Candidatos que, por problemas de logística ou saúde (doenças infectocontagiosas), não puderam fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio 2023 (Enem) têm de hoje (13) até sexta-feira (17) para solicitar, pela Página do Participante, a reaplicação do exame.
A medida vale também para pessoas que não compareceram porque foram alocadas a uma distância superior a 30 quilômetros da residência informada. Segundo o Ministério da Educação, entre os problemas logísticos que possibilitam a reaplicação das provas estão alguns ligados a comprometimento da infraestrutura (como desastres naturais); falta de energia elétrica no local (caso comprometa a visibilidade da prova); falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante e erro no procedimento de aplicação da prova, caso incorra em comprovado prejuízo ao candidato.
As doenças infectocontagiosas que possibilitam a reaplicação da prova são covid-19, tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola; influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem sarampo rubéola e varicela.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) explica que, “nos casos de doenças infectocontagiosas, os pedidos de reaplicação devem ser acompanhados por documentos comprobatórios, que serão analisados pelo Inep individualmente”.
Nos casos de ausência devido a problemas logísticos, o Inep avaliará as solicitações, de acordo com as intercorrências registradas.
Para solicitar a reaplicação do exame, o candidato deve acessar Página do Participante e apresentar documento que comprove a necessidade. Os dados inseridos no pedido não podem ser alterados após o envio.
Fonte: Agência Brasil
A música forró recebeu oficialmente o reconhecimento como expressão da cultura nacional, após a sanção do projeto de lei pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última terça-feira (07). Aprovado tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, o projeto destaca o forró como um dos gêneros mais autênticos da música brasileira.
O forró, originado da fusão de ritmos tradicionais do Nordeste, como baião, xaxado, coco, arrasta-pé e xote, tem uma história de aproximadamente sete décadas. Em 2021, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já havia reconhecido as raízes tradicionais do forró como Patrimônio Cultural do Brasil.
A cerimônia de assinatura contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, do deputado federal Zé Neto (PT-BA), proponente do projeto e da senadora Teresa Leitão (PT-PE), relatora do projeto no Senado.
Nas redes sociais, o deputado Zé Neto expressou sua satisfação, considerando o reconhecimento como um avanço significativo para o forró nordestino, conferindo-lhe maior grandiosidade, respeito e possibilidade de integração nas políticas públicas do país.
Fonte: Da Redação
Estudantes de todo o país farão, neste domingo (12), as provas de matemática e ciências da natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Ao todo, serão 90 questões, todas objetivas, que deverão ser resolvidas em 5 horas. Revisão e descanso podem ajudar os estudantes a estarem mais preparados e mais seguros para o segundo dia de exame.
“Revisar matérias mais frequentes nas provas é o ideal! Tentar estudar todo o conteúdo da prova em uma semana é uma péssima ideia, mas reforçar conceitos e fórmulas sobre os assuntos mais comuns, vai trazer mais tranquilidade e melhores chances de obter uma boa pontuação”, diz o professor de matemática do Colégio Leonardo Da Vinci de Porto Alegre Diego Andrades.
Para a professora de química do colégio Ao Cubo do Rio de Janeiro Caroline Azevedo, três coisas são muito importantes na preparação para o segundo dia de provas. A primeira delas, como destacado também Andrades, é focar os estudos nos conteúdos mais recorrentes dos anos anteriores, realizando, as questões de outras edições do Enem. As provas e os gabaritos de anos anteriores estão disponíveis na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A segunda é chegar na prova com uma estratégia definida, ou seja, sabendo qual prova vai resolver primeiro e quanto tempo vai dedicar a cada área do conhecimento. “Não se deve tomar esse tipo de decisão na hora, muito menos fazer a prova sem uma estratégia definida”, diz a professora.
Já a terceira é avaliar o que deu certo e o que deu errado no primeiro dia do Enem, principalmente em relação ao controle do tempo. No último domingo (5), os estudantes fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação.
