O ex-governador da Bahia Jaques Wagner convocou as pessoas a irem para as ruas em defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se entregou à Polícia Federal em São Paulo no último sábado (7) e se encontra preso em Curitiba (PR). “A eleição só é limpa se Lula for candidato. Não é hora de ficar em casa, de vim pra rua, da reunião no prédio, na escola, na igreja, seja aonde for. Não precisa ser grande ato. O importante é que a gente esteja o tempo todo na militância, argumentando sem xingar. Não vamos devolver ódio com ódio”, disse Wagner. De acordo com o ex-governador pelo PT, muita gente que nem gosta do partido “defende Lula livre porque reconhece que foi feita uma perseguição ao maior líder político da história do Brasil”.
O ex-presidente foi condenado sem provas no processo do triplex no Guarujá (SP), acusado de ter recebido o apartamento como propina da OAS. Mas o procurador Henrique Pozzobon admitiu não haver “prova cabal” de que Lula era o proprietário do triplex, na apresentação da denúncia, em setembro de 2016. E em janeiro deste ano a Justiça do Distrito Federal determinou a penhora dos bens da construtora, dentre eles o triplex que a Operação Lava Jato atribuiu ser de Lula.
Na próxima quarta-feira (11), o ministro do STF Marco Aurélio Mello deve levar à corte um pedido de liminar feito pelo Partido Ecológico Nacional (PEN) para suspender a execução da pena de condenados em segunda instância. O STF negou Habeas Corpus ao ex-presidente na última quarta-feira (4) e no dia seguinte Sérgio Moro deu um prazo de até às 17h da sexta (6) para Lula se entregar, uma determinação questionável sob o ponto de vista legal, pois o inciso LVII do artigo 5º da Constituição prevê que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Fonte: Brasil 247
Fonte: Bahia Notícias
O Comitê de Direitos Humanos da ONU já começa a avaliar o pedido de Lula para que seja solto enquanto seu processo ainda tramita. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, uma eventual decisão favorável ao ex-presidente não tem qualquer poder para exigir uma mudança nas ações do Brasil.
Em março, a ONU atendeu a um pedido similar de políticos catalães, presos nos últimos meses, mas o estado espanhol ignorou as recomendações.
Fonte: Bocão
A pré-candidatura da ex-senadora e ex-ministra Marina Silva à Presidência da República foi lançada oficialmente, nesta sábado (7), pela Rede Sustentabilidade. Marina foi aprovada no congresso nacional do partido. Ainda não há definições sobre chapa e coligações, que serão feitas na convenção partidária prevista para o final de julho. Em seu discurso, Marina lembrou que é a terceira vez que se coloca como candidata à Presidência e que o momento político do Brasil torna sua decisão necessária.
“Nunca foi tão necessária a decisão de estar aqui hoje, pelo momento que estamos vivendo. Momento que não é de celebração, mas de tristeza por um lado. Um ex-presidente da República, que poderia estar apto para fazer o que quisesse na política, estar sendo interditado pela Justiça por erros que cometeu”, disse. Para ela, a decretação de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma esperança de que, agora, a lei passará a valer para todos.
“Isso não deve ser motivo de celebração, mas por outro lado é uma sinalização de que podemos começar a ter esperança de que está se iniciando um tempo de que a lei será igualmente para todos”, afirmou. A ex-ministra também criticou nominalmente alguns políticos e o foro privilegiado, que permite a autoridades e congressistas serem julgados somente no Supremo Tribunal Federal (STF). “Que não se permita mais que os Renans, os Aécios, os Padilhas e os Temers fiquem impunes sob o manto do foro privilegiado. Não podemos ter uma justiça que tenha dois pesos e duas medidas”, disse.
Sem mencionar o apoio no segundo turno da eleição de 2014 à candidatura de Aécio Neves, atualmente investigado na Operação Lava Jato, Marina Silva firmou que neste ano o Brasil sabe a “verdade” que não sabia em 2014. “A sociedade vai votar conhecendo a verdade, e o nosso grande desafio é o que fazer com essa verdade. Agora, nós sabemos quem é quem. Ética não é para ser usada como bandeira, é obrigação”, disse.
