Quarta-feira, 13 de Outubro de 2021
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Unidade de referência para a captação de órgãos e tecidos desde 2018, quando realizou sua primeira captação com autorização da família da paciente Ozenita Oliveira de Souza, 65 anos, da cidade de João Dourado, o Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho, unidade administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), comemora a adesão de mais famílias para a realização dos procedimentos. A unidade já recebeu a autorização de 13 famílias para a captação e doação de cerca de 100 órgãos que ajudaram a salvar muitas vidas. Com este histórico, o Hospital Regional de Irecê foi uma das unidades que apoiaram a campanha em prol da conscientização para doação de órgãos, conhecida mundialmente como Setembro Verde.

Na segunda-feira (27), o hospital promoveu, em parceria com a Central Estadual de Transplantes da Bahia, com a Faculdade Irecê (FAI) e outras instituições, uma programação especial com o tema “Doação de Órgãos. Não basta querer, tem que falar”. A ação aconteceu na Praça Teotônio Marques Dourado Filho (Praça da Prefeitura), das 8h às 17h. Durante o programa, foram realizadas atividades lúdicas destinadas ao incentivo do público sobre o nobre gesto da doação, com a distribuição de material informativo na área externa da unidade e nos estandes do evento.

Colaboradores que atuam na UTI Adulto, Sala Amarela e Sala Vermelha do Hospital Regional de Irecê receberam um certificado de agradecimento por terem colaborado com todos os processos de captação de órgãos e tecidos para transplantes na unidade. Na manhã da sexta-feira (24), o bispo Dom Tommaso celebrou uma missa, na recepção da Hemodinâmica, em ação de graças e homenagem aos familiares que autorizaram a doação de órgãos dos seus entes queridos. Cada familiar recebeu uma carta de agradecimento da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da unidade.

“A gente fica muito feliz com a homenagem do hospital e principalmente por saber que outras pessoas estão podendo viver através dos órgãos que foram doados do nosso irmão. É glorioso saber que a gente deu vida para outras pessoas que estavam precisando; não adianta a gente guardar os órgãos sabendo que tem tanta gente esperando na fila. Que Deus toque o coração de outras pessoas para que também autorizem a doação de órgãos de algum familiar na mesma situação do nosso irmão”, incentiva Gildázio da Silva Mota, irmão do paciente Neilton da Silva Mota, que faleceu aos 27 anos de idade, após um acidente na cidade de Morro do Chapéu.

Fonte: Ascom -HRI



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