Foto: Freepik
A Polícia Federal investiga grupo que usava os Correios para fazer tráfico ilegal de animais. Entre os répteis exóticos comercializados estavam alguns que, se fossem soltos, ameaçariam espécies nativas, podendo desencadear, inclusive, o surgimento de novas doenças no país.
Dois mandados de busca estão sendo cumpridos nesta terça-feira (28), por determinação da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, no município de Serrinha. Os animais apreendidos pela Operação Ojuara têm como destino o Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, para reabilitação visando sua devolução à natureza.
Segundo a PF, “alguns répteis exóticos comercializados pelos investigados, caso soltos, além de ameaçar espécies nativas da região, podem transmitir parasitas nocivos e desencadear o surgimento de novas doenças no país”.
Cobras
Entre os animais apreendidos, a Polícia Federal destaca cobras do gênero píton, naturais da Ásia. “Elas podem dizimar a fauna local, por viverem 30 anos, não terem predadores no Brasil e são capazes de reproduzir-se por si só”, detalhou.
“Registra-se que o tráfico de animais, silvestres ou exóticos, causa enorme prejuízo à fauna brasileira, criando graves desequilíbrios ambientais, inclusive em ecossistemas protegidos, podendo expor determinadas espécies ao risco de extinção”, acrescentou nota da PF.
Ainda segundo a instituição, a investigação teve início com a apreensão de diversos répteis na Agência Central dos Correios na cidade de Simões Filho, na Bahia. Lá, foi detectada a presença de “objetos postais, identificados fraudulentamente, que continham carga viva”.
Ao longo das investigações, constatou-se a existência de uma “rede criminosa formada por criadores clandestinos de animais da fauna silvestre e exótica”. Eles teriam comercializado por meio da internet e utilizavam os Correios para fazer a entrega.
Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos crimes de tráfico e maus-tratos de animais; introdução de espécime animal no país, sem autorização e receptação e falsidade ideológica. Somadas, as penas podem chegar a 12 anos de reclusão.
Fonte: Agência Brasil
Foto: reprodução
A pedra preciosa de matriz preta com esmeraldas verde, encontrada na Mina Caraíba, em Pindobaçu, na Chapada Diamantina, foi arrematada por R$ 175 milhões durante um leilão da Receita Federal, ocorrido na última terça-feira (28), em Campinas (SP). O valor mínimo de lance para o item de 137 quilos era de R$ 115 milhões.
O relatório da Receita Federal sobre o item destaca que a precificação da mercadoria não segue os métodos tradicionais de avaliação de gemas para o mercado de joias. Em vez disso, ressalta-se que essa peça possui um valor comercial significativo para colecionadores, museus e universidades, devido à sua extraordinária raridade e beleza intrínseca.
A peça, com 60 centímetros de altura, 20 cm de largura e 20 cm de profundidade, possui um valor comercial significativo para colecionadores, museus e universidades devido à sua raridade e beleza excepcionais.
Em comparação com casos semelhantes, estima-se que o valor da pedra poderia alcançar entre 30 milhões e 50 milhões de dólares em leilão, o que equivale a aproximadamente R$ 154 milhões a R$ 256 milhões, considerando a cotação atual.
Fonte: Bahia Notícias
Foto: Ascom/Seagri
Segundo maior estado produtor do Brasil, a Bahia iniciou a colheita da safra 2023/2024 do algodão. De acordo com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), a colheita foi iniciada no sudoeste do estado em 1º de maio. No entanto, o grande destaque é o oeste baiano, responsável por 98% da produção estadual, onde a colheita teve início em 16 de maio.
Na região, estão sendo cultivados 339.721 hectares, sendo 242.489 hectares de sequeiro e 97.231 hectares de algodão irrigado. Já no sudoeste, a área plantada é de 5.710 hectares, quase toda destinada ao cultivo de sequeiro.
Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da Abapa, explicou que a safra atual foi desafiadora desde o início do plantio, principalmente devido ao fenômeno El Niño, que trouxe chuvas irregulares e abaixo da média. “Nos meses seguintes, as chuvas normalizaram, favorecendo o desenvolvimento das plantações. Neste início de colheita, esperamos manter a estimativa inicial de 312 arrobas por hectare e também obter uma boa qualidade de algodão”, afirmou Bergamaschi.
Apesar das dificuldades iniciais, a Abapa relatou que houve necessidade de replantio em 11,5% da área total, o que corresponde a cerca de 28 mil hectares. Após essa fase, o clima se mostrou mais favorável e os produtores aplicaram as melhores práticas agrícolas para garantir uma produtividade média consistente com os anos anteriores.
Na safra passada, a área plantada no oeste da Bahia foi de 312,5 mil hectares, com uma produtividade média de 330,8 arrobas por hectare de algodão em caroço. A produção de algodão em pluma resultou em 635,8 mil toneladas.
Com o início da colheita, a expectativa é de que a Bahia continue a desempenhar um papel crucial na produção nacional de algodão, reforçando sua importância no cenário agrícola do país.
Fonte: As informações são do site GOVBA.
Foto: Divulgação/INCRA
Na Bahia, a população quilombola é majoritariamente composta por homens jovens, e a indígena, por mulheres mais velhas do que a população geral do estado. Essa é a realidade apontada pelo Censo 2022, cujos dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
De acordo com os dados:
• Metade da população baiana tem até 35 anos;
• Entre os indígenas, metade tem até 37 anos;
• Entre os quilombolas, metade tem até 32 anos.
Veja abaixo as áreas quilombolas com maior proporção de mulheres:
• Lagoa Santa – Ituberá (60%);
• Fazenda Porteiras – Entre Rios (58%);
• Mota – Itanhém (55,2%).
Veja abaixo as áreas quilombolas mais masculinas:
• Vicentes – Xique-Xique (60%);
• Mata do Sapê – Macaúbas (59,3%);
• Salamina Putumuju – Maragogipe (56,3%).
Embora sejam maioria no estado, a participação de mulheres na população quilombola baiana (50,5%) é menor do que no total de habitantes do estado (51,7%) e, no territórios quilombolas delimitados, elas são minoria (49,6%).
Idade escolar e índice de envelhecimento
Três em cada 10 quilombolas da Bahia estão em idade escolar (27,1% têm de 0 a 17 anos), frente a dois em cada 10 habitantes da população do estado (24,8%).
O índice de envelhecimento entre quilombolas (60,8 idosos por 100 pessoas até 14 anos de idade) é 20% menor do que na população baiana em geral (75,4/100).
Mulheres são maioria entre indígenas
Mulheres são maioria entre o total de indígenas na Bahia (53%), contudo, são minoria entre os que vivem nas terras demarcadas (49,3%).
Frente a 2010, as mulheres ganharam participação entre os indígenas em todas as situações, sobretudo nas áreas indígenas, onde o número de homens diminuiu um pouco, em 12 anos: – 0,8%, de 8.788 para 8.718 (- 70 mil).
Ainda segundo o Censo, quatro em cada dez indígenas nas terras demarcadas estão em idade escolar. Fora delas, há mais indígenas idosos do que de até 14 anos de idade, e o índice de envelhecimento é de 106,8/100.
A idade mediana dos indígenas na Bahia é 37 anos, dois anos a mais do que a da população em geral (35 anos). Nas terras indígenas baianas, porém, a idade mediana cai para 23 anos.
Frente a 2010, quando foi divulgado o último Censo, o índice de envelhecimento e a idade mediana da população indígena na Bahia aumentaram em todas as situações, todavia, em um ritmo bem maior fora das terras indígenas.
Veja abaixo as terras indígenas que têm mais homens:
• Vargem Alegre – Serra do Ramalho (62,2%);
• Fazenda Sempre Verde – Muquém de São Francisco (60%);
• Fazenda Jenipapeiro – Santa Rita de Cássia (60%).
Veja abaixo as terras indígenas que têm mais mulheres:
• Barra – Muquém de São Francisco (54,4%);
• Quixaba – Glória (52,5%);
• Coroa Vermelha – Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro (52,4%).
