Quarta-feira, 19 de Setembro de 2018
Saúde

Alzheimer (DA) é uma doença degenerativa do sistema nervoso que acarreta alterações progressivas da memória, do comportamento e da funcionalidade. É considerada uma enfermidade relacionada ao envelhecimento, embora também esteja associada a fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes, aumento dos níveis sanguíneos de colesterol, estilo de vida sedentário, obesidade, baixa escolaridade e até mesmo isolamento social e sintomas depressivos.

 No mundo, estima-se que 50 milhões de pessoas sofram de demência e, a cada ano, cerca de 10 milhões de novos casos são registrados. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a DA é responsável por 60% a 70% dos casos de demência1. No Brasil, a doença impacta a vida de, aproximadamente, 1,2 milhão de pessoas. E a tendência é de que o cenário seja ainda mais desafiador. Isso porque, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa no país deve triplicar até 2050, acarretando o aumento de casos de Alzheimer. É uma condição associada ao envelhecimento, porém, ainda segundo a OMS, em cerca de 9% dos casos o aparecimento de sintomas ocorre antes dos 65 anos de idade.

 Apensar de não ter cura, ao associar o tratamento adequado a cuidados especiais é possível melhorar a qualidade de vida não apenas do paciente, mas também do cuidador. A manutenção das atividades mentais e físicas, associadas a um propósito de vida, são fundamentais2,3.

 Para ajudar a lidar com os desafios do paciente, o neurologista e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer, Rodrigo Schultz, relaciona cinco cuidados essenciais aos quais familiares e cuidadores precisam estar atentos.

1. Estímulo para o cérebro

Montar quebra-cabeças, ver um álbum de fotografias ou ler um livro podem ser mais que meros passatempos para um paciente com Alzheimer: são exercícios que estimulam as funções cerebrais e auxiliam a treinar a linguagem, a memória e a fazer pequenas tarefas. As atividades podem ser feitas individualmente (em sessões de terapia, por exemplo) ou em grupo.

 2. Incentivar a atividade física

Devido à redução na mobilidade do paciente de Alzheimer, dificuldades para andar ou manter o equilíbrio programas individualizados de atividade física são benéficos para a funcionalidade de pessoas com DA leve a moderada. Além de prevenir dores e quedas, melhora a disposição e o humor.

 3. Medicação, tratamento adequado e orientação

Como dito acima, a doença de Alzheimer não tem cura. No entanto, se diagnosticada no início, o tratamento adequado retarda o avanço e ameniza os sintomas. O SUS disponibiliza várias terapias, incluindo a medicamentosa, e o médico deve indicar a mais adequada de acordo com cada paciente. Atualmente, já existem opções de tratamento de fácil administração que causam menos efeitos colaterais.

 Opções de tratamento disponíveis pelo SUS6:

- Adesivos transdérmicos;

- cápsulas;

- comprimidos;

- cápsulas de liberação prolongada.

É importante consultar o especialista para tirar todas as dúvidas sobre a doença e qual a melhor opção de tratamento para cada caso.

 4. Mantendo o paciente seguro

As confusões mentais e lapsos de memória decorrentes do Alzheimer podem colocar a segurança do paciente em risco. Minimize os contratempos com medidas simples: informe vizinhos e amigos do estado do paciente para que, se necessário, eles o ajudem. Uma pulseira de identificação ou uma etiqueta na carteira podem resolver o problema caso o paciente venha a se perder.

 5. Alimentação para o paciente com Alzheimer

A nutrição adequada a cada paciente deve ser orientada por um especialista. Os idosos podem necessitar de uma maior oferta de proteínas: carnes brancas, como peixe e aves; carnes vermelhas magras; leite desnatado; carboidratos e reguladores, fontes de vitaminas e minerais (vegetais, frutas e legumes).

Fonte: Informações do neurologista doutor Rodrigo Schultz



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Terça-feira, 17 de Julho de 2018
Saúde

Irritabilidade, cólicas, ansiedade, insônia, tristeza, compulsão por doces, constipação, sentimento de desesperança, fome excessiva, inchaço, aumento e dor nos seios, dor de cabeça, problemas de memória e acne são alguns dos mais de duzentos sintomas físicos e emocionais relatados, que podem caracterizar a Síndrome Pré-Menstrual, mais conhecida pela sigla TPM (Tensão Pré-Menstrual). “A Síndrome é resultado de alterações hormonais que acontecem no período que antecede o ciclo menstrual. Nos casos mais severos, a TPM pode afetar os relacionamentos pessoais e profissionais e a qualidade de vida da mulher, que fica com as emoções à flor da pele”, explica o ginecologista Jorge Valente, diretor médico do CEPARH (Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana).