“Algumas questões das áreas de matemática e de naturezas são muito trabalhosas, às vezes envolvem muito cálculo, então o aluno precisa administrar bem o tempo para conseguir fazer a prova inteira. Um estudante que perde muito tempo em uma única questão frequentemente não consegue fazer a prova inteira, por isso acaba chutando questões sem sequer ter lido. E muitas vezes são questões fáceis e rápidas, que ele teria acertado se tivesse ao menos lido”, diz Azevedo.
Na mesma linha de Azevedo, o professor Andrades sugere que os estudantes busquem iniciar a prova procurando uma questão mais fácil. “No início da prova, o nervosismo atrapalha e pode comprometer. Escolher bem por onde começar é fundamental para baixar a ansiedade e ganhar confiança. Além disso, priorize questões de rápida compreensão e interpretação bem como conteúdos com os quais você se sente mais confortável”, sugere.
Segundo o professor, a organização é a chave para um bom desempenho. “Na primeira hora de prova, não hesite em pular as questões mais difíceis, fazendo anotações nelas para voltar depois. Finalmente, lembre-se que as questões da prova são sobre resolver um problema. As fórmulas podem ajudar, mas não são obrigatórias. Busque compreender o problema a ser resolvido, use as alternativas a seu favor e caso não lembre da fórmula, faça estimativas ou aproximações para chegar à resposta correta”, recomenda.
Fui mal no primeiro dia, e agora?
Mesmo quem acredita que não se saiu tão bem no primeiro dia do Enem ainda pode melhorar a nota no segundo dia. Segundo os professores é importante não desistir.
O professor de matemática da Central do Enem, do governo do Amapá, Márcio Costa, conta que durante a semana incentivou todos os alunos a fazerem a prova. No primeiro dia de exame, cerca de 28% dos inscritos faltaram ao exame. “Agora há pouco sai da sala de aula e falava para os alunos que quase 30% dos alunos não foram fazer a prova, a tendência é ter mais alunos faltando. Só o fato dele ir fazer já o coloca em vantagem. O primeiro ponto é, então, ir fazer a prova”, diz o professor.
Costa também recomenda que os alunos descansem ao menos no dia anterior ao exame: “Ter, no sábado, um momento de lazer com a família, com os amigos, dar uma volta, cuidar do psicológico”, recomenda. Isso poderá ajudar na ansiedade na hora do exame.
Azevedo também incentiva os participantes a não desistirem do segundo dia de prova. Segundo ela, o Enem tem notas independentes em cada área de conhecimento, portanto não ter um desempenho tão bom no primeiro dia não quer dizer que o aluno não possa se sair bem no segundo.
“São disciplinas muito diferentes. No segundo domingo de provas, os alunos costumam estar menos tensos, pois já tiveram a experiência do primeiro dia, já conhecem o local de prova, já sabem o que funcionou e o que não funcionou na sua estratégia. Então ele pode fazer esses ajustes”, diz a professora, que acrescenta: “Um bom desempenho no segundo dia pode perfeitamente compensar um baixo número de acertos no primeiro domingo”.
Enem 2023
As notas do Enem podem ser usadas para concorrer a vagas em universidades públicas pelo Sistema Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Pode ser usado também para acessar o ensino superior em universidades estrangeiras.
Fonte: Agência Brasil
O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro à inelegibilidade pela terceira vez. A decisão foi publicada nessa segunda-feira (6). O caso diz respeito ao abuso de poder durante as comemorações do 7 de setembro de 2022.
Cada condenação corresponde a oito anos sem poder se candidatar. Contudo, o prazo não se acumula, ou seja, deve ser contado apenas uma vez, a partir da data do segundo turno das Eleições Gerais de 2022. Dessa maneira O ex-presidente continua impedido de participar das eleições até 2030.
Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022, também foi condenado à mesma pena, pela segunda vez.
