Movimento político é oficializado, fortalecendo a presença de Rodrigues no Avante ao lado do presidente estadual Ronaldo Carletto e do deputado federal Pastor Sargento Isidório.

Nesta quarta-feira (8), o prefeito de São Gabriel, na região de Irecê, Hipólito Rodrigues, anunciou sua saída do PP para se unir ao Avante.  Uma imagem divulgada mostra Rodrigues ao lado de Ronaldo Carletto, presidente do Avante na Bahia, que também migrou do PP para o Avante e se tornou uma das principais figuras do partido, ao lado do deputado federal Pastor Sargento Isidório.

No segundo mandato consecutivo à frente da prefeitura de São Gabriel, Rodrigues não poderá buscar a reeleição em 2024.

O Avante enfatizou que a chegada do prefeito de São Gabriel "reforça a busca do partido por soluções eficazes e compromisso com o desenvolvimento da Bahia, reafirmando o orgulho de líderes comprometidos como o prefeito Hipólito", de acordo com a nota oficial divulgada pela imprensa baiana.

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Foto: Luciano Castro/Central Notícia

O senador Jaques Wagner (PT), em meio às tratativas do Palácio do Planalto para acomodar legendas do Centrão, a exemplo do PP e Republicanos, destacou, após questionado pelo bahia.ba, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já avalia como acomodar esses novos parceiros sem maltratar os que já estão em casa’.

“Por enquanto não foi anunciado nada e estou vendo com naturalidade. O governo quer ampliar a base no Congresso Nacional e os partidos que querem entrar. No caso, o Republicanos e o PP querem participar do governo, aí o presidente está vendo como acomodar os novos parceiros sem maltratar os que já estão em casa”, avaliou.

Republicanos e PP estão próximos de indicar ministros para o governo. Os nomes mais prováveis são André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), mas falta decidir quais ministérios eles ocuparão.

O PP, por exemplo que já havia demonstrado desejo pela pasta da Saúde, negada por Lula, demonstrou interesse em assumir o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), também sofrendo uma nova resistência do presidente. Como forma de sensibilizá-lo já sinalizam que estão dispostos a assumir a pasta mesmo sem a responsabilidade sobre o Bolsa Família.

Enquanto isso, Costa Filho está em negociações com o Planalto para assumir a pasta de Esportes. A possível mudança é alvo de muitas críticas porque retiraria a ex-atleta Ana Moser da vaga.

A expectativa, entre lideranças do Congresso, é de anúncio de reforma ministerial até agosto.

Lula, entretanto, já disse reiteradas vezes que legendas não pedem ministérios, mas o presidente que oferece.

Secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano recebe representantes do PT de Central - Foto: Reprodução

Nessa segunda-feira (24), a representante do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) do município de Central, Allana Amaral, e o coordenador de Desenvolvimento Regional da sigla, Gutierres Barbosa, estiveram em Salvador, onde participaram de uma reunião com Luiz Caetano, secretário de Relações Institucionais do Estado. A informação é do site Política Livre.

De acordo com a reportagem, Luiz Caetano afirmou durante a audiência que, em breve, serão anunciadas algumas obras para Central. “Conversamos também sobre as tratativas da vinda do prefeito de Central, Dr. Iko, para o PT”, disse Allana Amaral ao site.

Já para Gutierres Barbosa, o encontro foi importante, uma vez que Caetano é filho de Central e conhece as demandas de seu povo e, além disso, o governador Jerônimo Rodrigues considera necessário uma parceria com o chefe do Executivo do município.

A reunião teve também a participação de Ivan Alex,  assessor especial de Jerônimo Rodrigues.

Deputado estadual do PT e um dos nomes do partido que pretende disputar a eleição para prefeito de Salvador, Robinson Almeida rechaçou a possibilidade do partido “importar” um nome para a disputa de 2024, como partes relevantes do partido ensaiam com uma possível chegada de José Trindade, até então no PSB.

“A discussão existe, mas não é tranquilo. Você deve ter lido a declaração do presidente estadual do PT de que Trindade e Geraldo podem ser candidatos se o partido deles apresentarem os nomes. Se tiver candidatura do PT, será orgânica. Pode ter setor que defende importação, mas o desejo do filiado do PT é ter alguém que tenha caminhada junto, desenvolveu aquele laço de confiança. Se for candidato do PT, o natural é que seja orgânica, partidária”, disse.

Ao ser questionado sobre o fato de Bruno – virtual candidato à reeleição – ter a máquina pública na mão, o que poderia ser um “facilitador” para a recondução dele ao cargo na Prefeitura, Robinson Almeida, além de trazer as suas credenciais caso seja escolhido do grupo político ligado ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), fez uma provocação ao eventual adversário nas urnas no pleito do próximo ano.

Acompanhando o governador Jerônimo Rodrigues (PT) em Feira de Santana, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tratou de negar qualquer possibilidade de se lançar candidato a prefeito de Salvador nas eleições do próximo ano. Rui disse que as especulações são “mentira”.

“Essa é mais uma das mentiras que eu tenho que ficar desmentindo. Não existe a menor hipótese. Não está no nosso planejamento. O que eu pretendo na eleição do ano que vem é ajudar Jerônimo nos municípios, viajar pelo estado e ajudar a eleger prefeitos e prefeitas que estejam no nosso projeto político. Então não há essa hipótese. Isso é mais uma notícia falsa que surgiu”, afirmou.