De acordo com o Ministério da Saúde, a TPM atinge cerca de 70% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva. A mulher acometida pela TPM apresenta uma combinação dos inúmeros sintomas, que podem variar de intensidade a cada ciclo mensal, e que, geralmente, desaparecem após o início do fluxo menstrual. “O tratamento para TPM deve ser individualizado já que os sintomas variam para cada mulher. A mulher deve buscar ajuda de um ginecologista, que vai prescrever os medicamentos para redução dos sintomas e controle da Síndrome a partir do diagnóstico dos sintomas predominantes”, avalia Jorge Valente.

“Em alguns casos, a TPM pode ser tão intensa e com sintomas tão exacerbados que leva a mulher a um quadro de depressão e descontrole emocional, o que compromete a sua rotina e pode afetar até as atividades mais simples, assim como as relações afetivas, familiares e profissionais,” ressalta o médico. Além da variedade de sintomas e intensidade, a duração da TPM também varia para cada mulher. Algumas sentem os sintomas apenas dois dias antes do fluxo, outras podem passar até quinze dias com os sintomas da TPM, mas em média a Síndrome dura em torno de sete dias.

A depender do quadro, o tratamento pode ser feito através do uso de anticoncepcionais, que regulam os hormônios controlando os sintomas físicos e emocionais, do uso de diuréticos para tratar a retenção de líquido e o inchaço, ou de ansiolíticos e até antidepressivos. “Cada mulher tem seu tratamento individualizado e há casos em que é preciso usar medicamentos combinados para controlar a Síndrome”, esclarece Jorge Valente.

O estresse e o estilo de vida podem piorar o quadro de TPM. “Praticar atividade física, evitar o consumo bebidas alcoólicas ou estimulantes, como café, chá preto, refrigerantes e mate, realizar atividades que aumentem o bem estar e controlem o estresse e ansiedade, diminuir o consumo de sal (responsável pelo aumento da retenção de líquidos e do inchaço), ter uma alimentação balanceada e evitar o consumo excessivo de carboidratos e açucares são algumas medidas que podem contribuir para reduzir o desconforto e os desagradáveis sintomas da TPM”, recomenda o especialista.

Fonte: Ascom/ Saúde



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Quarta-feira, 11 de Julho de 2018
Saúde

Foto: Agência Pará

O Brasil confirmou, em 2018, 1.659 casos de dengue, com 62 evoluções para morte. Divulgados na última sexta-feira (6) pelo Ministério da Saúde, os dados são referentes ao período de 31 de dezembro de 2017 a 9 de junho de 2018. 

No caso da zika, foram confirmados 1.674 casos em todo o país, com maior número no Sudeste. Ainda assim, o município com o maior número de casos se encontra na Bahia. De acordo com o boletim, Pé de Serra registrou índice de 1.553,5 casos por 100 mil habitantes. 

A pasta contabiliza ainda 327 mortes de crianças relacionadas ao Zika, entre 2015 e 2018. O maior número (191) está no Nordeste. Outras 53 mortes foram classificadas como prováveis, com necessidade de outros testes. Entre adultos, não houve nenhum óbito. 

Por sua vez, a chikungunya fez oito vítimas fatais no país. Até junho, foram confirmados 30.251 casos da doença, com maior concentração no Sudeste.

Fonte: Bahia Notícias



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Sexta-feira, 01 de Junho de 2018
Saúde

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) informa que até o dia 26 de maio deste ano foram notificados 1.090 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 82 óbitos. Dentre esses casos, 209 foram confirmados para Influenza, sendo 164 pelo subtipo A H1N1, com 19 deles evoluindo para óbito.

No mesmo período de 2017 foram notificados 275 casos de SRAG, com 21 óbitos. Dentre eles, 23 foram confirmados para Influenza, sendo dois casos de Influenza A H1N1 e nenhum óbito por A H1N1.

Foram confirmados casos de A H1N1 em 43 municípios e os óbitos ocorreram em nove deles. Salvador registrou onze (11) óbitos. Os outros municípios foram Apuarema (1); Camaçari (1); Irará (1); Lauro de Freitas (1); Retirolândia (1); Saúde (1); Serrinha (1) e Vitória da Conquista (1).

A faixa etária de maior ocorrência ficou entre os menores de cinco anos (57 casos e sete óbitos) e maiores de 60 anos (24 casos e cinco óbitos), sendo que 66,6% dos óbitos ocorreram no grupo dos menores de cinco anos. 

Fonte: Sesab



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Quinta-feira, 19 de Abril de 2018
Saúde

Doze mortes foram registradas em decorrência da gripe H1N1 na Bahia, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), na manhã desta quarta-feira (18). Os dados são referentes até o dia 14 de abril.

De acordo com a Seab, subiu para 53 o número de casos confirmados no estado [incluindo os 12 óbitos]. As ocorrências foram registradas em 16 municípios e os óbitos ocorreram em cinco deles. Salvador registrou oito mortes. Os outros municípios foram Camaçari (1); Lauro de Freitas (1); Saúde (1) e Serrinha (1).

