Mesmo sem se pronunciar oficialmente, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dado sinalizações em conversas reservadas com seus auxiliares de governo sobre seus planos após ter sido derrotado na disputa à reeleição ao Palácio do Planalto.
Segundo relato feito à CNN Brasil por fontes do governo, o presidente sinalizou que pretende seguir no Partido Liberal (PL) e coordenar a oposição ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente acenou ainda que está disposto a atuar como uma espécie de cabo eleitoral na disputa municipal de 2024, aumentando o número de prefeitos e vereadores de partidos de direita, uma base política que pode ajudá-lo a voltar ao Palácio do Planalto em 2026.
Fonte: CNN Brasil
A Quaest Pesquisa e Consultoria divulgou novos números para o segundo turno das eleições presidenciais de 2022 nesta quarta-feira (26). A pesquisa foi encomentada pela Genial Investimentos e trouxe um cenário de estabilidade, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) oscilando seus desempenhos dentro da margem de erro.
A pesquisa Genial/Quaest foi feita de 23 a 25 de outubro, com 2 mil pessoas pelo método face a face (aplicação de questionário estruturados).
A última pesquisa, divulgada no dia 19, trouxe Lula com 52,8%, enquanto Bolsonaro alcançou 47,2% em votos válidos - aqueles que excluem indecisos, brancos e nulos.
Desta vez, o cenário tem Lula pontuando 52,1% e Bolsonaro pontua 47,9%.
Fonte: Bnews
Dois dias antes de Roberto Jefferson (PTB) atacar policiais e, depois, ser chamado de “bandido” por Jair Bolsonaro (PL), a primeira-dama Michelle Bolsonaro postou vídeo afirmando ter passado o dia na festa de aniversário de Kelmon Luis da Silva Souza (PTB), chamado por ela de “o padre mais amado do Brasil”.
Kelmon entrou na corrida pelo Palácio do Planalto após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negar por unanimidade o registro de candidatura de Jefferson, seu padrinho político. Coube ao autoproclamado padre, neste domingo (23), entregar armas do ex-deputado federal à polícia.
O candidato ficou em sétimo lugar na disputa, com apenas 0,07% dos votos válidos, e teve como principal papel na eleição fazer uma dobradinha com Bolsonaro no debate realizado pela TV Globo.
No vídeo, Michelle e outras bolsonaristas que integram uma caravana pelo país em apoio ao presidente, entre as quais a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), cantam parabéns para Kelmon.
“Parabéns, padre Kelmon, o padre mais amado do Brasil! Deus te abençoe, meu querido, viva o padre Kelmon”, diz Michelle no registro publicado na última sexta-feira (21).
Neste domingo (23), Jefferson, que cumpria prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, foi alvo de uma ação da Polícia Federal determinada por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O político de extrema direita reagiu à abordagem e atirou. De acordo com a PF, o ex-deputado também lançou uma granada na direção dos agentes. Dois policiais, atingidos por estilhaços, ficaram feridos.
Em um primeiro momento, Bolsonaro tentou se desvencilhar do aliado, dizendo que não tinha nem foto ao lado de Jefferson, o que não é verdade. Nas redes sociais, mais cedo, o presidente criticou tanto a atitude de Bolsonaro como a decisão do STF. Mais tarde, depois da repercussão negativa do caso, publicou vídeo chamando o ex-deputado de “bandido” e se solidarizando com os policiais feridos.
Um dia antes de dizer não ter nenhuma ligação com Jefferson, Bolsonaro levou ao palanque o presidenciável do PTB, Padre Kelmon. Durante evento em Guarulhos no sábado (22), o presidente fez agradecimento especial a ele, citado como alguém que “fez a diferença” durante debate — em que ambos protagonizaram uma dobradinha. “Eu o chamo de padre que caiu do céu. Obrigado, Kelmon.”
Fonte: Folhapress
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na noite desta segunda-feira (24) que, caso ele seja eleito, sua gestão não será "um governo além do PT".
"Nosso governo não será um governo do PT. É importante, Gleisi (Hoffmann), você que é presidente, saiba: nós precisamos fazer um governo além do PT", disse Lula.
"Tem muita gente que nunca foi do PT e participou do meu governo. E vai ser assim. Não será um governo do PT, será um governo do povo brasileiro", acrescentou o ex-presidente, durante ato no Teatro Tuca, da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.
Fonte: Metro 1
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nessa quinta-feira (20), por unanimidade, uma resolução que permite acelerar o enfrentamento das fake news durante o processo eleitoral. A norma estabelece que uma decisão sobre retirada de conteúdo desinformativo poderá ser estendida a conteúdos idênticos republicados.