Fonte: G1 Bahia
Estudo inédito revela ainda que 45,5% são MEI, 40,3% dedicam 45 horas por semana à gestão do negócio e 76% são pretas ou pardas - Sebrae,BA
Por Marcia Gomes
As mulheres estão à frente de 33% dos negócios na Bahia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Sebrae Bahia mergulhou a fundo no tema e lança neste mês de maio – na plataforma DataSebrae/BA – a pesquisa inédita “Maternidade e negócios: a força das mães empreendedoras baianas”. O objetivo do levantamento é identificar o perfil, as necessidades, desejos e propósitos das mães empreendedoras baianas.
O trabalho aponta que 76% das mães empreendedoras baianas são negras (pretas e pardas); 47% são chefes de domicílio; e 48% têm rendimento mensal de até R$ 2.824,00, ou seja, cerca de até dois salários mínimos.
A maternidade transforma a vida das mulheres, despertando sentimentos nunca antes experimentados, mas também traz à tona responsabilidades irrenunciáveis. Conciliar a missão de ser mãe com a gestão dos negócios não é tarefa fácil, sobretudo para aquelas que não possuem uma rede de apoio. A sondagem do Sebrae Bahia aponta que 40,3% das entrevistadas dedicam 45 horas por semana à atividade empresarial.
O empreendedorismo materno é exemplo de empoderamento feminino e atesta que é possível conciliar a maternidade com a realização profissional e a busca pela independência financeira. O relatório mostra que 45,5% são microempreendedoras individuais (MEIs), 20,2% são donas de microempresa (ME), 10,4% desenvolvem algum tipo de atividade informal e 11,9% planejam empreender. Comércio (45,4%) e serviços (42,2%) são, de longe, as atividades preponderantes e, no universo de respondentes da pesquisa, 57,9% têm idade entre 35 e 50 anos.
Na avaliação da gestora do Programa Sebrae Delas na Bahia, Rosângela Gonçalves, “é importante publicizar todo estudo que traz à tona os detalhes do feminino. Esse trabalho mostra os desafios da mulher empreendedora e apresenta as barreiras adicionais que uma mulher enfrenta na sua jornada empreendedora. E, para as que são mães, essas barreiras são ainda maiores, porque não é fácil administrar o negócio, realizar os afazeres domésticos e ainda cuidar dos filhos. É uma tripla jornada”. Segundo ela, os números apresentados pela pesquisa fornecem subsídios para que o Sebrae elabore novos projetos que venham a apoiar e minimizar os obstáculos que se põem diante dessas mulheres.
“As empreendedoras que entram em contato com os dados desse relatório começam a entender em que universo estão inseridas e as que pretendem empreender vislumbram o que vão encarar e isso faz com que elas possam se planejar melhor, amplia as alternativas e as conecta a outras mulheres. Ou seja, esse estudo traz para elas conhecimento”, avalia a Rosângela Gonçalves, que indica a todas as mulheres que empreendem e às que desejam empreender que visitem o KIT.Mulher.com do Sebrae, que contém ferramentas gratuitas de gestão de tempo e produtividade.
Mães
Cynthia Paixão, 38 anos, realiza a gestão de 110 marcas na Afrocentrado Colabs, loja colaborativa que reúne afroempreendedores, em Salvador. Mas sua jornada não teve um início fácil. Começou a empreender aos 12 anos, vendendo boletos premiados do Poupa Ganha para ajudar a mãe, que, sozinha, criava ela e o irmão. “A partir dos 12 anos, eu comecei a entender o que era dinheiro e o que era empreender”, recorda. Aos 21, ficou grávida de gêmeos, foi colocada para fora de casa, tendo ido viver com os dois filhos num quitinete alugado. Nessa época, trabalhava como celetista e sentia falta de estar mais presente ao lado dos filhos. “Quando eu saía para trabalhar eles estavam dormindo e quando voltava já estavam dormindo também. Foi através da minha dor de dar atenção à minha família que o empreendedorismo me salvou”, avalia.
