Começa a ser aplicada hoje (27) em todo o país a vacina bivalente contra a covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.
“A vacina monovalente, como o próprio nome diz, tem um tipo só do vírus que causa a covid. Ela foi originalmente desenhada com aquele chamado vírus ancestral, o primeiro que apareceu na China no fim de 2019. Então, todas as vacinas que a gente tinha e usou até agora eram monovalentes, independentemente do laboratório fabricante”, explicou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.
Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos chamados grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita da seguinte forma: na fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.
“Essas populações, do que a gente tem nesses três anos de pandemia, são as pessoas que mais sofreram e mais sofrem com a doença. É importante termos um planejamento porque não tem vacina suficiente para incluir toda a população com a bivalente. A tendência é que, com o passar do tempo, a gente vá aumentando os grupos que vão receber.”
No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.
“Para quem é recomendada a bivalente? Só como reforço. Para pessoas que foram plenamente vacinadas com o esquema primário que, em geral, são duas doses ou dose única. Mesmo para aquelas que já fizeram a terceira e a quarta doses, dois reforços”, disse Juarez. “Essas pessoas que têm essa vacinação já feita, desde que tenham se passado quatro meses da última dose, podem receber a bivalente.”
O ministério reforça que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de Saúde (UBS) para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.
“A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos melhor resposta.”
Fonte: Agência Brasil
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogita os nomes de Luiz Awazu Pereira da Silva e Tony Volpon, ex-diretores do Banco Central na gestão Dilma Rousseff (PT), para a diretoria de Política Monetária da instituição. O mandato do atual titular, Bruno Serra Fernandes, expira na próxima terça-feira (28).
A escolha do futuro diretor cabe ao chefe do Executivo, que protagonizou embates com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, nas últimas semanas. Aliados de Lula defendem um nome que seja “equilibrado”.
Apesar de o fim do mandato de Serra estar próximo, integrantes do governo acreditam que a decisão sobre quem será o novo membro da cúpula da instituição pode ser adiada. Isso porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), terá como prioridade resolver o impasse em torno da possibilidade de voltar a cobrar impostos federais sobre combustíveis, como gasolina e diesel.
Ministros e aliados no Palácio do Planalto avaliam que este deve ser o foco de Haddad e Lula para os próximos dias e que a decisão a respeito do BC só deve ser tomada depois.
Além do caso de Serra, o mandato do diretor de Fiscalização, Paulo Souza, também termina na próxima terça. A tendência é que ele seja reconduzido no cargo. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Campos Neto afirmou que o diretor tem intenção de permanecer por mais quatro anos.
“Ele [Paulo Souza] queria sair por motivos de saúde, melhorou e me disse que não quer mais sair. É um ótimo caso de recondução, mas de novo, a prerrogativa é do governo”, disse.
Integrantes do BC demandam que o diretor de Fiscalização seja um nome de carreira do órgão, e o mais cotado é o próprio atual titular do cargo.
“A gente tem uma parte dos diretores que são muito mais técnicos e ligados a áreas que precisam de ter uma continuidade de gestão maior. Espero que isso tudo seja levado em consideração”, ressaltou Campos Neto em dezembro de 2022.
Mesmo que não sejam reconduzidos, os diretores podem aguardar no cargo a nomeação dos novos membros. Serra sinalizou no início de fevereiro que ficará no posto até que seu substituto seja indicado pelo governo.
A lei da autonomia da autoridade monetária, aprovada em 2021, determinou que cabe ao presidente da República a indicação dos nomes dos diretores.
Posteriormente, eles passam por sabatina no Senado Federal. A oficialização de quem assumirá a presidência da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) também pesa sobre os próximos passos da discussão.
A ideia inicial do governo Lula era discutir a escolha com Campos Neto, que, por sua vez, tinha a expectativa de tomar uma decisão em consenso com a gestão Lula.
