Desassistência, subfinanciamento e invisibilidade também foram destacados
Pouco mais de um ano de pandemia de COVID-19, como está a saúde mental da população? Esse foi o questionamento norteador da Audiência Pública promovida pela Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa da Bahia, intitulada "Efeitos da Pandemia na Saúde Mental". No encontro, ocorrido de forma remota, a deputada estadual Fabíola Mansur, que é presidente do colegiado, destacou a necessidade de se vencer o preconceito. Saúde mental é um problema de saúde pública que precisa ser visibilizado, debatido e acolhido pelos governos, pelos profissionais e pelas pessoas. Precisamos reconhecer que temos um problema de desassistência, subfinanciamento e invisibilidade da saúde mental. Precisamos de ações práticas de como vamos evoluir e vencer juntos esses desafios. Essa é a motivação da nossa audiência Pública", explica Fabíola.
Professor Titular de Psiquiatria da UFMG, Humberto Correa chamou a atenção para os três ingredientes desencadeadores de problemas de saúde mental: isolamento social; excesso de informações instantâneas com fake news; e crise econômica. "No mundo as taxas de suicídio caíram nas últimas duas décadas, mas no brasil aumentaram. Se em épocas normais as nossas taxas de suicídio aumentaram 35% nos últimos anos, o que esperar nos próximos 5 anos?". 10% do custo global das doenças no brasil se refere a adoecimento mental e o investimento é menor do que 2,5% do que é gasto em saúde, o que leva a uma carência grande no atendimento. E tem mais: 30% dos pacientes de Covid terão problemas psíquicos", alerta Correa.
A Dra. Soraya Carvalho - Coordenadora do Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio - NEPS, da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia - SESAB, caracterizou o que ela chamou de os 3 "DS" do suicídio: Desamparo, Desespero e Desesperança, fazendo um alerta para o surgimento e agravamento dos casos de saúde mental na Pandemia. "Se a pessoa está passando por um grande sofrimento psíquico momentâneo ela precisa de acolhimento. A deputada Fabíola fez uma importante indicação solicitando ao governo do estado que transforme o “NEPS em um Centro Estadual de Prevenção do Suicídio. Se aprovado será um passo importante, uma vez que a ação pioneira do NEPS já é uma referência na prevenção do suicídio no Brasil", destaca a Dra.
Em sua fala, a Diretora de Gestão do Cuidado - DGC/SESAB, Liliane Mascarenhas destacou que é preciso avançar muito ainda, e que esse avanço tem que ser integrado. "É fundamental incluir nesse debate o Conselho de Secretários Municipais. Fazer acontecer a saúde não é só papel do Estado. Muito do que falamos aqui é execução direta do município, e precisamos que eles compreendam que cuidado é esse e conheçam de fato quem é essa população que necessita de assistência especializada e acolhimento", comentou.
Com formação médica, a deputada Fabíola comentou ainda sobre um projeto de indicação que fez ao governador Rui Costa para a implementação na Bahia, de modo transitório e para fins específicos de atuação em razão do COVID-19, uma Central de Telemedicina 24 horas para realização de teleconsultas, teleorientação e telemonitoramento. “A Telemedicina é fundamental nesse grave momento como uma alternativa para a população que enfrenta uma situação desconhecida e com possibilidades de colapso no sistema de saúde por superlotação das emergências. Seria também um importante aliado para tratar a saúde mental remotamente”, finaliza Fabíola.
Além de diversos deputados e palestrantes, a Audiência contou ainda com representantes da Defensora Pública da Bahia; da Associação Psiquiátrica da Bahia Psiquiatra e Psicogeriatria (ABP/AMB ); EBMSP e UNIFACS; Centro de Valorização da Vida Polícia Militar da Bahia; Conselho de Fisioterapia Ocupacional; UFBA; Associação de Apoio a familiares, Amigos e Pessoas com Transtornos Mentais da Bahia; Conselho de Psicologia da Bahia; Corpo de Bombeiros da Bahia; Conselho de Enfermagem da Bahia Mestrado em Saúde Coletiva da UFBA; Conselho Serviço Social; ABAPS; AMEA / PAPO DE MULHERES; Grupo Beija-flor; SJDHDS; Ministério Público da Bahia.
