O Governo do Estado enviou, nesta semana, túneis de desinfecção desenvolvidos pelo Senai Cimatec e insumos hospitalares para diversos municípios da Bahia, para fortalecer o combate ao Coronavírus no interior. A ação faz parte da força-tarefa conduzida pelas secretarias do Planejamento (Seplan) e Desenvolvimento Econômico (SDE).
“Este envio tem ocorrido sistematicamente para manter as unidades de saúde abastecidas com itens essenciais para o atendimento hospitalar, neste momento de enfrentamento da pandemia da Covid-19”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
Seis túneis de desinfecção foram encaminhados para os municípios de Irecê, Remanso, Itabuna, Camacã, Juazeiro e Senhor do Bonfim. Além disso, foram enviados para diversos municípios 347.500 máscaras de tecido e TNT, 1.240 litros de álcool gel para hospitais, 25 bolhas de contenção e 1.460 protetores faciais de acrílico.
Região de Irecê
Foram 133 mil máscaras para Irecê, João Dourado, Lapão, Central, Canarana, Xique-Xique, Jussara, Ibipeba, Ibititá, São Gabriel, Itaguaçú, Cafarnaum, América Dourado, Barra do Mendes, Uibaí, Presidente Dutra, Mulungu do Morro e Barro Alto. Para Irecê ainda foram enviados 195 litros de álcool gel, uma bolha de contenção e 600 protetores faciais.
Juazeiro e Remanso também receberam 12 bolhas de contenção, 60.500 máscaras, 352 litros de álcool gel, além de 600 protetores faciais (Juazeiro). Mais 42 mil máscaras foram enviadas para Campo Alegre de Lourdes, Canudos, Curaçá, Pilão Arcado, Sobradinho e Uauá.
Já para os municípios de Antônio Gonçalves, Caldeirão Grande, Campo Formoso, Jaguarari, Pindobaçu, Ponto Novo e Senhor do Bonfim foram encaminhadas 50 mil máscaras. Senhor do Bonfim também está recebendo duas bolhas de contenção, uma bolha de intubação, 100 litros de álcool gel e 50 protetores faciais.
Para Itabuna, Camacã e Pau Brasil, no sul da Bahia, foram enviadas 62 mil máscaras, 593 litros de álcool gel, além de 210 protetores faciais. Para Itabuna ainda foram encaminhadas nove bolhas de contenção e uma de intubação.
Fonte: Ascom - Seplan
O governador Rui Costa falou sobre as investigações relacionadas à compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste e a tentativa de recuperar o dinheiro pago à empresa Hempcare, durante uma entrevista ao vivo para a Record TV Itapoan, no início da tarde desta segunda-feira (15). Ele se mostrou indignado com a situação e ressaltou que sempre prezou pela honestidade e pelo cuidado com o recurso público, em quase 40 anos de carreira profissional, e que não descansará até que tudo seja elucidado e o dinheiro devolvido aos estados que integram o Consórcio Nordeste.
“Eu tenho 39 anos de carreira profissional. Já trabalhei em fábrica, fui diretor de sindicato, vereador, secretário, deputado e hoje sou governador. O único patrimônio que eu tenho é um apartamento, que ainda estou pagando, porque não escolhi, para minha existência aqui na terra, acumular patrimônio pessoal. Tenho um desejo, que carrego na alma e no coração, que é finalizar minha participação como governador da Bahia honrando a memória do meu pai e da minha mãe, por quem fui e sou apaixonado até hoje. Sou grato pela educação que eles me deram. Sou apaixonado por meus filhos. Além de honrar a memórias deles, quero que, quando eu for para outra existência, meus filhos possam olhar de cabeça erguida e se orgulhar da história de vida do pai deles”, destacou.
O governador pontou que todos devem pagar pelos erros e crimes cometidos, não importa quem esteja envolvido. “Eu não tenho compromisso com nenhuma pessoa que fez coisa errada, não me interessa quem seja. Eu não tenho rabo preso com ninguém. Eu quero apuração, quero investigação, quero o retorno do dinheiro público não somente para a Bahia, como para todos os outros estados do Nordeste”, reforçou.