O presidente do BC chegou a iniciar conversas com economistas da iniciativa privada em busca de um novo nome para a diretoria de Política Monetária. Como mostrou a Folha, um dos sondados foi o economista Sandro Mazerino Sobral, líder de mercados do Santander Brasil. Segundo Campos Neto, a função exige uma interação grande com o mercado financeiro por lidar com câmbio e leilões.
“Precisa ser uma pessoa que tenha uma experiência técnica de mesa de operações. A única coisa que eu disse é que é importante ter uma pessoa que tenha essa experiência. Se precisar de sugestões, eu envio. Se quiser sentar e conversar sobre sugestões que já existem, também estou aberto”, disse o chefe da autarquia também no Roda Viva.
Depois de ir a campo buscar nomes, Campos Neto se retraiu na esteira das desavenças públicas com Lula. Integrantes do governo chegaram a dizer que o presidente do BC teria perdido a capacidade de influenciar os novos nomes em meio aos ataques.
Campos Neto, porém, fez sinais de reconciliação que funcionaram, segundo aliados de Haddad. Por esta razão, ele deve ser ouvido na escolha dos novos diretores. Ainda assim, nomes ligados ao mercado enfrentam mais resistência por parte dos petistas.
Ao longo do último mês, o presidente da República deu declarações críticas à postura de Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro (PL) para o comando da instituição. O tensionamento na relação ocorreu após o BC ter mantido a taxa básica de juros em patamar elevado pela quarta vez seguida e sinalizado que pode postergar o início de cortes da Selic.
À época, integrantes do governo avaliaram que Campos Neto foi inábil com as decisões do Copom. Para aliados de Lula, o presidente do BC confundiu a autonomia da autoridade monetária com isolamento.
Diante do impacto negativo que a rusga estava gerando no mercado financeiro, aliados de Lula e Campos Neto agiram para pacificar o cenário.
O principal gesto partiu do presidente do BC. Em entrevista ao Roda Viva, ele afirmou que faria o possível para aproximar a autoridade monetária da gestão petista. Dias depois, Campos Neto disse ainda que é preciso ter um “olho mais especial no social”.
Os gestos serviram para melhorar o clima com Haddad e com a ministra do Planejamento, Simone Tebet. No último dia 16, os três tiveram um almoço reservado de cerca de duas horas, considerado bom por interlocutores. O titular da Fazenda afirmou que o tema da reunião, que ocorreu antes do encontro do CMN (Conselho Monetário Nacional), foi o alinhamento das políticas fiscal e monetária.
Fonte: Folhapress
As inscrições para o primeiro processo seletivo de 2023 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) terminam na próxima sexta-feira (24). Os interessados devem se inscrever pelo site oficial do Sisu até as 23h59, horário oficial de Brasília, por meio do login da conta gov.br, o sistema de serviços digitais do governo federal.
Nesta edição do programa são ofertadas 226.399 vagas em 128 instituições públicas, sendo 63 universidades federais. Para participar, o candidato deve ter feito a edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter obtido nota acima de zero na prova de redação.
O estudante poderá se inscrever no processo seletivo do Sisu em até duas opções de vaga com a possibilidade de alterar as opções durante todo o período de inscrições, sendo validado o último registro no sistema. Não é permitida a inscrição em mais de uma modalidade de concorrência para o mesmo curso e turno, na mesma instituição de ensino e local de oferta.
O resultado da seleção, com a divulgação das notas de corte, será no dia 28 de fevereiro. O candidato deverá realizar a matrícula ou o registro acadêmico na instituição para a qual foi selecionado no período de 2 a 8 de março. Os dias, os horários e os locais de atendimento serão definidos por cada instituição de ensino em seu edital próprio.
Lista de espera
O processo seletivo do Sisu é feito por uma única chamada, mas é possível disputar uma vaga por meio da lista de espera. O prazo para manifestar interesse na lista de espera vai de 28 de fevereiro a 8 de março.
