Proteger crianças prematuras contra a infecção grave associada ao vírus sincicial respiratório (VSR), que pode afetar os pulmões e os brônquios, bebês portadores de cardiopatia congênitas ou doenças pulmonares crônicas da prematuridade. Esse é o objetivo do Ambulatório de Prematuro e Palivizumabe do Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho, unidade administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Inaugurado em fevereiro deste ano, o ambulatório atende cerca de 40 crianças por mês, já tendo contabilizado até então mais de 200 crianças protegidas com a imunização feita a partir da aplicação do anticorpo Palivizumabe.
“Crianças nascidas prematuras geralmente apresentam fatores de risco para doenças graves como bronquíolos de menor diâmetro, sistema imunológico menos desenvolvido ou menor quantidade de anticorpos recebidos durante a gestação por meio da placenta. No ambulatório damos continuidade no cuidado ao prematuro de risco após a alta hospitalar, visando identificar os problemas dos bebês para detectar e intervir com terapias ou medidas preventivas, dando suporte à família neste período com esclarecimento, apoio e facilitação de vínculos”, explica a coordenadora do ambulatório, a médica pediatra Cibele Ribeiro, que também tem formação em Follow-up, termo que refere-se à continuidade do cuidado prematuro de risco após a alta hospitalar.
O Hospital Regional é referência para a aplicação do Palivizumabe, atendendo moradores de Irecê e demais cidades da região. O hospital garante tanto o acompanhamento dos bebês prematuros internados na UTI neonatal da unidade com agendamento da primeira consulta no momento da alta, quanto os pacientes de cada município da região ou ainda por livre demanda, que devem ser encaminhados através das Secretarias de Saúde. Para o atendimento é necessário apresentação na unidade de certidão de nascimento, cartão nacional do SUS, comprovante de residência e relatório médico comprovando a patologia no caso de cardiopatia e broncodisplasia (doença pulmonar crônica que afeta principalmente o bebê prematuro).
Larissa Dutra Pimentel, de 1 ano e 4 meses, foi um dos bebês imunizados com o Palivizumabe na unidade. Larissa não nasceu prematura, porém apresentou uma cardiopatia congênita. “Estou muito satisfeita com esse medicamento, nossa filha não teve nenhuma infecção respiratória, ela recebeu todas as cinco doses no período sazonal e, apesar do frio, ela está muito bem. Agradecemos a forma como fomos atendidos desde o segurança, o recepcionista, enfermeiras, a médica Cibele, a coordenadora Paloma, estão todos de parabéns”, declara a mãe, Joice Dutra.
“Estou muito feliz por saber da importância dessa medicação na vida dos nossos pequenos. Com o início da aplicação do Palivizumabe ocorreu um impacto positivo com a diminuição da entrada desses pacientes mirins em nossa unidade”, comemora Paloma Machado, coordenadora de Bioimagem e do Ambulatório responsável pelo agendamento para a aplicação do Palivizumabe.
Fonte: Ascom-HRI
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