Sexta-feira, 31 de Maio de 2024
BRASIL

Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes fez o seu último discurso como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quarta-feira (29), e afirmou que o Brasil pode combater o “populismo digital extremista”. Uma sessão extraordinária foi convocada para marcar a despedida do ministro, que a partir da próxima semana volta a atuar apenas no Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante o discurso, Moraes destacou os esforços da Justiça Eleitoral no combate à desinformação. O ministro afirmou que a disseminação de desinformação tem levado à eleição de populistas contrários à democracia ao redor do mundo, e no Brasil isso não aconteceu pela atuação da Justiça Eleitoral em 2022.

"No Brasil o poder Judiciário, esse TSE, apoiado por 27 tribunais regionais eleitorais, por todos os juízes eleitorais, membros do Ministério Público Eleitoral, apoiado pela Ordem dos Advogados do Brasil, nós mostramos que é possível uma reação a esse novo populismo digital extremista que pretende solapar as bases da democracia. O Brasil saiu vencedor, a população brasileira saiu vencedora. A população brasileira acreditou nas urnas eletrônicas", afirmou Moraes.

Segundo o ministro, o tribunal está na "vanguarda" do combate às fake news. Além disso, ele defendeu as resoluções e medidas adotadas pelo TSE para combater a proliferação de desinformação e disse que diferentes instituições internacionais reconheceram esse papel de vanguarda do tribunal, como a Organização dos Estados Americanos e a Universidade Complutense de Madri.

"As resoluções do TSE trazem o que há de mais moderno no combate a fake news, às notícias fraudulentas, à desinformação (...) Avançamos para demonstrar que essa lavagem cerebral que é feita por algorítimos não transparentes, eu diria em alguns casos viciados, para determinadas bolhas, isso será e continuará a ser combatido aqui na Justiça Eleitoral. Que a Justiça Eleitoral seja um exemplo do que há de mais moderno no combate a desinformação", completa o ministro.

Fonte: Metro 1



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