Nessa fase, o candidato deverá indicar apenas um dos dois cursos escolhidos anteriormente. A manifestação de interesse na lista de espera assegura ao estudante apenas a expectativa de direito à vaga ofertada no âmbito do Sisu, sendo que a matrícula ou o registro acadêmico estão condicionados à existência de vaga e ao atendimento de todos os requisitos legais e regulamentares.
Além disso, o estudante selecionado em uma de suas opções de vaga não poderá participar da lista de espera, independentemente de ter realizado sua matrícula na instituição para a qual foi selecionado.
A publicação das vagas remanescentes para a lista de espera será feita pelas próprias instituições de ensino.
Sisu
O Sisu é o programa do Ministério da Educação (MEC) para acesso de estudantes a cursos de graduação em universidades públicas do país, sejam elas federais, estaduais ou municipais. As vagas são abertas semestralmente por meio de um sistema informatizado que executa a seleção dos estudantes com base na nota do Enem.
As vagas ofertadas também são distribuídas conforme a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) que determina que as instituições federais de educação superior vinculadas ao MEC reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, sendo metade delas reservadas para aqueles oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita.
As instituições podem adotar as próprias políticas e ações, como vagas reservadas e aplicação de bônus sobre a nota do candidato que atenda ao perfil indicado pela instituição. De acordo com as especificações da instituição, o Sisu faz o cálculo automaticamente e gera uma nova nota.
Além do Sisu, as notas do Enem podem ser usadas para acessar o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que facilita o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior. O MEC divulga editais específicos para cada um desses programas.
Fonte: Agência Brasil
O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), se emocionou com o apoio dado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à cidade paulista após o temporal que deixou ao menos 44 pessoas mortas. Mesmo apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele louvou a ajuda de Lula, que deixou de passar férias na praia de Inema, na Bahia, para visitar o município destruído pelas fortes chuvas.
“Não consigo descrever em palavras o sentimento que está dentro de mim neste momento. O apoio e respeito do Lula a cidade de São Sebastião/SP vem como combustível para lutarmos até o último minuto em busca de vidas dentro deste cenário devastador que estamos enfrentando!”, escreveu o prefeito nas redes sociais.
Ao lado do prefeito e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que também é aliado de Bolsonaro, Lula minimizou as divergências políticas e reforçou a necessidade da união para acelerar a recuperação da cidade.
“Se cada um ficar trabalhando sozinho, nossa capacidade de rendimento é muito menor. Por isso, precisamos estar juntos”, disse. “O bem comum do povo é muito mais importante do que qualquer divergência que a gente possa ter”, defendeu, em seguida.
Fonte: Metro 1
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita hoje (20) as áreas afetadas pelas fortes chuvas e desabamentos no litoral paulista, especialmente em São Sebastião, onde morreram pelo menos 36 pessoas. Uma criança morreu em Ubatuba.
A previsão é de que o presidente deixe Salvador agora de manhã e chegue a São José dos Campos por volta das 10h. De lá sobrevoa a região e desce em São Sebastião, o município mais atingido pelas chuvas, que superaram 600 milímetros em menos de oito horas.
Em mensagem divulgada ontem à noite no Twitter, Lula disse que serão reunidos todos os níveis de governo e, com a solidariedade da sociedade, atender feridos, buscar desaparecidos, restabelecer as rodovias, ligações de energia e telecomunicações na região. Ele lamentou as mortes e manifestou solidariedade às famílias.
O presidente disse ainda que conversou com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, com o governador de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas e com o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto sobre a situação.
Segundo a Defesa Civil de São Paulo, três das quatro cidades do litoral norte de São Paulo tiveram, nas últimas 24 horas, o volume de chuva esperado para todo o mês de fevereiro. Em São Sebastião, o volume nas últimas 24 horas foi o dobro da média esperada para o mês.
As chuvas persistentes causaram bloqueio de estradas, queda de barreiras, inundações, deslizamentos, desabamentos e afetaram o abastecimento de água e energia na região.
