Sábado, 07 de Julho de 2018
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O prefeito de Irecê, no centro norte, Elmo Vaz (PSB), classificou de “irresponsáveis” as denúncias de vereadores da cidade sobre suposta contratação irregular de combustível em 2017. Os edis Antônio Silva Jesus e Margarida Cardoso da Silva Batista acusam Vaz de gastar um total de R$1.370.590,02 com combustível. Nesta quinta-feira (5), o Tribunal de Contas dos Municípios julgou procedente a acusação e determinou representação contra o gestor ao Ministério Público do Estado (MP-BA).

Em resposta, Elmo Vaz diz que em 2017 foram gastos R$ 1.370.590,02, enquanto que na gestão passada, em 2016, foram gastos R$ 2.290.875. Vaz contesta os dados dos vereadores ao afirmar que se for levado em consideração o aumento médio no preço do combustível durante o período, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor gasto em 2016 seria de R$ 2.405.783,67, o que representaria redução com despesas de combustível da atual gestão, em torno de 45%, em relação ao ano anterior. “Isso significa que o município gastou quase R$ 1 milhão de reais a menos com combustível em 2017 em relação ao ano de 2016, o que só comprova a austeridade da atual gestão municipal”, afirma.

“O valor a maior de recursos públicos gastos em 2016, sem uma clara justificativa, seriam suficientes para asfaltar aproximadamente 10 ruas, com 300 metros cada uma, em bairros populares de Irecê”, diz nota do prefeito. Ainda segundo Vaz, os valores que os vereadores alegam que a prefeitura de Irecê gastou e pagou em 2017 são divergentes do valor efetivamente contratado. “O que a sociedade baiana e ireceense precisa saber dos vereadores oposicionistas e do TCM é como justificar um gasto de quase R$ 1 milhão a maior com combustível em 2016 (último ano da gestão de Luiz Pimentel Sobral), quando comparados com 2017 (primeiro ano da atual gestão) se até os serviços oferecidos eram menores?”, questiona o prefeito.

Fonte: Ascom/Elmo Vaz



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