Com isso, conteúdos irregulares replicados em outras mídias digitais que não sejam aqueles apontados na decisão inicial poderão ser retirados sem a necessidade de haver uma nova ação que questione esses novos canais.
“Verificando que aquele conteúdo foi repetido, não haverá necessidade de uma nova representação ou decisão judicial, haverá extensão e imediata retirada dessas notícias fraudulentas”, disse o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, ao explicar que a medida visa reduzir o tempo que informações inverídicas permanecerão no ar.
O TSE pode determinar às plataformas digitais a imediata remoção do conteúdo sob pena de multa de R$ 100 mil por hora de descumprimento, a contar do término da segunda hora após o recebimento da notificação.
Outra novidade é que passa a ser proibido o pagamento de qualquer tipo de publicidade nas 48 horas antes das eleições e nas 24 horas posteriores à votação.
Fonte: Metro 1
A campanha de Lula deve aumentar os ataques contra Jair Bolsonaro depois da divulgação da pesquisa Datafolha, que mostra o petista estacionado, com 49%, e o presidente oscilando um ponto para cima, de 44%, na semana passada, para 45% na sondagem divulgada na quarta (19).
Apesar da aparente estabilidade, a pesquisa mostrou dados preocupantes para o PT: Lula caiu de 62% para 56% entre quem recebe o Auxílio Brasil, enquanto Bolsonaro subiu de 33% para 40% no momento em que o governo intensifica a concessão de crédito consignado ligado ao benefício.
É a primeira vez que Lula perde votos neste segmento do eleitorado desde que a pesquisa começou a ser divulgada, no primeiro turno.
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União já pediu a suspensão do consignado oferecido pela Caixa Econômica Federal, por ver intenção meramente eleitoreira na iniciativa. Os empréstimos, no entanto, continuam a ser oferecidos.
Apenas a Caixa Econômica Federal (CEF) despejou R$ 1,8 bilhão em empréstimos para 700 mil pessoas. O valor médio do crédito consignado do Auxílio Brasil é de R$ 2.600.
Uma outra má notícia para o petista: Bolsonaro está ganhando votos no Sudeste.
Ele subiu de 47% para 50% da preferência eleitoral na região em duas semanas, de acordo com o Datafolha, enquanto Lula permanece estacionado em todas as regiões.
Como a oscilação foi mínima em São Paulo (Lula passou de 44% para 43%, e Bolsonaro, de 46% para 47% entre os paulistas), a conclusão é que o presidente está ganhando terreno em estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Uma virada entre os mineiros a favor de Bolsonaro é considerada desastrosa pela campanha do PT, já que dificilmente Lula conseguiria compensar a perda no Sudeste, que concentra 43% dos eleitores, conquistando mais votos no Nordeste, que tem 27% do eleitorado.
O petista parece ter atingido o teto de votos na região. No começo de outubro, ele tinha 66% no Nordeste, segundo o Datafolha. Subiu para 68% em meados do mês, e agora oscilou para 67%.
Ainda vence com larga margem, já que Bolsonaro tem 29% dos votos nordestinos. Mas a margem para crescer é pequena.
Por isso, a decisão, sacramentada em uma reunião entre os diretores do programa de TV e rádio e a direção do PT, foi a de aumentar os ataques a Bolsonaro, usando inclusive imagens de bolsonaristas gritando com padres e desrespeitando fiéis católicos, cenas que têm se repetido em igrejas do Brasil.
Apesar das manifestações de otimismo de dirigentes do PT e de seus aliados pelo fato de Lula seguir em primeiro lugar nas pesquisas, a tensão aumentou nos bastidores. A possibilidade de uma virada de Bolsonaro já não é mais considerada impossível. Pelo contrário.
Já o presidente vai manter os ataques a Lula e segue apostando em um empate nas pesquisas. E na alta abstenção, que poderia desempatar o jogo a favor dele.
Ou seja, pessoas que declaram voto não aparecem no dia para votar, por enfrentarem dificuldades para chegar às seções eleitorais.
Historicamente, a abstenção é maior entre os eleitores de menor escolaridade e renda –justamente onde Lula tem mais votos.
A taxa de abstenção entre os analfabetos, por exemplo, foi de 52,08%.
Entre os que apenas sabem ler e escrever, ela chegou a 31,38%, um percentual superior à média de 20,9% de todo o eleitorado.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar prefeituras e concessionárias para oferecerem transporte gratuito aos eleitores deu esperanças ao PT de conseguir minimizar o impacto da abstenção nas regiões mais pobres do país.
Fonte: Folhapress
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) derrubou em caráter liminar, nesta segunda-feira (1), duas propagandas veiculadas pelos candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na TV. As decisões são distintas e partiram de ministros diferentes, mas tiveram as mesmas motivações, como divulgação de informações falsas e ofensas pessoais.