Fonte: Agência Brasil
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.302, deve passar por aumento ainda este ano. O último reajuste do piso nacional passou a valer no dia 1º de janeiro. “Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (12), na TV Brasil.
Além do novo reajuste, a retomada da Política de Valorização do Salário Mínimo também é uma das prioridades da pasta. De acordo com o ministro, a política mostrou bons resultados nos governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando Marinho foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007.
“Nós conseguimos mostrar que era possível controlar a inflação, gerar empregos e crescer a renda, crescer a massa salarial dos trabalhadores do Brasil inteiro, impulsionado pela Política de Valorização do Salário Mínimo, que consistia em, além da inflação, garantir o crescimento real da economia para dar sustentabilidade, para dar previsibilidade, para dar credibilidade acima de tudo para todos os agentes. É importante que os agentes econômicos, o empresariado, os prefeitos, os governadores, saibam qual é a previsibilidade da base salarial do Brasil, e o salário mínimo é a grande base salarial do Brasil”, explicou.
“Veja, se esta política não tivesse sido interrompida a partir do golpe contra a presidenta Dilma e o governo tenebroso do Temer e do Bolsonaro, o salário mínimo hoje estaria valendo R$1.396. Veja só: de R$1.302 para R$1.396 é o que estaria valendo o salário mínimo hoje. Portanto, foi uma política que deu muito certo”, destacou Marinho.
“Emprego na veia”
Durante a entrevista, o ministro do Trabalho falou das expectativas da pasta para esta nova gestão e destacou a reparação das relações trabalhistas como uma das prioridades. “Passamos por um governo que trabalhou um processo de desmonte das relações de trabalho. Então o contrato coletivo, negociações trabalhistas, tudo isso foi atacado de forma feroz, a legislação trabalhista, a proteção ao trabalho, tudo isso foi atacado. Nós precisamos enfrentar esse dilema, rever o que foi prejudicado nesse processo de relações de trabalho, para que nós possamos de novo retomar o processo de negociação, de valorizar o valor do trabalho em si, a massa salarial, geração de emprego e renda. Nossa expectativa é de trabalhar esse processo”, afirmou.
Ainda sobre as expectativas da nova gestão, Marinho destacou a retomada das obras públicas como um impulso para o crescimento da economia e das oportunidades de emprego. “Nós temos a ordem de 14 mil obras paradas no Brasil, isso cria uma nova expectativa, expectativa de gerar emprego. Obra é emprego na veia”, destacou. “Essas obras são retomadas praticamente de forma simultânea no Brasil, eu tenho certeza que isso vai dar um grande impacto na retomada do crescimento da economia”, completou.
Novas formas de trabalho
O Brasil vive mudanças aceleradas no mercado de trabalho ocasionadas pelos avanços tecnológicos. Na entrevista, o ministro do Trabalho falou, ainda, sobre essas novas modalidades de serviço, como o trabalho por aplicativos. “Seguramente é uma tendência que vem com muita força. É preciso que seja introduzido nas negociações coletivas, se não nós podemos ter muita gente desprotegida no mercado de trabalho”, afirmou.
“E tem neste [cenário] a história dos trabalhadores por aplicativos, que muita gente pensa que é só entregador de pizza, ou que é só o motorista do Uber, das várias plataformas de transporte de pessoas, mas não é, está presente na saúde, na educação, na intermediação até do trabalho doméstico. Portanto, é preciso que a gente compreenda totalmente esse novo momento”, explicou Luiz Marinho.
Ainda sobre o assunto, o ministro abordou a precariedade do mercado de trabalho observada nos últimos anos. “Ocorreu em escala gigantesca e é exatamente o ponto que nós estamos [nos] referindo. É um amadurecimento que nós vamos ter que passar. A minha preocupação é com os trabalhadores e trabalhadoras, são eles que nós queremos proteger, porque as empresas estão é explorando demais essa mão de obra”, concluiu o ministro. “O que não é possível é a desproteção. Hoje existem milhares e milhões de trabalhadores, no mundo inteiro, não só na realidade do Brasil, trabalhando absolutamente sem nenhuma proteção social”, acrescentou.