Ao final, Rui fez um pedido. “Meu apelo para quem ocupa cargo público é ‘faça a coisa certa’. Qual o sentido de paralisar a ação? Deixa essa disputa política de lado. Isso não está fazendo bem ao Brasil. Nunca autorizei ninguém a fazer nada de errado, nem mesmo as pessoas que, eventualmente, eu nomeei para o governo. Não vou descansar até que ocorra a conclusão de todo o processo e que as coisas fiquem devidamente claras!”.
Aulas
Perguntado sobre o retorno às aulas na rede estadual, o governador afirmou que ainda não há data definida, mas garantiu que a Secretaria da Educação do Estado está trabalhando para agilizar a retomada das atividades letivas, quando isso for possível. “Está ocorrendo um grande planejamento para que possamos fixar uma data de retorno para em breve. O trabalho de preparação da escola e do material didático, inclusive com adequações físicas na estrutura, com a colocação de torneiras, pontos com álcool em gel e distribuição de máscaras são algumas das ações que integram este planejamento”, anunciou.
Fonte: Ascom - Rui Costa
O novo Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA 2), em Feira de Santana, deve entrar em funcionamento no próximo dia 29, fortalecendo a rede de saúde com mais 40 leitos de UTI, disponíveis para o tratamento dos pacientes mais graves do Covid-19. A informação foi divulgada na sexta-feira (5), pelo secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, em suas redes sociais.
“Serão 60 leitos exclusivos para Covid, sendo 40 de UTI. Terá ainda tomografia, ressonância e toda a infraestrutura necessária” disse o secretário, destacando que o HGCA2 será o maior centro de excelência de saúde do interior do estado. No total, o Governo do Estado investiu mais de R$50 milhões, entre obras físicas e aquisição de equipamentos para o HGCA 2.
A nova unidade possui 8.000 m², divididos em três pavimentos. No andar térreo será instalado o setor de bioimagem, com dois tomógrafos e ressonância, bem como o maior Centro de Hemorragia Digestiva do interior do estado. O primeiro pavimento será destinado aos 40 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e o segundo terá o segundo maior centro cirúrgico do estado, com 12 salas operatórias.
O prédio terá uma estrutura moderna e será o primeiro hospital 4.0 da Bahia, o que evita o preenchimento de prontuários manualmente. Atualmente, os pacientes com o coronavírus já contam com 10 leitos exclusivos, no HGCA 1, e outros 40, no Hospital da Criança, sendo 30 pediátricos (10 de UTI) e 10 adultos (gestantes e puérperas).
Fonte: Ascom - Sesab
O governador da Bahia, Rui Costa, com o prefeito de Salvador, ACM Neto – Foto: Reprodução
Quem acompanha a política brasileira sabe que o PT e o DEM são antagonistas históricos. O primeiro é a principal legenda da esquerda no país, enquanto o segundo é uma ramificação democrática com origem na Arena, partido que apoiou a ditadura militar. Na Bahia, a disputa entre as siglas é ferrenha há pelo menos duas décadas. Atualmente, o petista Rui Costa ocupa o palácio do governo, no bairro de Ondina, enquanto Antônio Carlos Magalhães Neto comanda a capital, Salvador. O prefeito, cujo avô governou o estado três vezes e a cidade uma, chegou ao cargo em 2013. Costa assumiu em 2015. Sempre em lados opostos, eles tiveram momentos de duro embate, especialmente no impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, e na eleição de 2018, quando ACM Neto apoiou Jair Bolsonaro.
De março para cá, porém, com a instalação da pandemia do novo coronavírus, os dois estabeleceram uma trégua político-partidária e passaram a trabalhar juntos no combate à doença. “Eles substituíram temporariamente o calendário eleitoral por uma agenda de governança da crise”, afirma o cientista político Cláudio André de Souza, pesquisador da Universidade Federal da Bahia. “Apesar de infelizmente ser uma exceção, é o que todo governante republicano deveria fazer: colocar o interesse público acima dos demais”. Na prática, Costa e ACM Neto passaram a conversar toda semana, enquanto seus secretários de Saúde se falam diariamente para alinhar as medidas de controle da transmissão do vírus.
