Quarta-feira, 05 de Setembro de 2018
Chapada Diamantina

Parlamentares seguem exemplo de outras cidades brasileiras: transcendem a discussão religiosa e reconhecem a relevância das ações desenvolvidas pelos centros espíritas

Na última terça-feira (4), a Câmara Municipal de Seabra realizou sua primeira sessão ordinária do mês de setembro e aprovou o projeto de lei que institui 18 de abril como o Dia Municipal do Espiritismo na cidade. Concebida pelo vereador Joaquim Inácio de Souza Neto, a proposta foi bem aceita pela casa legislativa, que a admitiu por unanimidade dos votos. Agora resta a sanção do prefeito.

As três casas espíritas da cidade receberam reconhecimento entre cidadãos de diversas religiões pelo trabalho social que desempenham já há muitos anos, como arrecadação e doação de roupas e de alimentos. Segundo o presidente da Câmara, Marcos Pires Ferreira Vaz, essas entidades auxiliam na distribuição justa e igualitária das doações para todos os necessitados – sem a promoção pessoal de ninguém. Vários outros vereadores também se manifestaram e elogiaram a pertinência do projeto.

Como forma de agradecer e conscientizar a população, Clécio Teixeira, representante da religião, proferiu um discurso sobre a importância das casas espíritas na sociedade. Em sua fala, ele relembrou as origens da doutrina, seu compromisso com os trabalhos sociais e sua chegada à cidade. Em Seabra, o Centro Espírita Caminho da Verdade, fundado em 10 de outubro de 1976, foi a primeira instituição dessa natureza a ser instaurada na cidade.

O espiritismo foi codificado em 1857, na França, pelo pedagogo francês Allan Kardec, e logo se difundiu por todo o mundo. Segundo dados do IBGE, mais de 3,8 milhões de brasileiros se definem como seguidores da religião, além de milhares e milhares de simpatizantes – fato que torna o Brasil o maior país espírita do mundo. Reencarnação, imortalidade da alma e fraternidade são alguns dos fundamentos da doutrina. Clécio, inclusive, rememorou uma máxima bastante conhecida pelos adeptos: “Fora da caridade não há salvação”.

Fonte: Ascom/Câmara de Seabra



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