Cinco secretários estaduais, dois deputados federais, diversos prefeitos e mais de 300 pessoas conectadas pelas redes sociais e aplicativo Zoom pararam tudo na manhã deste sábado (5) para ouvir o senador Jaques Wagner. Ele foi a figura mais esperada e aplaudida da plenária virtual do mandato do deputado estadual Jacó (PT) no Território de Irecê, e aproveitou para mandar recados à base e fazer uma rápida análise da conjuntura política local e nacional.
Participaram os secretários estaduais Luis Caetano (Serin), Nelson Pellegrino (Sedur), Carlos Martins (SJDHSP), Julieta Palmeira (SPM) e Josias Gomes (SDR); os deputados federais Joseildo Ramos (PT) e Bacelar (Podemos); a prefeita Moema Gramacho (Lauro de Freitas) e os prefeitos Elmo Vaz (Irecê), Tacinho Mendes (Jussara), Marcio Messias (Lapão), Tonho de Napo (Barra do Mendes), Professor Renato (Central); o superintendente da Sutrag/SDR-BA Yulo Oiticica; a coordenadora executiva da CDA/SDR-BA, Camila Batista; o chefe de gabinete do deputado Jacó, Ivan Alex; ex-prefeitos, secretários municipais, vereadores e lideranças de centrais sindicais e movimentos sociais.
"Nossa ideia é fazer uma leitura da nossa realidade, da situação crítica e desafiadora que passamos. Para isso precisamos de força para pavimentar a solução política e colocar a Bahia no caminho que está e o Brasil no rumo certo com Lula. Até chegar lá temos que aumentar a pressão social sobre a vacina, cobrar o auxílio, emprego, cobrar desse governo o mínimo necessário. Irecê é um território com força social e política muito grande. Nossa intenção é que a Bahia possa engrenar de vez, e isso vai culminar com a eleição de Lula e Wagner em 2022", disse o deputado estadual Jacó.
Wagner iniciou sua fala solidarizando-se com as famílias e os milhares de brasileiros enlutados pelo drama da Covid-19, ao tempo em que comemorou a chegada de mais vacinas ao País, uma delas a Sputnik V, aprovada em reunião ontem da Anvisa. "Se não chegam em maior número é por causa da ineficiência de um governo - que ele nem cita o nome - que não se preocupa com as pessoas". Ex-ministro da Defesa, Jaques Wagner não poupou críticas a Bolsonaro e suas políticas de desestatização e destruição de políticas sociais, e também se disse preocupado com o momento institucional. "A carestia que havia saído do vocabulário popular voltou, a fome voltou. Com 70 anos, a situação do Brasil hoje é a mais grave que vivi", lamentou.
Para o ex-governador da Bahia, "é hora de organizar a caminhada de 2022, mas a pauta de conversa com o povo é outra". O primordial neste momento é garantir emprego e renda, multiplicar a solidariedade para todos os segmentos, indistintamente, e melhorar a comunicação nas redes digitais. "O território do xingamento é o preferido do presidente e dos seus filhos. Não adianta trocar xingamento por xingamento, temos que nos abastecer de argumentos, fortalecer nossa comunicação via redes, fazer grupos de whatsapp", sugeriu aos ouvintes da plenária.
Fonte: Com informações de assessoria
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