Fonte: Ascom - Fabíola Mansur
Foto: Camila Souza/GOVBA
Após três meses do início da vacinação contra o coronavírus (Covid-19), em 19 de janeiro, a Bahia ultrapassou a marca de 2 milhões de baianos com a primeira dose da vacina e registra queda na solicitação de UTIs para idosos acima de 70 anos. O secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, ressalta que isso é resultado do planejamento estadual na aquisição de insumos, do esforço logístico na distribuição e do empenho dos municípios em imunizar rapidamente a população.
“Em dezembro do ano passado, adquirimos 19,8 milhões de seringas e agulhas e, já no mês seguinte, tínhamos disponíveis 10 milhões para iniciar a imunização, só aguardando a chegada das vacinas. Essa era uma realidade completamente diferente dos outros estados, que não se planejaram adequadamente e não tinham estoque”, afirma Vilas-Boas.
Mesmo diante de um cenário de imprevisibilidade na entrega das vacinas por parte do Governo Federal, a Bahia montou uma operação logística que distribui os imunobiológicos para os 417 municípios em até 24 horas, a partir da utilização de aviões, helicópteros, caminhões e caminhonetes.
“Isso só foi possível graças ao empenho do governador Rui Costa, que colocou à disposição da Saúde, recursos humanos, financeiros e equipamentos, com o objetivo de salvar vidas. E já temos resultados: há uma queda sustentada do número de solicitações de internamento de idosos acima de 70 anos, fruto da vacinação”, destaca Vilas-Boas.
Para acelerar ainda mais a vacinação na Bahia, o governador Rui Costa adquiriu 9,7 milhões de doses da Sputnik V, porém a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não emitiu autorização para importação da vacina russa.
Fonte: Ascom - Sesab
Nessa quarta-feira (14), Dia Mundial do Café, a agricultura familiar comemora o crescimento da cafeicultura baiana, que ganha cada vez mais destaque no cenário nacional e celebra, principalmente, a renda no bolso do agricultor. O estado é o quarto maior produtor de café do país, e se destaca na produção do café tipo Arábica.
Com investimentos do Governo do Estado, associações e cooperativas vêm diversificando a produção, melhorando a qualidade do produto e se estruturando para alcançar novos mercados do Brasil e do exterior, com uma diversidade de marcas, classificadas entre o Tradicional, Gourmet, Especial, Premium, Superior e Orgânico, atendendo a todos os paladares e às exigências dos consumidores.
A Cooperativa de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã), localizada na Chapada Diamantina, e a Cooperativa Mista dos Pequenos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac), são exemplos de resultados desse apoio e, juntas, somaram R$2,7 milhões em faturamento, somente em 2020.
Desde 2015, já foram investidos mais de R$14 milhões no sistema produtivo do café, por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). A expectativa é que, até 2022, seja aplicado um total de R$ 20 milhões no sistema produtivo do café.
Além da Coopiatã e Cooperbac, outros 10 empreendimentos da agricultura familiar recebem recursos do projeto, beneficiando diretamente mais 700 famílias, possibilitando agregar valor à produção e alavancar a comercialização dos produtos e a geração de renda.
De acordo com o secretário da SDR, Josias Gomes, o café entrou definitivamente para a agenda da agricultura familiar: “Hoje, temos destaques nacionais de cafés produzidos por cooperativas apoiadas pelo Governo. Nesta semana, dizemos à Bahia e ao Brasil que, aqui, a agricultura familiar entrou com força nesse mercado tão competitivo, com qualidade e condições de disputar, em pé de igualdade, com grandes produtores e produtos”.
Café de alta qualidade
A Coopiatã tem conquistado destaque na produção do café 100% arábica, de alta qualidade, e sido premiada no principal concurso do mundo, o Cup Of Excelence. A cooperativa tem uma produção anual de quatro a cinco mil sacas de café, comercializadas em nove marcas. Os cafés são vendidos, em grão ou moído, segundo a classificação de Tradicional, Gourmet, Especial e Superior, e exportados para a Austrália. O faturamento anual da cooperativa é de aproximadamente R$ 1,4 milhão, que rende uma média mensal de R$ 3 mil para cada cooperado e cooperada.
