Comprovantes de pagamento para o escritório da primeira-dama do Rio, Helena Witzel, estão entre os elementos de prova que embasaram o pedido de busca e apreensão na residência oficial do governador do Rio, Wilson Witzel, na manhã desta terça-feira (26). No pedido para realização da operação na casa do governador e no escritório de sua esposa, o Ministério Público Federal afirma que provas provenientes da Justiça Federal demonstram vínculo bastante estreito e suspeito entre a primeira-dama e as empresas de Mário Peixoto, fornecedoras do estado.
A operação, autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), mira um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados ao combate ao coronavírus no estado. O inquérito no STJ foi aberto no último dia 13, com base em informações de autoridades de investigação do estado do Rio. Os mandados em cumprimento nesta quarta-feira foram solicitados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) na semana passada.
Pela decisão do ministro do STJ, Witzel e a primeira-dama, bem como os demais investigados, deverão ser ouvidos pela Polícia Federal. Entre os elementos que serviram de suporte ao mandado de busca e apreensão estão o contrato de prestação de serviços e honorários advocatícios do escritório da primeira-dama com a empresa DPAD Serviços Diagnósticos, de Mário Peixoto, e comprovantes de transferência bancária entre as duas empresas.
Entre as provas apresentadas, há um email de 14 de abril de 2020, em que o braço direito de Mário Peixoto recebe do contador das empresas documentos relacionados a pagamentos para a esposa do governador. Segundo o mandado de busca e apreensão, o MPF imputa indícios de participação ativa do governador quanto ao conhecimento e ao comando de contratações realizadas com as empresas investigadas.
Interceptações telefônicas e um ofício assinada pelo governador são apontados, no mandado de busca e apreensão, como indicativos de sua possível participação em irregularidades. Em outubro de 2019, a UNIR Saúde —responsável pela administração em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento)— foi proibida de fazer contratos com o poder público após constatação de irregularidades na prestação de serviços.
Em março, um oficio assinado pelo governador revogou essa portaria, comprovando, segundo o Ministério Público, provável envolvimento da cúpula do Poder Executivo Fluminense. As investigações apontam transferência no valor de R$ 225 mil feita por empresas de Mário Peixoto para o escritório do secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Lucas Tristão.
O Ministério Público afirma que as provas coletadas em operações anteriores indicam que, no núcleo do Poder Executivo do Rio, foi criada uma estrutura hierárquica devidamente escalonada a partir do governador que propiciou contratações sobre as quais pesam forte indícios de fraude. Os investigadores dizem que Witzel teria o comando das ações.
Fonte: Folha de S.Paulo
O ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro, Ricardo Salles, durante a reunião ministerial, divulgada na última sexta-feira (22) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, sugeriu que o governo deveria aproveitar a atenção da imprensa dada à pandemia do novo coronavírus para ‘passar reformas infralegais de desregulamentação’ e simplificar normas.
“Precisa ter o esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de covid, e ir passando a boiada, ir mudando todo o regramento e simplificando normas, de Iphan, de Ministério da Agricultura, Ministério do Meio Ambiente, ministério disso, ministério daquilo”, estimulou Salles.
O ministro do Meio Ambiente diz ainda que seria difícil conseguir o apoio do Congresso Nacional para aprovar as mudanças neste momento, mas que muitas das reformas não precisariam do aval dos parlamentares.
“Agora tem um monte de coisa que é só, parecer, caneta, parecer, caneta. Sem parecer também não tem caneta, porque dar uma canetada sem parecer é cana”, defendeu. Salles afirmou ainda que era necessário deixar o advogado-geral da União, na época André Luiz de Almeida Mendonça, de prontidão, para eventuais contestações do governo na Justiça.
Fonte: Jornal do Comércio
O apresentador do Brasil Urgente, da Band, José Luiz Datena, decidiu romper com o presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira (22). Ele afirmou ao vivo, após assistir ao vídeo da fatídica reunião ministerial de abril em que Bolsonaro confessa interferência na Polícia Federal, que nunca mais quer entrevistar o presidente.
“Depois dessa fita, me permito deixar a Band escolher outros repórteres e apresentadores entrevistarem o presidente da República” disse o apresentador que, até a divulgação da fatídica reunião ministerial, era bolsonarista convicto.
Extremamente decepcionado com o presidente, Datena ainda perguntou o motivo pelo qual Bolsonaro não mandou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, “calar a boca” quando disse que mandaria ministros do STF para a cadeia.
No vídeo da reunião, que teve o sigilo derrubado pelo ministro do Celso de Mello, Bolsonaro prega o armamento da população, xinga governadores a admite que tentou interferir na Polícia Federal do Rio de Janeiro.
