Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Brasil ocupa a sétima posição no ranking de 40 países que apresentaram dados de crescimento econômico referente a 2024. A listagem é elaborada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conhecida como clube dos países ricos, por reunir nações com as economias mais avançadas do mundo.
Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%, conforme divulgou nesta sexta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Países
A OCDE tem 38 países, e o Brasil não está entre os membros efetivos, mas iniciou processo de adesão.
A organização lista informações sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB – conjunto de bens e serviços produzidos no país) de 39 países, entre eles os não membros Brasil, China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita e África do Sul. A Agência Brasil acrescentou o dado da Rússia, que cresceu 4,1% em 2024.
Chile, Grécia, Luxemburgo e Nova Zelândia fazem parte da OCDE, mas não foram listados pois ainda não terem divulgado dados relativos a 2024.
Comparação
País mais populoso do mundo, com mais de 1,4 bilhão de habitantes, a Índia lidera o ranking de crescimento, com taxa anual de 6,7%. Em seguida aparecem China e Indonésia, ambos com expansão de 5%.
O primeiro país das Américas a figurar no ranking é a Costa Rica, que cresceu 4,3% em 2024. Os Estados Unidos, maior economia do mundo, têm a 11ª maior alta (2,8%).
O salto do PIB do Brasil foi superior à média dos países da OCDE, da União Europeia e do Grupo dos 7 (G7, países mais industrializados do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido).
Já entre os primeiros países a formarem o Brics (grupo de nações emergentes: Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), o Brasil fica na frente apenas da África do Sul.
Cinco países apresentam queda no PIB, incluindo a Alemanha (-0,2%), maior economia da Europa.
Confira o ranking:
1) Índia: 6,7%
2) Indonésia: 5%
3) China: 5%
4) Costa Rica: 4,3%
5) Rússia: 4,1%
6) Dinamarca: 3,6%
7) Brasil: 3,4%
8) Espanha: 3,2%
9) Turquia: 3,2%
10) Polônia: 2,9%
11) Estados Unidos: 2,8%
12) Lituânia: 2,7%
13) Noruega: 2,1%
14) Eslováquia: 2%
15) Coreia: 2%
16) Portugal: 1,9%
17) Colômbia: 1,7%
18) Eslovênia: 1,6%
19) Canadá: 1,5%
20) México: 1,5%
21) Suíça: 1,3%
22) Arábia Saudita: 1,3%
23) França: 1,2%
24) República Tcheca: 1,1%
25) Austrália: 1,1%
26) Bélgica: 1%
27) Suécia: 1%
28) Países Baixos: 0,9%
29) Reino Unido: 0,9%
30) Itália: 0,7%
31) África do Sul: 0,6%
32) Hungria: 0,5%
33) Islândia: 0,5%
34) Israel: 0,1%
35) Japão: 0,1%
36) Finlândia: -0,2%
37) Alemanha: -0,2%
38) Estônia: -0,3%
39) Letônia: -0,4%
40) Áustria: -1,2%
Comparação com grupo de países:
Brasil: 3,4%
G7: 1,7%
OCDE: 1,7%
União Europeia (27 países): 1%
Zona do Euro (20 países): 0,9%
Fonte: Agência Brasil
Foto: Frame/Dilma Rousseff/X
Ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff está respondendo bem ao tratamento após quadro de neurite vestibular. De acordo com a nota desta manhã de terça-feira (25) divulgada pela assessoria da atual presidente do banco Brics, grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, passa bem e está mantendo suas atividades de trabalho durante a internação no hospital em Xangai, na China.
“Dilma Rousseff passa bem e tem mantido suas atividades de trabalho normalmente durante o período em que está internada. A presidenta agradece as mensagens de apoio e solidariedade recebidas”, diz o comunicado.
Dilma está internada no Shanghai East International Medical Center desde a última sexta (21) para tratar do quadro de neurite vestibular, uma inflamação do nervo vestibular, responsável por conectar o ouvido ao cérebro. Quando inflamado, o nervo pode interferir na maneira como informações são interpretadas pelo cérebro. Na maioria dos casos, o problema é causada por vírus e, em geral, seus sintomas são confundidos com os da labirintite.
Dilma Rousseff mora na China desde abril de 2023 quando assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), instituição financeira do Brics, em sistema de rotação entre os países membros. Inicialmente, o mandato do Brasil estava previsto para terminar em julho de 2025, mas o governo brasileiro articulou uma prorrogação por mais cinco anos. Devido a internação, ela não irá à reunião de ministros da fazenda e presidentes de bancos centrais em Cidade do Cabo, na África do Sul, nesta semana. O encontro ocorreria com participação do conselho de membros do NBD.