Apesar de defender o nome do deputado federal Antonio Brito (PSD), o senador Otto Alencar (PSD) sugeriu, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (17), que o ministro Rui Costa (PT) é o único da base petista capaz de vencer a eleição em Salvador em 2024.

“No grupo tem algum nome que sendo candidato a prefeito de Salvador ganharia a eleição? Eu digo que tem. Mas ele vai querer ser? Só o ministro Rui Costa, se ele quisesse ser candidato”, opinou Otto Alencar.

De acordo com informações do site Metrópoles, Rui Costa tem sido pressionado por aliados na Bahia a disputar a Prefeitura de Salvador. No entanto, o ex-governador da Bahia tem descartado a hipótese em entrevistas.

Na semana passada, também à rádio Metrópole, o senador Jaques Wagner, do PT, também afirmou não acreditar na possibilidade de Rui tentar impedir a reeleição do prefeito Bruno Reis (União Brasil) no pleito do próximo ano.

O Ministro da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), encontra-se sob pressão de seus aliados na Bahia para se lançar como candidato à Prefeitura de Salvador nas eleições municipais de 2024. A informação é do colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles.

Segundo a publicação, os aliados de Rui acreditam que o ex-governador baiano seria uma opção competitiva para enfrentar o atual prefeito da cidade, Bruno Reis (Reis), em uma suposta recandidatura pelo grupo Carlista, que comanda a prefeitura soteropolitana desde 2023.

A candidatura de Rui, afirma Gadelha, é fortemente apoiada pelos membros do PT, que ainda não definiram um candidato até o momento, embora o nome do presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), Zé Trindade, tenha voltado a ganhar força nas últimas semanas entre os petistas baianos e de Salvador. Além disso, aliados de outros partidos, incluindo o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), também estão a favor de sua candidatura.

A indefinição em torno dos nomes para a candidatura à Prefeitura de Salvador foi alvo de cobrança por parte do senador baiano Jaques Wagner (PT). O parlamentar que defende um nome unificado para a base pede celeridade no processo e consagra Jerônimo Rodrigues (PT) como líder deste processo. No entanto, em conversa com o bahia.ba, o governador acenou para a possibilidade das discussões serem iniciadas após a conclusão da definição dos cargos regionais, previsto para finalizar neste mês.

“Eu estabeleci, inclusive, com vocês [da imprensa] em diversas entrevistas, que no mês de julho, eu estaria encerrando o processo das indicações dos partidos para os cargos regionais. E realmente, estou seguindo o rito. Até o final de julho, eu creio que vai dar tempo terminar. Se não terminar, será pouca coisa. [Em seguida] a gente vai adentrar na estratégia nossa de eleições de 2024”, frisou Jerônimo.

Para disputa na capital baiana estão sendo cotados os nomes do vice-governador Geraldo Júnior (MDB),  presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), Zé Trindade; a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que se colocou à disposição; pelo PT, o deputado estadual Robinson Almeida e a socióloga e ativista social, Vilma Reis estão no páreo da legenda.

Segundo Jerônimo, os nomes estão descartados para análise. Contudo, o chefe do Palácio de Ondina adianta que não irá se antecipar com as decisões.

“Eu vou começar a conversar com os partidos, existem os nomes que vocês dizem,que eu fico feliz, porque vocês falam de Geraldinho, Trindade, Lídice, Olívia, Bacelar e Antônio Brito, são nomes que eu fico feliz. A gente tem um time tão bem escalado por vocês. Se teremos um nome ou dois, quando é que nós faremos, eu não vou perder a oportunidade de me antecipar aos fatos”, pontuou o governador.

O senador Jaques Wagner (PT) admitiu, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (10), ter tido desentendimentos com o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).

No entanto, Wagner ressaltou que a relação entre os dois permanece estável, apesar de rumores de rompimento político: “Dá umas briguinhas, mas está tudo bem. Falei com ele ontem”.

Vale lembrar que, recentemente, Wagner demonstrou divergência pública com Rui na indicação da ex-primeira-dama Aline Peixoto para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Houve também um desacordo entre eles durante a campanha eleitoral do ano passado, conforme admitiu o governador baiano Jerônimo Rodrigues (PT) em entrevista à Metrópole na última semana.

Jaques Wagner e Otto Alencar estão entre os seis nomes que circulam no Senado como possíveis relatores da reforma tributária. Além dos baianos, também rodam os nomes de  Eduardo Braga, Davi Alcolumbre, Afraim Filho e Vanderlan Cardoso.

Jaques seria uma opção caso Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, decida trazer o Planalto para mais perto das discussões e carimbar o projeto como uma pauta do Executivo, já que Wagner é líder do Governo na Casa.

Já Otto é líder da maior bancada do Senado, aliado de Lula. Também é correligionário e próximo de Pacheco. Pesa contra ele o fato de o PSD já ter tido a relatoria de outro projeto estruturante para a economia, a nova regra fiscal, que ficou sob os cuidados de Omar Aziz (AM).

A reforma tributária só começará a ser analisada no Senado no segundo semestre, depois do recesso do Legislativo.