Outro empreendimento que tem despontado no mercado de produtores de café da Bahia é a Cooperativa Mista dos Pequenos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac), localizada em Barra do Choça, no Sudoeste Baiano. Atualmente, são produzidas e comercializadas pela cooperativa quatro marcas de café, com produtos segmentados para mercados diversificados. Todos os cafés produzidos pela Cooperbac são 100% puros, sem qualquer resquício de palha ou impurezas, comumente presentes em marcas existentes no mercado. O cuidado na forma de produzir, na colheita, pós-colheita e beneficiamento, e os cuidados com a sustentabilidade estão presentes em todos os processos. A dedicação e o empenho das famílias produtoras já garantem uma renda mensal entre R$ 3 mil a R$ 8mil para cada uma delas.
A presidente da Cooperbac, Joahra de Oliveira, explica que os investimentos estão qualificando desde o campo, com a instalação de estufas e despolpadores, até a agroindústria, com maquinários: “A gente consegue observar uma agregação de valor de até R$150 reais por saca. Café que antes secava no chão batido, hoje é seco na estufa. Comparando um café cereja natural, que é vendido a R$670,00, com um café que foi despolpado e seco em estufa, o agricultor que usou os itens de qualidade de pós-colheita consegue vender a R$750. Isso representa um ganho considerável, tendo em vista que vai ser multiplicado pelo número de sacas produzidas”.
Laboratório de classificação
No último mês de março, os recursos aplicados na Cooperbac permitiram a instalação do Laboratório de Classificação Sensorial de Café, o primeiro da agricultura familiar da Bahia, e em menos de um mês de funcionamento já gerou um lucro de mais R$200 mil para a cooperativa. “Agora, nosso café sai com laudo e podemos negociar melhor com as empresas. É grande avanço para o café baiano”, comemora a presidente Joahra
No laboratório, são realizadas a análise e identificação da qualidade do café entregue pelo associado, sendo possível identificar o tipo do café, que pode ser bebida dura, rio ou despolpado. São direcionados para os clientes interessados em comprar cada tipo específico de café, além de identificar possíveis erros nas etapas do processo de produção, para qualificar ainda mais o produto comercializado pela cooperativa.
Fonte: Ascom - SDR
Foto: Divulgação/Saeb
A estudante Taís Maria Martins, 21 anos, não imaginava que sua primeira experiência no mercado de trabalho mudaria o rumo de sua trajetória e indicaria o caminho para seu futuro profissional. Formada como técnica em manutenção e suporte de informática, Taís ganhou a oportunidade de ingressar no universo profissional por intermédio do programa Primeiro Emprego, criado pelo Governo Estadual. A chance abriu perspectivas e revelou novos horizontes para a estudante, que acabou encontrando sua vocação.
O programa Primeiro Emprego tem como objetivo oferecer a experiência profissional para jovens, funcionando como porta de entrada ao mercado de trabalho para oriundos da Educação Profissional. O contrato de trabalho possui duração de 24 meses no Estado e os jovens têm direito a um salário mínimo, vale transporte, vale alimentação e plano de saúde opcional (Planserv).
Taís soube do Primeiro Emprego quando estava no final do curso profissionalizante, por intermédio de educadores da escola onde estudava, o Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia Informação e Comunicação (CEEPTIC), em Lauro de Freitas. Com um grupo de colegas, ela foi atrás da oportunidade de uma vaga no mercado de trabalho, com a expectativa de conseguir sua primeira experiência profissional através do programa do Governo.
Após a conclusão da educação profissional, Taís foi contratada via Primeiro Emprego, para atuar na Secretaria da Educação (SEC) e acabou sendo designada para trabalhar como técnica em manutenção e suporte de informática na mesma escola onde estudou. “Foi uma ótima oportunidade: eu consegui sair do curso já empregada e tendo a possibilidade de obter experiência profissional na minha área”, exclamou.
