Ministério da Saúde aponta redução de óbitos, mas especialistas alertam para a importância dos cuidados de prevenção
O Brasil completa 30 anos de luta contra o HIV e AIDS com registro de queda no número de óbitos por AIDS no país. De acordo com o novo Boletim Epidemiológico, divulgado pelo Ministério da Saúde no mês passado (27/11/2018), em quatro anos a taxa de mortalidade pela doença passou de 5,7 por 100 mil habitantes, em 2014, para 4,8 óbitos em 2017.
Segundo o Boletim, a Bahia está entre os estados com redução de óbitos por AIDS. A pesquisa revela que no período de 2014 a 2017 houve uma redução de 15,3% no coeficiente de mortalidade na Bahia, que passou de 3,9 para 3,3 óbitos por 100 mil habitantes.
Em relação aos casos, desde o ano de 2014, também observa-se redução da taxa de detecção de AIDS no estado. Eram 12,9 casos por cada 100 mil habitantes, em 2014, e, em 2017, são 11,9 para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução de 7,7%.
A popularização do tratamento e a melhoria do diagnóstico contribuíram para a queda, além da ampliação do acesso à testagem e redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento. Entretanto, especialistas recomendam manter os cuidados com a prevenção e ressaltam a importância do diagnóstico precoce.
“Acredito que todo médico, de qualquer especialidade, deveria sugerir aos seus pacientes a realização de teste para HIV, assim como testes para diagnóstico das outras DSTs. O diagnóstico precoce da infecção pelo HIV e o tratamento resultando na negativação da carga viral evitaria a disseminação da doença, servindo e atuando, portanto, como uma forma de prevenção”, afirma Cibele Fonseca, infectologista da Central Nacional Unimed.
A principal forma de prevenção da AIDS é usar a camisinha em todas as relações sexuais. No entanto, existem outras formas importantes de prevenção contra a AIDS. Utilizar seringas e agulhas descartáveis; usar luvas para manipular feridas ou líquidos corporais; seguir o tratamento da AIDS durante a gravidez para evitar a contaminação do bebê e não amamentar o bebê em caso de AIDS.
A transmissão da AIDS ocorre através do contato com o sangue, secreção vaginal, esperma, ou leite materno contaminado com o vírus HIV. É evitando o contato com estas substâncias que se pode evitar a contaminação
Números no Brasil – Os novos números da epidemia revelam que, de 1980 a junho de 2018, foram identificados 926.742 casos de AIDS no Brasil, um registro anual de 40 mil novos casos. Em 2012, a taxa de detecção de AIDS era de 21,7 casos por cada 100 mil habitantes e, em 2017, foram 18,3, queda de 15,7%. Em quatro anos também houve queda de 16,5% na taxa de mortalidade pela doença, passando de 5,7 por 100 mil habitantes em 2014 para 4,8 óbitos em 2017.
Fonte: Ascom/ Central Nacional Unimed
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