Os dois encamparam a defesa do isolamento social, pedindo à população que ficasse em casa, segundo as regras definidas pela prefeitura e pelo estado. Em cenas antes inimagináveis, fizeram lives juntos, transmitidas pelas redes sociais de ambos, e concederam entrevistas, também juntos, para informar as medidas contra a crise. Ambos começaram a restringir a circulação de pessoas já na segunda semana de março. De comum acordo, decidiram que o estado gerenciaria a distribuição dos leitos clínicos e de UTI tanto de sua rede quanto da municipal. “Essa unificação melhora a qualidade da informação, do planejamento e, consequentemente, do serviço prestado à população, que, na hora da doença, não quer saber se o médico é da prefeitura ou do estado”, afirma Costa. A prefeitura, por sua vez, comprometeu-se a atender em sua rede os pacientes que viessem de outras cidades.
O governo tenta proteger a população com diferentes ações – Foto: Mateus Pereira/GOVBA
A ocupação de leitos municipais e estaduais destinados a pessoas com Covid-19 está em torno de 70% em Salvador, depois de ter batido em 88%. A capital baiana foi uma das primeiras a suspender aulas e a barrar as operações de bares, restaurantes e shoppings. Nas áreas com grande número de casos, a prefeitura fecha os estabelecimentos por pelo menos sete dias, em ação que envolve agentes municipais e a PM, em acordo com o governo estadual. O mesmo tipo de parceria ocorre no trabalho de distribuição de cestas básicas, medição de temperatura dos moradores e higienização de ruas. Um dos programas mais simbólicos da união dos dois oponentes políticos é o de acolhimento de moradores de baixa renda infectados com o vírus, mas que estão assintomáticos ou com sintomas leves. É destinado a quem mora em residências pequenas e tem dificuldade de se isolar dos demais ocupantes da casa.
O governo instalou um alojamento em um parque de exposições para 300 pessoas. Ali, elas podem cumprir quarentena de duas semanas até que deixem de ser transmissoras da doença. Como incentivo para permanecer em isolamento, o internado recebe uma cesta básica e uma bolsa de 500 reais — metade paga pela prefeitura, metade pelo estado —, além de atendimento médico e refeições. No fim de maio, ACM Neto instituiu um feriado de cinco dias para aumentar o isolamento e foi seguido por Costa, que adotou a medida em oito cidades. “As divergências partidárias não podem impedir que a gente trabalhe em conjunto em uma situação de crise”, diz o prefeito. “Transmitimos uma mensagem de maturidade para a população, que sente mais confiança no poder público e passa a respeitar mais as restrições, que não são fáceis.”
O esforço deu resultados. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, Salvador tem 80,9 mortes por Covid-19 em 1 milhão de habitantes, enquanto outras capitais do Nordeste ostentam números bem mais altos, como Recife (400,6) e Fortaleza (564,9) — nos dois casos, as cidades são administradas por aliados políticos dos governadores. Segundo pesquisa do jornal A Tarde, Costa tem a aprovação de 71% dos soteropolitanos e ACM Neto, 76%. “Esta pandemia está revelando quem realmente tem responsabilidade pública”, afirma o cientista político José Álvaro Moisés, coordenador do grupo de pesquisas de qualidade da democracia da Universidade de São Paulo.
A trégua na Bahia é um bálsamo em meio à polarização do país e contrasta com o comportamento desastroso de Bolsonaro, que bateu de frente com a maioria dos governadores por rejeitar a política de isolamento social e as orientações da ciência, o que o levou a perder dois ministros da Saúde em menos de um mês. Não por acaso, a parceria baiana transformou os dois adversários em alvo de protestos de bolsonaristas contrários ao isolamento social. Mais sintomático que isso, impossível.
