Diante da indefinição sobre eventual candidatura do MDB à Presidência e dos tímidos índices de intenção de voto aos nomes da sigla, membros da bancada do partido no Senado pressionam o presidente Michel Temer para que ele anuncie o mais rápido possível que não será candidato à reeleição.
Nesta quarta-feira (16), 13 dos 18 senadores emedebistas participaram de uma espécie de sabatina a portas fechadas com o ex-ministro da Fazenda e pré-candidato à Presidência pelo partido, Henrique Meirelles.
No encontro, ele apresentou suas propostas como pré-candidato. De acordo com a líder do MDB no Senado, Simone Tebet (MS), o ministro surpreendeu a bancada com propostas que extrapolam a área econômica.
"Nós conhecíamos o lado do ministro, do presidente do Banco Central. Ele nos tranquilizou porque tem conhecimento profundo das políticas públicas", disse.
Meirelles saiu da reunião afirmando que sentiu um "entusiasmo muito grande" dos senadores. "A reunião foi muito melhor do que as minhas melhores expectativas", afirmou.
Antes que o encontro terminasse, o presidente do partido, Romero Jucá (RR) comunicou aos colegas que está em fase final a elaboração de um documento preliminarmente batizado de "Encontro para o Futuro", em referência ao "Ponte Para o Futuro", lançado em 2015 com propostas da legenda para o país.
A ideia é que o documento sirva de base para a campanha eleitoral do MDB neste ano. Na reunião, Meirelles fez questão de dizer que fez parte da elaboração do texto. Nos bastidores, membros da bancada cobram que Temer anuncie logo que não concorrerá ao Planalto.
A avaliação é que Temer tem índices de rejeição muito altos, problema que não é enfrentado por Meirelles, que precisaria apenas trabalhar para ser conhecido pela população. A alternativa a Meirelles, afirmam, seria o não lançamento de nenhum candidato do MDB.
Entusiasta da candidatura do ex-ministro, um cacique do partido chegou a propor que a pré-candidatura de Meirelles seja oficialmente lançada em no máximo duas semanas, em ato com a presença de senadores, deputados e representantes de diretórios estaduais. O mesmo evento seria usado para lançar o "Encontro Para o Futuro".
A pressa, relatam senadores, tem relação com a redução do tempo de campanha eleitoral neste ano -45 dias, contra 90 dias em 2014. Com o esse período curto, quanto maior o tempo de indefinição do partido durante a pré-campanha, menores as chances de o MDB conseguir levar um nome sólido à candidatura, avaliam.
Novo concorrente Em linha distinta de discurso, o senador Roberto Requião (PR) anunciou nesta quarta que irá colocar seu nome para concorrer à Presidência pelo MDB. O comunicado foi enviado em carta aos colegas de bancada.
Em tom de oposição, Requião fez duras críticas ao governo Temer. Para ele, o governo atua para o beneficiar o mercado e não se move para atender a população e reduzir o desemprego.
"Estou disposto a apresentar meu nome à convenção nacional do partido. Não é um ato de aventura. Esta carta serve como consulta prévia aos convencionais. Se eu encontrar parceiros nessa empreitada, seguirei em frente", disse.
Fonte: Agência Brasil
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