Segunda-feira, 10 de Setembro de 2018
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O 1º semestre de 2018 foi de forte crescimento no setor de e-commerce brasileiro, mesmo frente aos desafios apresentados no período, como a crise financeira e a greve dos caminhoneiros, ocorrida no final do último mês de maio. Segundo relatório Webshoppers, produzido pela Ebit/Nielsen, as lojas virtuais faturaram o total de 23,6 bilhões de reais no 1º semestre, obtendo crescimento de 12,1% em comparação ao mesmo período de 2017.

Entre os vários destaques apresentados no relatório está o aumento das compras realizadas via dispositivos móveis, que obtiveram crescimento nominal de 30% no 1º semestre, somando 17,4 milhões de pedidos e movimentando R$ 6,7 bilhões. Isso mostra uma maior confiança do público consumidor pelo uso principalmente de aplicativos de compra, com destaque para a prestação de serviços como táxi, restaurantes e supermercados. A expectativa é que no futuro próximo o público consumidor sinta-se mais confiante para realizar compras com maior ticket médio por meio de dispositivos mobile, como móveis, UD e eletrônicos.

Os resultados do 1º semestre também mostram a consolidação dos “marketplaces”, onde grandes varejistas permitem que vários e-commerces anunciem produtos em seus sites. O segmento de marketplaces, tanto de produtos novos quanto usados obtiveram crescimento nominal de 62,4% e hoje representam 22,9% do mercado de Digital Commerce.

Os dados positivos no 1º semestre poderiam ser ainda melhores se não fossem prejudicados pela greve dos Caminhoneiros, ocorrida no final de maio. Segundo o relatório, a paralisação gerou queda no volume de vendas, além dos transtornos causados na entrega de produtos. O prejuízo estimado foi de R$407,2 milhões no período, o que significa cerca de 20% do potencial de vendas.

Daniel Monteiro da Impressora.com, especialista em impressoras multifuncionais profissionais, explica a importância que a paralisação teve no faturamento do setor: “Foi um período muito complicado, não só pelo atraso nas entregas que isso causou, mas também o afastamento dos clientes. Quem pretendia comprar algo, ou ia até uma loja física ou segurava a compra até a normalização das entregas”, diz Monteiro.

Já para o segundo semestre a projeção é de seguir com o crescimento de 12%, o que significaria um faturamento total de R$53,4 bilhões em 2018. Segundo os analistas, mesmo com as incertezas causadas pelo período de eleição presidencial, o 2º semestre ainda deverá apresentar fortes resultados no Dia das Crianças, Black Friday e Natal, principais datas para o comércio eletrônico.

Fonte: Central Notícia



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