Ela ficou dos 21 aos 22 como mãe solteira, mas atualmente sustenta a família através do empreendedorismo, “que é a chave que me trouxe o fortalecimento enquanto mulher preta e empreendedora”, afirma. Antenada na sua ancestralidade, em 2014, Cynthia foi eleita Deusa do Ébano no Ilê Aiyê. “Hoje eu tenho uma rede de apoio, tenho meu companheiro que me ajudou a criar meus filhos gêmeos e com quem eu tive a minha caçula, que está com seis anos. Tenho uma linda família. Até eu hoje não sei como consigo cuidar dos meus filhos e ser empresária ao mesmo tempo, porque é uma sobrecarga tremenda, mas juntando amor e razão a gente consegue administrar da melhor forma”, comenta.
Gislaine Silva há 11 anos é dona da Mel e Mar, empresa que comercializa fantasias e acessórios infantis. Ela é mãe solo das gêmeas Melissa e Marcele, cujos nomes serviram de inspiração para o nome do negócio. A empresa surgiu quando ela estava grávida das meninas. “Comecei a produzir laços para combinar com as roupas das minhas filhas. Amigos e familiares começaram a encomendar e então eu passei a vender. Fiquei sabendo que seria demitida depois que terminasse a licença-maternidade e eu tinha que fazer algo para prover meu sustento e identifiquei essa oportunidade como um negócio viável. A Mel e Mar existe hoje por causa das minhas filhas”, revela.
“Minha rede de apoio é minha mãe e em algumas ocasiões também conto com o pai das meninas”, diz. Ela revela que há momentos em que prioriza a empresa e em outros prioriza as filhas. “Quando nasce uma mãe, nasce uma culpa. E essa culpa é eterna, nunca passa, só vai aumentando, porque o grande desafio para mães que empreendem é fazer essa conciliação entre a maternidade e a vida de empresária, mas a gente vai vivendo a cada dia e driblando as dificuldades”, aponta.
Fonte: As informações são de assessoria.
Foto: Embasa
Um dos recursos mais importantes no socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, a água tratada está sendo enviada ao estado, por meio de uma força tarefa realizada pela Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa). O órgão está encaminhando, neste primeiro momento, 48 mil copos de 200 ml de água tratada envasada, que correspondem a um total de 10 toneladas.
Os copos, com a Água Bahia, captada e tratada do sistema de abastecimento de Dias D’Ávila, operado pela Embasa, estão sendo transportados gratuitamente pela empresa aérea Azul. A entrega será direcionada à Cruz Vermelha, Defesa Civil e instituições sociais.
Para o presidente da Embasa, Leonardo Góes, este é o momento de prestar nosso apoio e solidariedade ao povo gaúcho. “Água tratada é um item de primeira necessidade e que vai ajudar as equipes de busca e a população que está passando por essa tragédia. E os copos de água envasada atendem também pela logística de transporte e para chegar de forma rápida a quem está na ponta salvando vidas e para quem precisa”, afirma.
Os funcionários da Embasa, nas unidades da capital e do interior, também entraram na rede de solidariedade e estão se organizando, de forma voluntária, na arrecadação de alimentos, roupas, calçados, produtos de limpeza, sensibilizados com a situação das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Outros órgãos e secretarias ligadas ao Estado da Bahia também estão mobilizados para ajudar as vítimas com serviços e donativos.
Fonte: Ascom - Embasa
Foto: Ascom/Inema
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e a Polícia Rodoviária Federal realizaram a terceira fase da Operação Rotas da Fauna, que resgatou cerca de 1,2 mil aves silvestres, além de jabutis e tatu, flagrados em situação de cativeiro e transporte ilegal em rodovias federais. Os agentes percorreram os municípios de Queimadas, Senhor do Bonfim, Cansanção, Itiúba, Filadélfia, Ponto Novo e Jaguarari.
Durante a ação, foram registradas 115 ocorrências policiais com autuação por infração ambiental de 97 pessoas, mesma quantidade de autos de infração e multas emitidas pelo Inema.
