A polarização na política é como um clássico de futebol e o Brasil precisa retornar à normalidade democrática, que se perdeu após as eleições de 2014, segundo o ex-presidente Lula (PT).
“Deixa eu pegar o futebol para tentar explicar. Não existe maior polarização na Bahia do que um Ba-Vi. Numa eleição, é a mesma coisa. Você tem dois candidatos que vão polarizar, disputando ideias e eleitores. Acabamos de ter uma polarização na Alemanha. Nos Estados Unidos foi assim também. Assim vale em todos os países do mundo. É assim que vai acontecer no Brasil. Um ganha e vai governar, o outro perde, vai lamentar e se preparar para a outra eleição”, comparou o petista nesta quarta-feira, 20, em entrevista à rádio A TARDE FM.
Segundo o ex-presidente, o país precisa, porém, recuperar a “civilidade”, que teria deixado de existir após a derrota de Aécio Neves (PSDB) para Dilma Rousseff (PT), quando o tucano questionou o resultado das eleições. “Acontece que foi estabelecido um ódio contra o PT, contra o Lula. Isso não existia no Brasil. Essa guerra começou a ser estabelecida quando o Aécio perdeu para a Dilma e não aceitou o resultado. Temos que voltar à normalidade”, defendeu Lula.
Ao ser questionado se acredita na possibilidade de uma união eleitoral da esquerda, Lula opinou que isso deve ocorrer em torno de um programa e reiterou que considera natural um grande número de candidaturas. “Eu defendo a ideia que seja normal cada partido ter candidato, e é bom que seja assim. Quando disputei a primeira eleição, foi contra 12 candidatos. Se você tem 33 partidos, seria normal ter pelo menos 10 ou 15 candidatos a presidente. Eu acho que os setores progressistas precisam se unificar em torno de um programa”, avaliou.
Fonte: A Tarde
O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil/ Democratas) afirmou nessa quinta-feira (14) que ficou “perplexo e muito incomodado” com a declaração do governador Rui Costa (PT) que responsabiliza prefeitos pelos índices ruins na educação da Bahia. Em mais uma edição do movimento Pela Bahia, em Paulo Afonso, ele também disse que, se for governador, vai chamar para si a responsabilidade sobre a segurança pública e pontuou que a Embasa tem sido “perversa com os baianos”, ao ser questionado sobre problemas da empresa no município e no estado.
“Ontem eu assisti, confesso que meio perplexo e muito incomodado, as declarações do governador Rui Costa”, disse. “É engraçado porque, na educação, o governador procura transferir a responsabilidade para os prefeitos. Ontem foi o que eu ouvi. Não só eu, todos que acompanharam as declarações do governador Rui Costa ontem viram que ele, quando perguntado sobre a qualidade da educação na Bahia, disse aos jornalistas que perguntassem aos prefeitos”, acrescentou, ao ressaltar que não faz oposição atirando pedra ou só com críticas.
Neto rebateu a declaração de Rui ao citar dois pontos. Primeiro, pontuou, o processo educacional tem que ser completo. “Nós temos que olhar a criança da educação infantil, que começa com a creche e a pré-escola, até a conclusão do ensino médio ou quando, por opção, o jovem decide avançar no ensino superior. A educação tem que ter um olhar completo. Nesses últimos quinze anos, quatro governos do PT fizeram uma opção por deixar de lado a educação”, disse.
Para ele, os governos petistas se abstiveram de organizar uma política articulada com os municípios. “É uma coisa que eu pretendo fazer caso tenha a oportunidade de ser governador da Bahia, fazer um trabalho articulado, ajudando tanto com o suporte técnico e pedagógico, como desenvolvendo ferramentas para ajudar a criança desde o ensino infantil. O estado virou as costas para uma necessária e fundamental política educacional articulada com as prefeituras”, frisou, ao citar casos exitosos registrados no Nordeste, nos estados de Pernambuco e Ceará.
Sobre a Embasa, Neto disse que irá estudar profundamente a questão do saneamento no estado. “Embasa tem sido uma empresa perversa com os baianos, talvez uma das mais ineficientes do Brasil. Eu senti isso na pele durante oito anos como prefeito de Salvador, vendo os problemas que aconteceram lá, que não são diferentes em nenhuma grande cidade da Bahia que está vinculada à Embasa. A gente vai precisar fazer um estudo profundo de reorganização total da empresa, que precisa ter eficiência acima de tudo, atender bem ao cidadão, que é o que não acontece hoje”, afirmou.
