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Domingo, 15 de Março de 2020
BRASIL

Diagnosticado com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) afirmou, neste sábado (14), que “abraçou meio Congresso” ao chegar de viagem esta semana. Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, ele integrou a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Miami (EUA). Ao jornal O Globo, ele afirmou: “Eu abracei meio Congresso. Você entra lá dentro, vindo de uma viagem internacional, e acaba abraçando os caras. A gente gosta deles. Eles gostam da gente”.

Depois de voltar de viagem, Trad esteve no Senado. Na quarta-feira (11), foi um dos participantes do encontro de emergência sobre a crise do coronavírus entre integrantes da cúpula do governo federal com o comando do Congresso, no qual os representantes de Jair Bolsonaro alinhavaram a liberação de mais dinheiro para o combate ao vírus. Na reunião, estiveram os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lideranças partidárias de diversas siglas e os ministros da Economia, Paulo Guedes; da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira; e da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.

Após a viagem, o secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, teve a contaminação pelo coronavírus confirmada, o que levou vários integrantes da comitiva a serem testados. Como viajou próximo a Wajngarten no avião, na volta de Miami, Nelsinho afirmou ter certeza de que foi infectado a partir dele. Após a confirmação, resolveu ser testado e está em isolamento em casa, no Mato Grosso do Sul. Segundo o senador, ele está sentindo sintomas “leves” de gripe.

Confirmado o diagnóstico, Nelsinho recebeu uma ligação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que chegou a dizer que iria visitá-lo – mas o próprio senador recomendou que, frente ao risco de contágio, ele não o fizesse. Os dois também conversaram sobre o risco de contágio nas dependências do Congresso.

Fonte: O Globo



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Sábado, 14 de Março de 2020
BRASIL

O ex-ministro de Jair Bolsonaro e pré-candidato a prefeito do Rio, Gustavo Bebianno, morreu na manhã deste sábado (14) em Teresópolis, Região Serrana do Rio, após um infarto.

Bebianno, de 56 anos, estava em seu sítio, com seu filho. Ele passou mal e sofreu uma queda. Morreu logo após ser levado a um hospital. A morte foi confirmada pelo amigo e presidente estadual do PSDB, Paulo Marinho.

"A cidade do Rio perdeu um candidato que iria enriquecer o debate eleitoral, e eu perdi um irmão", afirmou Marinho.

Fonte: G1



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Domingo, 08 de Março de 2020
BRASIL

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro analisou 107 processos em tramitação nos tribunais do júri fluminense, que julgam casos de atentado contra a vida, e traçou panorama das mulheres vítimas de feminicídio ou de tentativa de feminicídio no estado. A pesquisa analisou casos de mulheres entre 21 e 40 anos, a maioria atacadas em casa pelo companheiro ou ex-companheiro. O levantamento foi divulgado nesta sexta (6) no contexto do Dia Internacional da Mulher, lembrado no domingo (8).

Segundo a pesquisa, uma em cada três agressões é atribuída, pelo autor do crime, à dificuldade em aceitar o fim do relacionamento. Outros motivos foram discussão por razões diversas, vingança, ciúme, estupro e recusa da vítima em manter relação sexual. A maior parte dos crimes ocorreu entre pessoas que namoravam, estavam casadas ou vivendo em união estável (40%) ou tinham uma relação anterior (42%), sendo que 62% dos relacionamentos eram de até cinco anos. Quase todas as mulheres foram submetidas a episódios anteriores, registrados ou não em delegacia, de violência doméstica.

Segundo o estudo, muitas não denunciaram os agressores por medo ou porque foram coagidas por eles. A maioria dos crimes ocorreu de noite (39%) ou de madrugada (34%). Juntos, observa-se que 73% dos crimes foram praticados no período de descanso. Além disso, em 72% dos casos, a agressão ocorreu na residência da vítima. Os autores utilizam, em 44% dos casos, uma faca para cometer o crime, seguida da arma de fogo (17%).

Violência anterior

O trabalho consistiu na leitura e análise documental de processos sobre o assunto. Dos 107 processos estudados, ajuizados entre 1997 e 2019, 40 foram julgados, dos quais 31 terminaram em condenação. No total, 69 contêm relatos de violência doméstica anterior, apenas 23 dos quais anotados na folha de antecedentes criminais do autor.

