Sexta-feira, 19 de Outubro de 2018
Chapada Diamantina

Considerado um meio de diminuir a fome a agricultura familiar é uma atividade econômica  em que todos da família  trabalham em conjunto como meio de sua própria subsistência. Faça chuva  ou faça sol, no sábado, no domingo ou até mesmo no feriado, está é a rotina diária do agricultor rural em sua luta diária para conseguir atender sua própria demanda: a alimentação.

Por não ter uma estabilidade fixa. O agricultor acaba ficando sujeito a diversas situações que envolvem o campo. É por conta desta instabilidade que o Sindicato é uma instituição que garante todos os direitos da categoria na obtenção de seus direitos.

 Para o Diretor presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais  de Seabra, na região da Chapada Diamantina, Valter Ângelo, tudo que o Sindicato desenvolve em benefício ao agricultor rural é  de fundamental importância  nas conquistas de seus benéficios“ nós buscamos tudo o que a gente acha de melhor para a agricultura familiar e corremos atrás, para que os direitos sejam cumpridos, através de projetos e recursos que o governo financia a exemplo do Agro Amigo, Banco do Nordeste, Seguro Safra entre outros, pois o trabalhador rural necessita desse respaldo para manter sua sobrevivência”. Diz.

Com métodos tradicionais e que visa a proteção ao meio ambiente a agricultura familiar é uma produção de alimentos básicos para o sustento da família e da comunidade ao qual está inserida.Os alimentos mais produzidos pelos agricultores são: milho, feijão, arroz, hortaliças, batata arroz e frutas. Durante a colheita desses alimentos, parte vai pra mesa do agricultor e a outra parte vai para o comércio para ajuda na compra de outros alimentos que não são produzidos na roça.

Para o Agrônomo do Sindicato Marco Aurélio “é importante conscientizar eles de não utilizarem o agrotóxico pois  o uso desses processos mercantil provocam muitos problemas, como contaminação do solo, das águas, contaminação dos agrotóxicos. E o sistema orgânico você cuida da área de cultivo de forma mais equilibrada ou seja de forma ambientalmente sustentável.”

Carmelice Rosa da Silva  moradora da comunidade quilombola do Agreste ressalta o quanto é difícil resistir ao mercado capitalista e como é importante o  Sindicato“ E um pouco difícil, porque essas pessoas que tem esses recursos tecnológicos acabam produzindo muito, acaba abrindo poços e a gente que é trabalhador rural acaba produzindo pouco, e isso prejudica a  gente, por que isso faz com  que produzimos nas épocas de chuva.  E a parceria com o Sindicato ajuda muito a gente que trabalha na roça, pois conseguimos garantir direitos de nós trabalhadores rurais e mostrando a importância de resistir aos agrotóxico, participamos de palestras, debates e isso é importante para a valorização do agricultor familiar. 

 Praticada nas roças a agricultura familiar é uma atividade de resistência aos mecanismos de produção do mercado capitalista como por exemplo a utilização de agrotóxicos, sementes modificadas geneticamente, substituição da mão de obra por maquinários etc. Portanto, a agricultura familiar é uma forma de produzir somente o necessário para o consumo. Para o diretor Valter a agricultura é uma atividade de fundamental importância para o incentivo à produção de alimentos orgânicos, ao qual compõe o café da manhã do trabalhador rural “ Eu sinto muito orgulho de ser o representante desta categoria, pois são pessoas humildes, batalhadoras que ajuda no crescimento do nosso país, pois somos nós que colocamos uma alimentação saudável na nossa mesa durante o café da manhã, o almoço, o jantar, tanto no campo quanto na cidade. E sempre vou está ao lado deles, lutando na busca de seus direitos, tendo a certeza que eles nunca estarão sozinhos”.  Ressalta.

Fonte: Central Notícia/Érica Araújo



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