Segurança pública
ACM Neto voltou a pontuar casos recentes de violência em Salvador e no interior para ressaltar a necessidade de o governador chamar para si a responsabilidade. Ele citou os mais de 40 casos de ataques a bancos registrados em 2021, o que representa um número maior do que a soma das ocorrências de 2019 e 2020. “Então nós temos que inverter essa lógica. A Bahia tem que deixar de ser o último lugar em educação para ser o primeiro. E a Bahia tem que deixar de ser o primeiro lugar de violência para ser o último”, ressaltou.
“É preciso ter o governador que chame para ser a responsabilidade, diferente do que tem feito. Sobre o problema da segurança pública, o governador não fala nada, empurra para o secretário de Segurança Pública. O secretário diz que tem que legalizar as drogas. A mesma coisa o problema da educação, o governador não fala nada, não é com ele, empurra para os prefeitos”, complementou.
Se for governador, Neto disse que pretende fazer diferente. “Se eu tiver oportunidade de ser governador, vou chamar o problema pra mim, eu vou assumir a responsabilidade, eu vou encarar o desafio. De um lado, para colocar a educação pública da Bahia em primeiro lugar, e do outro lado para colocar o bandido onde ele tem que estar, que é na cadeia ou fora da Bahia”, salientou.
Fonte: Política Livre
Presidente do PCdoB na Bahia, Davidson Magalhães é enfático ao afirmar que a sigla está disposta a debater participação na chapa majoritária com o PT para as eleições de 2022. Ao Portal M!, o político disse que união das forças das siglas foi responsável por promover vitórias, mas ressalta que não existe “lugar prévio para ninguém”.
“O PCdoB entende que além da justeza e das ações de governo, os elementos que foram responsáveis por essas vitórias obtidas, foi exatamente essa unidade dessas forças. Mas a unidade não significa que as forças devem ocupar sempre os mesmos espaços, então nós estamos dispostos a debater sobre a participação na próxima chapa majoritária”, afirma o político.
De acordo com Davidson, os espaços políticos das forças precisam ser debatidos, para que todos estejam satisfeitos. “Aliança é boa quando todos crescem, então a disputa e o debate sobre nomes, acho que a gente irá iniciar agora, porque as regras eleitorais já estão definidas”, pontua.
João Leão
Perguntado como ele enxerga a pressão do vice-governador João Leão (PP) pela candidatura e por espaço na chapa, Davidson Magalhães diz que vê como normal e ressalta que “quem quer apoio também tem que estar disposto a dar apoio”.
“Todos os partidos querem ocupar espaços legítimos, como todos os outros estão pleiteando, ele [Leão] também está, nós também estamos. Isso é da política, é normal. Não tem lugar prévio para ninguém, quem quer apoio também tem que estar disposto a dar apoio”, finaliza.
Fonte: Muita Informação
Líder do Progressistas (PP) na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Eduardo Salles, reforçou em entrevista ao Portal M! o coro a favor da candidatura do vice-governador João Leão (PP) ao Palácio de Ondina em 2022.
“Nós fizemos parte desse governo desde o início. É lógico que o ‘Bonitão’ [João Leão] tem sonho, vontade, garra e capacidade de ser o governador da Bahia. Ele se posta nessa condição para mostrar que quer ser titular desse time. Daqui para o ano que vem vamos ter a condição de dizer qual é o melhor. Não tenho dúvida que é o momento de cada um se posicionar”, disse o deputado.
Ainda segundo Salles, além de Leão há outros nomes da base do governo com condições de se viabilizar para a majoritária. Ele cita como exemplo os nomes de Otto Alencar e Jacques Wagner.
“A união faz a força. Quando nós estamos falando de João Leão, Otto Alencar, Jacques Wagner estamos falando de um grupo de pessoas que querem o bem da Bahia. São pessoas que querem estar juntas. O que temos que pregar é essa união para continuar o trabalho. Cada um deles tem a condição de ser governador do estado. Qualquer um dos três terá condição. Mas isso vai acontecer se tiver a união desse grupo. Se continuarmos unidos vamos avançar nesse trabalho”, afirmou.
Rui Costa
O deputado progressista também avaliou o governo de Rui Costa. Para o parlamentar, o petista está sendo um dos melhores governadores da história da Bahia.