Vídeo:
Fonte: Revista Fórum
Dados revelados pelo Ministério da Saúde na tarde desta sexta-feira (22) mostram que o Brasil registrou 1.001 novas mortes nas últimas 24h. As novas vítimas fatias foram reveladas em dia marcado pela revelação de vídeo de reunião ministerial em que o presidente Jair Bolsonaro xinga governadores, pressiona por intervenção na Polícia Federal e naturaliza intervenção militar.
Segundo o ministério, já são 21.048 mortes registradas no país em razão da Covid-19 com as 1001 das últimas 24h. Essa é a terceira vez que o país passa a faixa dos mil mortos por dia – quantidade nunca atingida pela Itália, por exemplo. Além disso, o país já contabiliza 330 mil pacientes infectados pela doença, sendo 20.803 nas últimas 24h.
Com os dados, o Brasil ultrapassa a Rússia e se torna o segundo país do mundo com mais infectados. O Centro de Pesquisas do Coronavírus da Universidade Johns Hopkins coloca o país euroasiático com 326.448 casos confirmados.
Fonte: Revista Fórum
Subiu para 106.794 o número de pessoas recuperadas da COVID-19 no Brasil, o que representa 39,3% do total de casos confirmados até o momento (271.628). Há também 146.863 pessoas em tratamento. O Governo do Brasil, junto às secretarias de saúde estaduais e municipais, está cuidando de todos. Nesta segunda-feira (18) o Brasil bateu a marca de 100 mil casos recuperados. As informações foram atualizadas até as 19h desta terça-feira (19/5) pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o país. Outras 146.863 pessoas estão sendo acompanhadas (54,1%) pelos profissionais de saúde.
Nas últimas 24h, 6.335 pessoas se recuperaram da doença. Até o momento, o país registra 17.971 óbitos, sendo que 1.179 foram registrados nos sistemas de informação oficiais do Ministério da Saúde nas últimas 24h, apesar de a maioria ter acontecido em outros dias. Isso porque as notificações ocorrem apenas após a conclusão da investigação dos motivos das mortes. Desse total, 225 mortes ocorreram, de fato, nos últimos três dias e outras 3.319 estão em investigação.
O Ministério da Saúde tem empenhado esforços e investido em infraestrutura, com habilitação de novos leitos de UTI, reforço de recursos humanos e aquisição de equipamentos de proteção individual, insumos e respiradores. A pasta também tem liberado recursos para auxiliar estados e municípios a enfrentarem a pandemia, com o intuito de garantir a estrutura necessária ao atendimento dos pacientes. Entre abril e maio, já foram habilitados mais de 4 mil leitos de UTI, voltados exclusivamente para o atendimento de pacientes graves ou gravíssimos do coronavírus.
Atualmente, a doença circula em pouco mais da metade dos municípios brasileiros, mas a maior parte não registra nenhum óbito.
SITUAÇÃO DE TERÇA-FEIRA 19/05/2020 - 19h
GRUPOS DE RISCO
Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham doenças pré-existentes, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.
Fonte: Ministério da Saúde
O TCU investiga a compra, na gestão do ex-ministro Nelson Teich, de 80 milhões de aventais ao custo de 912 milhões de reais. Na semana passada, o tribunal mandou interrogar o servidor que autorizou a mega compra.
Numa fiscalização, os técnicos da Corte constataram que o negócio foi fechado sem que o ministério oferecesse no processo “informações sobre o dimensionamento do quantitativo dessa compra, em termos de profissionais e localidades a receberem os produtos”, diz o TCU.
O risco é de que o governo tenha realizado “contratação superdimensionada e antieconômica”. O tribunal aponta ainda “riscos relacionados à logística de aquisição e distribuição dos produtos que podem resultar em entrega de produtos à população alvo de forma intempestiva, comprometendo a eficácia da aquisição almejada”.
O preço unitário (R$ 11,40) dos aventais também está na mira. Não há no processo, segundo o tribunal, um estudo sobre o valor adequado dos materiais, “o pode resultar em dano ao erário”.
O TCU também investiga a capacidade da empresa Inca Tecnologia de Produtos e Serviços para fornecer o produto “com a quantidade, qualidade e no prazo necessário considerando o atual cenário de emergência internacional em saúde”. O relator do caso é o ministro Benjamin Zymler.
Fonte: Revista Veja
Um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) aponta que o novo coronavírus já circulava no Brasil desde o fim de janeiro, um mês antes do registro oficial – e antes mesmo do Carnaval. O estudo foi realizado por meio de uma metodologia estatística de inferência inovadora, que usa registros de óbitos e análises dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) como base.