Fonte: Bahia.ba
Foto: Reprodução
Ao completar três anos nesta segunda-feira (24), a Guerra na Ucrânia vive importante reviravolta motivada pela reestruturação do capitalismo no interior dos Estados Unidos (EUA). Tal reviravolta é marcada pela exclusão da Europa das negociações de paz, o isolamento do governo da Ucrânia e o atendimento às exigências de Moscou.
Os novos rumos da guerra são fruto da resposta de Donald Trump à perda de espaço e competitividade de economia estadunidense para, principalmente, a Ásia. com destaque para a China. Essa é a avaliação do especialista em Europa, ex-senador pela Itália em 2006, o ativista ítalo-brasileiro José Luís Del Roio.
“Pesquisas e livros dos EUA vêm alertando que todo aparato norte-americano, toda sua economia, está para estourar. A produção dos Estados Unidos é muito baixa. As tensões entre os estados são altíssimas. O nível da dívida interna é inimaginável. É uma Hollywood, parece que está tudo bem, mas está tudo mal”, destacou.
Desde o final da 2ª Guerra Mundial, a Europa - então aliado de primeira ordem dos EUA - recebe recursos do Tesouro estadunidense por meio da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte]. Agora, Washington diz que a Europa deve pagar sua própria segurança.
Del Roio avalia que Trump tenta uma alternativa à situação atual da economia dos EUA. “Se a alternativa é boa ou ruim, para os EUA e para o mundo, vamos ver. O que está em jogo é a reestruturação do capitalismo norte-americano a partir do seu interior”, acrescentou.
Para o analista, a Europa vai precisar se reinventar e avalia que tanto a Otan, quanto a União Europeia (UE), devem se desintegrar. “Esse terremoto interno nos EUA atinge profundamente a Europa. Agora, ela está órfã”, completou.
Para especialistas em relações internacionais consultados pela Agência Brasil, a Guerra da Ucrânia marca o início de uma nova ordem global com o fim da arquitetura de poder criada após a 2ª Grande Guerra.
O professor de relações internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Elídio A. B. Marques, lembra que, quando a guerra começou, em fevereiro de 2022, a Europa vinha se aproximando da Rússia, especialmente por causa da necessidade do gás barato russo.
Elídio diz que o conflito levou o continente, em especial à Alemanha, a se alinhar de maneira incondicional à posição de Washington, que tentava isolar Moscou. “Contraditoriamente, a nova política dos EUA pode significar uma aceleração do fim do conflito na sua forma atual. Agora, com a interferência do Trump no processo, a Europa fica ainda mais rebaixada a um aliado ainda menos relevante”, completou.
Ucrânia
As exigências impostas por Trump à Ucrânia, como o acesso à recursos estratégicos do país, é visto pelos especialistas como uma chantagem e um tipo de relação que retoma à escravidão.
Bombeiro nos destroços de hotel atingido por ataque russo em Odesa, na Ucrânia
O presidente estadunidense quer controlar recursos do território ucraniano, como as chamadas terras raras, grupo de 17 elementos químicos de interesse das grandes potências. Trump alega que a Ucrânia deve retribuir a ajuda militar e financeira de cerca de U$S 350 bilhões para a guerra.
A doutora em relações internacionais e professora da FIA Business School, Carolina Pavese, avalia que a proposta viola os princípios mais básicos da diplomacia comercial.
“Uma chantagem extrema. Essa contribuição não é uma doação. Quando os EUA ajudam a Ucrânia, na verdade, estão ajudando sua própria indústria bélica porque a maior parte dela foi canalizada para armamentos produzidos nos EUA”, disse.
Para Pavese, Washington tenta reservar os recursos da Ucrânia para corrida tecnológica. "Esses elementos de terras raras são muito concentrados em poucas geografias. Os EUA querem impedir que a Europa e a China tenham acesso a esses recursos. A Ucrânia tem 20% do grafite do mundo”, completou a também professora do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).
Para o especialista José Luiz Del Roio, as exigências de Trump para Ucrânia remontam a uma relação de tipo escravocrata. “Isso é uma coisa implacável. É a destruição e escravidão em uma população. Mesmo que o governo ucraniano tenha sido ladrão [dos recursos enviados pelos EUA], e parece que foi, você não pode cobrar da população”, ponderou.
