Sábado, 14 de Setembro de 2024
Agricultura

Avanço da colheita e menor demanda fazem preços da cebola caírem na região — Foto: Reprodução

Nessa semana (09 a 13/09), a região de Irecê registrou novas quedas nos preços da cebola, reflexo do aumento da oferta tanto regional quanto nacional.

Com o avanço gradual da produtividade, espera-se que o mercado continue recebendo grandes volumes de cebola até meados de outubro. Além disso, a colheita em Baraúna (RN) ganhou ritmo, favorecida por sua localização estratégica, que permite o abastecimento de importantes centros com fretes mais competitivos em comparação ao Vale do São Francisco (BA/PE) e Irecê.

Segundo colaboradores do Hortifrúti/Cepea, a redução nos pedidos durante a semana também contribuiu para a queda nos preços.

Em Irecê, o preço da cebola amarela híbrida beneficiada atingiu uma média de R$ 30,83 por saco de 20 kg, queda de 3,6%. No Vale do São Francisco, o valor foi de R$ 27,00 por saco, com baixa de 6,3%, enquanto em Baraúna, o preço chegou a R$ 26,67, uma redução significativa de 33,3%.

A situação preocupa produtores, que temem novos recuos e o consequente desajuste do mercado nas próximas semanas.

Fonte: Da Redação



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Sexta-feira, 16 de Agosto de 2024
Agricultura

Cebola parada nos galpões e produção elevada resultam em queda de preços na região de Irecê — Irecê Agrícola

Os preços da cebola na região de Irecê, no sertão baiano, registraram mais uma queda nesta semana (12 a 16 de agosto). O motivo principal é o grande volume de oferta do produto, conforme informações do site HF Brasil. Com a produtividade em crescimento gradual desde maio, o pico produtivo é esperado para as próximas semanas.

Relatos de colaboradores do Hortifrúti/Cepea indicam que há uma grande quantidade de cebolas paradas nos galpões e até maduras nas roças, esperando para serem comercializadas. Apesar disso, a qualidade das cebolas melhorou, superando os problemas de calibre que foram frequentes no primeiro semestre deste ano.

Na cidade de Irecê, a cebola amarela híbrida beneficiada foi comercializada a uma média de R$ 35,00 por saca de 20 kg, representando um recuo de 21,3% em comparação com a semana anterior. No Vale do São Francisco, o preço médio foi de R$ 30,00 por saca de 20 kg, com uma queda de 22,6%.

Para continuar bem informado sobre o mercado agrícola e outras notícias da região, acesse www.centralnoticia.com.br.

Fonte: Da Redação



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Segunda-feira, 12 de Agosto de 2024
Agricultura

Foto: Irece Agrícola

As cotações de cenoura na Região Irecê (BA) registraram alta na semana passada.

Segundo colaboradores do Hortifrúti/Cepea o aumento dos preços no início da semana em praças concorrentes do Cerrado, sobretudo Cristalina (GO), favoreceram a procura pela cenoura baiana.

Além disso, o menor frete de Irecê para as demais consumidoras do Nordeste também foi um fator de incremento.

Ainda assim, vale a ressalva de que as cotações ainda estão em níveis baixos aos produtores, e muitos estão com dificuldade no custeio da safra, o que deve limitar aumentos de área e investimentos nos próximos meses.

Em Irecê, a caixa de 20 kg da suja fechou em R$ 15,40 aumento de 24,20% ante à semana anterior.

Fonte: As informações são do site HF Brasil.



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Segunda-feira, 08 de Julho de 2024
Agricultura

Foto: Divulgação

A produção agrícola da região do vale São Franciscano da Bahia registrou um aumento significativo no primeiro ano de operação do Projeto Público de Irrigação Baixio de Irecê, gerido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Em 2023, o projeto movimentou cerca de R$ 9,4 milhões em Valor Bruto da Produção (VBP).

Localizado entre os municípios de Xique-Xique e Itaguaçu da Bahia, o Baixio de Irecê é o maior projeto de irrigação da América Latina. Atualmente, as etapas 1 e 2 estão em plena operação, com toda a infraestrutura de irrigação e drenagem funcionando eficientemente.