Na escola, Taís atuou nos laboratórios de informática e de manutenção de computadores, prestando serviços de suporte de informática para alunos e professores. Era responsável por resolver problemas em computadores, realizar reparos em máquinas, instalar equipamentos e redes, dentre outras atividades. Ela contou que também pode absorver muito na área das relações interpessoais no ambiente de trabalho e evoluir com a interação com os colegas e o corpo de docente.
A relação com os professores e a convivência de Taís com a pedagogia, no dia a dia na escola, acabaram despertando o interesse dela pela área da educação. O contrato de trabalho da jovem com estado terminou no mês de março deste ano, depois de dois anos de aprendizado e crescimento profissional. Mas a primeira experiência de Taís no mercado de trabalho deixou frutos: a jovem decidiu o caminho que pretende trilhar na sua trajetória profissional. Ingressou no curso superior de pedagogia e escolheu ser professora, decisão muito influenciada pelo Primeiro Emprego.
Antes do término do contrato, Taís apresentou uma proposta de aprimoramento do serviço público, um requisito do Programa Primeiro Emprego denominado Projeto de Melhoria. Vendo as dificuldades impostas pela pandemia no último ano, Taís, e um grupo de colegas da área de Tecnologia de Informação, criaram juntos um portal na internet para os professores utilizarem durante a pandemia para ministrar aulas online.
O portal já tem 100 escolas cadastradas públicas e funciona com uma dessas plataformas de reunião virtual, mas direcionada para área de educação. Além das aulas ao vivo, os alunos podem interagir com professores e têm acesso ao conteúdo pedagógico, tarefas, aulas, dentre outros.
Fonte: Ascom/Saeb
Todos os pacientes que tiveram o diagnóstico positivo para a Covid-19 devem se vacinar com as duas doses da vacina, sendo a primeira dose após 30 dias a partir do início dos sintomas da Covid-19 ou da data de coleta da primeira amostra de RT-PCR positiva para Sars-CoV-2. Esta é a orientação das autoridades sanitárias federal e estadual.
A imunidade natural (provocada por doença) não possui um tempo exato de permanência, logo é preciso fazer o esquema vacinal em duas doses.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) vem esclarecer em virtude de um vídeo que a médica e secretária de Saúde de Porto Seguro, Raissa Soares, orienta equivocadamente a população.
Ela diz que “quem teve Covid só deve tomar uma dose da vacina. Eu tenho visto pessoas que já tiveram Covid tomando as duas doses. Fica o alerta, que é uma recomendação, que quando as vacinas chegam pra nós, com uma orientação por escrito, como se fosse as bula das caixinhas. E a recomendação da Sesab, aqui da Bahia, tem orientado e acredito que seja uma orientação federal, é que quem já teve Covid já estimulou o sistema imunológico uma vez. Toma uma dose da vacina, não toma duas.”, diz a secretária em entrevista ao jornalista Fernando Beteti.
Fonte: Ascom - Sesab
Foto: Alberto Maraux/SSP
Após reunião do governador Rui Costa com os gestores municipais, na tarde desta quinta-feira (1º), o Governo do Estado e prefeituras fizeram mudanças nas restrições vigentes. As medidas serão publicadas na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (2). Um das novidades é a redução do toque de recolher, que passa a valer das 20h às 5h, em todo o estado, no período de 5 a 12 de abril.
Os estabelecimentos comerciais e de serviços deverão encerrar as atividades com até 30 minutos de antecedência do início da restrição de circulação de pessoas, que é das 20h às 5h, para garantir o deslocamento dos funcionários e colaboradores às suas residências.
Os estabelecimentos comerciais que funcionem como restaurantes, bares e congêneres deverão encerrar o atendimento presencial às 18h, permitidos os serviços de entrega em domicílio (delivery) de alimentação até as 24h.
A circulação dos meios de transporte metropolitanos deverá ser suspensa das 20h30 às 5h, no período de 5 de abril até 12 de abril.
Fica proibida, em todo o território da Bahia, a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery), das 18h de 9 de abril até as 5h de 12 de abril.
Também segue proibida, em todo o estado, a prática de quaisquer atividades esportivas coletivas amadoras do dia 5 de abril até 12 de abril, sendo permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomerações.
