"A história do carnaval no Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que na colônia era praticada pelos escravos. Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos e as escolas de samba."
Em Irecê, os mais antigos relembram as marchinhas que ocorriam em dois clubes sociais: Voz da Liberdade e Voz de Irecê. O último foi criado em concorrência com o primeiro.
Os dois movimentos acolhiam seus componentes, conforme os alinhamentos familiares e partidários. A Voz da Liberdade funcionava em um salão, onde hoje se constrói um prédio, ao lado da Igreja Católica, onde funcionou até pouco tempo atrás, o Hotel São Francisco. A Voz de Irecê, recebia seus membros onde hoje tem uma loja de móveis, na esquina do Calçadão, defronte para a praça da prefeitura, onde funcionou o Supermercado Pinguim.
Tempos depois, a Associação Cultural e Recreativa de Irecê (ACRI) realizou por diversos anos, as brincadeiras carnavalescas.
Atualmente a cidade de Irecê fica vazia em tempos de carnaval. Há quem diga que se pode andar nu nas ruas em pleno dia. A cidade fica deserta.
Mas em Angical, esta história começa a mudar. Uma brincadeira entre amigos e familiares, na Fazendo Souza, em 2017, tornou-se embrião do que parece ser, um resgate dos festejos do carnaval em ireceense. De forma espontânea, a turma pegou o carro de Rodrigo Araújo, que tem um som suficiente para a brincadeira, e de repente, o que era um encontro interno de amigos, em feriado de carnaval, extravasou para as ruas da comunidade, e já se vai para a terceira edição.
“Tudo muito simples, mas muito divertido, sem estrutura planejada, a gente reúne os amigos na fazenda, para o esquenta e depois a gente vai brincar pelas ruas”, diz Leide Alves, esposa de Raimundo Souza.
Dentro do Carnasouza, nome da festividade, tem gente já intencionando a criação do bloco, “Cordão do Raimundão”, jargão que surgiu durante o encontro de amigos que participam das celebrações de São Pedro, na mesma fazenda, nos festejos juninos de Irecê.
E assim, neste dia 3 de março, a brincadeira vai se repetir. Este ano as marchinhas antigas, os frevos e as tendências mais modernas do carnaval, estarão passando pelas ruas de Angical, a partir das 16h, sem hora prevista para terminar... Ao menos naquela comunidade, não dá para passear nu em pelo, no período carnavalesco, se ousar, cai no “Cordão do Raimundão”.
Fonte: Cultura & Realidade
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