Fonte: G1
O prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (DEM), renunciou do cargo do chefe do Executivo da cidade neste sábado (7). Agora, o gestor da Princesa do Sertão é o emedebista, Colbert Martins.
O democrata deixa suas funções para concorrer ao governo do Estado na chapa que seria encabeçada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Contudo, este último desistiu de deixar o comando do Palácio Thomé de Souza.
Ronaldo faz coletiva na manhã deste sábado (7) para anunciar sua decisão oficialmente.
Apesar de ser o nome defendido pelo prefeito, circulam informações de que Zé Ronaldo ainda não é nome de consenso, visto que o PSDB já ventilou a possibilidade de lançar o deputado federal João Gualberto (PSDB) ao governo.
Fonte: Bocão
Fonte: Estadão Conteúdo
O prefeito ACM Neto (DEM) não será candidato ao governo do estado. Fontes afirmam que o democrata decidiu na manhã desta sexta-feira (6) por continuar à frente do Palácio Thomé de Souza.
Embora tenha demonstrado empolgação com a possibilidade de se lançar na disputa pelo Palácio de Ondina em evento na noite desta quinta-feira (5), o prefeito decidiu pelo contrário.
De acordo com informações que circulam nos bastidores da política nesta manhã, o divisor de águas foi o PR. O partido integra o governo Rui Costa, mas estava negociando uma migração para o grupo do prefeito. No entanto, uma reunião da cúpula do partido com o governador Rui Costa na noite desta quinta selou a permanência no grupo petista.
Sem o PR, o prefeito teria decidido recuar da possibilidade de se lançar candidato.
Se, por um lado, o encontro do PR com Rui Costa foi até tarde da noite, uma reunião na casa do prefeito ACM Neto foi até 5h da madrugada desta sexta. No entorno do democrata, estavam amigos próximos e familiares. Foi desse encontro que veio a decisão de não sair candidato ao governo baiano. A conclusão do democrata gerou nova onda de pressão por parte de aliados que gostariam de ver o prefeito disputando o executivo estadual.
Fonte: Bocão News
Fonte: UOL
O juiz federal Sérgio Moro decretou no final da tarde desta quinta-feira (05) a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Conforme a decisão, Lula terá até as 17h de sexta-feira (06) para se apresentar à Polícia Federal, em Curitiba.
De acordo com a Agência Brasil, a medida foi tomada após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou quarta-feira (04) um habeas corpus protocolado pela defesa para mudar o entendimento firmado pela Corte em 2016, quando foi autorizada a prisão após o fim dos recursos naquela instância.
O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês na ação penal do tríplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato.
Fonte: Central Notícia
A dois dias do fim do prazo determinado pela Justiça Eleitoral, aliados apostam que o prefeito ACM Neto (DEM) não será mais candidato ao governo do Estado.
Pelo menos quatro apoiadores de primeira ordem do democrata, de partidos diferentes, revelaram à reportagem que, por motivos diversos, o gestor soteropolitano vai anunciar a permanência no Palácio Thomé de Souza, o que seria uma reviravolta já que, até ontem (5), a participação dele no pleito era avaliada como certa.
Um dos fatores apontados para a possível desistência seria uma suposta perda do PR – dado como certo nas contas da oposição ao governador Rui Costa. Consultados, os republicanos, no entanto, dizem que uma reunião na Governadoria ainda será feita hoje (5). Embora a conta da permanência seja avaliada como cara, no Palácio de Ondina o entendimento com a sigla é considerado como 99%.
Outra parte dos satélites do democrata diz que o argumento de falta de acerto com PR ou outras siglas seria uma "desculpa", uma vez que o motivo real seria medo de derrota, devido às últimas pesquisas de consumo internas, que dariam um cenário desfavorável.
De concreto, Neto se encontrou ontem (4) a portas fechadas com o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) e hoje (5) vai receber outros congressistas aliados. O clima é de apreensão no grupo e ninguém autoriza a publicação de falas. O anúncio oficial estava previsto para a manhã do próximo sábado (7), em um evento no Subúrbio Ferroviário.
Fonte: Metro 1
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