“Eu digo com tranquilidade que o governador Rui Costa é um dos melhores governadores que a Bahia já teve em sua história. Digo sem medo de errar. Ele é aquele cara cri-cri. Ele sabe dos mínimos detalhes da Bahia. Estivemos juntos quando o PT esteve no momento mais difícil e não tenho dúvida que estaremos juntos todos trabalhando em 2022.
Fonte: Muita Informação
Na manhã dessa terça-feira (5) o vice-governador e pré-candidato ao governo da Bahia, João Leão (PP) voltou a garantir ao Política Livre, que lançará sua candidatura ao governo, independente de Bolsonaro se filiar ao partido ou não. Os diretórios do PP possuem independências nos estados. “Leão vai ser candidato a governador”, fez questão de assegurar ao site.
Segundo Leão, a única coisa que pode abalar a relação é se o “PT disser que não quer mais conta com Leão e com o PP”. “Mas jamais penso que isso vá acontecer. Não existe isso”, ponderou o vice-governador.
“Quero continuar com todos os meus companheiros. Quero colocar eles no colo, tomar conta e ajudar a vida dos nossos partidos. Se Rui está sendo bom, Leão vai ser muito melhor, inclusive com o PT. Quero tomar conta e dar conta”, declarou.
Fonte: Política Livre
O presidente do Democratas e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou, nessa segunda-feira (4), que o novo partido, no qual será criado pela fusão do DEM com o PSL, será batizado de União Brasil, e o intuito é “não estar ao lado do presidente da República [Jair Bolsonaro (Sem Partido)]”, disse ACM em entrevista ao Uol.
A legenda contará com 54 deputados vindos do PSL e 28 do DEM, formando a maior bancada na Câmara. “Nosso caminho é ter um projeto próprio de candidato à Presidência. Esse partido não nasce debaixo das asas do governo e não há nenhum interesse de estar fazendo jogo com perspectiva de negociar o que quer que seja com o governo”, pontuou em entrevista ao Uol.
Com essa perspectiva, o político afirma que acredita que alguns aliados de Bolsonaro, parlamentares do PSL, vão deixar a legenda, assim como deputados e senadores que sejam contra o direcionamento do partido. De acordo com Neto, os bolsonaristas mais radicais vão acabar acompanhando o presidente no partido ao qual ele irá se filiar.
Neto acredita que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, poderá seguir na nova legenda, apesar de fazer parte do governo Bolsonaro. Assim como acredita que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) se aliará com o ‘União Brasil’
Eleições 2022
Segundo ACM, o líder do ‘União Brasil’ no Congresso será “fruto de uma nova bancada”, pontuou. Dentre os representantes do partido para as eleições do ano que vem, Neto cita o apresentador José Luiz Datena (PSL), o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o próprio Rodrigo Pacheco. Neto ainda chega a lembrar também de Ciro Gomes (PDT).
Fonte: UOL
O ex-prefeito fo fem O ex-prefeito de Salvador ACM Neto - Foto: Valter Pontes/Secom PMS/Arquivo
O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) tem atuado para impedir a possível candidatura de João Roma (Republicanos) ao Governo da Bahia na eleição do ano que vem. A informação foi publicada na última quinta-feira (16) pelo jornal Tribuna da Bahia.
Segundo o impresso, Neto entende que uma eventual candidatura de Roma pode prejudicar o seu plano de chegar ao Palácio de Ondina, já que perderia uma fatia do eleitorado baiano para o ministro da Cidadania.
A estratégia de Neto é criar dificuldades para a candidatura da esposa de João Roma, Roberta Roma (Republicanos), à Câmara dos Deputados. O ministro quer lançar a mulher para o Legislativo a fim de guardar sua cadeira e, ao mesmo tempo, deseja disputar o governo da Bahia.
O ex-prefeito entende que, se Roma não tiver certeza de que a companheira será eleita, ele desistirá do Palácio de Ondina e será candidato à reeleição para se manter no cenário político.
Ainda de acordo com o jornal, Neto pediu para os correligionários criar empecilhos para Roberta Roma, e avisou que “não vai admitir” que deputados estaduais da sua base política façam dobradinha com a esposa do ministro.
O ex-prefeito não teria gostado nada da foto de um “beijo apaixonado” do deputado estadual Luciano Simões Filho (DEM) em João Roma. Especula-se que o parlamentar democrata teria intenção de fazer uma dobradinha com Roberta.