Mais cedo, a ministra Maria Claudia Bucchianeri não autorizou que Lula apresentasse inserções de 30 segundos, cada, e que já haviam sido retiradas do ar pela Corte. Em uma delas, o petista acusa Bolsonaro de envolvimento com milícias e casos de corrupção.
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, por sua vez, determinou que fosse retirada do ar uma propaganda de Bolsonaro veiculada no domingo (16), em que acusava o petista de “desprezo” pelos brasileiros. Na decisão, o magistrado argumento que a campanha bolsonarista teria usado uma fala de Lula de forma descontextualizada.
Desde antes do início das eleições, ambas as campanhas têm recorrido ao TSE na tentativa de derrubar ou contestar publicidades e propagandas de cunho eleitorais que, na visão dos respectivos candidatos, violavam a legislação eleitoral.
A campanha de Lula é quem mais judicializa. Foram mais de 130 processos na Justiça Eleitoral desde o início do ano, enquanto a campanha de Bolsonaro recorrer ao TSE em 22 oportunidades.
Fonte: Do site Bahia.ba
O primeiro debate entre os dois candidatos à presidência da República aconteceu na noite do último domingo (16). O confronto direto entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) aconteceu em um formato um pouco diferente do convencional. O programa foi dividido em três blocos. Os candidatos tiveram momentos de confronto direto, em que precisaram administrar "bancos de tempo" com 15 minutos cada, e também responderam a perguntas formuladas por jornalistas.
Ao longo de quase duas horas, Lula e Bolsonaro trataram de temas como o enfrentamento do país à pandemia de Covid; o déficit educacional no país, agravado também pela pandemia. Além disso, foram discutidos temas como as acusações de corrupção nos governos anteriores dos candidatos, o Auxílio Brasil e Bolsa Família, além das propostas no Congresso que tentam alterar a estrutura do Supremo Tribunal Federal e o combate às fake news.
No primeiro trecho do debate, os dois candidatos responderam a uma mesma pergunta sobre orçamento. Depois, debateram em confronto direto sobre temas como a gestão federal na pandemia de Covid, o pagamento de auxílios como Bolsa Família e Auxílio Brasil e as obras realizadas em governos anteriores.
Já no segundo bloco, questionados por jornalistas, Lula e Bolsonaro trataram de temas como propostas para mudar a composição do Supremo Tribunal Federal (STF), preços dos combustíveis, divulgação de fake news e relação com o Congresso, além da acusação de suposta pedofilia por parte de Bolsonaro – repudiada pelo candidato.
No trecho final, os candidatos responderam a uma mesma pergunta sobre o déficit educacional na pandemia. Depois, voltaram ao confronto direto e usaram a maior parte do tempo para trocar acusações sobre corrupção. Por fim, apresentaram suas considerações finais.
Fonte: Metro 1
O prazo para que as famílias inscritas no CadÚnico atualizem seus dados foi prorrogado por mais 30 dias. A decisão do Ministério da Cidadania aconteceu após as extensas filas formadas nos postos de atendimento na última quinta-feira (13).
O recadastramento terminaria nesta sexta-feira (14). Quem não fizer revisão cadastral poderá ter benefícios, como o Auxílio Brasil, bloqueados.
Mais de 1,4 milhão de famílias foram convocadas para atualizar seus dados. Destas, cerca de 757 mil são beneficiárias do Auxílio Brasil, segundo o governo.
Os convocados atualizaram seus dados pela última vez entre 2016 e 2017. Quem fez a revisão em 2018 ou 2019 serão convocadas apenas nos próximos anos.
De acordo com os últimos dados do governo federal, até o início de outubro, cerca de 263 mil famílias ainda estavam com a revisão pendente, correndo o risco de não receber a parcela de novembro do auxílio.Os beneficiários podem verificar se seus dados estão desatualizados por meio do aplicativo do CadÚnico. A consulta também pode ser realizada na versão web.
Fonte: Metro 1
Divulgada nesta quinta-feira (13), o primeiro levantamento do segundo turno do Instituto Paraná Pesquisas aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 51,9% das intenções de votos válidos, contra 48,1% do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Considerando os votos totais no cenário estimulado, o petista tem 47,6%, enquanto Bolsonaro soma 44,1%. Não sabe ou não respondeu, somam 3,6% e nenhum, branco e nulo são 4,8%.
Na espontânea, Lula tem 42,6%, contra 39,2% do atual chefe do Executivo. Não sabe ou não respondeu são 12,8% e ninguém, braco e nulo, 5,4%.
Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número BR-08438/2002, o levantamento fez 2.020 entrevistas presenciais entre os dias 8 e 12 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Fonte: Do site Bahia.ba
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