Fica autorizado, em todo o território baiano, o funcionamento de academias e estabelecimentos voltados para a realização de atividades físicas, de 5 de abril até 12 de abril, desde que limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade do local, observados os protocolos sanitários estabelecidos.
Ficam suspensos eventos e atividades, em toda a Bahia, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas, tais como: eventos desportivos coletivos e amadores, cerimônias de casamento, eventos recreativos em logradouros públicos ou privados, circos, eventos científicos, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como aulas coletivas em academias de dança e ginástica, durante o período de 5 de abril até 12 de abril.
Os atos religiosos litúrgicos poderão ocorrer, desde que, cumulativamente, sejam atendidos os seguintes requisitos: respeito aos protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras; instalações físicas amplas, que permitam ventilação natural cruzada; limitação da ocupação ao máximo de 30% da capacidade do local.
Os meios de transporte metropolitanos aquaviários obedecerão às normas editadas pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba). A circulação dos ferry boats deverá ser suspensa das 20h30 às 5h, no período de 5 de abril a 9 de abril. Fica proibido o funcionamento nos dias 10 e 11 de abril.
A circulação das lanchinhas deverá ser suspensa das 20h30 às 5h, de 5 de abril a 12 de abril, e limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade da embarcação no período de 10 e 11 de abril.
Ficam autorizados, durante os períodos de restrição previstos no decreto, os serviços necessários ao funcionamento de toda e qualquer atividade industrial, do setor eletroenergético, das centrais de telecomunicações (call centers) que operem em regime de 24h e dos Centros de Distribuição e o deslocamento dos seus trabalhadores.
Fonte: Secom-BA
Foto: Claudionor Jr./SEC
O governador Rui Costa lançou, durante a edição desta terça-feira (30) do Papo Correria, o Programa Educar Para Trabalhar – Programa de Qualificação Profissional, como parte do pacote de ações voltadas aos estudantes da rede estadual de ensino, no âmbito do Programa Estado Solidário. Com o Programa Educar Para Trabalhar, o Governo do Estado ofertará 200 mil novas vagas para 44 cursos gratuitos de qualificação profissional à distância, em 2021, na rede estadual de ensino.
Rui lembrou que o número de vagas vai permitir beneficiar, além dos alunos da rede profissional, 70 mil estudantes do Ensino Médio e também 22 mil egressos que saíram da rede nos últimos anos. “Ao todo, temos 108 mil estudantes matriculados na rede de ensino profissional, mas queríamos ampliar o número de estudantes com acesso aos cursos. Fizemos uma parceria com o Sistema S e estamos ofertando cursos online em diferentes áreas. Esses cursos também vão contar para a jornada escolar, sendo mais um conteúdo disponibilizado para a rede estadual neste ano de retomada”, detalhou o governador.
s cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) atenderão estudantes já matriculados que fazem cursos técnicos ou o Ensino Médio (1°, 2° e 3° e 4º ano) e beneficiarão também egressos da rede estadual. O objetivo é promover a qualificação dos estudantes para o mundo do trabalho e elevar a escolaridade.
“Este novo Programa de Qualificação integra a política de expansão da oferta de cursos de qualificação e formação profissional do governo do Estado da Bahia. A determinação do governador Rui Costa é que sejam ofertados cursos em todos os municípios e estamos trabalhando, mesmo com o cenário de pandemia, para proporcionar esta oportunidade aos nossos estudantes e egressos da rede estadual”, afirmou o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues.
As vagas serão oferecidas nos 27 Territórios de Identidade da Bahia, alcançando os 417 municípios. Os cursos serão nos eixos tecnológicos de Meio ambiente e Saúde; Controle e Processos Industriais; Gestão e Negócios; Informação e Comunicação; Infraestrutura; Produção Alimentícia; Produção Cultural e Designer; Produção Industrial; Recursos Naturais; e Turismo, Hospitalidade e Lazer.
Ao longo do ano, serão realizados dois processos seletivos, via sorteio eletrônico com editais a serem publicados nos meses de maio e julho, no Portal da Educação, e amplamente divulgados na imprensa. Os cursos terão carga-horária entre 160 e 240 horas, com duração de até quatro meses e, ao final, o estudante receberá certificado na conclusão do curso.