Segundo a pesquisa, a primeira pessoa a morrer por causa da Covid-19 faleceu entre 19 e 25 de janeiro, na quarta semana epidemiológica, no Rio de Janeiro – bem antes do homem de 62 anos que foi anunciado como o primeiro óbito, ocorrido no dia 16 de março em São Paulo.
Para o coordenador da pesquisa, Gonzalo Bello, do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do IOC/Fiocruz, ao jornal O Globo, essa primeira pessoa que faleceu no Rio de Janeiro deve ter sido contaminada com o coronavírus em outro local. “Mas outros [casos] já aconteciam em São Paulo, onde a transmissão local começou logo depois, na sexta semana epidemiológica, entre 2 e 8 de fevereiro”, disse.
Ainda segundo o estudo, pouco antes do Carnaval, 17 brasileiros já estavam sofrendo com o coronavírus em hospitais e existiam nove mortos. Durante a folia, eram 24 internados e dez óbitos. E em 13 de março, já eram 736 pessoas em hospitais, além de 209 fatalidades.
A primeira morte por causa do coronavírus no Brasil foi identificada por meio de exames moleculares (RT-PCR) em estudos retrospectivos. Só nas últimas semanas, o resultado do exame de amostras, coletadas normalmente de mortos e doentes registrados como SRAG, passou a ser conhecido.
Fonte: Correio24h
Enquanto 17 milhões de trabalhadores informais ainda estão com seus cadastros em ‘análise’ para o recebimento do auxílio emergencial de R$600, cerca de 190 mil militares receberam o benefício de forma irregular. O valor pago pelo governo federal é como forma de ajuda financeira para os trabalhadores que estão impedidos de exercer suas atividades laborais por conta do isolamento social.
Segundo informações publicadas no Correio Braziliense, dados do governo revelam que 189.695 militares da ativa receberam o auxílio emergencial, totalizando R$ 113.816.990,00. Em nota, o Ministério da Defesa informou ter identificado que militares vinculados à pasta receberam o benefício durante a pandemia e que iniciou uma investigação para apurar possíveis irregularidades no processo.
“O Ministério da Defesa informa que foi identificada, com o apoio do Ministério da Cidadania, a possibilidade de recebimento indevido de valores referentes ao auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal no período de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, por integrantes da folha de pagamentos deste Ministério”, diz a nota.
Fonte: Correio Brasiliense
O ex-presidente Fernando Collor, que sofreu processo de impeachment no início da década de 90, respondeu a um comentário relacionando o seu passeio de jet ski enquanto era presidente ao passeio dado por Jair Bolsonaro neste sábado (10), dia em que o Brasil alcançou a marca de 10 mil mortos por Covid-19.
Os dois foram os únicos presidentes em exercício flagrados em jet ski. "Vocês dois a mil por hora, Collor. Quem ganharia esse racha?", questionou o apresentador e comediante Danilo Gentili.
"Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder. Vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder", respondeu Collor, ironizando também a ex-presidente Dilma Rousseff, que assim como ele sofreu impeachment.
Fonte: Bahia Notícias
O avanço do novo coronavírus fez o Brasil atingir, nesta quarta-feira (6), o maior número de mortes registradas pela doença em 24 horas. Segundo dados do Ministério da Saúde, em apenas um dia foram 615 vítimas da covid-19. Em volume de mortes, o país só perdeu para os Estados Unidos, que tiveram 1.843 vítimas, e o Reino Unido, com 649 óbitos em decorrência da infecção.
De outros países com a situação mais crítica da covid-19, como Itália e Espanha, o Brasil vem superando pelo menos desde o dia 29 de abril o volume diário de mortes registradas. Apenas no último dia 2, a Itália teve 53 vítimas a mais, como é possível observar no gráfico a seguir. Os dados dos Estados Unidos foram excluídos para fins de comparação, uma vez que a curva de crescimento é exponencialmente maior.
Atualmente, o Brasil está na sétima posição dos países que mais registraram mortes até agora pela doença. Não há certezas se o país está passando pelo pico da doença, previsto inicialmente para este mês. No início da semana, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que o período mais crítico da doença será conhecido entre maio, junho e julho.
Previsões científicas também apontam que o número de infectados no país, hoje próximo dos 120.000, pode ser de sete a 15 vezes maior que os dados oficiais. Segundo um estudo publicado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, o Brasil pode ter de 1,3 milhão a 2 milhões de casos, no pior cenário.
Fonte: Revista Exame
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