“O que chama a atenção é que vários processos têm relatos de violência doméstica anterior, mas em muito poucos foi acionada a polícia ou houve o registro de ocorrência dessas violências anteriores. A gente tem que procurar entender por que tantas mulheres ainda vivenciam o ciclo da violência, mas não se socorrem das medidas protetivas de todo o sistema que a Lei Maria da Penha oferece para prevenir um fato mais grave”, disse a coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria, Flavia Nascimento.

De acordo com a defensora pública, é preciso investir mais na qualificação e sensibilização dos profissionais que atuam na rede de proteção à mulher nos sistemas de justiça e de segurança pública para as questões de gênero.

Segundo Flavia, a dificuldade em intimar o réu é um dos motivos para o atraso nos julgamentos, mas a maior demora para a conclusão dos casos ocorre ainda na fase de inquérito policial. “Isso contribui para que a mulher desacredite no sistema de justiça como uma das alternativas para a solução do seu problema de violência doméstica”, acredita.

Para a diretora de Estudos e Pesquisas de Acesso à Justiça, Carolina Haber, coordenadora da pesquisa, o ciclo de violência atinge principalmente mulheres muito vulneráveis, vivendo em áreas carentes, com forte relação de dependência econômica com o agressor. “O que o poder público tem que fazer é dar condições para que a mulher se sinta acolhida num primeiro momento. Se ela não chega a fazer registro na delegacia é porque, de fato, ela não vê o Estado como passível de prover uma política pública que dê acolhimento”.

Fonte: Agência Brasil



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Domingo, 01 de Março de 2020
BRASIL

O perito da Polícia Federal (PF), Roberto Brunori Junior, admitiu que os documentos copiados do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, que seria o setor responsável pelos repasses financeiros da empreiteira aos políticos, podem ter sido adulterados. Os arquivos originários do setor foram utilizados para argumentar que a construtora doou R$ 12 milhões ao ex-presidente Lula (PT) como forma de suborno e teria sido utilizada para comprar o terreno do Instituto Lula.

De acordo com a Polícia Federal (PF), os arquivos utilizados para denunciar o ex-presidente foram diretamente copiados dos sistemas “MyWebDay”, que seria o sistema utilizado pelo setor responsável pelos repasses financeiros. Segundo a defesa do ex-presidente, antes dos documentos terem sido enviados a PF, a construtora teria ficado em posse deles por quase um ano e teria adulterado as informações.

De acordo com Roberto Brunori Junior, perito criminal da PF, em entrevista ao site ConJur, ao contrário do que o Ministério Público havia afirmado, os arquivos foram repassados pela empreiteira, e não extraídos do servidor do sistema na Suíça. “Agora só um parêntese aqui, já que está gravando, um parêntese, de cabeça, lembrando, não é certeza, a Odebrecht recebeu [os documentos] da autoridade suíça e ela abriu isso, e mexeu nisso, durante muito tempo ficou com isso lá”, afirmou ao ConJur.

Ainda segundo Brunori, está comprovada a existência de arquivos “gerados pela Odebrecht” que possuem “datas posteriores às apreensões” do material. No parecer complementar, a defesa do petista apontou irregularidades nos arquivos da empreiteira. Na ocasião, foi constatada que o código hash do material não foi indexado. O código é tido como uma impressão digital eletrônica do dado coletado e é utilizado para comprovar se determinado arquivo bate com a versão original.

O laudo complementar requerido pela defesa concluiu que “a imperícia do Ministério Público Federal, satisfazendo-se com o recebimento do material entregue pela Odebrecht, extrapolou a falta de atenção às normas e procedimentos necessários para assegurar a idoneidade das mídias pretendidas como prova na acusação”. Para a defesa, como não existe comprovação de que os documentos vieram diretamente dos servidores na Suíça, não é possível utilizar como prova na acusação.

Fonte: BNews



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Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2020
BRASIL

Em todo mundo, foram confirmados 82.294 casos do Covid-19, o famigerado coronavírus. E, por conta disso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já admitiu, na última quinta-feira (27), a possibilidade dele cancelar a viagem prevista para a Itália no primeiro semestre deste ano. A doença provocou 17 mortes no país europeu, segundo números divulgados na quinta. Na véspera, eram 12. “Pode ser que cancele a viagem para a Itália”, respondeu o presidente, na chegada ao Palácio da Alvorada.