No entanto, Neto teria reclamado com Luciano, e avisado que ele terá de escolher de que lado político ficará.
Fonte: Política Livre
ACM Neto durante atividade em Feira de Santana/Foto: Betto Jr
O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, afirmou neste sábado (11), em Feira de Santana, que pretende ter palanque em todas as 417 cidades da Bahia na disputa pelo governo do estado nas eleições do próximo ano. Ao palestrar em um curso de formação política, o ex-prefeito de Salvador ressaltou que tem caminhado pelo estado e conversado com pessoas e voltou a pontuar que deve oficializar sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina ainda em 2021.
Em entrevista à imprensa, ACM Neto destacou também que sua prioridade, na construção do projeto para o próximo ano, é preservar e fortalecer o seu atual arco de alianças e disse que não há, hoje, no governo do PT, um plano estratégico para impulsionar a economia da Bahia, salientando ainda impulsionar as potencialidades de cada região do estado.
Ao falar sobre a construção dos palanques em todos os municípios do estado, Neto destacou o papel do ex-prefeito de Feira Zé Ronaldo. “O meu objetivo no próximo ano é ter apoio em cada uma das 417 cidades. Então nós vamos ter palanque em cada uma das 417 cidades da Bahia, tem sido um dos grandes objetivos nossos. Zé Ronaldo está me ajudando muito nessa tarefa. Zé Ronaldo é uma pessoa que vai ter um peso muito importante no processo eleitoral do ano que vem”, disse.
Após a oficialização da pré-candidatura, ele afirmou que vai abrir diálogo com os “partidos políticos que desejem construir conosco um projeto comum no ano que vem. A montagem da chapa a decisão da chapa só ocorrerá depois que esse diálogo com os partidos avance, porque a minha candidatura se confirmando não pode ser uma coisa minha, apenas do Democratas, tem que ser uma coisa mais ampla”.
Reforçou que pode até conversar com todo mundo, mas a prioridade é de promover um entendimento político com os partidos que já estão com ele. “Nós temos um time que já é muito forte, nós temos um arco de alianças político partidárias que já é muito forte, e a minha prioridade fundamental é preservar, cultivar e fortalecer este arco de aliança”.
Ele disse que suas caminhadas dentro do movimento “Pela Bahia” têm sido “extremamente enriquecedoras” e voltou a destacar o potencial de desenvolvimento econômico das regiões do estado. “Não existe um plano estratégico para impulsionar a economia da Bahia. Nestes últimos 15 anos de governo do PT, quando a gente para e se pergunta, a Bahia deu um salto econômico? A resposta é não. Não superou o drama do desemprego”, disse.
Ele afirmou ainda que outros estados têm cidades do interior muito fortes, com desenvolvimento econômico em todo o seu território, o que não acontece na Bahia. Ele citou o exemplo de Feira de Santana. “Se você me perguntar ‘Neto, você acha que em quinze anos o PT fez tudo que podia ter feito por Feira de Santana?’ Eu tenho certeza que não. Eu tenho certeza que se fazer muito mais”, frisou, complementando que a cidade deve ser vista pelo seu potencial gerador de emprego e liderança regional.
Fonte: Com informações de assessoria
Hipólito Rodrigues, ACM Neto e Zé Carlos da Cebola – Foto/ Reprodução
O prefeito Hipólito Rodrigues (PP), de São Gabriel,na região de Irecê, declarou apoio a ACM Neto, presidente nacional do Democratas (DEM) e possível candidato ao governo da Bahia nas eleições de 2022. “Estamos juntos nessa caminhada. Um grande prazer fazer parte desse projeto por uma Bahia mais forte e desenvolvida”, postou o gestor em seu perfil na Rede Social Facebook.
Durante essa semana, o ex-prefeito da capital baiana cumpriu agenda na região, passando pelos municípios de Irecê, João Dourado, Lapão e Xique-Xique, em mais uma edição do movimento ‘Pela Bahia’. O presidente do Nacional do DEM foi recepcionado por parlamentares, prefeitos, vereadores e lideranças locais.
Conforme Neto, nos últimos anos, houve uma queda na participação da produção agrícola da região de Irecê em relação ao estado. Essa participação já foi de 2,7% e caiu para 1,8%. “Hoje, quando se olha as regiões econômicas da Bahia, a nossa região de Irecê é a penúltima em contribuição econômica para o PIB”, pontuou.
