Foto: Agência Brasil
A Bahia registrou saldo de 9.614 empregos no mês de julho, resultado de 83.823 admissões e 4.209 desligamentos, mantendo a liderança na geração de empregos formais da região Nordeste, de acordo com o último boletim do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Observatório do Trabalho/Dieese. O resultado segue a tendência registrada no País, que apresentou saldo positivo de 188.021 postos de trabalho (diferença entre 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos).
O estado continua à frente de Pernambuco (7.578) e do Rio Grande do Norte (5.774) e, no Brasil, ocupa a 6ª colocação em relação às demais Unidades da Federação. Apesar do resultado positivo para a Bahia, houve uma redução de 4,9% (ou 4.127 empregos) nos últimos doze meses no saldo acumulado ajustado no período. Entre agosto de 2022 e julho de 2023, foram 83.784 empregos formais registrados, resultado acima dos 79.657 empregos formais registrados entre agosto de 2023 a julho de 2024.
Serviços – O setor de Serviços apresentou o maior saldo de empregos formais no mês, ao representar 55,1% (ou 5.297) do saldo total e, em seguida, destaca-se a Indústria com 20,9% (2.009) do saldo total no mês. Quanto à Agropecuária, o saldo setorial participou com 11,7% (ou 1.129) no saldo total de julho de 2024. Um ponto importante é o de que o setor industrial contabilizou um saldo de empregos formais que mais que dobrou em julho de 2024 (154,0% ou 1.218 empregos) em comparação ao saldo setorial registrado no mesmo mês de 2023 (791 empregos formais).
Gênero, idade e escolaridade – As mulheres participaram com 54,4% (ou 5.228) do saldo total em julho de 2024, enquanto os homens representaram 45,6% (ou 4.386) do saldo total no mês. Apesar da predominância das mulheres no mercado de trabalho, pesquisa recente do Observatório do Trablho/Dieese, mostra que o rendimento médio das mulheres ainda é menor do que dos homens no estado.
Dados acerca de faixa etária e grau de escolaridade revelam que pessoas entre 18 a 24 anos com ensino médio completo são as que mais conseguiram emprego formal no período. Jovens de 18 a 24 anos registraram maior participação, com 63,4% do saldo total (ou 6.092 empregos). Bem abaixo, mas na sequência, estão os jovens com 25 a 29 anos, com 1.120 empregos formais, patamar próximo na faixa de idade entre 30 a 39 anos, que registrou 1.077 empregos formais.
No meio do caminho estão os trabalhadores com idade entre 40 a 49 anos, que tiveram registro positivo de 725 postos de trabalho. Por outro lado, na outra ponta estão as pessoas com 50 anos ou mais. A faixa de idade entre 50 a 64 anos registrou saldo negativo de 108 empregos formais; acima de 65 anos de idade o déficit foi de 186 postos de trabalho formal.
Quanto ao grau de escolaridade, o maior saldo positivo foi registrado nos empregos formais para trabalhadores com Ensino Médio Completo (6.954 empregos ou 72,3% do saldo total mensal). Na sequência, em ordem decrescente, aparecem fundamental incompleto (981), médio incompleto (844), superior completo (673).
Fonte: As informações são de assessoria.
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