Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2024
BAHIA

Foto: Reprodução

Presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares rebateu as críticas feitas nesta quinta-feira, 18, pelo ex-prefeito sobre a segurança pública no estado. Para Éden, a comparação da situação do estado, que vem investindo em segurança e inteligência para combater a violência, com a do Equador, país que vive uma das maiores crises na segurança pública de sua história, é desproporcional e demonstra o quanto Neto ainda está ressentido com a derrota para Jerônimo Rodrigues (PT). "Infelizmente o candidato derrotado nas eleições para governador segue em campanha, não aceita o resultado das urnas e, frustrado, parece torcer contra a Bahia.”

"Desde a sua posse, o governador já investiu mais de três bilhões em tecnologia, estrutura e inteligência para combater a violência na Bahia. Somente neste ano, 33 novas unidades policiais foram entregues, mais de 700 novas viaturas foram adquiridas e mais de 2.500 policiais foram contratados. Desde que foi implantado, o Sistema de Reconhecimento Facial ajudou a prender mais de mil foragidos da Justiça. Além disso, as mortes violentas e os principais índices de criminalidade, como ataques a bancos e roubos em ônibus, estão em queda. Jerônimo tem se mostrado um governante muito mais próximo da população, visitando 150 cidades no primeiro ano de governo - um recorde entre todos os governadores na história da Bahia", afirmou.

O dirigente partidário disse ainda que o ex-prefeito se omite dos problemas causados pela Prefeitura à população, como o alto IPTU e o grave problema do transporte público, dentre outros. "Neto poderia ser humilde, aceitar a derrota e deixar que o povo da Bahia se manifeste democraticamente sobre a próxima pauta. E essa agenda é eleição municipal. Os temas do Governo do Estado não estão em análise, mas sim as questões municipais, e aqui em Salvador o povo tá preocupado com o preço do transporte, com os ônibus com ar condicionado que eles prometeram e nunca entregaram, com a falta de creche, de maternidade e com o maior IPTU do Brasil.”

Ao destacar os significativos aumentos de impostos e taxas em Salvador nos últimos anos, Éden comentou: "A verdade é que Salvador virou uma cidade muito cara para se viver ou empreender. Os mais pobres não têm renda, a classe média paga muito imposto e o empresário não consegue investir com o abuso do IPTU. Resultado disso é que mais de 260 mil pessoas foram embora da nossa capital e ela perde hoje para Fortaleza e Recife como atrativos”, concluiu.

Fonte: Ascom - PT Bahia



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