O aguardado início do julgamento no caso de Rafaela Gomes de Souza, vítima de feminicídio ocorrido no Lapão, Bahia, em novembro de 2019, trouxe à tona um cenário de emoções intensas e depoimentos conflitantes dos réus. No primeiro dia do Tribunal do Júri, as testemunhas de acusação e defesa demonstraram suas versões dos fatos, enquanto a mãe e o irmão da vítima, em um momento de grande comoção, compartilharam suas lembranças e exigiram justiça.
A mãe e o irmão de Rafaela estavam presentes no Tribunal e, durante os depoimentos, relataram uma profunda dor causada pela perda prematura de uma ente querida. Com lágrimas nos olhos, eles descrevem Rafaela como uma jovem cheia de sonhos e esperanças, cuja vida foi brutalmente interrompida. Seus depoimentos emocionados destacam a necessidade de responsabilizar os culpados.
Os três réus, Alfredo Vítor de Oliveira Mattos, Ériton Dias (conhecido como "Rato") e Ramon Silva Santana, foram ouvidos no Tribunal do Júri. Cada um deles apresentou uma versão contraditória dos eventos que culminaram na morte de Rafaela. Suas declarações contraditórias e tentativas de se eximir de responsabilidades trouxeram tensão e perplexidade à sala do tribunal.
No início do julgamento, Alfredo Vítor alegou que o plano inicial era roubar o celular de Rafaela e que havia combinado com Ériton Dias (Rato) que este simularia um assalto próximo à fazenda do pai de Alfredo. No entanto, segundo Alfredo, Rato teria tomado a decisão por conta própria de mudar o rumo do certo assalto e assassinar a vítima.
Por outro lado, Ériton Dias recusou a versão de Alfredo, afirmando que enquanto ele simulava o assalto e procurava o celular da vítima dentro do veículo, Alfredo teria levado Rafaela para trás do carro e colocando-a no porta- malas. Rato relatou que Alfredo voltou e disse que dali em diante eles dariam um fim à Rafaela, chegando a ameaçá-lo caso não o ajudasse.
Já Ramon Silva Santana, o terceiro réu, afirmou que tanto Alfredo Vítor quanto Ériton Dias o convidaram para um "serviço" sem especificar do que se tratava. Só ao chegarem ao lixão, Ramon teria percebido que ali havia uma mulher para ser morta. Segundo Ramon, Alfredo e Rato levaram Rafaela até o local do assassinato, onde a colocaram em uma vala, cobrindo-a com galhos e lixo. Em seguida, tendo pedido para Ramon jogar combustível sobre o corpo, mas ele disse ter virado as costas e, logo depois, um deles ateou fogo.
Muitas contradições nos depoimentos dos réus. O Tribunal busca elucidar as discrepâncias para chegar a uma conclusão precisa sobre o desenrolar do crime. As versões divergentes levantam dúvidas sobre a verdade dos fatos que culminaram no assassinato de Rafaela e a responsabilidade individual de cada réu no crime.
O julgamento do caso Rafaela continua hoje Hoje, 27/07/2023. Os advogados de defesa e acusação entrarão em “embates“. Será um dia de intensas emoções! A sociedade e a família da vítima esperam que a justiça seja feita e que os culpados sejam responsabilizados pelos atos cometidos. Acompanharemos a próxima fase do julgamento para informar sobre o desfecho dessa trágica história.
Fonte: Da redação, com texto de Altemar Bastos - MTB-7055/BA | Fotos: Lenec Mota
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