Já sobre a ida ao Uruguai, onde não há nenhum caso confirmado até o momento, ele disse que “está tudo certo”. Bolsonaro vai participar da posse do novo presidente Luis Alberto Lacalle Pou, indo e voltando no mesmo dia. “Infelizmente, mais cedo ou mais tarde ia chegar no Brasil”, comentou o presidente, sobre a confirmação do primeiro caso no país, na quarta (26).

Sobre as medidas a serem tomadas pelo governo, ele comentou que tem gente que quer que ele feche a fronteira e proíba aviões de pousar no Brasil, vindos da Europa. “Infelizmente, é mais uma realidade ruim que vai ter que ser enfrentada. Já estamos enfrentando, fazendo o possível”, disse Bolsonaro. Ele comentou ainda que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a liberação de mais de US$ 1 bilhão para combater a doença — o americano solicitou a liberação de US$ 2,5 bilhões ao Congresso — cerca de R$ 11,2 bilhões, no câmbio atual. “Se você falar em R$ 1 milhão , já é complicado”, complementou.

Dados pelo mundo

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou boletim na quinta (27) informando que o Brasil e mais oito países informaram casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24 horas. As demais nações que tiveram casos de coronavírus foram Dinamarca, Estônia, Geórgia, Grécia, Noruega, Paquistão, Romênia e Macedônia do Norte. Em todo mundo, foram confirmados 82.294 casos da doença, 1.185 nas últimas 24 horas. Deste total, 78.630 estão na China, dos quais 439 são novos, e 3.664 confirmações da doença em outros países, sendo 746 recentes.

O boletim da OMS também informa que, até agora, o Covid-19 causou a morte de 2.747 pessoas na China (29 nas últimas 24 horas) e de 57 pessoas em outros países (13 recentes). Fora da China, os países com o maior número de mortes por coronavírus são Coreia do Sul, com 13 (1.766 casos confirmados), Itália, com 12 (400 casos confirmados) e Irã, com 22 (141 casos confirmados). A OMS considera a avaliação de risco muito alta na China e alta a nível global. A OMS disponibilizou, para download, um curso em português sobre vírus respiratórios emergentes, incluindo COVID-19.

Casos no Brasil

Após cerca de 24 horas da confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, o número de pessoas oficialmente tratadas como suspeitas de ter o vírus no país é de 132, segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo. Na última sexta-feira (21), era apenas um caso. O Ministério da Saúde recebeu as notificações dos estados até a tarde de quinta (27), mas não analisou todos.

“Esse número não é definitivo. É muito maior que 132. Ficamos com 213 notificações ainda não analisadas. Elas podem ser todas consideradas suspeitas ou apenas uma parte, mas dá para a gente avaliar que, na verdade, temos perto de 300 casos suspeitos”, disse Gabbardo. Segundo o secretário, esse aumento se explica em virtude do aumento do número de países com fluxo migratório intenso com o Brasil, e que têm pessoas com o vírus.

Um exemplo é o primeiro caso confirmado no Brasil. O homem de 61 anos não esteve na China, que concentra a maioria dos casos no mundo, e sim na Itália. Após a confirmação desse caso, pessoas com histórico de viagem à Itália, à França e à Alemanha e que apresentem febre somada a um sintoma respiratório também são tratadas como suspeitas de ter o coronavírus. Na Bahia, casos são monitorados pelo governo estadual.

Fonte: Agência Brasil



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Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2020
BRASIL

Um abaixo-assinado online proposto pela direção do Instituto de Consulta, Estudos e Pesquisas do Militar Estadual da Bahia (ICEME-BA), pede a cassação do mandato do cantor e deputado federal Igor Kannário (DEM), após ofensas a policiais militares em sua passagem no Campo Grande na última segunda-feira (24) de Carnaval.

O documento requer ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que seja instaurado um processo para apurar possível quebra de decoro parlamentar. Kannário, que em outro momento chegou a elogiar a atuação da PM nos circuitos, disparou contra os militares que atuaram para conter uma briga: “Vem, seu bund* mole”.

“Chamamos a atenção desta respeitosa casa [Câmara dos Deputados] para o perigo do comportamento do deputado federal Igor Kannário incitando uma multidão de dois milhões de pessoas contra os policiais militares em um espaço que apesar de aberto é confinado pela quantidade de pessoas ocupando cada metro quadrado, onde sabemos que o inconsciente coletivo pode pender para a selvageria quando incitadas para isso, o que poderia provocar conflitos entre as forças de segurança e a multidão enfurecida tendo por consequência lesões e mortes de foliões e policiais”, diz o texto.

