Dados relativos ao 3º trimestre compõem o Boletim de Conjuntura da Bahia, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)
Os resultados das principais atividades econômicas da Bahia apresentaram um processo de recuperação no 3º trimestre de 2020, em relação ao 2º trimestre do ano. As informações, divulgadas nesta quarta-feira (16), fazem parte do Boletim de Conjuntura da Bahia – 3º trimestre de 2020, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
“Este processo de recuperação do terceiro trimestre é bastante significativo, mesmo ainda diante de um cenário adverso devido aos efeitos da pandemia do coronavírus. Destaque para a produção agrícola, cuja safra de grãos deve ser recorde em 2020, com crescimento de 19,7% acima da safra de 2019. Vale ressaltar também os setores da Indústria, Serviços e Varejo, todos com significativo crescimento em relação ao segundo trimestre deste ano, impactando positivamente na geração de empregos”, destaca o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.
Dados do 10° Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de outubro, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a safra baiana de grãos deve alcançar 9,9 milhões de toneladas em 2020. Esse resultado praticamente consolida o desempenho da safra de grãos da Bahia em 2020, o melhor resultado da série histórica da pesquisa, com crescimento considerável da produtividade média dos grãos estimada em 3,1 toneladas por hectare, cerca de 20% superior à do ano passado.
A indústria geral (extrativa mais transformação), um dos setores mais afetados no início da pandemia, registrou, em setembro, sua quinta alta consecutiva, 4,0% ante o mês de agosto, na série com ajuste sazonal, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. A indústria geral da Bahia (extrativa mais transformação), diante de um cenário adverso, registrou uma recuperação expressiva no 3º trimestre, de 18% em relação ao 2º trimestre.
O Comércio Varejista baiano foi bastante impactado pelas medidas adotadas pelas autoridades sanitárias para conter a propagação do vírus, como fechamento de estabelecimentos não essenciais, distanciamento social e restrição de circulação de pessoas. A partir de julho, o processo de flexibilização foi iniciado, com efeitos muito positivos sobre o Comércio Varejista, que registrou em julho, crescimento de 9,7%, frente a junho, na série com ajuste sazonal. Os meses de agosto e setembro cresceram 8,5% e 0,8%, respectivamente, na mesma base de comparação. O Comércio Varejista apresentou, no 3º trimestre, um crescimento recorde em relação ao 2º, com variação de 27,9%, após queda relevante de 15,6% no 2º trimestre no mesmo período confrontado.
O setor de Serviços, o mais afetado pela pandemia, respondeu de maneira satisfatória às medidas de flexibilização iniciadas em julho, crescendo dois meses seguidos, agosto e setembro, em relação ao mês anterior. No 3º trimestre cresceu 4,4% em relação ao 2º trimestre, após uma queda recorde de 23,1% no 2º trimestre, que concentrou os impactos das medidas de isolamento social para enfrentamento da pandemia, comparado com o 1º trimestre.
Os resultados positivos apresentados por três atividades fundamentais para o crescimento da economia refletiram na geração de empregos formais na Bahia no 3º trimestre, com a geração de 30.063 empregos, após uma redução forte do 2º trimestre de 57.655 postos de emprego formal, contribuindo para reduzir o saldo negativo do ano, que ficou em 32.515 postos. Diante dessa conjuntura adversa, o Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, no 3º trimestre em relação ao 2º, mostrou uma recuperação, já apontada pelos indicadores coincidentes, de 4,7%.
Para Luiz Mário, técnico da SEI, o resultado do 3º trimestre mostra uma recuperação da atividade econômica, mesmo sobre uma base deprimida, como a que foi registrada no 2º trimestre. Ele acrescenta que, “as perspectivas para o 4º trimestre são de um crescimento modesto em relação ao 3º, e ainda negativo ao mesmo período de 2019. Diante desse cenário, foi revisado positivamente a projeção do PIB de 2020 para uma contração menor de 3,7%, ante previsão inicial de -5,5% no 2º trimestre”, salienta.
