A jornalista e apresentadora Glória Maria morreu, na manhã desta quinta-feira (2), no Rio de Janeiro por complicações de um câncer no cérebro.
A informação foi confirmada pela TV Globo, empresa pela qual ela exercia a profissão desde o início dos anos 1970.
“Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia, e metástase no cérebro, tratada cirurgicamente – inicialmente também com êxito. Em meados do ano passado, a jornalista iniciou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias”, relatou a assessoria da emissora em nota.
“Glória marcou a sua carreira como uma das mais talentosas profissionais do jornalismo brasileiro, deixando um legado de realizações, exemplos e pioneirismos para a Globo e seus profissionais”, acrescentou a TV Globo.
A jornalista deixa duas filhas, Laura e Maria.
Fonte: CNN Brasil
O Congresso Nacional elege nesta quarta-feira (1º) o seu novo comando, com cenários distintos na Câmara e no Senado.
Arthur Lira (PP-AL) tem amplo apoio para conquistar mais dois anos de mandato à frente da Câmara. No Senado, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mobiliza ministros e outros meios para tentar reeleger Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e evitar o surgimento de um enclave bolsonarista no centro do poder da casa legislativa.
A eleição nas duas Casas terá início à tarde, logo após a posse dos 513 deputados federais e 27 senadores —as outras 54 cadeiras do Senado não entraram em disputa em outubro.
O Senado é o lugar onde haverá disputa mais acirrada. Com o apoio de Lula, Pacheco tenta a reeleição contra Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) e candidato da sua base radical de apoio.
A mobilização do governo em prol de Pacheco contraria as afirmações de Lula de que não iria interferir na disputa do comando do Congresso e mostra uma reedição do embate de outubro, em que o petista venceu Bolsonaro por uma margem estreita de votos.
Pacheco conta com um arco de aliança mais robusto. Como a eleição é secreta, Marinho aposta em traições para surpreender.
Uma vitória do senador do PL levaria o Senado a ser o foco mais claro da oposição a Lula, já que Arthur Lira se moveu do bolsonarismo para o lado petista desde o resultado das eleições presidenciais.
Nesta terça-feira (31), Marinho conseguiu o apoio público do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil-PR), de integrantes do PSDB e de uma dissidência dentro do próprio PSD, sigla de Pacheco.
Moro justificou sua decisão afirmando que decidiu por “uma oposição firme” ao governo do PT e que a opinião majoritária de seus eleitores é por esse posicionamento.
Além do ex-juiz, o bolsonarista Alan Rick (União Brasil-AC), senador eleito, anunciou que votará em Marinho.
O atual presidente do Senado, por outro lado, deve contar com a campanha de ao menos seis ministros de Lula nesta quarta.
“Acho que o governo está se movimentando republicanamente, no que pode ajudar. O Brasil não precisa, na presidência do Senado, de um líder da oposição, para manter a tensão, a briga com outros Poderes”, afirmou Renan Filho (MDB-AL), que se elegeu senador e é o atual ministro dos Transportes.
No PSD, o voto de senadores em Marinho já estava no radar de Pacheco. O anúncio foi feito nesta terça por três integrantes da bancada de 15 parlamentares, entre eles Samuel Araújo (PSD-RO), que momentos antes havia participado de um almoço na casa do senador Weverton Rocha (PDT-MA) em apoio a Pacheco.
Segundo pessoas que estiveram no encontro, Araújo afirmou que votaria no colega de partido.
Outro integrante do PSD que anunciou voto em Marinho foi Lucas Barreto (PSD-AP) —rival político de Davi Alcolumbre (União-AP) e de Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A terceira adesão a Marinho dentro do PSD veio de Nelsinho Trad (MS).
Alcolumbre é o principal cabo eleitoral de Pacheco. Presidente do Senado até o início de 2021, ele foi o responsável por fazer o senador de Minas seu sucessor e tem pretensão de voltar ao cargo em 2025.
Eduardo Girão (Podemos-CE) também é candidato à presidência do Senado, mas não tem apoio nem em seu partido. Se nenhum deles obtiver maioria dos votos, a disputa vai para o segundo turno entre os dois mais bem colocados.
Aliados de Pacheco dizem esperar um mínimo de 46 dos 81 votos em disputa (ele recebeu 57 na eleição de 2021). Já apoiadores de Marinho afirmam que as traições serão suficientes para a eleição do oposicionista.
O PL de Bolsonaro elegeu a maior bancada de deputados (99 dos 513). No Senado, também reuniria o maior número (13 das 81 cadeiras), mas migrações ocorridas nos últimos dias levaram o PSD de Pacheco a superar esse número (15).
O PT também cresceu na Câmara e no Senado, mas as legendas de esquerda somam apenas um quarto das cadeiras nas duas Casas.
Partidos de centro e de direita são maioria no Congresso que toma posse nesta quarta, o que levou Lula a tentar atrair PSD, MDB e União Brasil com a distribuição de nove ministérios a essas siglas.
Mesmo assim, o petista precisará de apoio de parte do centrão (PP, PL e Republicanos) para ter uma base de apoio suficiente para aprovar emendas à Constituição, que necessitam do voto de ao menos 60% dos parlamentares.
