Terça-feira, 26 de Novembro de 2024
Agricultura

Àrea cultivada de feijão em 2022 na Região de Irecê — Foto: reprodução

A Região de Irecê, que produziu muito feijão nas décadas passadas, pode voltar a se destacar na produção do grão. Essa retomada ocorre em meio a um cenário climático favorável, com a regularização das chuvas nos últimos anos e a influência das características La Niña, que promete intensificar as precipitações na região.

A agricultura de sequeiro, que havia perdido força, retornou com vigor desde 2020, impulsionada por práticas agrícolas modernas e pelas condições climáticas mais adequadas.  

Mesmo com uma redução de 39% na área plantada no Brasil, a produção de feijão cresceu 30%, conforme dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), evidenciando o impacto positivo de tecnologias de supervisão e manejo adequado.

Além da agricultura de sequeiro, a irrigação por gotejamento, sementes de alta qualidade e o uso racional de recursos hídricos têm contribuido para os bons resultados mesmo em áreas semiáridas.

As chuvas registradas já neste mês de novembro de 2024 animam o setor agrícola da região. De acordo com os principais centros meteorológicos, o possível retorno do La Niña pode manter o ritmo de precipitações acima da média, beneficiando a safra de 2025.

“ Há última safra de feijão que tive foi em 1997. De lá para cá, acumulei muitas perdas e prejuízos por conta dos anos de seca. Não planto há muito tempo, mas este ano promete, estou bastante animado. Além do millho, reservei uma área de 30 tarefas para eu plantar feijão”, disso o agricultor José Ricardo dos Santos, ao Central Notícia.

O La Niña ocorreu em 2016, 2010, 2007, 1998 e 1995, sendo que o episódio mais recente perdurou de julho de 2020 a fevereiro de 2023.

“Plantamos no pivô com uma semente selecionada da Embrapa, que deu muito boa. Parte do nosso plantio foi para o consumo e outra comercializamos. Este ano a produção foi melhor, também devido às chuvas frequentes, e a expectativa para 2025 é ainda melhor, com a La Ninã”, disse ao portal A Tarde, Aidano Martins, agricultor que cultiva feijão para o consumo e comercialização em Irecê, que já foi conhecida como a Capital do Feijão.

O feijão-de-corda, o fradinho e o carioca são os principais tipos cultivados, que já garantiu não apenas o abastecimento local, mas também a comercialização para outras regiões do país.

Com o retorno das chuvas e a eficiência das novas práticas agrícolas, a Região de Irecê consolida sua trajetória de recuperação no cenário nacional, trazendo otimismo para os agricultores e reforçando sua relevância econômica e histórica como um dos polos mais importantes da cultura do feijão no Brasil.

Fonte: Da Redação



Compartilhar no Whatsapp



Terça-feira, 26 de Novembro de 2024
Agricultura

Foto: Seagri

A abertura do mercado chinês para as uvas brasileiras, anunciada na última quarta-feira (20), durante encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping, representa um novo capítulo para a fruticultura baiana. Com essa conquista, o estado, segundo maior exportador de uvas do Brasil, após Pernambuco, tende a consolidar sua posição como um dos principais produtores e exportadores da fruta no País.

Em 2023, a Bahia exportou 22 mil toneladas de uvas para destinos como Europa e Estados Unidos, movimentando mais de US$ 54 milhões de dólares.  Com a abertura do mercado chinês, um dos maiores consumidores de uvas premium do mundo, a expectativa é que esses números aumentem significativamente, tendo em vista que, no ano passado, a China desembolsou cerca de 480 milhões de dólares para comprar a fruta de outros países.

"A China é um mercado estratégico para a agricultura baiana e vamos acrescentar a esse rol a nossa uva. Essa conquista é resultado de um trabalho conjunto entre o Governo do Estado, produtores e entidades do setor", afirma o secretário da Agricultura da Bahia, Wallison Tum. "Com o apoio de políticas públicas e investimentos em tecnologia, estamos preparados para atender à demanda chinesa e fortalecer ainda mais o nosso agronegócio."

Com até duas safras e meia colhidas de uva por ano, o Vale do São Francisco, principal região produtora da fruta na Bahia, se destaca pela alta qualidade de sua produção, que atende aos mais rigorosos padrões internacionais. A região possui uma infraestrutura moderna e produtores altamente qualificados, capazes de garantir a produção contínua, com fitossanidade atestada e a entrega de produtos frescos e saborosos aos consumidores.

Fonte: Seagri



Compartilhar no Whatsapp



Terça-feira, 12 de Novembro de 2024
Agricultura

Chuvas em outras áreas produtoras afetam qualidade e preços, mas é expectativa de alta no valor com o fim da safra de inverno – Foto: reprodução

A produção de tomate nas regiões de Irecê e Chapada Diamantina, especialmente entre os municípios de Irecê e Seabra, ganha destaque neste período de safra.

Em Iraquara, as lavouras de tomate irrigado estão em plena colheita, como mostra o vídeo enviado ao Central Notícia. A produtividade é alta, garantindo uma boa oferta do produto ao mercado.

