Segunda-feira, 25 de Julho de 2022
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A morte do pediatra natural do município de Xique-Xique, Júlio César de Queiroz Teixeira, assassinado em uma clínica particular na cidade de Barra, completou 10 meses nesse sábado (23). O médico completaria 45 anos, caso estivesse vivo nessa mesma data. A investigação ainda é questionada por familiares.

Ele foi atingido por tiros dentro da clínica, enquanto atendia uma criança no dia 23 de setembro. Na ocasião, dois funcionários, o paciente, a responsável pela criança e a esposa do médico, que é enfermeira e trabalhava no local, presenciaram o crime. Na sala de atendimento, pacientes ouviram os disparos.

A Justiça decretou, em novembro, a prisão preventiva de cinco suspeitos do assassinato. Eles vão responder por homicídio qualificado. O inquérito policial do caso foi concluído e remetido ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), que denunciou os indiciados. A ação penal já está em curso e duas audiências de custódia estão marcadas para os dias 13 e 14 de setembro deste ano.

Por meio de imagens da câmera de segurança da clínica, foi possível ver o suspeito de cometer o crime deixando a sala de atendimento. Dez meses após o crime, a família de Júlio César continua a questionar a elucidação da Polícia Civil.

A polícia prendeu Diego Silva, conhecido como “Cigano”, após o mesmo supor que o médico, durante consulta pediátrica, teria assediado sua companheira. Contudo, os familiares acreditam que o pediatra foi morto, na verdade, por causa de uma disputa médica na cidade de Barra.

“Os suspeitos que estão presos fazem parte de um grupo de extermínio, que atua há muitos anos em Barra e Ibotirama. A impunidade em relação a esses crimes fez chegar ao crime contra Júlio César”, disse o irmão de Júlio César ao G1 Bahia.

Fonte: G1 Bahia



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