A poucos dias de terminar seu mandato como corregedor-geral Eleitoral no TSE, Benedito Gonçalves aplicou o entendimento do plenário em análise anterior envolvendo os mesmos fatos. Ele afirmou que, após o julgamento, ficaram “comprovadas” as condutas abusivas de ambos nas comemorações do Bicentenário da Independência.
O ministro determinou “a comunicação imediata desta decisão à Secretaria da Corregedoria-Geral Eleitoral para que promova a devida anotação no histórico de Jair Messias Bolsonaro e de Walter Souza Braga Netto, no Cadastro Eleitoral, da hipótese de restrição à sua capacidade eleitoral passiva, também em função desta Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije)”.
Protocolada pela coligação Brasil da Esperança, que apoiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha, essa ação de investigação judicial eleitoral (Aije) tramita em separado e envolve também outras 15 pessoas. Em relação aos outros investigados, Gonçalves autorizou uma série de medidas para dar andamento ao processo.
O ministro, entretanto, decidiu antecipar a condenação de Bolsonaro e Braga Netto afirmando terem ficado “comprovadas” as condutas abusivas de ambos nas comemorações do Bicentenário da Independência”.
Entenda
No mês passado, o plenário do TSE conclui por maioria de 5 a 2 ter havido uso eleitoreiro do aparato estatal por Bolsonaro e Braga Netto durante as comemorações do 7 de setembro.
Na ocasião, Gonçalves citou, entre as acusações, a realização de uma entrevista de Bolsonaro à TV Brasil, usando a faixa presidencial, antes do início do desfile em Brasília, bem como a autorização do governo para que tratores de agricultores apoiadores do ex-presidente participassem do desfile militar.
O ministro também citou a participação do empresário Luciano Hang, conhecido apoiador de Bolsonaro, no palanque oficial e a autorização para entrada de um trio elétrico na Esplanada dos Ministérios para realização do comício do então presidente após o desfile.
No Rio de Janeiro, segundo o relator, as irregularidades ocorreram com o deslocamento de Bolsonaro, no avião presidencial, para participar de outro comício, paralelo ao evento cívico-militar, e pela transferência inédita do desfile militar do centro da cidade para a orla da praia de Copacabana, local que se caracterizou pela presença de apoiadores de Bolsonaro durante a campanha eleitoral.
Também votaram pelas condenações os ministros Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Os ministros Raul Araújo e Nunes Marques votaram pela rejeição das acusações.
Fonte: As informações são de assessoria.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), manifestou neste domingo (5) seu compromisso em trabalhar para que em 2024, os candidatos não enfrentem mais a necessidade de pagar pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem). Durante sua visita à sede do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) em Brasília, acompanhada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, Lula destacou a importância de investir em educação, considerando-o um investimento fundamental.
O ex-presidente expressou o objetivo de tornar o Enem mais acessível, eliminando a exigência de pagamento de taxa de inscrição. Atualmente, cerca de 3,9 milhões de estudantes se inscrevem para as provas em todo o país, enfrentando uma taxa de R$ 85, que pode ser quitada por meio de boleto, PIX, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança, dependendo do banco.
Lula ressaltou a necessidade de tornar o Enem mais atraente para os jovens, buscando formas de incentivo sua participação nas avaliações e facilitar o acesso à universidade. O Inep já prevê a participação gratuita para alunos matriculados na terceira série do ensino médio em escolas públicas declaradas ao Censo Escolar, bem como para aqueles que concluíram todo o ensino médio em instituições públicas ou como bolsistas integrados em escolas privadas. Além disso, pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, pertencentes a famílias de baixa renda, também têm direito à isenção de impostos.
O Enem desempenha um papel crucial como uma das principais portas de entrada para o ensino superior, sendo utilizado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), no Financiamento Estudantil (Fies) e no Programa Universidade para Todos (Prouni). Suas notas também são consideradas em processos seletivos de instituições de ensino público e privado em todo o Brasil.