Nova Ordem Mundial
O professor da UFRJ, Elídio Marques, afirma que a invasão da Ucrânia marcou o fim da ordem mundial criada em 1945. “Uma grande questão para todos os atores é a de como se posicionar para se defender das ondas de turbulência produzidas por esta mudança”, pontou.
Avaliação semelhante faz Del Roio, que diz que será preciso construir um novo arcabouço institucional para as relações entre os Estados nacionais. “É necessário um esforço muito complicado. Será preciso sentar-se Rússia, China e Estados Unidos para tentar, se for possível, desenhar um novo arcabouço”, informou.
Para o especialista, não será possível excluir a Índia dessa equação e a África teria que ser levada em consideração, principalmente devido à sua expansão demográfica acelerada.
“Todo o arcabouço mundial vai ter que ser refeito. Requer muita coragem, muita inteligência, pouca ambição dos Estados e uma grande ambição à humanidade porque a situação não está boa, não. Essa mudança é justa porque a Europa era um centro mundial e hoje não é mais, e será sempre menos”, completou.
Rússia
Já a Rússia sai fortalecida no cenário global dessa guerra com a nova conjuntura, tendo suas demandas atendidas, como a aquisição dos territórios do leste e a não adesão de Kiev à Otan, avaliou a doutora pela London School of Economics, Carolina Pavese.
“Direta ou indiretamente, os EUA estão ajudando Moscou a sair fortalecida perante o continente europeu. E ela ainda continua exercendo forte influência global, como na China ou com o Irã, países com os quais, ao contrário dos EUA, a Rússia tem um canal de diálogo forte. Nesse sentido, fortalece a Rússia não só na região, mas na política internacional”, analisou.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Reprodução
Um novo estudo publicado na última terça-feira (18) por cientistas chineses detalha o encontro de um novo tipo de coronavírus que pode contaminar humanos das mesmas formas que o SARS-CoV-2, vírus causador da covid-19.
O que aconteceu
Novo coronavírus foi encontrado em morcegos-anões. Cientistas apontam que esse vírus tem potencial contagioso entre humanos e animais semelhante ao vírus causador da Covid-19. Ambos se ligam à enzima conversora da angiotensina 2 (ECA-2) para infectar as células.
Vírus não foi detectado em humanos. O HKU5-CoV-2 vem da mesma linhagem do merbecovirus, que inclui vírus como o causador da Mers (Síndrome respiratória do Oriente Médio).
Testes em laboratórios indicaram que vírus pode contaminar células humanas. Os cientistas do Laboratório de Guangzhou publicaram que o coronavírus contaminou tecidos pulmonares e intestinais cultivados artificialmente com células humanas. Apesar disso, a publicação aponta que “os riscos de disseminação do vírus para humanos precisa ser investigada”.
Estudo foi liderado pela virologista conhecida como “mulher-morcego”. Shi Zhengli é uma das maiores pesquisadoras em coronavírus em morcegos, e ficou conhecida por seu trabalho no Instituto de Virologia de Wuhan, apontado por conspiracionistas como o local de origem do SARS-CoV-2.
Descoberta de vírus fez dólar subir. A moeda norte-americana fechou em R$ 5,731, com alta de R$ 0,026 (+0,46%), após operar em R$ 5,69 por volta das 13h45. A notícia também trouxe turbulências no mercado de ações, reduzindo o valor do índice Ibovespa, e gerando queda de juros dos títulos norte-americanos, considerados os investimentos mais seguros do planeta.
Fonte: As informações são do UOL.
Instagram/Reprodução
Internado há quase uma semana para tratar uma pneumonia bilateral, o Papa Francisco, de 88 anos, vem apresentando melhoras em seu quadro de saúde. Mas, de acordo com o jornal britânico The Sun, o Vaticano já estaria ensaiando o funeral do pontífice.
A publicação contou que os integrantes da Guarda Suíça, responsável pela segurança do comandante da Igreja Católica, já estariam passando por um treinamento para a cerimônia de despedida. A medida teria sido tomada, segundo fontes, porque o Papa teria dito a assessores próximos que teme não sobreviver.
Apesar da divulgação do preparo, o capitão da Guarda Suíça, Christian Kühne, negou à agência de notícias católica KNA, nesta quarta-feira (19/2), que ele e seus homens estejam se preparando para o funeral e afirmou que tudo está normal, com os protocolos mantidos.
