O deputado federal Afonso Florence (PT) não tem dúvida: “Essa será uma das eleições com menor renovação no Parlamento, principalmente, na base do governo”.
Beneficiados pelo “orçamento secreto”, que são emendas usadas pelo governo Bolsonaro (PL) para ter o suporte do Centrão no Congresso Nacional, parlamentares governistas dificilmente não vão conseguir renovar os seus mandatos. Com milhões em mãos, eles têm irrigado as suas bases políticas com recursos federais, e conquistado o apoio de prefeitos e vereadores, sobretudo, nos rincões do país.
O deputado federal Zé Neto (PT) diz que a eleição para a Câmara dos Deputados se tornou desleal, porque a vantagem dos contemplados com o “orçamento secreto” é enorme. “Ficou difícil ter o apoio de algum prefeito. É mais complicado. A gente ainda tem acesso, diálogo, mas a turma do Centrão chega oferecendo tudo. Só que eles (os prefeitos) esquecem é que esse dinheiro é retirado do orçamento dos municípios. Fazem a festa com o chapéu das prefeituras”, avalia.
Depois de ver a base minguar na Câmara, com a queda de 14 para 10 deputados em 2018, o grupo de ACM Neto aposta que vai conquistar o maior número de cadeiras na eleição deste ano. O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UNIÃO), estima que a oposição pode eleger até 20 deputados federais. O União Brasil e o PP devem ser campeões na conquista de vagas no Parlamento. Presidente nacional do PP, Cláudio Cajado diz que o seu partido deve ter 700 mil votos na eleição proporcional, e eleger, no mínimo, quatro deputados federais, podendo chegar a cinco.
A “renovação” da bancada baiana na Câmara dos Deputados será de, pelo menos, 13%. A renovação será entre aspas porque cinco parlamentares não vão disputar a reeleição, mas devem ser substituídos por familiares. É o caso de Cacá Leão (PP), que, nesta eleição, será candidato a senador, mas o pai, o vice-governador João Leão, deve ficar com sua cadeira na Câmara.
Candidato a suplente de senador, o deputado federal Ronaldo Carletto (PP) também desistiu da recondução, mas apoiará o sobrinho Neto Carletto. Já João Roma (PL) será candidato a governador da Bahia, e apoiará a sua esposa, Roberta Roma (PL), para a Câmara Federal. José Nunes (PSD) vai apoiar o seu filho, Gabriel Nunes, na disputa pelo Legislativo nacional.
O deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) pode ser o único que não deixará o seu DNA em Brasília. Se for candidato a vice-governador na chapa de ACM Neto, ele deve distribuir os seus votos entre aliados e não elegerá um parente para a Casa Baixa.
Fonte: Metro 1
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