TrasformaÊ - Estudantes de Irecê prestam serviços gratuitos a comunidade durante toda a semana

Exposições, apresentações dos projetos estruturantes de arte e cultura, oficinas, salas temáticas e trilha na caatinga. Estas e outras atividades estão sendo promovidas ao longo desta semana pela comunidade escolar do Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) de Irecê. As diferentes ações pedagógicas antecipam, na unidade escolar, a realização, na sexta-feira (21), do #TransformaÊ: virada educacional Bahia, que envolverá 12 horas seguidas de arte, cultura, esporte, empreendedorismo, ciência e inovação, em todas as escolas estaduais. Esta é a terceira edição do #TransformaÊ, que é realizado pela Secretaria da Educação do Estado, para dinamizar o ambiente escolar e promover o protagonismo estudantil e cujo tema central será “Escola que Acolhe”.

No CETEP de Irecê, a programação envolve estudantes dos 13 cursos técnicos de nível médio ofertados e está dividida em projetos  como: 4º Setembro Amarelo, 3º ano com reflexão sobre o Dia Internacional da Paz, 3ª Feira do Empreendedor, ICOM-VIDA: Comissão de meio ambiente e qualidade de vida, Escritório Territorial Criativo e o #Grafitaê, projeto promovido pela Secretaria da Educação que fomenta a arte da grafitagem nas escolas, além de apresentações de projetos de arte, cultura, ciência, empreendedorismo e inovação.

Neste contexto, muitos serviços estão sendo prestados gratuitamente pelos estudantes à comunidade do entorno do Centro, sendo uma oportunidade para que os futuros técnicos de nível médio vivenciem situações próximas às das suas futuras profissões. Dentre os serviços, muitos são da área de Saúde, como aferição de pressão arterial, teste de glicemia e avaliação nutricional. A turma da estudante Brenda Santos, 16, 2º ano do curso técnico em Nutrição, está à frente das oficinas de ‘Higiene dos alimentos’ e de ‘Aproveitamento integral dos alimentos’. “Estamos apresentando o que aprendemos em sala de aula na busca de soluções para melhorar a vida da sociedade”, explicou Brenda.

Já Ricardo Ferreira, 28, do 2º ano de Agroecologia, demonstra, junto com sua equipe, soluções sustentáveis para a lida com a terra. “Estamos demonstrando técnicas de produção de húmus, que é um excelente adubo para a atividade agrícola, e distribuindo sementes da abóbora crioula, uma espécie da abobora jacarezinho muito encontrada aqui na região. Também quero participar das palestras e conhecer as produções de outros colegas”, contou. Márcio de Jesus, 30, que está no 4º semestre, reta final do curso de Agroecologia, falou sobre este momento de partilha com os colegas. “Como minha turma já está finalizando, ficamos com o auxílio à turma do 1º ano, na organização das atividades. Também vamos apresentar a horta que criamos e faremos uma exposição de como controlar formigas na plantação”, comentou.

O professor José Vieira Júnior disse que todas as iniciativas fomentam o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. “Esta é uma ação de valorização do protagonismo estudantil e o retorno que eles estão dando ao Centro. Trata-se de um aprendizado divertido e prazeroso”, pontua.