Fiéis lotam as ruas
O jornal relatou também que fiéis de toda parte do mundo têm lotado as ruas próximas ao hospital Gemelli, em Roma, onde o pontífice está.
O Vaticano revelou, na última segunda-feira (17/2), três dias depois da internação, que ele estava lutando contra um “quadro clínico complexo” que envolvia uma “infecção polimicrobiana do trato respiratório”.
Fonte: Metrópoles
Foto: Reprodução/ redes sociais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontra nesta quarta-feira (19) com o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro. Entre os compromissos da agenda estão uma reunião bilateral, a assinatura de documentos e um almoço no Palácio Itamaraty.
A visita ocorre no âmbito da 14ª Cimeira Brasil-Portugal, conferência destinada a aprofundar os laços entre as nações. Montenegro chegou ao Palácio do Planalto por volta das 9h50, onde os dois líderes se cumprimentaram no topo da rampa do palácio e acompanharam a execução dos hinos nacionais.
Confira os detalhes do encontro:
Na terça-feira (18), Lula recebeu o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Durante o encontro, os dois líderes discutiram temas ligados à democracia, ao cenário político internacional e à realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), marcada para novembro em Belém. Outro ponto abordado foi a violência contra a comunidade brasileira em Portugal.
A comitiva portuguesa é composta por cerca de 10 ministros, que se reunirão com seus homólogos brasileiros para debater temas como saúde, ciência, justiça, economia, meio ambiente, democracia, desinformação, extremismo e a promoção do português como língua oficial da ONU. Do lado brasileiro, participaram aproximadamente 15 ministros.
Fonte: Bahia.ba
Foto: Reprodução
Um juiz federal decidiu suspender de forma indefinida o decreto do ex-presidente Donald Trump, que visava eliminar a concessão automática de cidadania americana para filhos de imigrantes nascidos nos Estados Unidos. O magistrado John Coughenour, atuando em Seattle, considerou a medida inconstitucional, argumentando que o presidente estava tentando contornar a legislação vigente. Essa decisão tem abrangência nacional e se junta a uma liminar já emitida pela juíza Deborah Boardman, em Maryland, que também impediu a aplicação do decreto. Boardman ressaltou que a cidadania ao nascer é uma prática tradicional e uma norma legal nos Estados Unidos, e que a nova interpretação poderia resultar na negação de cidadania a crianças, afetando mais de 150 mil nascimentos anualmente.
O decreto em questão é considerado uma violação da 14ª emenda da Constituição, que assegura a cidadania a todos os indivíduos nascidos em solo americano. Vários estados, incluindo Arizona, Illinois, Oregon e Washington, contestaram a medida, alegando que ela fere a Constituição e poderia deixar algumas crianças sem nacionalidade. Anthony Romero, diretor-executivo da União Americana pelas Liberdades Civis, também se manifestou contra o decreto, afirmando que a negação de cidadania a crianças representa um desrespeito aos valores fundamentais dos Estados Unidos.
Fonte: Jovem Pan News
Foto: Divulgação
O bilionário Elon Musk discursou nesta segunda-feira, 20, após a cerimônia que deu posse a Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos.
O dono da Tesla e do X (antigo Twitter) subiu ao palco para um monólogo entusiasmado ao aliado, que o escolheu como secretário de Eficiência Governamental. “Existem várias eleições. Algumas importam mais do que outras. Mas essa, essa eleição é importantíssima“, disse.
Musk afirmou que, com a eleição do republicano, “o futuro da civilização está garantido”. A participação do empresário ganhou mais repercussão, no entanto, por causa de um movimento feito por ele no pronunciamento, que foi comparado por usuários do X a um gesto nazista.
Discurso alinhado
Entre as promessas, o bilionário visualizou mais segurança nas fronteiras e gastos sensatos, assegurando que os EUA, além do mais, levariam “tudo isso para Marte” – se referindo aos empreendimentos espaciais da empresa SpaceX.
“Não seria incrível ter astronautas colocando a bandeira americana em outro planeta?”, disse.
Ovacionado, Elon Musk teve lugar privilegiado na solenidade da posse. Ele, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, donos das principais big techs do mundo, foram convidados por Trump para participar da cerimônia.