A página inclui ainda, na parte de “Observações”, instruções a policiais militares e bombeiros, que assinem a petição e coloquem o seu “nome de guerra”. A direção do ICEME-BA convida ainda as instituições oficiais a aderirem à petição, assim como qualquer “cidadão de bem” que quiser apoiar a causa.

Fonte: Bocão News



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Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2020
BRASIL

“Não é ira. É um diagnóstico. Sem nenhum tipo de destempero, posso dizer que ele não tem realmente condições de administrar o Brasil. Nem morais nem emocionais nem intelectuais.” A declaração é do músico Lobão, que, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, afirmou ver um Jair Bolsonaro (sem partido) incapaz de presidir o país.

Uma figuras mais controvertidas e provocadoras da área cultural, o cantor agora mostra-se um antibolsonarista radical. Mas faz ressalvas, uma vez que se afastou do PT anos atrás, lutou pelo impeachment de Dilma Rousseff e apoiou o atual chefe do Planalto nas eleições de 2018. Lobão, afinal, estaria arrependido?

“Não, não me arrependi. Não havia alternativa. Não poderia ficar mudo, porque fui um dos primeiros a ficar na oposição ao PT e a levar pedra do partido, em 2014, 2015. Então, depois de tanta luta, optei pelo Bolsonaro, porque achava uma imoralidade, uma obscenidade, o PT se eleger de novo após o impeachment da Dilma. Seria muito mais maligno do que entrar numa aventura com o Bolsonaro. Não houve desencanto. Meu tempo de tolerância é que foi muito mais curto (do que com o PT), porque os descalabros agora aconteceram numa intensidade e rapidez fora do comum”, diz o músico, que em seu novo livro, “Lobão: 60 anos a mil, conta por que se afastou de Bolsonaro.

Na obra, que deve chegar às livrarias em meados de março, ele chama o presidente de “demente” e “delirante”. Também dispara contra o autointitulado filósofo e escritor Olavo de Carvalho, considerado o guru de Bolsonaro. E diz não considerar que tais definições sejam injustas.

“Não acho exagero, porque ele é um cara paranoico. Tudo para ele é teoria da conspiração. São todos paranoicos: ele, o Olavo de Carvalho, o (Abraham) Weintraub (ministro da Educação). Todos têm o mesmo discurso, desconfiam de Deus e o mundo. Para eles, quem não é olavista é comunista. Então, acho o delírio uma coisa bastante evidente”, descreve Lobão.

Fonte: As informações são do Estadão e a redação do Bahia.Ba



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Sábado, 22 de Fevereiro de 2020
BRASIL

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse que todo jornalista deveria ter carimbado na testa o versículo bíblico que foi o seu bordão de campanha. O mandatário do país também classificou a imprensa como “partido de extrema esquerda”. As declarações foram dadas em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (20).

Bolsonaro não dá entrevistas desde que fez insinuação sexual contra a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de São Paulo. Na última terça-feira (18), o chefe do Executivo disse que a repórter “queria um furo”. “Ela queria dar o furo [risos dele e dos demais]”, disse o presidente, em entrevista diante de um grupo de simpatizantes em frente ao Palácio da Alvorada.

Na saída de reunião ministerial, cerca de quatro horas depois de proferir a frase e diante da reação de parlamentares, bem como de associações de jornalistas e dos presidentes das duas casas do Legislativo, Bolsonaro reagiu: “Eu agredi sexualmente a repórter?”.

No pronunciamento desta quinta, após criticar a imprensa, o presidente deu uma sugestão aos jornalistas. “Sigam o exemplo do governo, adotem o lema João 8:32. Afinal de contas, né, isso deveria ter um carimbo na testa de cada jornalista: ‘a verdade acima de tudo’. E deixar de se comportar como um partido político de extrema esquerda”, disse.

“A verdade vos libertará”

O versículo bíblico citado por Bolsonaro foi amplamente utilizado pelo presidente e por candidatos de sua base eleitoral nas eleições de 2018. O trecho “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” chegou a ser tatuado no braço do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Em entrevista ao Canal Livre, da Band, Onyx disse que gravou a inscrição no corpo para lembrar do “dia que errou”. “Isso é para mim, não é para sair por aí mostrando”, pontuou. Onyx contou que a tatuagem foi feita em 2016, quando foram divulgadas as notícias de que ele havia recebido R$ 100 mil, por meio de caixa 2, na campanha para deputado em 2014.

