Hoje, 28 de janeiro, o país comemora o Dia Nacional da Caatinga, em homenagem ao nascimento do ecólogo João Vasconcelos Sobrinho, um grande defensor da conservação deste bioma. Apesar da importância, a região situada, no semiárido do Nordeste e do norte de Minas Gerais, sofre com a seca. A Comissão Especial sobre Prevenção de Calamidades e Desastres Naturais da Câmara esteve em Irecê (BA), área atingida pela forte escassez de chuvas. O presidente da comissão, deputado Leo Prates (PDT-BA), diz que a seca afeta principalmente os produtores rurais, que tomaram empréstimos e agora não conseguem pagar. Na região, predominantemente agrícola, planta-se tomate e cebola – além, da criação e animais.
Leo Prates disse que os integrantes da Comissão e produtores se reúnem amanhã com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para discutir uma solução, sobretudo para esses financiamentos. Outro tema em pauta são os investimentos no Baixio de Irecê, maior projeto de irrigação da América Latina, localizado na região do Médio São Francisco, entre os Xique-Xique e Itaguaçu, na Bahia. Com uma área total de 105 mil hectares, 48 mil dos quais são irrigáveis, o projeto visa impulsionar a agricultura irrigada, especialmente a fruticultura tropical, para o mercado interno e externo.
Leo Prates falou que a seca está “dizimando economicamente” a região da Caatinga. “Sem produção não há emprego e aumenta a fome”, resume. “Graças a Deus existem programas como o Bolsa Família”, exclama. O parlamentar diz que os produtores já se conscientizaram sobre a importância de se preservar a região, não só economicamente, mas culturalmente. “O cerrado gerou padrões de cultura e de identificação, que se espalharam por todo o país”, exemplifica. Leo Prates, que vai participar de painel na ONU sobre desastres climáticos, representando a Câmara, pretende chamar a atenção para a ameaça de desertificação da caatinga brasileira.
Ao visitar a região, Leo Prates se mostrou preocupado também com a saúde mental dos produtores. Ele relata ter conversado com um desses produtores, que reclamou: “peguei todas as minhas economias e botei na agricultura. Minha cabeça não está boa”. O deputado apresentou, inclusive, projeto para cuidar da saúde mental desses produtores. “Precisamos olhar várias vertentes para reduzir o sofrimento dessas pessoas”, diz.
Fonte: Câmara dos Deputados
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