Fonte: IstoÉ
Foto: Reprodução
Detectado pela primeira vez na Holanda, em 2001, o metapneumovírus humano (hMPV, na sigla em inglês) é o responsável por um surto recente de infecções respiratórias registrado na China ao longo das últimas semanas. Trata-se de um dos diversos vírus que causam infecção do trato respiratório superior, conhecida popularmente como resfriado comum. Na maioria das vezes, o hMPV deixa os pacientes levemente doentes, mas, em alguns casos, sobretudo entre crianças e idosos, o quadro pode ser bastante severo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o metapneumovírus humano pertence à mesma família do vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais infecções associadas à bronquiolite, sobretudo entre recém-nascidos e crianças pequenas. Ambos se espalham por meio de partículas respiratórias infectadas que se espalham pelo ar, passando de uma pessoa doente para outras. Isso significa que é possível pegar o vírus quando se está perto de um paciente ou compartilhando um espaço fechado com ele.
Na semana passada, o Ministério da Saúde informou que acompanha “atentamente” o surto de metapneumovírus humano na China. Segundo a pasta, o vírus responde por uma série de infecções respiratórias identificadas no país, sobretudo entre crianças.
“Até o momento, não há alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde, mas a vigilância epidemiológica brasileira está em constante comunicação com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações relevantes”,informou o ministério.
Confiras as principais perguntas e respostas sobre o metapneumovírus humano, conforme informações divulgadas pela OMS.
O que é o hMPV?
O metapneumovírus humano é um dos vírus que causa o resfriado comum (infecção do trato respiratório superior). Geralmente, deixa as pessoas apenas levemente doentes, mas também pode deixar algumas pessoas muito doentes. O vírus pertence à família de vírus Pneumoviridae, juntamente com o vírus sincicial respiratório (VSR). Foi identificado pela primeira vez em 2001 e vem se espalhando entre as pessoas há muitas décadas. Atualmente, pode ser encontrado em todo o mundo.
Como o vírus se espalha?
Apenas alguns países monitoram e comunicam dados sobre o hMPV. Portanto, não há uma compreensão completa sobre como ele se espalha em todas as regiões e em todos os climas. Estudos mostram que, em regiões temperadas, o hMPV se espalha principalmente no final do inverno e na primavera, junto a outros vírus respiratórios comuns, como a gripe sazonal e o VSR. No entanto, o hMPV continua a se espalhar em outros períodos, adoecendo pessoas ao longo de todo o ano.
Quais os sinais e sintomas comuns?
Geralmente, pessoas infectadas pelo hMPV apresentam sintomas semelhantes aos do resfriado ou da gripe, incluindo tosse, febre, dor de garganta, nariz escorrendo ou entupido, dores no corpo e dor de cabeça. O vírus pode deixar algumas pessoas bastante doentes, causando infecção pulmonar (pneumonia) ou inflamação das vias respiratórias (bronquiolite e bronquite). Os sintomas mais graves incluem respiração ofegante, dificuldade em respirar, dor no peito, tontura, fadiga intensa, desidratação ou febre persistente que não melhora mesmo com o uso de medicação. A orientação da OMS é que, caso o paciente apresente algum dos sintomas listados como graves, procure orientação médica.
Quem está sob maior risco?
O metapneumovírus humano é uma causa comum de infecções respiratórias superiores entre bebês e crianças menores de 5 anos. Embora qualquer pessoa possa contrair hMPV, bebês, adultos mais velhos e pessoas com problemas de saúde como imunossupressão, doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e asma correm maior risco de desenvolver quadros graves. Segundo a OMS, devem ser tomados cuidados adicionais para proteger os chamados grupos de risco e também profissionais de saúde contra qualquer tipo de infecção respiratória.
Como se prevenir contra o vírus? Há vacina disponível?
A prevenção contra a infecção pelo hMPV é feita de forma semelhante à prevenção de outras doenças respiratórias, por meio de com ações como:
– usar máscara em espaços lotados ou mal ventilados;
– melhorar a ventilação sempre que possível (por exemplo, abrindo janelas para ampliar o fluxo de ar);
– lavar as mãos regularmente, com água e sabão ou com um produto para esfregar as mãos à base de álcool;
– evitar tocar olhos, nariz ou boca sem antes limpar as mãos.
Manter o sistema imunológico forte, segundo a OMS, também pode contribuir para evitar infecções. Isso é possível por meio de uma dieta balanceada, da prática de exercícios físicos de forma regular e de uma boa qualidade de sono.