Fonte: Metrópoles



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Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2020
BRASIL

O senador Cid Gomes (PDT-CE) foi baleado na tarde desta quarta-feira (19) em meio a um protesto de policiais que reivindicam aumento salarial no Ceará. O senador é irmão do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) e pilotava uma retroescavadeira quando tentou furar um bloqueio feitos por policiais militares no Batalhão da Polícia Militar do município de Sobral. A assessoria do senador afirmou que Cid Gomes passa por estabilização no Hospital do Coração de Sobral e será transferido para a Santa Casa de Misericórdia de Sobral.

Inicialmente, a assessoria do senador disse que ele havia sido atingido por uma bala de borracha. Depois, a assessoria informou que o tiro foi na verdade disparado por uma arma de fogo. Durante a confusão, tiros foram disparados na direção de Cid Gomes e quebraram os vidros do veículo utilizado pelo senador. Conforme a assessora do político, ele foi baleado no peito e foi encaminhado ao Hospital do Coração de Sobral.

O ex-governador Ciro Gomes, irmão de Cid, informou em uma rede social que o senador “não corre risco de morte” e que ele foi atingido por “dois tiros de arma de fogo”. Ainda segundo ele, os disparos “não atingiram órgãos vitais apesar de terem mirado seu peito esquerdo”.

“Novos exames estão sendo feitos, mas a palavra aos familiares e amigos é de que Cid não corre risco de morte. Espero serenamente, embora cheio de revolta, que as autoridades responsáveis apresentem prontamente os marginais que tentaram este homicídio bárbaro às penas da lei”, afirmou Ciro Gomes.

Imagens feitas por pessoas que acompanharam a manifestação mostram o senador consciente e com a blusa manchada de sangue. Cid Gomes, que está licenciado, organizava um protesto contra um grupo de policiais que tenta impedir o trabalho da Polícia Militar. Nesta quarta-feira, policiais esvaziaram pneus de carros da polícia para impedir que os agentes de segurança atuem nas ruas.

Em frente ao bloqueio dos policiais, utilizando uma retroescavadeira, ele pediu que os policiais deixassem o local: “Vocês têm cinco minutos pra pegarem os seus parentes, as suas esposas e seus filhos e sair daqui em paz. Cinco minutos. Nem um a mais”, afirmou Cid, utilizando um megafone.

Ainda na tarde desta quarta-feira, policiais de Sobral ordenaram que comerciantes fechassem as portas do Centro da cidade. Em nota, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, diz que acompanha o caso “com preocupação” e solicitou informações para garantir a segurança de Cid.

“Acompanho com preocupação os desdobramentos do ocorrido com o senador Cid Gomes, na tarde desta quarta-feira (19), em Sobral, no Ceará. Entrei em contato o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e com o governador do Ceará, Camilo Santana, para obter informações e garantir a segurança do parlamentar.”

Fonte: G1



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Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2020
BRASIL

O programa ‘Cidade Alerta’, da Record TV, gerou polêmica na última segunda-feira (17) ao informar ao vivo a uma mãe que sua filha havia sido assassinada pelo namorado. Andreia, mãe da jovem, estava sendo entrevistada pelo apresentador Luiz Bacci quando recebeu a notícia de que a filha dela Marcela, de 21 anos, foi morta por Carlos Pinho dos Santos, de 26 anos.

Marcela vivia um relacionamento abusivo e estava desaparecida desde o último dia 8. O programa vinha acompanhando o caso. No momento da revelação da morte da jovem, a tela foi dividida em três janelas: uma com o apresentador Luiz Bacci, outra com a foto da jovem, e outra com a mãe dela.

Por telefone, o advogado de Carlos afirmou que o cliente havia confessado o assassinato, além de ter indicado a localização do corpo. “Não! Não! Ele não fez isso com a minha filha!“, gritou a mãe de Marcela antes de desmaiar. A exibição não foi interrompida. A mulher foi socorrida por pessoas ao redor.

Nas redes sociais, internautas criticaram o programa e a postura do apresentador. “Uma das maiores atrocidades que eu já vi na TV”, afirmou um internauta no Twitter.

Fonte: As informações são da Istoé.



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