A Comissão Intergestora Regional (CIR), do Núcleo Regional de Saúde Centro Norte/Irecê reuniu-se, por videoconferência, com secretários municipais de saúde de cidades da região na manhã desta terça-feira (14).
Na ocasião, a Coordenadora Regional de Vigilância Epidemiológica, Lidiany Menezes mostrou aos gestores o panorama regional com relação a Covid-19. Até o último boletim divulgado às 18h deste segunda-feira (13), a região contabilizava 889 casos confirmados da doença, sendo 339 ativos e 541 recuperados.
Ainda em andamento, a Coordenadora do Fórum Perinatal, Lânia Corrêa fez uma apresentação sobre os testes para Covid-19, os que são realizados no Lacen - Laboratório Central de Saúde Pública, da Secretaria Estadual de Saúde, localizado na capital baiana e os teste rápidos.
Segundo Marlúcia Rocha, apoiadora Regional de Saúde do Núcleo Regional de Saúde Centro Norte/Irecê, as reuniões da Comissão Intergestora Regional (CIR), coordenadas pela Secretária de Saúde Presidente Dutra, Grazia Mendes e pela Coordenadora do Núcleo Regional de Saúde Centro Norte, Lúcia Albuquerque, acontecem mensalmente, de forma Ordinária. O encontro online conta com a presença dos 19 secretários municipais de saúde da Região de Irecê, com a referência técnica do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS/BA), Katia Barreto, e, dependendo da temática da reunião, com a presença de técnicos dos municípios.
Para finalizar a reunião da Web, a Coordenadora Regional de Saúde do Trabalhador Josane Lino, vai abordar sobre a Vigilância a Saúde do Trabalhador na região.
Em nota enviada à imprensa, o Núcleo Regional de Saúde ressalta, que apesar de a epidemia ter se propagado inicialmente em grandes metrópoles (fortemente conectadas por linhas aéreas nacionais e internacionais), nas últimas semanas as cidades médias (20 mil e 50 mil) passaram a contar com casos de Covid-19 e a tendência é o crescimento em cidades pequenas. A grande preocupação dessa tendência reside no fato de que nessas regiões para onde a doença se difunde, apresenta recursos de saúde em menor disponibilidade e capacidade de resolução.
“Devido às limitações do conhecimento da doença e falta de uma vacina e medicamentos que permitam proteger ou curar as pessoas expostas ou doentes, vivemos um contexto onde as medidas mais eficientes até o momento são: a higienização das mãos, a etiqueta respiratória, o uso das máscaras faciais, o distanciamento social seletivo ou ampliado e até mesmo o bloqueio total. Essas medidas não farmacológicas visam reduzir a transmissibilidade do vírus na comunidade e portanto retardar a progressão da epidemia. Ações como essa, além de reduzirem o número de casos, tem o potencial de reduzir o impacto para os serviços de saúde, por reduzir o pico epidêmico”, diz a nota.
Fonte: Central Notícia
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