Por causa da pandemia do novo Coronavírus, os cursos deverão começar na modalidade 100% remota, no formato Educação à Distância (EaD), envolvendo parcerias com instituições públicas e privadas, a exemplo do Senai, Senac e Senar. O estudante também precisará ter 75% da frequência e de nota seis nas atividades.
Para o estudante Marcos Gabriel Patrocínio, 17, que faz o curso técnico de nível médio em Comunicação Visual, no Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia Informação e Comunicação (CEEP TIC), em Lauro de Freitas, esta é mais uma oportunidade de qualificação para a sua formação.
“Estes novos cursos são de extrema importância, porque vão me oferecer mais uma chance de aperfeiçoar o meu aprendizado e, por serem mais curtos, posso almejar um espaço no mercado de trabalho e ajudar a minha família, enquanto concluo o curso de Comunicação Visual”, destaca o estudante.
Segundo o diretor Denis Daltro, do CEEP TIC, com os novos cursos, a Bahia dá um salto na qualificação profissional. “É muito importante a iniciativa do Governo do Estado em promover os cursos FIC, porque iremos abranger toda a Bahia, dando a oportunidade para que os jovens dos cursos técnicos e do Ensino Médio, bem como os egressos da rede estadual, desenvolvam habilidades e competências que somem ao seu conhecimento e os insiram no mundo do trabalho”.
Outras políticas de assistência estudantil
Além do programa de qualificação, o Governo da Bahia investe em mais três programas de assistência estudantil, cujos investimentos somam mais de R$ 410 milhões, em 2021, com recursos próprios do Estado. Com o Programa Vale-alimentação Estudantil, cada estudante matriculado na rede estadual recebe R$ 55 para a compra de gêneros alimentícios, o que representa investimento de R$ 44 milhões por parcela. Com o Programa Mais Estudo, bolsas de R$ 100 serão concedidas para 52 mil estudantes, que darão monitoria em Língua Portuguesa, Matemática e Educação Científica aos colegas.
O outro programa é o Bolsa Presença, que concederá R$ 150 para cada família de baixa renda, cadastrada no CaD Único e com filhos na rede estadual. O objetivo do Bolsa Presença é assegurar a permanência dos estudantes nas escolas, evitar o abandono e fortalecer o vínculo com a escola.
Fonte: Secom-BA
As inscrições para as 52 mil vagas do Programa Mais Estudo estão abertas até o próximo domingo (4). São oferecidas duas vagas de monitoria em Língua Portuguesa, Matemática e Educação Científica para cada turma, em todas as unidades escolares da rede estadual. Serão selecionados os estudantes com bom desempenho escolar, conforme critérios estabelecidos pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), que receberão uma bolsa mensal de R$ 100,00, durante o período de vinculação ao Programa. Para saber se está habilitado para participar da monitoria, o estudante deve entrar em contato, por telefone, com a equipe gestora ou coordenação pedagógica da sua unidade escolar.
De acordo com a SEC, serão selecionados os estudantes do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª a 4ª série do Ensino Médio e da Educação Profissional que estejam regularmente matriculados na unidade escolar em que irá realizar a monitoria, tendo obtido aproveitamento com média final igual ou maior a oito (8,0), no ano letivo ou no trimestre anterior àquele em que será iniciada a seleção no Componente Curricular no qual pleiteia a monitoria.
Nas unidades escolares em que haja alunos com nota média igual ou maior que oito em número insuficiente ao preenchimento das vagas disponibilizadas, serão considerados elegíveis, aqueles com nota/média igual ou maior que sete (7,0). O estudante também precisará ter nome na lista de pré-habilitado divulgado no Sistema de Gestão do programa, no site http://educacaobahia.com.br/.
Outros critérios são: possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF) devidamente regularizado; dispor de oito horas semanais, de acordo com o calendário definido pela equipe gestora e pela Coordenação Pedagógica da unidade escolar; e não estar atuando em outra monitoria. Para aderir ao programa, o gestor da unidade escolar deverá confirmar a participação do estudante através da inscrição da unidade escolar no Sistema de Gestão do programa, no site informado anteriormente.