Fonte: Ascom - Seplan
O Governo do Estado publicou, nesta terça-feira (15), a nomeação de Ary Pereira de Oliveira para o cargo de secretário da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Ary Pereira é o atual subsecretário da pasta e assume o novo posto interinamente.
A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) juntamente com as exonerações de Maurício Teles Barbosa, que ocupava o cargo de secretário da SSP, e de Gabriela Caldas Rosa de Macedo, que era chefe de gabinete da pasta.
Fonte: Secom-BA
Nesta segunda-feira (7), o governador Rui Costa comentou o aumento do número de óbitos e classificou que a Bahia está vivendo uma segunda onda da Covid-19, uma vez que a taxa de contágio tem se mantido alta em todo o território estadual. Reabertura de leitos e proibição de shows estão entre as medidas tomadas pelo governo baiano, visando evitar uma elevação ainda mais expressiva dos casos da doença.
“Ao longo da semana passada inteira, a taxa de contaminação se manteve alta em todas as regiões do estado, tanto é que isso já está se refletindo no aumento do número de óbitos. Também na semana passada, estávamos com cerca de 20 óbitos diários, índice que vinha se mantendo há cerca de 60 dias e, nesse final de semana, já pulamos para o patamar de 30 óbitos, sendo 22 em Salvador. Então, os números começam a ficar, infelizmente, mais severos e mais críticos. Por isso, já ampliamos, inclusive, o número de leitos disponíveis, uma vez que estamos reabrindo 100 leitos que havíamos fechado, em função na queda dos índices da pandemia”, destacou o governador.
Por decreto, o governador fez questão de ressaltar, existe a proibição de realização de qualquer show ou festa, independente de qual motivação ou público. “O motivo disso é que nesses shows e festas há ingestão de álcool, além de música em um ambiente propício à aproximação, fazendo com que as pessoas acabem baixando a guarda com as medidas protetivas e nós estamos já vivendo o que poderíamos classificar de segunda onda”, avaliou Rui.
Publicada no site da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e batizada de ‘Recomendações para um Verão seguro’, uma resolução indica medidas como a restrição de acesso a ônibus de turismo e a realização de shows e apresentações de música ao vivo em bares. “Em cada estado, foram adotadas medidas ou protocolos, eventualmente, diferentes uns dos outros. Então, é importante que turistas vindos de outras cidades e de outros estados saibam quais são as orientações de saúde aqui da Bahia e como nós vamos receber muita gente no final de ano - em várias regiões do estado os hotéis venderam bastante, a exemplo do extremo sul. Dessa forma, é preciso que essas pessoas tenham acesso a essas recomendações, qual a situação da doença no estado e o que elas devem fazer”, exemplificou o governador.
Recado aos jovens
O governador faz um apelo à população, especialmente aos jovens. “Independente da classe social, os jovens estão se expondo excessivamente e estão fazendo aglomerações em ruas e praças e outros lugares públicos e isso infelizmente vai levando a doença para dentro das casas das pessoas. Mesmo que o jovem não precise ir para a UTI, pode levar a mãe, o tio, o pai ou a avó para o hospital. Em função desse comportamento, o número de óbitos está crescendo”, alertou.
Fonte: Secom-BA
O Bahia Produtiva, projeto do Governo do Estado, mais uma vez foi apontado pelo Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD/Banco Mundial), cofinanciador do projeto, como exemplo para o desenvolvimento rural no Brasil e no mundo. A avaliação foi feita, após duas semanas de trabalhos, pela 13ª Missão de Implementação e Supervisão, que se encerrou nesta segunda-feira (07).
O Bahia Produtiva já contabiliza 42.271 famílias de agricultores familiares atendidos com investimento de R$553,1 milhões em 1.258 ações de inclusão socioprodutiva e acesso ao mercado, desenvolvidas em todas as regiões da Bahia.
Foram apresentadas as estratégias de gestão do conhecimento, o balanço das ações de comunicação e promoção dos empreendimentos e produtos da agricultura familiar, as ações da Plataforma de Segurança Alimentar e Nutricional - SAN, a execução dos editais socioambientais, as ações de salvaguardas sociais e ambientais e a avaliação dos novos indicadores de desempenho do Aplicativo SOL.