Fonte: Revista Veja
A Coelba/Grupo Neoenergia (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) foi acionada pelo Ministério Público estadual por irregularidades em relação aos valores do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) cobrados reatroativamente em contas de energia de consumidores baianos. Na ação, de autoria da promotora de Justiça Joseane Suzart, o MP requer, em caráter liminar, que a Justiça determine que a Coelba se abstenha de realizar cobranças retroativas de ICMS nas faturas de energia elétrica, ainda que em razão de equivocada redução da base de cálculo.
“A concessionária deve ser a única responsável pela quitação dos débitos de ICMS relacionados à essa equivocada redução da base de cálculo, sendo vedada que ela transfira esse ônus aos consumidores”, destacou a promotora de Justiça. O MP requer também que a Justiça determine que a Coelba não utilize o nome da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), ou qualquer outro órgão público, em eventuais informes de cobrança, sem a prévia ciência ou autorização deles. Como pedido final, o MP pede que a Coelba se responsabilize pelo pagamento dos danos materiais, da restituição de indébito em dobro e dos danos morais individualizados sofridos pelos consumidores prejudicados pelas práticas e condutas da acionada, a serem fixados após a devida liquidação promovida individual ou coletivamente.
Fonte: MP-BA
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi tema do último dia do seminário virtual “Parceria mais forte, juntos para alimentar”, nesta sexta-feira (29), com transmissão ao vivo pelo canal SDRBahia, no Youtube. Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o evento contou, no seu debate de encerramento, com a participação do secretário da Educação do Estado (SEC), Jerônimo Rodrigues, além do chefe de Gabinete, Cezar Lisboa, e o superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar, Manoel Calazans, ambos da SEC, que falaram sobre a Chamada Pública da Agricultura Familiar – edital da alimentação escolar da rede estadual de ensino –, que está sendo elaborada com o objetivo de atender a demanda da utilização de 30%, no mínimo, dos recursos do PNAE com gêneros da Agricultura Familiar.
O secretário Jerônimo Rodrigues falou da expectativa sobre o edital. “A nossa maior animação é que, ainda este ano, a gente consiga realizar o edital da alimentação escolar, em parceria com a SDR, para podermos intensificar a participação dos pequenos agricultores no fornecimento às escolas”.
Sob a mediação do chefe de Gabinete da SDR, Jeandro Ribeiro, o chefe de Gabinete da SEC, Cezar Lisboa, falou sobre a importância de discutir a alimentação escolar para o período pós-pandemia do Coronavírus, responsável pela suspensão das aulas. “Estamos discutindo como se dará o retorno das aulas e sabemos que teremos que ter uma série de ações complementares para poder corresponder ao número de horas que a gente tem a obrigação de oferecer aos alunos e isto significa que vamos usar mais dias da semana, esticar mais os horários e, portanto, teremos que reforçar ainda mais na questão da merenda escolar”.
O superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar da SEC, Manoel Calazans, reforçou que o edital – que está em seus ajustes finais – é uma política de fortalecimento da Agricultura Familiar, resultado de uma parceria da SEC com a SDR e de movimentos cooperativos e de agricultores familiares, que foram voz ativa na elaboração dos termos e das condições do mesmo. “A garantia da segurança alimentar através do programa vale-estudantil teve uma importância ainda maior neste período de pandemia no contexto do estudante e de suas famílias, principalmente aqueles de maior vulnerabilidade, que têm na escola alimentação escolar como um suporte nutricional essencial para ele e seus familiares. O edital entra, agora, também como uma possibilidade real de aquisição por parte das escolas da rede estadual, potencializando, assim, não apenas a chegada de alimentos de qualidade na escola, mas também mexendo na economia local, na economia familiar e isso dá a dimensão da função social que a alimentação escolar tem”.