Caberá à unidade escolar constituir uma comissão de seleção dos monitores e organizar a forma de distribuição dos grupos de estudo para cada turma, sob a responsabilidade do estudante monitor, considerando as diretrizes da SEC. A forma de distribuição dos grupos de estudo será especificada no Documento de Orientações Pedagógicas do Programa Mais Estudo.
Fonte: Ascom - SEC
Na próxima quarta-feira (31), o Sebrae Bahia dará início ao Movimento Renova Varejo com a realização do curso de vendas com Alfredo Soares, autor dos livros Bora Vender e Bora Varejo. Serão 6 horas de transmissão ao vivo, com interação direta com o especialista, que apresentará o cenário atual e como está projetado o futuro do varejo. O curso também vai oferecer ferramentas e dicas práticas para avançar no mundo digital e aumentar as vendas. Ainda dá tempo de participar, basta acessar o site www.renovavarejo.com.br e se inscrever com 70% do valor subsidiado pelo Sebrae.
O Movimento Renova Varejo é uma das estratégias do Sebrae e conta com a parceria da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) para contribuir com o aumento da competitividade das empresas, através da melhoria da maturidade digital dos pequenos empresários baianos.
“Nosso intuito é apoiar as empresas na adaptação para esse novo cenário e esse novo consumidor. É importante que nossos clientes fiquem atentos às mudanças que já estão afetando suas vendas, como o crescimento dos marketplaces. Hoje, o cliente que antes era fiel à loja física, pesquisa e compra de forma on-line. Então, o concorrente agora não é o vizinho, mas uma empresa de qualquer lugar do mundo que garanta preço, qualidade e entrega rápida”, destaca Ana Paula Almeida, coordenadora de Comércio e Serviços do Sebrae Bahia.
O Renova acontece em atenção aos avanços registrados em 2020, em meio a pandemia do novo coronavírus, que revelam que o mercado de comércio digital no Brasil atingiu um crescimento de 22%, o mais rápido registrado nos últimos cinco anos. A tendência de aumento também foi percebida no mercado de e-commerce, que crescerá em 57% até 2024, segundo publicação do site Computer World sobre o estudo “The Global Payments Report 2021”, conduzido pela Worldpay from FIS.
Além do curso de abertura, quem adere ao Renova contará, ainda, com 38h de consultoria individual e mais 12h em ações coletivas, o que já inclui a atividade com Alfredo Soares. Os consultores são especializados nos temas indutores que são os cinco pilares do varejo: Estoque, Gestão empresarial, Vendas, Marketing e Digitalização.
O Renova Varejo é voltado para empreendedores varejistas da Bahia, especialmente para os que atuam com vestuário, calçados, tecidos, cama, mesa e banho, minimercados, comércio de alimentos e bebidas, itens para casa, material de construção, equipamentos e suprimentos de informática.
Fonte: Sebrae
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
Em um esforço contínuo para reduzir a pressão na rede assistencial que atende pacientes com diagnóstico de Covid-19, a Bahia soma atualmente mais de 3 mil leitos ativos dedicados à doença. Apenas neste ano, houve um incremento de 996 novos leitos, sendo 441 de de terapia intensiva (UTI).
De acordo com o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, mesmo com o empenho do Estado e municípios, a colaboração da população é essencial para redução das taxas de ocupação. “O governador Rui Costa autorizou a abertura do máximo de leitos possíveis, mas há um limite. Enquanto a taxa de transmissão do coronavírus permanecer alta, a necessidade por leitos vai seguir crescendo”, alerta o gestor.
Entre janeiro e março deste ano, foram abertos novos leitos nos municípios de Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, Santo Antônio de Jesus, Feira de Santana, Seabra, Alagoinhas, Guanambi, Caetité, Vitória da Conquista, Ilhéus, Itabuna, Senhor do Bonfim, Jacobina, Barreiras, Barra, Bom Jesus da Lapa, Jequié e Porto Seguro.
Fonte: Ascom - Sesab
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