Quem também sinalizou apoio a ACM Neto, foi a prefeita Juliana Araújo (PL), de Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina. “Estamos com ACM Neto”, disse Juliana em suas redes sociais.
Fonte: Da redação
ACM Neto durante agenda na região de Irecê: Foto: Divulgação
O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, afirmou nesta quinta-feira (2) que presente apresentar um plano de governo revolucionário e transformador, que aponte para uma mudança do patamar econômico e social da Bahia, durante entrevista em Irecê, onde realiza mais uma edição do movimento “Pela Bahia”. Recepcionado por parlamentares, prefeitos, vereadores e lideranças locais, Neto cumpre agenda extensa na região, passando também pelos municípios de João Dourado, Lapão e Xique-Xique até esta sexta-feira (3).
Nas entrevistas a rádios locais, ACM Neto também destacou o potencial econômico da região, sobretudo com a produção agrícola, pontuou a necessidade de encontrar soluções para a questão hídrica e apontou três desafios como os principais para o próximo governador da Bahia: educação, segurança pública e geração de emprego.
Ao falar sobre o “Pela Bahia”, disse que o objetivo é ouvir as pessoa, poder fazer um diagnóstico completo dos principais problemas e, acima de tudo, tratar dos desafios futuros. “Ano que vem, quando a campanha propriamente começar, eu espero apresentar um plano de governo aos baianos revolucionário, transformador, que mude o patamar econômico e social da Bahia”, afirmou.
“O maior problema da Bahia hoje é social e econômico, que estão relacionados, ou seja, a pobreza, são as desigualdades sociais. Nesses últimos 16 anos a Bahia não mudou o seu patamar econômico, e quando a gente chega em qualquer lugar, além da preocupação com a saúde, com a vida, as pessoas se preocupam com a falta de emprego”, acrescentou.
Além do emprego, voltou a falar sobre os índices negativos do estado em educação e segurança. “Hoje o ensino médio da Bahia, que é a responsabilidade do Governo do Estado, tem o pior Ideb do Brasil, ou seja, a pior nota na avaliação da qualidade do ensino do Brasil é da Bahia. Então a gente não pode pensar num futuro forte para Bahia sem investir na educação, na qualificação e na preparação dos nossos jovens”, pontuou.
Na segurança pública, Neto destacou levantamentos recentes, como o Atlas da Violência 2021 e o Monitor da Violência, do portal G1. “A Bahia é responsável hoje por 14% de todas as mortes violentas do Brasil. Para enfrentar o problema da segurança pública, o governador vai ter que chamar o problema para si e se envolver pessoalmente na solução”, ressaltou.
Neto voltou a frisar que está concentrado na disputa pelo governo do estado, pontuando novamente que pretende oficializar sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina ainda este ano. “Eleição nacional é outra coisa, essa disputa para presidente é outra história. O que importa é que, se eu for governador, vou estar preparado para governar com qualquer presidente, para tratar dos interesses da Bahia, como fiz como prefeito de Salvador durante oito anos”, disse.
Potencial da região
Segundo ACM Neto, nos últimos anos, houve uma queda na participação da produção agrícola da região de Irecê em relação ao estado. Essa participação já foi de 2,7% e caiu para 1,8%. “Hoje, quando se olha as regiões econômicas da Bahia, a nossa região de Irecê é a penúltima em contribuição econômica para o PIB”, continuou.
O grande desafio, ele frisa, passa, por um lado, por investimentos em infraestrutura e, por outro, em relação aos recursos hídricos. “Como levar água à produção, como permitir que o pequeno produtor, que o homem do campo, que o médio produtor tenha condições de ter acesso a recursos hídricos e produzir. A grande vocação da região sem dúvida é a agricultura”, disse, ao ressaltar também a força do comércio e do setor de serviços de Irecê.
Outro desafio é levar a agroindústria para a região. “A gente não pode ficar apenas no primeiro passo na produção primária. A gente tem que pensar numa cadeia produtiva, em criar um ambiente favorável à produção, e trazer a iniciativa privada e o Estado. O poder público vai ter que entrar com a sua parte, é fazer estrada, é melhorando as estradas que já existem e sobretudo fazendo uma discussão séria a respeito dos recursos hídricos”, salientou.
Fonte: As informações são de assessoria
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