Na Câmara, Arthur Lira e Lula se aproximaram após a vitória do petista nas eleições de outubro.
Enquanto o petista abriu mão de lançar um concorrente contra o líder do centrão, devido à fragilidade da esquerda, Lira pavimentou a aproximação com o PT com o imediato reconhecimento público da vitória de Lula. Ele também conduziu a aprovação da PEC que deu fôlego orçamentário ao novo governo e a reação contra os vândalos golpistas do dia 8 de janeiro.
Até a tarde desta terça, apenas Chico Alencar (PSOL-RJ) e Marcel Van Hattem (Novo-RS) haviam se colocado como concorrentes à presidência da Câmara, mas as chances de ambos são irrisórias.
Com isso, aliados de Lira trabalham para que ele tenha o recorde de votos em uma eleição desde a redemocratização, posto ocupado até agora por Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), em 1991; e João Paulo Cunha (PT-SP), em 2003 —ambos foram eleitos com 434 votos em primeiro turno.
Tanto na Câmara como no Senado, os últimos dias foram marcados pela divisão dos demais postos de comando no Legislativo, em negociações feitas pelos candidatos com os partidos.
O PL, por exemplo, foi convencido por Lira a ceder o comando da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para o PT, com o compromisso de comandar o colegiado em algum dos próximos anos.
O PL, com 99 deputados, e o PT (68) serão as duas maiores forças na legislatura que se inicia. As regras da Câmara sobre prioridade para escolha de cargos na Mesa Diretora e de comissões temáticas levam em consideração o tamanho das bancadas na eleição, mas essas escolhas passam sempre por acertos políticos e estão sujeitas também à eleição desta quarta.
Além da presidência, Câmara e Senado escolherão, cada um, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.
Fonte: Folhapress
A Justiça Federal decidiu autorizar a recontratação de médicos cubanos que atuaram no programa Mais Médicos.
A decisão foi assinada na sexta-feira (27) pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, e atendeu ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela associação que representa 1,7 mil intercambistas cubanos que ficaram no Brasil.
A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013 pela então presidenta Dilma Rousseff, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo Jair Bolsonaro.
Segundo a Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), os profissionais cubanos selecionados no 20º ciclo do programa tinham contrato de dois anos de forma improrrogável, enquanto o edital para os demais intercambistas previa três anos de trabalho, que poderiam ser renováveis.
Ao analisar os argumentos, o desembargador destacou a importância do programa para o atendimento da população que vive em municípios carentes e para auxiliar na crise humanitária envolvendo os indígenas yanomami.
“O programa permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, afirmou o magistrado.
Segundo o desembargador, a decisão também envolve questões humanitárias dos médicos cubanos que ficaram no Brasil.
“Mostra-se evidente a quebra de legítima expectativa desses médicos, que, em sua ampla maioria, já constituíram famílias em solo brasileiro. Após contratações juridicamente perfeitas de seus serviços por parte da União, que se prolongaram no tempo, afigura-se verossímil imaginar que os médicos cubanos aqui representados reprogramaram as suas vidas, segundo as expectativas formadas a partir dessas contratações, e parece justo reconhecer que agora pretendem permanecer no Brasil”, concluiu.
No fim de 2018, o governo cubano determinou o retorno dos profissionais após desacordo com declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro em relação a mudanças sobre as regras para que os médicos permanecessem no programa, como realização das provas do Revalida, exame para avaliar os conhecimentos sobre medicina, receber salário-integral e opção de trazer familiares para o Brasil.
No atual governo, o Ministério da Saúde estuda o retorno do programa antigo.
Fonte: Agência Brasil
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres (União Brasil), não era o único que possuía documentos de teor golpista, alegando que propostas como esta existiam “na casa de todo mundo”. A declaração foi feita nesta sexta-feira (27) ao jornal O Globo.
Para Costa Neto, o ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao PL, não deveria ser pressionado por conta da minuta golpista, já que ela e outros documentos de cunho antidemocrático supostamente estavam espalhados pelas residências de diversos políticos.
"Agora, vão prendê-lo por causa disso? Aquela proposta que tinha na casa do ministro da Justiça, isso tinha na casa de todo mundo. Muita gente chegou para mim agora e falou: 'Pô, você sabe que eu tinha um papel parecido com aquele lá em casa. Imagina se pegam'", afirmou.
"Tinha gente que colocava (o papel) no meu bolso, dizendo que era como tirar o Lula do governo. Advogados me mandavam como fazer utilizando o artigo 142, mas tudo fora da lei. Tive o cuidado de triturar. Vi que não tinha condições.”
Vale ressaltar que o PL foi multada no valor de R$ 22,9 milhões pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por litigância de má-fé, já que a sigla havia acusado, sem fundamento, que havia um “mau funcionamento das urnas [antigas] com potencial para macular o segundo turno das eleições presidenciais de 2022”.
Fonte: Metro 1
Depois de ser chamado de "golpista" por Lula (PT), o ex-presidente Michel Temer (MDB) rebateu, nesta quarta-feira (25), as críticas e disse que o presidente da República tenta "reescrever a história".