Abordando questões logísticas, Lula tranquilizou quanto aos problemas de falta de energia em algumas escolas que ameaçavam a realização do Enem. Ele destacou a rápida resolução desses problemas, garantindo que todas as escolas estariam qualificadas para a aplicação do exame, graças à intervenção do ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia). O presidente permitiu a possibilidade de desafios em algumas cidades, como no Paraná ou Santa Catarina, mas garantiu que medidas tomadas seriam tomadas para beneficiar os estudantes afetados nas futuras provas do Enem.
Fonte: Da Redação
Segundo informações do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, na noite de sexta-feira (3), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no Palácio da Alvorada.
Gadelha destaca que o encontro ocorre alguns dias após o Senado rejeitar a indicação do presidente para a Defensoria Pública da União (DPU). Essa recusa acendeu um alerta no Palácio do Planalto, que, até então, considerava ter uma situação mais tranquila no Senado.
Nos próximos dias, os senadores deverão avaliar dois novos regulamentos importantes feitos por Lula: uma para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e outra para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Fonte: Da Redação
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), intensificou acenos e elogios ao presidente Lula (PT) nas últimas semanas, em movimentação que tem chamado a atenção do PT e de aliados da tucana. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Raquel foi eleita em 2022 no segundo turno, quando não declarou voto na disputa presidencial. Um ano depois do pleito, a gestora tem feito gestos visíveis a Lula.
A publicação relembra que os acenos ocorrem em meio a dificuldades da governadora com o Legislativo no estado. O governo de Raquel tem relação instável com os deputados estaduais, que falam em complicações no diálogo sobre projetos e em pleitos junto a secretários.
Em outubro, Raquel sofreu a mais dura derrota na Assembleia Legislativa, que decidiu, por 30 votos a 10, derrubar vetos dela à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
O jornal diz ainda que a governadora tem ido a Brasília todos os meses para conversas com ministros em busca de investimentos e recursos para o estado.
Nas redes sociais, Raquel chegou a evitar citar o nome de Lula em algumas ocasiões, como no lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em agosto, em evento no Rio, quando agradeceu ao governo federal.
Um mês depois, ela mudou o tom em cerimônia de lançamento do PAC em Pernambuco. “Temos a sorte de ter na Presidência o nosso embaixador sentado na cadeira do Palácio do Planalto como presidente da República”, afirmou, em discurso ao lado de ministros de Lula. O petista é pernambucano.
Nas semanas seguintes, em ao menos três ocasiões, Raquel publicou fotos com Lula nas redes sociais. Em uma delas, desejou feliz aniversário ao presidente pelos seus 78 anos, completados no dia 27 de outubro.
O senador Humberto Costa (PT-PE) diz acreditar, “por todos esses sinais”, que há uma aproximação política dela com o governo Lula, mas não vê uma aliança imediata.
“No curto prazo, é pouco provável, até porque a composição política do governo Raquel tem um peso significativo de setores mais à direita e a gestão tem alguns problemas ainda, mas sem dúvidas abre um canal de diálogo mais amplo, embora a gente nunca tenha deixado de tê-lo”, diz ele.
Nos eventos no interior de Pernambuco, a governadora tem citado espontaneamente o presidente Lula e agradecido a postura de ministros perante as demandas do estado.
Os posicionamentos pró-Lula da governadora não têm surpreendido integrantes do PT em Pernambuco. Os petistas afirmam que o passado político de Raquel e sua família é ligado à esquerda.
Isso porque o pai dela, João Lyra Neto, era filiado ao MDB durante a ditadura e já teve passagens por PSB, PT e PDT. Foi vice de Eduardo Campos por mais de sete anos e assumiu o governo de abril e dezembro de 2014. Fernando Lyra (1938-2013), tio de Raquel, foi candidato a vice-presidente na chapa de Leonel Brizola (1922-2004), do PDT, em 1989.
Raquel já disse que votou em Lula nas eleições de 2002 e 2006. Ela foi filiada ao PSB até 2016.
