Ex-prefeito apontou a falta de comando e coordenação na campanha e decidiu retirar apoio – Foto: Central Notícia
Reviravolta nos bastidores da política de Central, município localizado na região de Irecê, depois que o ex-prefeito Genário Martins de Almeida, mais conhecido como Dr. Genário Almeida, desistiu de apoiar o candidato Dihego Maciel, Democratas (DEM). A tendência que o médico e ex-prefeito retorne ao grupo do prefeito Uilson Monteiro da Silva (PSD).
O ex-prefeito Dr. Genário foi entrevistado pelo Central Notícia na tarde desta segunda-feira (12) e falou sobre os motivos que levaram a ‘abrir mão’ do apoio ao seu sobrinho Dihego Maciel. “Realmente foi uma tomada de decisão baseada em fatos que vêm seguidamente acontecendo em relação à campanha que a gente ‘abraçou’ do médico Dr. Dihego a partir do dia 04 de janeiro e a gente entendia por ser família que a coisa fosse deslanchar, ‘tomar corpo’, se existisse realmente uma vontade dele e tivesse aptidão política da parte dele. A gente vai observando, com o passar do tempo que não bem isso que a gente achava que seria. Vem tendo aos ‘trancos e barrancos’ muita dificuldade de relacionamento, desatenção explicita a nossa pessoa, dificuldade de conexão, de entendimentos, de falar a coisa mais transparente em termos de uma candidatura para que se tome conhecimento”, afirmou.
Na oportunidade, ele falou o que está faltando na condução da candidatura de Dihego. “Está faltando comando, coordenação, não tem cumprimento com as obrigações para com os candidatos, então isso desmotivou muita gente e é um desencanto total. Então a gente vai conviver em um ambiente desses, cheio de tristeza, chega ali, um está aqui, outro está acolá, não está tendo condições de nem se ‘mexer’ por conta de impotência de se deslocar para buscar o votinho dele? Então isso toca fundo na gente, foi uma forma da gente se sensibilizar mais e mais e dizer vou sair de perto disso aí, pois não tem por que se eu não sou candidato, eu estou sofrendo como se fosse aquilo ali junto com aquelas ‘criaturas’ que estão pleiteando um voto em torno de um mandato”, disse.
Com relação ao seu futuro político, o médico não adiantou sua decisão. Só sei que eu estou tomando essa decisão de sair do grupo e tomar o meu rumo político. Apesar que já estou no final da picada, em termos de política, já não fui candidato por entender da idade e saúde, sendo três vezes prefeito e sei que já chegou a minha cota. Eu me interessei por se tratar assim de família, sendo um jovem que estava interessado, mas tivesse habilidade política. Vejo assim o jeito dele, é o estilo dele, ele já chegou por algumas vezes dizer até dizer que não é político. É difícil você pegar e construir um político, ele já nasce político”, ponderou.
Questionado sobre um possível retorno ao grupo do prefeito Monteiro, ele falou sobre o assunto. “Eu não descarto possibilidade nenhuma. Vou retornar, se for o caso, e retornar as minhas origens de onde eu vim. Eu vi a possibilidade de apoiar o Renato, mas eu vejo que o grupo do Renato é o grupo que mais ‘bate’ na gente e não vejo competência nenhuma de Renato na sua eleição, para gerir um município, fazer uma gestão que venha realmente atender a expectativas, os anseios do povo de central, carente e necessitado de muita coisa. E ele não tem essa competência, não vejo em Renato isso”, finalizou.
Fonte: Central Notícia
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