Segundo informações do HF Brasil, as chuvas em estados como São Paulo e Minas Gerais causaram dificuldades na colheita, embora não tenham reduzido a disponibilidade de tomates durante a semana.

Com a elevada oferta, houve queda nas cotações do fruto, situação agravada pela perda de qualidade causada pelas precipitações, que geraram manchas nos tomates, depreciando seu valor comercial.

Para as próximas semanas, espera-se uma possível alta nos preços, já que a safra de inverno em outras regiões produtoras, como Paty do Alferes (RJ) e Araguari (MG), está próxima de seu término.

Este cenário pode impactar o mercado da Região de Irecê e Chapada Diamantina, já que a oferta nacional poderá ser ajustada.

Vídeo:

Fonte: Da Redação



Compartilhar no Whatsapp



Sábado, 05 de Outubro de 2024
Agricultura

Alta produtividade em setembro dificulta a comercialização do produto na região – Foto: Agricultura Irrigada

A oferta excessiva de cebola tem gerado uma forte pressão sobre os preços no Nordeste, especialmente na Região de Irecê (BA), no Vale do São Francisco (BA/PE) e em Baraúna (RN).

Entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro, o mercado regional enfrentou dificuldades devido ao alto volume disponível, resultado do pico de produtividade no mês de setembro.

 A região de Irecê, grande produtora de cebola, tem encontrado obstáculos para comercializar o produto, já que importantes centros do Nordeste estão sendo abastecidos pela produção potiguar, como Fortaleza (CE) e Natal (RN).

De acordo com dados do Hortifrúti/Cepea, a queda nas cotações, aliada aos altos custos de colheita, tem levado muitos produtores a desacelerar a atividade. Cebolas que não atingem o calibre adequado estão sendo descartadas no campo.

Em Irecê, o preço da cebola amarela híbrida beneficiada registrou uma queda de 7,2%, fechando a R$ 18,80 por saco de 20 kg. Esse cenário agrava a situação dos agricultores locais, que enfrentam dificuldades para escoar a produção e manter a lucratividade.

Veja mais informaçções da região no Central Notícia.

Fonte: Da Redação



Compartilhar no Whatsapp



Quarta-feira, 02 de Outubro de 2024
Agricultura

Vendedores e consumidores afirmam que as uvas são as melhores do mercado — Foto: JussaraAgro

A produção de uvas nos municípios de Jussara e Presidente Dutra, na região de Irecê, tem se destacado pela qualidade e sabor diferenciados.

Vendedores e consumidores locais relatam que as uvas cultivadas nessa área são as melhores disponíveis no mercado, conquistando apreciadores pela doçura e frescor.

A região, conhecida pela agricultura irrigada, tem atraído cada vez mais atenção por seu potencial na produção de uvas, o que impulsiona a economia local.

Além de abastecer a demanda regional, os produtores já vislumbram expandir o mercado para outras cidades, aproveitando a crescente reputação das uvas de Jussara e Presidente Dutra como um produto de excelência no setor agrícola.

Fonte: Da Redação



Compartilhar no Whatsapp



Sábado, 14 de Setembro de 2024
Agricultura

Avanço da colheita e menor demanda fazem preços da cebola caírem na região — Foto: Reprodução

Nessa semana (09 a 13/09), a região de Irecê registrou novas quedas nos preços da cebola, reflexo do aumento da oferta tanto regional quanto nacional.

Com o avanço gradual da produtividade, espera-se que o mercado continue recebendo grandes volumes de cebola até meados de outubro. Além disso, a colheita em Baraúna (RN) ganhou ritmo, favorecida por sua localização estratégica, que permite o abastecimento de importantes centros com fretes mais competitivos em comparação ao Vale do São Francisco (BA/PE) e Irecê.

Segundo colaboradores do Hortifrúti/Cepea, a redução nos pedidos durante a semana também contribuiu para a queda nos preços.

Em Irecê, o preço da cebola amarela híbrida beneficiada atingiu uma média de R$ 30,83 por saco de 20 kg, queda de 3,6%. No Vale do São Francisco, o valor foi de R$ 27,00 por saco, com baixa de 6,3%, enquanto em Baraúna, o preço chegou a R$ 26,67, uma redução significativa de 33,3%.

A situação preocupa produtores, que temem novos recuos e o consequente desajuste do mercado nas próximas semanas.

Fonte: Da Redação



Compartilhar no Whatsapp



Sexta-feira, 16 de Agosto de 2024
Agricultura

Cebola parada nos galpões e produção elevada resultam em queda de preços na região de Irecê — Irecê Agrícola

Os preços da cebola na região de Irecê, no sertão baiano, registraram mais uma queda nesta semana (12 a 16 de agosto). O motivo principal é o grande volume de oferta do produto, conforme informações do site HF Brasil. Com a produtividade em crescimento gradual desde maio, o pico produtivo é esperado para as próximas semanas.