Em 2022, a produção inicial foi de 500 toneladas de melancia. Já em 2023, o projeto registrou um crescimento de 2.350% no VBP, passando de R$ 400 mil para R$ 9,4 milhões. Além do aumento na produção, houve diversificação nas culturas. Em 2022, a melancia era o único cultivo. Em 2023, foram introduzidas novas culturas, como feijão, abóbora, milheto, limão e mamona, sendo esta última responsável por R$ 8,5 milhões do VBP.

A produção é comercializada em diversos estados, incluindo Pernambuco, Espírito Santo e Rio de Janeiro, além de abastecer o mercado interno da Bahia. O Projeto Baixio de Irecê mostra-se uma iniciativa crucial para o desenvolvimento econômico da região.

Veja mais informações da região no Central Notícia.

Fonte: Da Redação



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Quinta-feira, 04 de Julho de 2024
Agricultura

Área de cultivo de cenoura na região de Irecê-BA — Foto: Agricultura Irrigada/Instagram

Desde o início de junho, a oferta nacional de cenouras tem aumentado, graças a um cenário climático favorável. O tempo firme e as temperaturas amenas contribuíram para o bom desenvolvimento das lavouras. Nos primeiros cinco meses do ano, a oferta restrita elevou os preços das cenouras, mas agora as cotações retornam a níveis normais, conforme informa o site HF Brasil.

Os problemas fitossanitários foram quase totalmente resolvidos, resultando em raízes de alta qualidade, majoritariamente classificadas como "3A". Essa classificação é observada em São Gotardo (MG), Cristalina (GO) e na Região de Irecê (BA). Essas áreas destacam-se pela excelente qualidade de suas cenouras.

Por outro lado, Caxias do Sul (RS) enfrenta um cenário adverso. Chuvas excessivas desde o final de abril prejudicaram severamente as lavouras locais. As cenouras colhidas apresentam problemas fitossanitários, como mela e pinta, levando ao descarte da maior parte da produção. Esse cenário tem levado alguns produtores a abandonar a atividade, pelo menos temporariamente.

Em Irecê, Lapão, América Dourada, João Dourado, Barro Alto, Canarana, Mulungu do Morro, entre outros municípios da região, cerca de 5 mil famílias produzem cenouras durante todo o ano, em uma área de 6 mil hectares. Essa região contribui com aproximadamente 20% da produção nacional de cenouras, segundo a Embrapa.

Para ler mais notícias de Irecê e região no Central Notícia, clique em www.centralnoticia.com.br. Siga também no Facebook e Instagram.

Fonte: Da Redação



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Quinta-feira, 04 de Julho de 2024
Agricultura

Foto: Reprodução/Internet

Antecipando uma meta prevista para ser alcançada apenas em 2030, em uma virada histórica no comércio global, o Brasil superou os Estados Unidos e tornou-se pela primeira vez o maior exportador de algodão do mundo. A notícia foi confirmada durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada durante o 21° Anea Cotton Dinner, conferência promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), em Comandatuba, na Bahia.

Miguel Faus, presidente da Anea, alertou que a posição brasileira depende da safra americana, que tende a ser maior do que a do ano passado. Ultrapassar os Estados Unidos em volume de exportação era uma meta do setor com previsão para ser batida apenas em 2030, mas acabou sendo alcançada antes do encerramento do ano comercial de 2023/2024, disse a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Gustavo Prado, Diretor Executivo da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), ressaltou a importância estratégica da Bahia na conquista da liderança global do Brasil na exportação de algodão. “Sendo sustentável essa posição, nossa imagem, como um dos produtos de melhor qualidade, se consolida. Não obstante, trabalhamos arduamente em negociações com os atores da cadeia de suprimentos para exportação e estamos prestes a consolidar a rota de Salvador diretamente para a Ásia. Isso, graças à parceria com esses atores, incluindo o apoio do Governo da Bahia”, destacou.

A Bahia é o segundo estado que mais produz algodão no País. De acordo com as projeções da Abapa, a Bahia deve colher 345,4 mil hectares, resultando em uma produção de 663 mil toneladas de algodão em pluma, com uma estimativa de exportação de aproximadamente 300 mil toneladas.

Brasil

De acordo com a Abrapa, o Brasil deve colher em torno de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) nesta safra e as exportações devem alcançar 2,6 milhões de toneladas. Cerca de 60% da produção já foi comercializada.

Os maiores produtores de algodão são a China e a Índia, seguidos pelos Estados Unidos, deixando o Brasil em quarto lugar no ranking mundial, aponta a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Fao.