“A colaboração entre os órgãos municipais, o Inema, a PRF e as comunidades locais foi essencial para identificação das rotas utilizadas para o transporte ilegal destes animais silvestres. O sucesso da operação demonstra a eficácia de uma abordagem integrada, envolvendo além das apreensões e sanções legais, um trabalho de orientação junto à população, mostrando que cada cidadão pode fazer a diferença para a preservação da nossa fauna”, ressaltou o diretor de Fiscalização Ambiental do Inema, Eduardo Topázio.
Entre as espécies recuperadas estavam exemplares de Papa-capim, Golinho, Azulão, Cardeal e Coleirinho, além de papagaios, periquitos, jabutis, tatus.
Os animais resgatados foram soltos em uma Área de Soltura de Animais Silvestres (ASAS), cadastrada pelo Inema. As espécies que não estavam aptas para a soltura foram encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Inema, em Cruz das Almas, onde receberam os cuidados necessários para posterior retorno ao habitat natural.
Foto: Divulgação/PRF
A operação contou com a participação de técnicos do Instituto, lotados em Salvador, Senhor do Bonfim e Juazeiro, além do efetivo da PRF e das secretarias municipais de Meio Ambiente de Euclides da Cunha e Senhor do Bonfim.
Como Denunciar
Presenciou algum animal silvestre mantido em cativeiro de forma irregular, em posse ilegal ou sofrendo maus-tratos? Denuncie! Basta ligar para o número: 0800 071 1400 ou enviar e-mail. Sua identidade será preservada.
Agora, se você encontrou animal silvestre ferido, longe de seu habitat natural, andando por rodovias, praças e residências, ou pretende fazer uma entrega voluntária, solicite imediatamente o resgate através do WhatsApp do Cetas/Inema (71) 99661-3998.
Fonte: Ascom/Inema
Daniel Almeida cobra reciprocidade e reconhecimento da fidelidade do PCdoB - Foto: Lula Bonfim / Ag. A TARDE
O grupo de Jerônimo Rodrigues (PT) deve ter muito trabalho para montar a chapa majoritária nas eleições estaduais em 2026. Isso porque são muitas as legendas que desejam um espaço de destaque, incluindo o próprio partido do governador. Nesta segunda-feira, 6, o PCdoB foi mais uma sigla a sinalizar seu desejo de protagonismo.
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) revelou ao Portal A TARDE que seu partido deverá sim requerer um espaço na chapa majoritária, seja com o nome dele, seja com o nome da também deputada federal Alice Portugal (PCdoB). A avaliação do parlamentar é que chegou a hora dos comunistas serem recompensados pela velha fidelidade ao projeto, em uma aliança que dura desde os anos 1990.
“O PCdoB é um partido que tem compromisso com esse projeto, está presente nele há muito tempo, tem lideranças destacadas no estado e tem pretensão, sim, de oferecer alternativa para a chapa majoritária. Isso é uma manifestação que não é só do PCdoB, mas das diversas correntes políticas. Nós vamos, em um momento apropriado, fazer o debate e apresentar a nossa sugestão”, declarou Daniel.
A tendência é que Jerônimo concorra à reeleição. Começando por isso, sobrariam duas vagas para a disputa do Senado Federal e o posto de vice-governador. Essas três vagas, porém, possuem a cobiça de muitos quadros políticos.
Neste sábado, 4, o senador Jaques Wagner (PT) já sinalizou seu desejo de concorrer à reeleição. O petista, como principal líder do grupo político, só não terá esse espaço na chapa se acabar desistindo de concorrer. Mantendo sua intenção, ocupará certamente uma vaga na disputa pelo Senado.
Os postos hoje ocupados pelo senador Angelo Coronel (PSD) e pelo vice-governador Geraldo Júnior (MDB), por outro lado, são tidos como “em aberto”. O PSD requer a manutenção de seu espaço no Senado, como partido que possui mais prefeitos no interior da Bahia. Já o MDB aposta em um crescimento nas eleições municipais de 2024 para conseguir segurar a sua vaga na chapa.