Fonte: Folha de S. Paulo
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (1º) o tamanho do corte na taxa básica de juros, a Selic. Mesmo com a recente alta do dólar e com os juros altos nos Estados Unidos, o órgão deve reduzir a Selic, atualmente em 12,75% ao ano, para 12,25% ao ano. Esse será o terceiro corte desde agosto, quando a autoridade monetária interrompeu o ciclo de aperto monetário.
Nos comunicados das últimas reuniões, o Copom tinha informado que os diretores do BC e o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, tinham previsto, por unanimidade, cortes de 0,5 ponto percentual nos próximos encontros.
Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve realmente cair 0,5 ponto percentual, embora algumas instituições projetem corte de 0,25 ponto. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre o ano em 11,75% ao ano. Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.
Inflação
Na ata da última reunião, em setembro, o Copom mostrou preocupação com a incerteza no mercado financeiro. O colegiado também apontou riscos de um eventual repique, perto do fim do ano, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial.
O Copom avaliou que parte da incerteza observada nos mercados, com reflexo nas expectativas de inflação, está em torno da capacidade do governo de executar as medidas de receita e despesas compatíveis com o arcabouço fiscal. No mercado internacional, a perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos e a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas dificultam a tarefa do BC de baixar os juros em 0,5 ponto.
Para o BC, a redução das expectativas da inflação virá por meio de “uma atuação firme, em consonância com o objetivo de fortalecer a credibilidade e a reputação tanto das instituições quanto dos arcabouços econômicos”. Com a forte desaceleração dos índices de preços nos últimos meses, as expectativas de inflação têm caído.
Segundo o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2023 passou de 4,65% para 4,63%. Isso representa inflação dentro do intervalo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de até 4,75% para este ano.
Em setembro, puxado pela gasolina, o IPCA ficou em 0,26%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a pressão dos combustíveis, o indicador ficou dentro das expectativas do boletim Focus. Com o resultado, o indicador acumulou alta de 3,5% no ano e de 5,19% nos últimos 12 meses.
Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Meta
Para 2023, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Para 2024 e 2025, as metas são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância. A meta para 2026 será definida neste mês.
No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2023 em 5%, o que indica a possibilidade de leve estouro da meta de inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de dezembro.
Fonte: Agência Brasil
A bancada feminina de apoio ao governo Lula (PT) criticou as trocas feitas pelo Palácio do Planalto, após a terceira demissão de outra mulher entre o alto escalão da gestão petista. O mandatário decidiu por demitir a economista Rita Serrano da presidência da Caixa para abrir espaço para Carlos Vieira Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Em dez meses de governo, Lula já demitiu três mulheres do alto escalão para substituir por homens. Antes da então presidente da Caixa, a gestão já demitiu as ministras do Turismo e do Esporte, Daniela Carneiro e Ana Moser, respectivamente. No lugar, foram colocados dois parlamentares homens do União Brasil e PP. Segundo o governo, as trocas estão relacionadas a aquisição de mais apoio no Congresso.
A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), a demissão da presidente da Caixa “é lamentável” e enfraquece uma das promessas de campanha do presidente Lula, a de aumentar a representatividade feminina no governo.
“Partidos que até ontem estavam com Bolsonaro estarão em postos chave do governo, como um banco público, responsável por projetos sociais. Vai na contramão da política que queremos, fortalece o fisiologismo e enfraquece a paridade de gênero na política e no alto escalão, pauta pela qual lutamos há tanto tempo”, afirmou.
O governo Lula ainda conta com nove mulheres à frente nas pastas da Esplanada. São elas:
Cida Gonçalves (Mulheres);
Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação);
Sonia Guajajara (Povos Indígenas);
Anielle Franco (Igualdade Racial);
Nísia Trindade (Saúde);
Margareth Menezes (Cultura);
Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos);
Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima);
Simone Tebet (Planejamento).
Fonte: Do site Bahia.ba
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