Sobre o seminário – O seminário virtual “Parceria mais forte, juntos para alimentar” teve início na segunda-feira (25), Dia do Produtor Rural, reafirmando o apoio do governo estadual ao fortalecimento da Agricultura Familiar baiana a partir de ações anunciadas no evento para garantir a produção de alimentos por agricultores familiares. Na estreia do evento foi lançado o Edital 15 - Segurança Alimentar e Nutricional, do projeto Bahia Produtiva, cujo investimento é de R$15 milhões para apoiar 10 mil famílias de agricultores familiares em todos os 27 Territórios de Identidade. O ciclo de debates com painéis envolveu temas como a operacionalização do Pareceria Mais Forte; assistência técnica por consórcios e prefeitura (Mais Ater); Programa de Aquisição de Alimento (PAA); e crédito rural, além do Programa Nacional de Alimentação Escolar, que encerrou a programação nesta sexta.
Fonte: Ascom - SDR
As Universidades Estaduais da Bahia (UNEB, UESC e UESB), considerando a competência e autonomia das universidades públicas, prevista na Constituição Federal, aprovaram, por meio de seus Conselhos Superiores, o indicativo para a criação de um programa próprio para a revalidação de diplomas médicos emitidos por instituições estrangeiras. A iniciativa foi amplamente debatida com as Secretarias Estaduais da Educação (SEC) e de Saúde (SESAB), além do Conselho Estadual de Educação (CEE/BA), e segue dentro das propostas de ações do Governo Estadual na prevenção e no combate ao Novo Coronavírus (COVID-19).
O reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e presidente do Fórum de Reitores das Universidades Estaduais, Luiz Otávio, contou sobre a proposta de desenvolver um programa de revalidação do diploma. "Estas decisões quase simultâneas das universidades refletem uma articulação do Fórum dos Reitores no sentido de construir um sistema interinstitucional de revalidação de diplomas médicos. Do ponto de vista social, isso permitirá, em um contexto dramático de emergência de saúde pública, em todo o território nacional e baiano, ampliar as equipes de saúde do Estado com a incorporação de médicos formados no exterior e que pleiteiam a revalidação de seus diplomas em território nacional", destacou.
Para mobilizar a participação de todas a universidades públicas da Bahia na criação de programas semelhantes, o Governo Estadual irá instituir por decreto um programa de apoio às universidades públicas para revalidação de diplomas de graduação em Medicina expedidos por instituições estrangeiras de educação superior. Com a adesão, as instituições terão suporte para realizar as revalidações e fomentar à ampliação da prestação de serviços médicos no território baiano, que se encontra em ritmo acelerado sob a ameaça da COVID-19.
O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, ressaltou a importância do programa de auxílio vindo do Governo Estadual. "É uma discussão que já vem sendo feita com o Consórcio Nordeste. A criação de uma Brigada Emergencial de Saúde com uma estrutura que dê condições para que os médicos possam atuar em regiões com maior necessidade de profissionais. É fundamental as universidades estarem se posicionando e mostrando que podem contribuir ainda mais neste momento de pandemia", disse.
O Consórcio Nordeste, por meio do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus, também sinaliza a importância das universidades, em conjunto com os gestores de saúde, desenvolverem programas de formação voltados ao cuidado da população no contexto da pandemia, com foco na promoção e prevenção da saúde nos territórios.
Ainda nesta semana a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) deve submeter a proposta do programa de revalidação ao Conselho Superior para aprovação.
Fonte: Ascom - SEC
Uma iniciativa para beneficiar 10 mil famílias de agricultores familiares baianos foi anunciada pelo governador Rui Costa nesta segunda-feira (25), durante o seminário virtual ‘Parceria Mais Forte – Juntos Para Alimentar a Bahia’. Um edital emergencial foi lançado pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, e destina R$15 milhões para os produtores de alimentos como hortaliças, frutas, raízes, tubérculos e plantas alimentícias não convencionais (PANC). A ideia é garantir a segurança alimentar e nutricional dos beneficiados e contribuir para que a oferta de alimentos básicos e saudáveis seja mantida e diversificada para todos os baianos.
