Domingo, 06 de Janeiro de 2019
Chapada Diamantina

Após a lamentável decisão de anular a sessão da Câmara Municipal que aprovou por unanimidade o Projeto de Lei nº 021/2018, o vereador Marcos Pires agora é alvo de uma Nota de Repúdio assinada pela APLB –Sindicato dos Trabalhadores em Educação.

O Projeto, que permitiria que a Prefeitura realizasse o pagamento dos salários da Educação através de uma simples suplementação de recursos já existentes em caixa, foi anulado pelo presidente da casa legislativa de “forma unilateral e arbitrária”, desrespeitando a decisão unânime dos vereadores.

Na Nota de Repúdio ao vereador Marcos Pires a APLB Sindicato dá um puxão de orelha no presidente da casa ao lembrá-lo que as suas obrigações com a população deveriam estar acima de tudo. “Quem se dispões a assumir um cargo eletivo está para defender os interesses do povo não permitindo jamais que os interesses políticos partidários sobreponham os interesses coletivos”, diz a Nota.

O que se vê em Seabra é um município refém dos caprichos de um único vereador, que parece exercer uma autoridade sem limites sobre a sua bancada de oposição. O presidente da Câmara Municipal, o vereador Marcos Pires, demonstrou pouco se importar com as consequências da sua anulação, desde que cumprisse o único papel de atingir o seu desafeto pessoal, o prefeito Fábio Miranda.

Esta não foi a primeira decisão tomada por Pires, com intuito de afrontar o prefeito Fábio Miranda, e com certeza não será a última. A população de Seabra deve ficar atenta a esta lamentável quebra-de-braço protagonizada pelo legislativo seabrense.

Leia na integra a Nota de Repúdio ao vereador Marcos Pires publicada pela APLB de Seabra:

Os trabalhadores em educação da rede municipal de Seabra, vem por meio desta repudiar a atitude do Presidente da Câmara de Vereadores, o Sr. Marcos Pires, que forma unilateral e arbitrária, impede o pagamento do salário de dezembro de todos os trabalhadores em educação deste município.

O projeto de suplementação encontrava-se na casa legislativa desde o mês de outubro, entretanto só foi colocado em votação no dia 26 de dezembro em sessão extraordinária, porém não foi encaminhada ao executivo em tempo hábil, sendo posteriormente anulado pelo próprio presidente usando a desculpa pífia que o projeto não tinha o parecer das comissões. A experiência de dois anos que o mesmo tem, não permite desconhecer os trâmites legais da casa legislativa, principalmente sabendo da importância e tal projeto, pois os salários são a única fonte de sobrevivência de pais e mães de famílias. Entendemos que as divergências políticas ente poderes não pode prejudicar uma categoria.

Vale ressaltar que em reunião com a APLB Sindicato e do CME, o referido presidente afirmou que em nenhuma hipótese a Câmara de Vereadores tomaria uma atitude que prejudicasse os servidores públicos municipais.

Quem se dispões a assumir um cargo eletivo está para defender os interesses do povo não permitindo jamais que os interesses políticos partidários sobreponham os interesses coletivos.

Diante do exposto, a assembleia dos trabalhadores em educação decide repudiar a atitude mesquinha do Sr. Marcos Pires, ao prejudicar toda a categoria.

Fonte: APLB Sindicato



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