Fonte: Ascom/Seagri



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Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2024
Agricultura

Plantio de cebolas no município de João Dourado, na região de Irecê – Foto: Reprodução

Na região de Irecê, a notável qualidade dos bulbos de cebola ganha destaque neste ano neste início de ano. A água do subsolo, proveniente de poços artesianos estrategicamente instalados nas propriedades rurais, tem sido crucial para nutrir as plantações no primeiro semestre de 2024. As chuvas, por sua vez, desempenhou um papel vital ao amenizar o calor excessivo, proporcionando um ambiente propício para a germinação dos bulbos. A informação é do site HF Brasil.

No cenário de comercialização, a cotação da cebola amarela híbrida atingiu R$57,50 por saco de 20 kg, apresentando uma leve queda de 4,20% em relação à semana anterior. Esta diminuição nos preços reflete a oferta abundante no mercado.

Vale ressaltar que, devido à atuação atípica do El Niño no Brasil, a região Nordeste geralmente enfrenta escassez de chuvas. No entanto, na região, as chuvas esparsas contribuiu para o alívio térmico e beneficiou a germinação dos bulbos.

A região, reconhecida como uma das principais produtoras de cebola do país. Municípios como João Dourado, América Dourada e Cafarnaum contribuem anualmente com mais de 35 mil toneladas, consolidando a Bahia como o segundo maior produtor nacional de cebola.

Fonte: Da Redação



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Terça-feira, 16 de Janeiro de 2024
Agricultura

Imagem: Reprodução/Internet

A situação atual para os produtores da Bahia que apostaram no cultivo do feijão é desafiadora nesta safra 2023/2024. As condições de restrição hídrica e altas temperaturas, principalmente nas regiões produtoras do centro-sul e centro-norte do estado, estão dificultando o cultivo das lavouras do feijão-comum e gerando uma perspectiva de redução na área estimada para o plantio, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A área dedicada ao feijão deve recuar 5%, de 214,1 mil hectares, em 2022/23, para 203,8 mil na atual safra. A produção deve sofrer um baque próximo de 11%, saindo de 109 mil toneladas para 97,4 mil no período 2023/2024.

No centro-norte, as chuvas foram pouco significativas no fim de 2023, o que inviabiliza a evolução do plantio e prejudica as lavouras em desenvolvimento vegetativo. Com a expectativa de chuvas para o fim de dezembro, os produtores realizaram o plantio em solo seco, visando não perder a umidade disponível para a lavoura. As áreas semeadas no fim de outubro e início de novembro serão replantadas.

Assis Pinheiro Filho, engenheiro agrônomo da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) ressalta que a necessidade de água do feijoeiro varia entre 300 e 500 mm para obtenção de alta produtividade. “A falta de água na hora certa reduz a capacidade de desenvolvimento da planta, o que reforça a necessidade de chuvas regulares desde a semeadura até o desenvolvimento da planta”, pontua Assis.

Por outro lado, no centro-sul, devido à forte estiagem, a maior parte das lavouras implantadas em novembro foram perdidas, e o plantio foi interrompido. A escassez de chuvas, altas temperaturas e a falta de água no solo inviabilizaram o desenvolvimento das plantas e paralisaram a semeadura. No entanto, os agricultores apenas aguardam o retorno das chuvas para reiniciar o plantio.

Na região do oeste baiano, as lavouras dedicadas a feijão fradinho seguem com bom desenvolvimento (em monocultivo ou consorciado com milho), conduzido por pequenos produtores. Não há relatos de perdas fitossanitárias, informa a Conab.

As condições de restrição hídrica e altas temperaturas, sobretudo nas regiões produtoras do centro-sul e centro-norte do estado, estão impossibilitando o cultivo das lavouras e gerando perspectiva de redução na área estimada para o plantio. Isso também vem diminuindo a janela ideal de plantio e o desenvolvimento inicial das plantas.

Três safras – Por seu apelo alimentar, mercadológico e agronômico, a cultura do feijão tem grande relevância na agricultura nacional. Nesse último quesito, tem papel fundamental no planejamento de calendário agrícola, justamente por possuir um ciclo fenológico considerado adequado ao seu plantio em uma janela menor, sem ter que abrir mão da produção de outros grãos ainda no mesmo ano-safra. Nesse cenário, o Brasil possui três épocas distintas de plantio de feijão, favorecendo assim uma oferta constante do produto ao longo do ano.