Relatos de colaboradores do Hortifrúti/Cepea indicam que há uma grande quantidade de cebolas paradas nos galpões e até maduras nas roças, esperando para serem comercializadas. Apesar disso, a qualidade das cebolas melhorou, superando os problemas de calibre que foram frequentes no primeiro semestre deste ano.

Na cidade de Irecê, a cebola amarela híbrida beneficiada foi comercializada a uma média de R$ 35,00 por saca de 20 kg, representando um recuo de 21,3% em comparação com a semana anterior. No Vale do São Francisco, o preço médio foi de R$ 30,00 por saca de 20 kg, com uma queda de 22,6%.

Para continuar bem informado sobre o mercado agrícola e outras notícias da região, acesse www.centralnoticia.com.br.

Fonte: Da Redação



Compartilhar no Whatsapp



Segunda-feira, 12 de Agosto de 2024
Agricultura

Foto: Irece Agrícola

As cotações de cenoura na Região Irecê (BA) registraram alta na semana passada.

Segundo colaboradores do Hortifrúti/Cepea o aumento dos preços no início da semana em praças concorrentes do Cerrado, sobretudo Cristalina (GO), favoreceram a procura pela cenoura baiana.

Além disso, o menor frete de Irecê para as demais consumidoras do Nordeste também foi um fator de incremento.

Ainda assim, vale a ressalva de que as cotações ainda estão em níveis baixos aos produtores, e muitos estão com dificuldade no custeio da safra, o que deve limitar aumentos de área e investimentos nos próximos meses.

Em Irecê, a caixa de 20 kg da suja fechou em R$ 15,40 aumento de 24,20% ante à semana anterior.

Fonte: As informações são do site HF Brasil.



Compartilhar no Whatsapp



Segunda-feira, 08 de Julho de 2024
Agricultura

Foto: Divulgação

A produção agrícola da região do vale São Franciscano da Bahia registrou um aumento significativo no primeiro ano de operação do Projeto Público de Irrigação Baixio de Irecê, gerido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Em 2023, o projeto movimentou cerca de R$ 9,4 milhões em Valor Bruto da Produção (VBP).

Localizado entre os municípios de Xique-Xique e Itaguaçu da Bahia, o Baixio de Irecê é o maior projeto de irrigação da América Latina. Atualmente, as etapas 1 e 2 estão em plena operação, com toda a infraestrutura de irrigação e drenagem funcionando eficientemente.

Em 2022, a produção inicial foi de 500 toneladas de melancia. Já em 2023, o projeto registrou um crescimento de 2.350% no VBP, passando de R$ 400 mil para R$ 9,4 milhões. Além do aumento na produção, houve diversificação nas culturas. Em 2022, a melancia era o único cultivo. Em 2023, foram introduzidas novas culturas, como feijão, abóbora, milheto, limão e mamona, sendo esta última responsável por R$ 8,5 milhões do VBP.

A produção é comercializada em diversos estados, incluindo Pernambuco, Espírito Santo e Rio de Janeiro, além de abastecer o mercado interno da Bahia. O Projeto Baixio de Irecê mostra-se uma iniciativa crucial para o desenvolvimento econômico da região.

Veja mais informações da região no Central Notícia.

Fonte: Da Redação



Compartilhar no Whatsapp



Quinta-feira, 04 de Julho de 2024
Agricultura

Área de cultivo de cenoura na região de Irecê-BA — Foto: Agricultura Irrigada/Instagram

Desde o início de junho, a oferta nacional de cenouras tem aumentado, graças a um cenário climático favorável. O tempo firme e as temperaturas amenas contribuíram para o bom desenvolvimento das lavouras. Nos primeiros cinco meses do ano, a oferta restrita elevou os preços das cenouras, mas agora as cotações retornam a níveis normais, conforme informa o site HF Brasil.

Os problemas fitossanitários foram quase totalmente resolvidos, resultando em raízes de alta qualidade, majoritariamente classificadas como "3A". Essa classificação é observada em São Gotardo (MG), Cristalina (GO) e na Região de Irecê (BA). Essas áreas destacam-se pela excelente qualidade de suas cenouras.

Por outro lado, Caxias do Sul (RS) enfrenta um cenário adverso. Chuvas excessivas desde o final de abril prejudicaram severamente as lavouras locais. As cenouras colhidas apresentam problemas fitossanitários, como mela e pinta, levando ao descarte da maior parte da produção. Esse cenário tem levado alguns produtores a abandonar a atividade, pelo menos temporariamente.

Em Irecê, Lapão, América Dourada, João Dourado, Barro Alto, Canarana, Mulungu do Morro, entre outros municípios da região, cerca de 5 mil famílias produzem cenouras durante todo o ano, em uma área de 6 mil hectares. Essa região contribui com aproximadamente 20% da produção nacional de cenouras, segundo a Embrapa.

Para ler mais notícias de Irecê e região no Central Notícia, clique em www.centralnoticia.com.br. Siga também no Facebook e Instagram.

Fonte: Da Redação



Compartilhar no Whatsapp