Cinco dos 12 óbitos foram registrados em pessoas maiores de 60 anos, enquanto três deles em menores de dois anos. Além disso, duas mortes foram em pacientes entre 20 a 29 anos, um óbito na faixa etária de 2 a 4 anos e outra morte notificada entre pacientes de 40 a 49 anos.

O último balanço da Sesab contabilizava 11 mortes por H1N1 e 49 casos confirmados no estado. Uma das vítimas foi um idoso de 61 anos, que morreu com a gripe na cidade de Serrinha, a cerca de 175 km de Salvador. A morte ocorreu no dia 11 de abril e o resultado do exame que acusou H1N1 saiu na sexta-feira (13).

Outra morte confirmada por H1N1 foi a de um bebê de um ano, no dia 10 de abril, em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km da capital baiana.

SÍNDROME RESPIRATÓRIA

Ainda segundo o boletim da Sesab, no total, foram notificados 323 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 31 óbitos [dentre esses casos, 65 foram confirmados para Influenza, sendo 53 pelo subtipo A H1N1, com as 12 mortes registradas até 14 de abril].

No mesmo período de 2017 foram notificados 146 casos de SRAG, com 11 óbitos. Dentre eles, 13 foram confirmados para Influenza sem registro de óbitos, sendo dois casos de Influenza A H1N1.

CAMPANHA DE VACINAÇÃO

A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começa na segunda-feira (23). Na Bahia, a meta é imunizar 90% do público alvo, formado por 3,6 milhões de pessoas dos grupos prioritários. A campanha vai até o dia 1º de junho e terá o Dia D de mobilização nacional em 12 de maio.

Segundo especialistas, a transmissão da H1N1 é feita pelo contato (saliva, espirro ou objetos contaminados). Os sintomas são dores mais fortes no corpo do que as provocadas pela gripe comum, febre alta e intensa dor de cabeça. A orientação é que quem apresentar os sintomas procure atendimento médico imediato.

Esses grupos são formados por indivíduos com 60 anos ou mais; crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes e puérperas (até 45 anos dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores; povos indígenas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

De acordo com a Sesab, no ano passado, 84,60% do público alvo foi vacinado na Bahia - na ocasião, foram imunizadas 2,6 milhões de pessoas. Dos 417 municípios, apenas 172 alcançaram a meta de vacinar 90%. No Brasil, apenas 10, dos 27 estados atingiram a meta.

Fonte: G1



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Segunda-feira, 02 de Abril de 2018
Saúde

A osteoporose, doença que enfraquece os ossos, deixando-os mais sensíveis e sujeitos às fraturas, devido à perda progressiva da densidade óssea, pode ser prevenida com uma dieta balanceada, rica em cálcio, magnésio, vitamina d e em proteínas, além, claro, de uma rotina de exercícios físicos. Os hábitos e estilo de vida influenciam, e muito, na saúde da massa óssea do corpo, por isso é tão comum fraturá-los e sofrer com todo o processo de recuperação, que não é nada agradável e pode durar um longo tempo. A osteoporose aumenta a suscetibilidade de ocorrer uma fratura, podendo ser causada não só por quedas, mas também por movimentos corporais simples, como se curvar e tossir. Por conta disso, manter uma dieta balanceada e fazer exercícios, são fundamentais para prevenir o mal.

"A ingestão adequada de cálcio evita a perda de massa óssea. A vitamina D faz com que o cálcio fique retido nos ossos e dá equilíbrio entre cálcio e fósforo, diminuindo o risco de fraturas. O fósforo participa da formação óssea e o magnésio transporta o cálcio e influi na qualidade do osso, para que ele seja forte", explica o nutricionista Gabriel Pacheco, da Rede Alpha Fitness. Uma dieta balanceada e efetiva para a prevenção da osteoporose deve conter alimentos como leite e derivados, que contêm cálcio, fósforo e proteína; peixes como sardinha e salmão, que fornecem cálcio, fósforo, magnésio, vitamina D; fígado e óleo de fígado de bacalhau, que são fontes de vitamina D; verduras de folhas verdes (brócolis, couve manteiga, repolho, mostarda, folha do nabo), ricas em cálcio e magnésio; leguminosas (feijões, ervilha, lentilha, grão de bico) por conter proteína e magnésio; entre outros.

O nutricionista indica ainda tomar sol por cerca de 15 minutos ao dia, em um horário conveniente. É importante lembrar que é preciso expor os braços e/ou as pernas para que os raios solares estimulem a fabricação de vitamina D e a sua fixação nos ossos. Outra dica que merece ser levada em consideração é a de consultar um ortopedista ou um educador físico. Esses profissionais podem aconselhar qual o tipo de exercício, frequência e intensidade em que deverá ser feito para estimular a formação de massa óssea.

Fonte: Central Notícia/ Cristiane Midlej



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