Fonte: Agência Brasil
O governo federal pretende retomar ainda neste ano as obras de 37,5 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida que estão paralisadas. Segundo levantamento, 170 mil unidades não foram concluídas pelos governos anteriores, sendo que 80% das obras foram contratadas entre 2012 e 2014.
Será avaliada a necessidade de aporte de recursos para viabilizar a retomada ou conclusão das obras.
Há a intenção ainda de se retomar, neste ano, 32 mil unidades com “entraves complexos”, como ocupações irregulares e problemas de infraestrutura.
Somente hoje (14) serão entregues, de forma simultânea, 2,7 mil unidades habitacionais em nove municípios de seis estados. Os investimentos totalizam R$ 206, 9 milhões.
Em Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, serão entregues dois conjuntos habitacionais com o total de 684 apartamentos. As unidades habitacionais na cidade foram contratadas inicialmente em 2013 e chegaram a ser praticamente concluídas. No entanto, ficaram abandonadas por alguns anos e tiveram que ser reformadas.
Em Aparecida de Goiânia, em Goiás, os moradores receberão as chaves de 300 apartamentos do Residencial Chácara São Pedro II, que teve R$ 18,7 milhões em investimentos.
Em Contagem, Minas Gerais, serão entregues 600 unidades habitacionais do Residencial Icaivera 1 e 2, com R$ 54 milhões em investimentos.
Em Salvador, capital baiana, recebem as chaves 159 novos moradores do Residencial Paraguari I e II.
Em João Pessoa, serão entregues 160 unidades do Residencial Vista Alegre 1, que recebeu R$ 12,3 milhões.
Em Lauro de Freitas (BA), ficam à disposição dos novos moradores 206 apartamentos do Residencial Morada Tropical.
No Paraná, em Cornélio Procópio, são 238 unidades do Conjunto Habitacional José Benedito Catarino III.
Em Pernambuco, em Santa Cruz do Capibaribe, é entregue o Residencial Cruzeiro, com 206 unidades.
Em Luziânia, em Goiás, o Residencial Almirante Vermelho Monarca recebe 192 novos moradores.
Fonte: Agência Brasil
A Petrobras lançou edital que vai destinar R$ 432 milhões para projetos socioambientais, com inscrições até o dia 11 de abril. A Seleção Pública do Programa Petrobras de 2023 será dividida em duas etapas.
No total, serão quase 50 projetos, que receberão valores superiores aos que já foram investidos em seleções públicas anteriores da estatal.
Primeira fase
Na primeira etapa da seleção, serão contempladas as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul. A companhia investirá R$ 162 milhões em iniciativas socioambientais, e a estimativa é contratar cerca de 20 projetos que serão desenvolvidos por um período de três anos. No segundo semestre, será divulgada a segunda etapa, que contemplará também a região Sudeste.
Margem Equatorial
No Norte e Nordeste, o edital inclui as áreas vizinhas das operações da chamada Margem Equatorial, nova fronteira de exploração e produção de petróleo e gás do país, localizada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte.
Comprometimento
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou em vídeo, divulgado junto com o lançamento do edital, que a empresa está comprometida em transformar os seus resultados em retorno para a sociedade. Para ele, o crescimento da companhia deve andar junto com o desenvolvimento das comunidades e com a conservação do meio ambiente. Prates disse que esta é a maior seleção pública de projetos socioambientais da história da empresa.
Abrangência
Todas as linhas de atuação do Programa Petrobras Socioambiental, ou seja, florestas, oceano, educação e desenvolvimento econômico-sustentável, estão incluídas no edital, com prioridade para povos indígenas, comunidades tradicionais, pescadores, mulheres, negros, crianças, pessoas com deficiência e LGBTQIA+. Na linha de educação, também podem se inscrever projetos apoiados pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte, incluindo temas transversais como Primeira Infância, Direitos Humanos e Inovação.