Além disso, quando alguém está doente, pode evitar que outras pessoas adoeçam adotando os seguintes cuidados:
– manter-se em casa enquanto estiver se sentindo mal;
– cobrir nariz e boca com lenço de papel ou com o cotovelo ao tossir ou espirrar;
– usar máscara facial quando estiver perto de outras pessoas;
– melhorar a ventilação do ambiente, sobretudo em espaços compartilhados;
– lavar regularmente as mãos e desinfectar superfícies tocadas com frequência.
Atualmente, não existe nenhuma vacina licenciada para utilização contra o hMPV.
Como funciona o tratamento contra o hMPV?
Por se tratar de um dos muitos vírus que causam o resfriado comum, as pessoas podem tratar os sintomas por meio do uso de medicamentos vendidos sem receita médica, incluindo remédios para dor, febre, nariz entupido e tosse. Além disso, é recomendado descansar bastante e manter-se hidratado. Atualmente, não existe nenhum medicamento antiviral aprovado para combater especificamente a infecção pelo hMPV. O quadro da maioria dos pacientes melhora em poucos dias. Se os sintomas piorarem, a orientação é entrar em contato com o médico, sendo que pessoas que correm maior risco devem consultar o médico mesmo que os sintomas não sejam muito graves. Em um pequeno número de casos, quando as pessoas precisam ser hospitalizadas, os médicos podem precisar fazer uso de oxigênio para ajudar na recuperação.
Existe algum teste capaz de identificar a presença do hMPV?
O exame do tipo PCR é classificado pela OMS como a maneira mais confiável de diagnosticar o hMPV, fornecendo resultados precisos em poucas horas. No entanto, os médicos podem não sugerir a testagem para pessoas com sintomas de resfriado ou gripe, já que não existe tratamento específico para a infecção por hMPV e já que, na maioria dos casos, a doença se manifesta de forma leve.
Como diferenciar os diversos tipos de infecção respiratória, incluindo covid-19, gripe, VSR e hMPV?
A OMS avalia como difícil a tarefa de distinguir as diferentes doenças respiratórias existentes atualmente, já que a maioria apresenta sintomas semelhantes, como febre, tosse, coriza e congestão. No entanto, o tratamento para cada uma delas pode ser diferente, sobretudo quando a infecção envolve pessoas que estão muito doentes ou que podem ter seu quadro agravado. Covid-19 e influenza, por exemplo, têm opções de tratamento antiviral específicas. Os médicos podem utilizar testes de diagnóstico para identificar a causa da infecção antes de decidir sobre o tratamento a ser recomendado.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Reprodução/X
Um sistema de defesa russo é apontado como o responsável pela queda do avião, fabricado pela Embraer, no Cazaquistão. A informação foi divulgada pela agência Reuters nesta quinta-feira (26), quatro integrantes da investigação do caso, que está sendo feita pelo Azerbaijão, confirmaram o ocorrido.
A aeronave da Azerbaijan Airlines partiu de Baku, no Azerbaijão, com destino a cidade russa de Grózni, capital da Chechênia, mas caiu perto de Aktau, no Cazaquistão. O acidente matou 38 pessoas das 67 que estavam a bordo. Segundo a Reuters, um sistema de defesa russo fez disparos que atingiram o avião. No dia da queda, havia relatos de drones militares ucranianos sobrevoando a região próxima do sul da Rússia. Imagens do avião divulgadas nesta quarta mostram orifícios na cauda. Um site de monitoramento de voos indicou que a aeronave sofreu interferência no GPS causando oscilação na altitude por mais de uma hora.
Nenhum dos três países envolvidos no caso, a Rússia, o Cazaquistão e o Azerbaijão divulgaram comunicado oficial até o momento. Durante a manhã, o porta-voz do Kremlin disse que Moscou só vai se pronunciar após conclusões de uma investigação própria. Na última quarta, o governo russo chegou a dizer que o avião se chocou contra pássaros e depois que havia enfrentado forte neblina. Enquanto o chefe do parlamento cazaque, Ashimbayev Maulen, afirmou nesta quinta que as causas da queda seguiam desconhecidas.
A companhia aérea declarou que a aeronave Embraer 190, realizava o voo J2-8243 e foi forçada a realizar um pouso de emergência a aproximadamente 3 km da cidade cazaque de Aktau. Do total de 67 pessoas a bordo, cinco eram membros da tripulação, enquanto 62 eram passageiros. Segundo a agência de notícias russa Interfax, havia cidadãos do Azerbaijão, Cazaquistão, Rússia e Quirguistão.
Fonte: IstoÉ
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