O governador Rui Costa explicou que o edital irá auxiliar os pequenos produtores que tiveram seu trabalho impactado pelas restrições de produção impostas pela pandemia do novo Coronavírus. “O lançamento do edital ocorre com a intenção de fortalecer os pequenos agricultores diante do enorme cenário de crise provocado por essa pandemia. É um edital que valoriza a agricultura familiar e dá mais capilaridade ao setor. Com isso também conseguimos reforçar a economia dos municípios e fomentar a geração de empregos”.
As inscrições serão feitas por meio de Manifestação de Interesse, disponível no endereço eletrônico www.car.ba.gov.br, onde também é possível encontrar o edital completo. A meta prevista é financiar 300 propostas, cada uma no valor de até R$ 50 mil. As propostas devem ter entre 20 e 40 beneficiários e estarem relacionadas à produção, comercialização e ao consumo de alimentos saudáveis.
Os interessados deverão encaminhar proposta elaborada com o apoio de uma instituição de assistência técnica e extensão rural (Ater), ou uma secretaria municipal de agricultura ou desenvolvimento rural, consórcio públicos territorial, que ofertem esses serviços de assistência técnica. O objetivo é garantir uma rápida implementação dos investimentos e o acompanhamento técnico posterior.
Poderão participar as associações e cooperativas da agricultura familiar, comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, fundo e fecho de pasto, quilombolas, indígenas e povos de terreiros que ainda não foram beneficiados pelos projetos Bahia Produtiva e Pró-Semiárido que são executados pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Os recursos do edital são oriundos do Tesouro do Estado da Bahia e do Acordo de Empréstimo, firmado entre o Estado e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), com a contrapartida dos beneficiários.
Participaram também do seminário virtual o vice-governador João Leão, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Nelson Leal, os secretários de Planejamento, Walter Pinheiro, da Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Carlos Martins, o diretor-presidente da CAR, Wilson Dias, o chefe de gabinete da Educação, Cesar Lisboa e da SDR, Jeandro Ribeiro.
Fonte: Ascom - SDR
Uma nova edição da pesquisa do Sebrae mostra importantes informações sobre os micro e pequenos negócios na Bahia. No levantamento, realizado com mais de 10 mil empresários do Brasil, 43% dos entrevistados baianos afirmaram que estão sem funcionar porque as empresas operam presencialmente.
Por outro lado, a mesma pesquisa mostra que pouco mais de 14% deles estão em funcionamento, mas não possui estrutura para usar tecnologias digitais. Somente 31,6% dos negócios em funcionamento estão utilizando ferramentas digitais, como site, telefone e aplicativos.
Faturamento
Outro dado levantado pela pesquisa foi o impacto da pandemia no faturamento dos negócios. Na Bahia, pouco mais de 86% dos empresários informaram que a receita diminuiu neste período, enquanto apenas 2,3% disseram que as vendas aumentaram. Outros 5,5% afirmaram que não sentiu o impacto no financeiro da empresa.
Os dados da Bahia sobre as finanças dos negócios estão em alinhamento com a média nacional. Mais de 88% dos empresários disseram que sentiram o impacto da pandemia do novo Coronavírus no faturamento.
A média mensal de redução das vendas no estado é de 60,9%, enquanto no Brasil, este número chega a mais de 64%. Somente 27,8% deles afirmaram que esta média aumentou. O número está abaixo da média nacional, que é de 37,3%.
Vendas online
Com a pandemia do novo Coronavírus, muitos negócios precisaram se adequar aos novos comportamentos de consumo e as vendas online passaram a ser a principal forma de adquirir produtos e serviços.
Nesta nova edição da pesquisa, 30% dos entrevistados na Bahia disseram que começou a realizar vendas online com o uso das redes sociais, como Instagram, Facebook e WhatsApp. Somente 4% deles realizam suas transações com clientes por meio de um site.
Os empresários que estão utilizando plataformas e aplicativos de vendas, como iFood, Uber Eats, Rappi e GetNinjas, por exemplo, somam 7% dos entrevistados na Bahia, percentual igual ao registrado no nível nacional.