Ao mesmo tempo, o ex-deputado federal Ronaldo Carletto (Avante) vislumbra um espaço na chapa majoritária. Hoje no comando do Avante, ele conseguiu fazer da sigla a segunda em quantidade de prefeitos na Bahia, com 62 gestores municipais. O plano A é se lançar candidato ao Senado, mas o ex-parlamentar também ficaria satisfeito com o posto de vice-governador.
Essa flexibilidade de Carletto é vista como natural, porque a segunda vaga do Senado na chapa parece garantida para o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Ex-governador da Bahia, o petista é tratado como a segunda liderança mais importante do grupo, sendo candidato natural ao posto.
Nessa disputa toda de PT, PSD, Avante e MDB, o PCdoB aparece um candidato menos forte a compor a chapa majoritária. Apesar disso, Daniel Almeida argumenta em defesa de uma reconhecimento dos comunistas no grupo político governista.
“É um time que tem muitos craques e a gente tem que criar condições de espaço para todos. Mas, para que a coalização se mantenha, seja forte, tem que haver reciprocidade, tem que haver isonomia, tem que haver reconhecimento do papel de cada força política”, afirmou Daniel ao Portal A TARDE.
“O PCdoB é o único partido que, nos últimos anos desse projeto, não teve a oportunidade participar da chapa majoritária. Então, acho que isso tem que ser levado em conta, tem que haver uma espécie de alternância de posições entre as forças políticas que compõem o projeto”, acrescentou o deputado.
Daniel Almeida lembrou que ele e Alice Portugal estão no sexto mandato consecutivo na Câmara dos Deputados, em Brasília, possuindo bagagem suficiente para requererem o espaço na chapa majoritária.
“Nós temos deputados federais com seis mandatos. Eu, inclusive, já fui candidato a senador em 1998, quando a gente estava abrindo o caminho para esse espaço da esquerda, para a esquerda se colocar como uma alternativa política na Bahia. Tem o nome de Alice [Portugal], que tem seis mandatos. Nós temos quatro deputados estaduais com mais de um mandato, cada um deles, mandatos muito sólidos, muito fortes. Nós temos lideranças no movimento social também, com muita expressão. Então, nomes é que não faltam”, defendeu o comunista.
“Agora, na definição que o partido fará lá na frente, o nome dos dois deputados federais, meu e de Alice, podem estar em melhores condições para justificar, para colocar à disposição”, concluiu Daniel.
Fonte: A Tarde
Foto: João Ramos
O potencial baiano para a geração de energia elétrica por meio da fonte solar fotovoltaica é gigantesco. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), até 2030, a perspectiva é que a Bahia tenha 634 parques solares fotovoltaicos em operação, com mais de 27 Gigawatts (GW) de potência instalada. De acordo com dados consolidados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), estima-se que os 71 parques em operação tenham investido R$ 9 bilhões e gerado 62 mil empregos em toda a cadeia produtiva.
“No Dia Mundial do Sol, comemorado nesta sexta-feira (03), reafirmo que o time do governador Jerônimo Rodrigues tem trabalhado para contribuir com a transição energética com o enorme potencial baiano que nós temos. O estado apresenta condições ideais para o desenvolvimento do setor solar fotovoltaico na modalidade de geração centralizada, bem como em termos de geração distribuída. Em relação à geração centralizada de energia elétrica pela fonte, nós temos muito a crescer quando as usinas em construção e em construção a iniciar estiverem prontas. As 563 usinas estimam investir R$ 90,3 bilhões e serão capazes de gerar 750 mil vagas de trabalho”, afirma Angelo Almeida, gestor da pasta.
Foto: Divulgação/Enersol
Geração Distribuída
Todos os 417 municípios apresentam unidades geradoras pela categoria de geração distribuída (GD) por fonte solar fotovoltaica no estado da Bahia, totalizando 1,28 GW de potência instalada. A potência instalada em GD pela fonte solar equivale a cerca de 63% da potência outorgada de geração centralizada, isso demonstra a importância dessas conexões para o fortalecimento da segurança energética no estado. Dentro deste contexto, a microgeração equivale a 94% das conexões enquanto a minigeração equivale a 6%, sendo o grupo tarifário mais expressivo os de baixa tensão onde destacam-se as classes de consumo residencial, comercial e rural, nesta ordem.