Dessa forma, tem-se o feijão de primeira safra, semeado entre agosto e dezembro, o de segunda safra, cultivado entre janeiro e abril, e o de terceira safra, semeado de maio a julho.

Fonte: As informações são de assessoria.



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Sexta-feira, 01 de Setembro de 2023
Agricultura

Agricultores da região celebram o início da produção da safra de cenouras – Foto: Divulgação/Internet

A região de Irecê está celebrando o início da safra de cenouras. Entretanto, o site HF Brasil explicou que o cenário de oferta é diferente em Irecê, quando comparado com outras regiões produtoras, que mesmo com a colheita da safra de segundo semestre em andamento, a região tem pouca disponibilidade de cenouras e precisa recorrer à compra de raízes mineiras. A informação é do site HF Brasil.

Ainda conforme o site, o final do mês de agosto foi marcado pela redução dos preços da cenoura. “A ‘suja’ foi comercializada a R$ 53,75/caixa de 29 kg nas praças produtoras – São Gotardo (MG) e Cristalina (GO) –, desvalorização de 19% em comparação ao mês de julho. O aumento da oferta deve-se ao início da colheita da safra de inverno e ao clima mais ameno e favorável à produção nestas regiões”, diz a publicação.

Já no estado de Goiás, poucas áreas da safra de inverno foram colhida. Com isso, produtores esperam que ocorra um período de oferta mais elevada das raízes da nova safra até o início de setembro, pressionando as cotações. Até o momento, a maioria das cenouras comercializadas na região são da safra de verão.

O site informou que em todas as regiões produtoras, a qualidade da cenoura está boa, sem problemas com doenças e descartes.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, na região de Irecê, que é composta pelos municípios de Irecê, Lapão, América Dourada e João Dourado, cerca de 5 mil famílias produzem cenoura o ano todo, em uma área de 6 mil hectares. Isso representa cerca de 20% da produção nacional de cenoura.

Fonte: Da Redação



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Terça-feira, 29 de Agosto de 2023
Agricultura

Num passado não muito distante, as sementes de mamona eram usadas como moedas em alguns municípios da Bahia. Hoje, a semente reaparece como novidade de política agrícola no setor produtivo. Recentemente, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou um aumento de 100% na produtividade na safra 2022/2023, o que projeta um salto de 42,8 mil para 91,4 mil toneladas.

Desta maneira, a produção deve crescer 113,6%. O Brasil é o segundo produtor mundial de mamona, ficando atrás da Índia. Já a Bahia, é o estado pioneiro no cultivo da planta. A cultura pode protagonizar uma revolução na economia baiana, com derivados que vão além do biocombustível, e enverada pela indústria de cosméticos, extração de óleo, além da produção dos superplásticos.

Segundo a Conab, produtores baianos aumentaram a área (em hectares) dedicada à lavoura de 47,6 mil para 50,8 mil. Os dados divulgados pela Conab apontam que   Irecê, localizado na Chapada Diamantina, incluindo cerca de 20 municípios da região, detêm 87% da área cultivada com mamona e as lavouras apresentam ótimo vigor. As áreas irrigadas estão em tendência de forte expansão nas últimas quatro safras e, com a chegada da estação seca, o mapeamento da plantação aumentará a precisão desta estimativa.

A mamoneira é uma planta semi-perene, que permite a exploração produtiva no segundo e terceiro ano após o plantio. Os cultivos são realizados por pequenos e médios produtores, com utilização de sementes híbridas, de variedades produtivas e resistentes a estresse hídrico desenvolvidas pela Embrapa. O preparo do solo e os plantios são mecanizados. Já o processo de colheita é manual, com debulhamento das bagas realizada de forma mecanizada.

Na Bahia, o prognóstico na produção de grãos é de 13,5 milhões de toneladas, o que representa um incremento de 12,1% em relação à safra anterior. As características da cultura com alta adaptação ao ambiente semiárido e pouca perda por pragas e doenças, criam condições para a longevidade da cultura da mamona, principalmente por produtores com baixa capacidade de investimentos.

Durante o mês de abril, as chuvas no Centro Norte da Bahia variaram entre 40 e 70 mm, finalizando a estação chuvosa e iniciando a estação seca, o que elevou o quadro de restrição hídrica e a severidade do bioma caatinga.

Fonte: As informações são de assessoria.



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