Acesso ao crédito
Com as medidas de restrição à circulação de pessoas, culminando na queda brusca no faturamento das micro e pequenas empresas, os empresários têm buscado formas de compensar as contas recorrendo a empréstimos. Na Bahia, 85,9% dos entrevistados responderam que buscaram o crédito, mais de 50% dos que afirmaram ter tentado um empréstimo na edição anterior da pesquisa.
Mais de 62% tiveram o pedido negado e 28,7% aguardam uma resposta das instituições financeiras.
Para ajudar os micro e pequenos empresários na obtenção de crédito durante a pandemia, o Sebrae e a Caixa firmaram uma parceria que vai oferecer mais de R$ 12 bilhões. Os limites dependem do porte da empresa, com carência que pode chegar a 12 meses. As informações sobre como realizar o pedido podem ser obtidas no site da Caixa.
Sobre a pesquisa
A terceira edição da pesquisa “O impacto da pandemia do Coronavírus nos pequenos negócios” foi realizada entre os dias 30 de abril a 5 de maio com 10.384 empresários de todos os 26 estados e Distrito Federal. A amostra levou em conta o universo de 17,2 milhões de pequenos negócios registrados no Brasil.
Na Bahia, 53,2% dos entrevistados atuam no comércio, 41% nos serviços, 3,67% na construção civil e 1,5% no agronegócio. A maioria dos empresários que responderam a pesquisa estão enquadrados como Microempreendedor Individual (57,4%), seguido das Microempresas (faturamento bruto anual de até R$ 360 mil), com 38,9% e as Empresas de Pequeno Porte (faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões) representam 3,7% das empresas que participaram da pesquisa.
Os homens estão representados na pesquisa por 49,7%, sendo as mulheres 5,3% do universo de entrevistados. O relatório completo da pesquisa pode ser obtido no site do DataSebrae.
Fonte: Sebrae
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram, nesta quarta-feira (20), pelo adiamento da aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), nas versões impressa e digital que estavam marcadas para acontecer em novembro. A nova data, que não foi definida, será condicionada a uma enquete com os estudantes inscritos no ENEM 2020, promovida no mês de junho. As inscrições para o exame seguem abertas até esta sexta-feira (22/05).
O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, ressaltou que o adiamento fez parte de uma ampla mobilização da sociedade brasileira, envolvendo todos aqueles que acreditam na Educação como uma ferramenta de transformação social. "O ENEM foi adiado após mobilização social, onde caminhamos juntos nesta discussão com os diversos segmentos da Educação, estudantes, professores, gestores de escola, instituições de ensino, conselhos, união de prefeitos e de secretários municipais, deputados estaduais e federais, além do movimento dos senadores que aprovaram o projeto de lei do adiamento do ENEM por 75 votos a 1. Isso mostra o total equívoco que seria manter as provas nessas datas e, deixa clara, a intransigência do Governo Federal, que demorou tanto para tomar esta decisão, e mostrou que não há limites para o descaso deles com a Educação", afirmou.
Ainda segundo o secretário Jerônimo, determinar a realização de uma enquete para definir a data do ENEM mostra que o Governo Federal ainda não acordou para os problemas atuais e não quer assumir as suas responsabilidades. "Temos que monitorar a situação provocada pela pandemia da COVID-19 para que, a cada momento, possamos dar o passo certo. Novos erros criarão mais impactos negativos, principalmente para os estudantes da rede pública que são formados, em sua grande maioria, por jovens de classes menos favorecidas. Vamos continuar a apoiar as inscrições e também lutar pra que o adiamento seja compatível com a realidade da quarentena provocada pela COVID-19. Por isso, acredito que esta seja apenas a nossa primeira vitória", destacou.
O secretário da Educação também exaltou o trabalho do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (CONSED). "Nós, do CONSED, sempre fomos firmes na nossa posição de adiamento das provas do ENEM. Mas também abertos ao diálogo com o INEP e com os diversos segmentos responsáveis pela realização da prova. A nossa visão é que na Educação não existe partido, mas sim a necessidade de darmos condições para uma formação plena dos estudantes, os preparando não apenas para uma profissão, mas para a vida", disse.
Fonte: Ascom - SEC
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