"Mesmo tendo vencido as eleições para cuidar do futuro do Brasil, o presidente Luis (sic) Inacio Lula da Silva parece insistir em manter os pés no palanque e os olhos no retrovisor, agora tentando reescrever a história por meio de narrativas ideológicas. (...) Recomendo ao presidente Lula que governe olhando para a frente, defendendo a verdade, praticando a harmonia e pregando a paz", disse Temer.
Lula chamou Temer de "golpista" em discurso na Prefeitura de Montevidéu, capital uruguaia, nesta quarta-feira. O centro das críticas do atual presidente é o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, chamado por ele de golpe.
Fonte: Metro 1
A partir de amanhã (25), o preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, aumento de R$ 0,23 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba”, diz a nota da companhia.
No dia 7 de dezembro, o preço médio de venda da gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passou de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, redução de R$ 0,20 por litro.
Segundo a empresa, esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Fonte: Agência Brasil
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), vetou o nome de Bruno Eustáquio para secretaria-executiva do Ministério de Minas e Energia.
Segundo o jornal Estado de S. Paulo, a possível permanência do técnico no alto escalão do ministério vinha sofrendo intensa resistência do movimento sindical e de organizações sociais voltadas ao setor elétrico nas últimas semanas.
Há 10 dias, a “Plataforma Operária e Camponesa de Água e Energia”, coletivo que reúne 43 entidades da sociedade da civil organizada como movimentos sociais, sindicatos e federações, enviou carta ao ministro da Secretaria de Relações Institucionais pedindo o veto a Eustáquio.
O documento pontua que a confirmação da indicação causaria “decepção” nos movimentos populares porque as “concepções e prática políticas” de Eustáquio seriam contrárias ao programa de governo eleito em outubro do ano passado.
Eustáquio ocupou cargos de relevância no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foi secretário-executivo adjunto do próprio ministério e, depois, migrou para a pasta da Infraestrutura, onde também foi secretario-executivo. Além de atuar na preparação do processo de privatização da Eletrobras, foi membro do Conselho de Administração da antiga estatal.
Fonte: Metro 1
O piso nacional dos professores subirá para R$ 4.420,55 em 2023, um reajuste de 15% em relação ao piso do ano passado, que era de R$ 3.845,63. A portaria com o novo valor foi assinada hoje (16) à noite pelo ministro da Educação, Camilo Santana.
"A valorização dos nossos profissionais da educação é fator determinante para o crescimento do nosso país", escreveu o ministro, ao anunciar o novo valor nas redes sociais.
O piso nacional do magistério representa o salário inicial das carreiras do magistério público da educação básica para a formação em nível médio. O valor considera uma jornada de 40 horas semanais na modalidade normal de ensino.
A cada ano, o piso do magistério deve ser corrigido todos os anos pelo crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, estabelecido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Para 2023, o Fundeb estabelecia o reajuste de 15% no valor.
Fonte: Agência Brasil
A Polícia Federal cumpre, nesta segunda-feira (16), três mandados de prisão contra suspeitos de participação, organização e financiamento dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último dia 8 de janeiro. Cinco mandados de busca e apreensão também estão sendo cumpridos.
A ação, batizada de Ulysses, teve origem em uma investigação sobre atos bolsonaristas que bloquearam rodovias em Campo dos Goytacazes (RJ). De acordo com a PF, os suspeitos alvos dos mandados participaram também da organização das manifestações realizadas em frente aos quartéis do Exército do interior do Rio de Janeiro.
Segundo a PF, a apuração sobre os atos em Brasília envolve lideranças na organização e financiamento dos atos que desencadearam a depredação dos prédios públicos. Ainda de acordo com a corporação, as investigações foram capazes de vincular os envolvidos nos dois episódios.
Para os investigadores, os mandados desta manhã vão servir para "identificar eventuais outros partícipes/coautores”. São investigados os crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os Poderes institucionais.
Fonte: Metro 1
Estão abertas, a partir de hoje (16), as inscrições para a primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023.
Os interessados em participar do exame têm até o dia 20 para e inscrever por meio do Sistema Revalida. O valor da taxa é R$ 410, devendo ser paga até o dia 26 por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).
A prova será aplicada no dia 5 de março em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), podem participar do exame profissionais brasileiros ou estrangeiros em situação legal no Brasil, que tenham diploma de graduação em medicina expedido por instituição de educação superior estrangeira, reconhecida no país de origem ou órgão equivalente.
O exame é composto por uma etapa teórica e outra prática que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).
A primeira etapa (teórica) é formada pela avaliação escrita, com a aplicação de duas provas: uma objetiva, composta por 100 questões de múltipla escolha, e outra discursiva, com cinco questões.
Quem for aprovado na primeira etapa estará apto para se submeter à avaliação prática. O edital com o cronograma para a realização da segunda etapa ainda será divulgado pelo Inep.
Aplicado desde 2011, o Revalida tem por objetivo subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. O exame avalia as habilidades, competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Agência Brasil
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