Segunda-feira, 03 de Julho de 2023
Artigo

Por uma bela obra do acaso, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou inelegível por oito anos o ex-presidente da República aconteceu poucos dias antes da comemoração dos 200 anos do evento histórico que consolidou a independência do Brasil.

Coincidência ou não, havia um clima diferente nos festejos de ontem, desde o Largo da Lapinha e por todo o trajeto do cortejo do 2 de Julho. As pessoas não disfarçavam sua felicidade, sua euforia, como se estivessem também celebrando os novos tempos do nosso país.

Tradicionalmente, o desfile da independência baiana é uma mostra de que a identidade nacional tem sido construída diariamente por mulheres, homens, jovens, pessoas mais experientes, negras e negros, povos tradicionais,  e por todos aqueles que acreditam na democracia e defendem os direitos humanos.

Mais uma vez, as pessoas se manifestaram contra ou a favor desse ou daquele governo, e adversários políticos conviveram respeitosamente. Tudo com muita liberdade e democracia, como deve ser.

Havia um certo sentimento coletivo de rompimento com o passado recente. A forma calorosa com que o presidente Lula foi recepcionado foi uma grande prova disso. Por sinal, sua participação no desfile pela segunda vez é um sinal do seu carinho pela Bahia e uma forma de expressar sua gratidão aos eleitores e eleitoras.

O Brasil deseja e precisa de união e reconstrução. Para que isso seja conquistado, um bom começo é seguir o que diz o nosso hino: nunca mais o despotismo regerá nossas ações.

Por André Curvello

Fonte: Com informações de assessoria.



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