Sexta-feira, 28 de Março de 2025
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Foto: Reprodução

Conhecida por ter pichado com batom a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, Débora Rodrigues é natural de Irecê, BA. Em novembro de 2024, ela pediu perdão por ter pichado o monumento e alegou, em interrogatório, que “não fazia ideia do bem financeiro e do bem simbólico”.

A cabeleireira está presa desde março do ano passado. Ela foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Débora é casada e tem dois filhos, de 8 e 10 anos.

Ela foi presa preventivamente em março de 2023, durante a oitava fase da Operação Lesa Pátria, conduzida pela Polícia Federal.

Decisão do Supremo Tribunal Federal

A Primeira Turma do Supremo iniciou, na semana passada, o julgamento de Débora. O ministro Alexandre de Moraes, o relator do caso, votou para condená-la a 14 anos de prisão. Flávio Dino acompanhou o voto de Moraes.

No entanto, o julgamento foi suspenso, após o ministro Luiz Fux pedir vista, ou seja, solicitar mais tempo para avaliar o caso.

Recado do homem-bomba

Em novembro do ano passado, o nome de Débora foi lembrado. Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, homem-bomba que detonou explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e no anexo da Câmara dos Deputados, na noite de uma quarta-feira (13/11), deixou recado em um espelho para a bolsonarista presa pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Ele escreveu: “Débora Rodrigues. Por favor, não desperdice batom!!! Isso é para deixar as mulheres bonitas!!! Estátua de merda se usa TNT!”.

Fonte: Metrópoles



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