Fonte: Ascom - SDE
Foto: André Frutuôso/CAR
A Bahia vem se destacando como uma referência global em ações de desenvolvimento rural, sendo reconhecida internacionalmente pelo sucesso de projetos do Governo do Estado, a exemplo do Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), no período de 2015 a 2022. A iniciativa, que beneficiou diretamente mais de 40 mil famílias e investiu cerca de R$ 749,8 milhões em 1.207 ações, serviu de inspiração para outros países, como a Colômbia, que está implementando um projeto semelhante, o Caribe Produtivo.
Em 2023, representantes do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADR) e da Agência de Desenvolvimento Rural (ADR) da Colômbia visitaram a Bahia para conhecer de perto as ações estruturantes do Governo do Estado, executadas via CAR. Durante a visita, o grupo teve a oportunidade de participar de missões técnicas e conhecer cooperativas apoiadas por meio do projeto Bahia Produtiva.
Recentemente, representantes de cooperativas baianas, como a Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan) e Cooperativa Mista dos Cafeicultores de Barra do Choça e região (Cooperbac), compartilharam suas experiências no evento virtual: “Conversatório sobre Associativismo e Cooperativismo em Bogotá”, consolidando o processo de elaboração do Projeto Caribe Produtivo.
Segundo Joara Oliveira, presidente da Cooperbac, o governo baiano tem sido fundamental no apoio à agricultura familiar, promovendo renda, sustentabilidade ambiental e econômica. “Servir de exemplo, além de ser uma responsabilidade, demonstra como o Governo do Estado entende a importância da agricultura familiar e investiu para sermos referência e sermos utilizados como exemplos para a estruturação de projetos em outros países. Os recursos do Bahia Produtiva foram essenciais para a cooperativa, na estruturação e qualificação desde a propriedade até a comercialização, além da estruturação da agroindústria. Nosso governo nos trata com a importância que a agricultura familiar de fato tem. E isso faz com que a gente se fortaleça cada vez mais”.
Foto: André Frutuôso/CAR
Juscelino Macedo, presidente da Coopatan, destacou a importância de ser referência para outros países, ressaltando os projetos executados em parceria com o Governo do Estado, via CAR, que têm fortalecido as cooperativas e promovido o desenvolvimento local. “Ser referência da Bahia em sustentabilidade cooperativista e desenvolvimento local através da qualidade e segurança alimentar dos produtos e inclusão social de novos cooperados nos traz a certeza de missão cumprida. Quando você passa a ser referência, você tem mais segurança de que estamos trilhando o caminho certo”.
A Bahia recebeu duas missões colombianas em 2023, durante as quais também participou o gerente do projeto Bahia Produtiva pelo Banco Mundial, Erivelthon Lima. "A Bahia é uma referência muito exitosa na construção e, principalmente, nas ações práticas de desenvolvimento rural, de cooperativismo, associativismo, assistência técnica e extensão rural e acesso a mercados. Essa experiência é essencial para ser compartilhada com outros estados e países", ressaltou.
A Ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia, Jhenifer Mojica, afirmou: “o projeto implementado no Brasil inspira nossa política de abastecimento agroalimentar ao fortalecer a agricultura familiar e o cooperativismo”.
Bahia que Produz e Alimenta
Com base no sucesso do Bahia Produtiva, o Governo do Estado está implementando o novo projeto de desenvolvimento rural, o Projeto Bahia que Produz e Alimenta, que tem como meta atender 30 mil famílias e contemplar a melhoria e ampliação de infraestrutura, serviços e integração das organizações produtivas aos mercados.
O projeto, executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), também visa fortalecer a agroecologia, gestão ambiental e resiliência climática, seguindo o legado bem-sucedido do Bahia Produtiva e garantindo o desenvolvimento sustentável do meio rural baiano.
Fonte: Ascom - CAR
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