Agenda 2030
Os projetos também devem apresentar contribuições para o alcance de metas estabelecidas nos seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS): educação de qualidade, trabalho decente e crescimento econômico, vida na água e vida terrestre, que integram a Agenda 2030. A finalidade é combater a pobreza e a desigualdade, assegurar o respeito aos direitos humanos, contribuir para a conservação do meio ambiente, o aumento da biodiversidade e o enfrentamento e a adaptação às mudanças climáticas.
Edital
O edital é voltado para instituições sem fins lucrativos e as inscrições ficam abertas até o dia 11 de abril. Mais detalhes podem ser conhecidos no site da empresa. Para os projetos incentivados, o prazo vai até 30 de junho. Os projetos serão submetidos a etapas de triagem administrativa, técnica e a avaliação por uma comissão de seleção, formada por especialistas nas temáticas socioambientais, Poder Público e sociedade civil.
Fonte: Agência Brasil
O preço do diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras de combustíveis terá uma queda de R$ 0,40 a partir de amanhã (8), anunciou hoje (7), no Rio de Janeiro, a estatal. Em termos percentuais, a redução é de 8,8%.
Com a variação de preço, o valor do litro do diesel comprado pelas distribuidoras, chamado de diesel A, vai cair de R$ 4,50 para R$ 4,10, segundo a Petrobras.
O diesel comprado por motoristas nos postos de combustíveis é resultado de uma mistura de 90% desse diesel A, vendido pela Petrobras, com 10% de biodiesel.
A empresa estima que a parcela do preço cobrado por ela no valor final pago pelos motoristas passará a ser de R$ 3,69 por litro.
Equilíbrio
O valor de venda às distribuidoras tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, argumenta a estatal.
"A companhia, na formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente", finalizou.
Fonte: Agência Brasil
Na madrugada desta quinta-feira (2), após a solenidade de posse no Congresso, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou coagi-lo para dar um golpe de estado. Segundo o parlamentar, a investida foi recusada e denunciada, mas seria um dos motivos que o levou a anunciar que vai renunciar a seu mandato.
Do Val afirmou que dará mais detalhes na próxima sexta-feira (3), em uma matéria na revista Veja. A declaração do senador foi dada durante uma live nas redes sociais.
Após a transmissão ao vivo, ele utilizou seu perfil no Twitter para anunciar que vai renunciar ao mandato de senador. Como justificativas para a decisão, Do Val afirmou que a carreira política o distanciou da família e alegou ter perdido a "paixão" por sua atividade parlamentar.
Já para a GloboNews, Marcos do Val afirmou que outro fator que o levou à decisão de sair da política foi um diálogo, logo após as eleições de outubro, em que o então deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) teria proposto uma ação golpista ao parlamentar. Segundo o senador, Bolsonaro teria presenciado a conversa e indicou concordar com a ideia.
Do Val contou que a proposta envolvia não desmobilizar os acampamentos golpistas e gravar, sem autorização, uma conversa que, de alguma forma, comprometesse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Segundo o senador, ele relatou o caso ao próprio ministro, que teria ficado surpreso e considerado a proposta "um absurdo".
Fonte: Metro 1
Foto: reprodução O município de Irecê conquistou o Nível Prata d...
Em busca de novos investimentos, Tacinho Mendes fortalece Jussara com articulações em Salvador O prefeito de...
Foto: reprodução Uma aeronave que seguia de Barreiras para Salvador prec...
Após destaque no Campeonato Baiano, Marcelo Pereira foi decisivo na semifinal contra o Castelo, garantindo o retorno do Vil...
Foto: Ascom / Prefeitura Municipal de Irecê Em Irecê, 33 pontos da red...