Foi realizada também uma visita técnica virtual à Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê) e à Cooperativa Mista e Produção, Aquisição e Serviço do Estado da Bahia (Coopersertão), atendidas pelo projeto, e que tiveram ações e avanços no acesso ao mercado de seus produtos.
Para o presidente da CAR, Wilson Dias, a Missão do Banco Mundial sempre traz crescimento ao projeto: “O Bahia Produtiva vai deixar marcas profundas na relação do Governo com o Banco Mundial. O projeto vem acumulando resultados de reversão da situação de pobreza e de vulnerabilidade social e o Banco tem sido um grande parceiro. A cada missão crescemos um pouco, pois aprendemos, e nos dá oportunidade de melhorar nosso projeto. Apesar de já termos feito uma boa caminhada, ainda queremos fazer muito mais”.
O coordenador do Bahia Produtiva, Fernando Cabral, destacou que foi mais um período com recomendações para o aperfeiçoamento da execução do projeto: “Tivemos muito debate. São encontros que geram aprendizado para toda a equipe”.
A gerente de Projetos e especialista Sênior em Desenvolvimento Rural do Banco do Mundial, Fátima Amazonas, falou das expectativas para a conclusão das ações que devem ser encerradas em 2022: “Temos condições de finalizar o projeto com resultado totalmente satisfatório e com sucesso. Estou segura quanto a isso. Está sendo uma execução exemplar para várias outras iniciativas, tanto dentro do banco quanto fora dele. Outros estados querem fazer um projeto igual”.
Durante a Missão, também foram destaque iniciativas lançadas com apoio do projeto Bahia Produtiva durante a pandemia, a exemplo da Plataforma SAN Bahia Produtiva, disponível no site www.car.ba.gov.br, um espaço de formação e informação para contribuir para a inclusão produtiva de agricultores e agricultoras familiares e outras populações tradicionais da Bahia, do Programa Rural Produtivo, transmitido da TVE Bahia, e da 13ª Feira Baiana de Agricultura Familiar e Economia Solidária, que acontece até domingo (13).
O Bahia Produtiva é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Fonte: Ascom - SDR
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.268 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) e 3.284 recuperados (+0,8%). Dos 412.685 casos confirmados desde o início da pandemia, 392.615 já são considerados recuperados, 11.734 encontram-se ativos. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível no link.
Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.
Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,38%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.371,73), Aiquara (7.017,54), Itabuna (6.962,19), Madre de Deus (6.874,32), Almadina (6.808,20).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 809.829 casos descartados e 114.924 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (03/12).
Na Bahia, 32.480 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 21 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.336, representando uma letalidade de 2,02%. Dentre os óbitos, 56,44% ocorreram no sexo masculino e 43,56% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,65% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,32%, preta com 14,84%, amarela com 0,71%, indígena com 0,12% e não há informação em 11,36% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,65%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,77%).
Fonte: Ascom - Sesab
Foto: Camila Souza/GOVBA
As aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada seguem suspensas em toda a Bahia. O Governo do Estado decidiu prorrogar até 17 de dezembro o decreto nº 19.586, que venceria nesta quarta-feira (2).
O decreto também proíbe a realização de atividades com público superior a 200 pessoas, como shows, eventos religiosos, feiras, apresentações circenses, eventos científicos e passeatas.
A prorrogação será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (2).
Fonte: Secom-BA
A Bahia gerou 16.437 postos de trabalho com carteira assinada em outubro de 2020, resultado que decorre da diferença entre 54.399 admissões e 37.962 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (26) e sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
“Com este resultado, a Bahia ocupou a primeira posição em relação à geração de postos de trabalho dentre os estados nordestinos e a sexta dentre os estados brasileiros. Foi mantida a tendência positiva dos últimos três meses, ainda em um contexto sanitário mundial atípico, da pandemia do Covid-19”, ressaltou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
O resultado ficou acima do verificado no mesmo mês do ano anterior, quando 589 postos de trabalho foram fechados, sem as declarações fora do prazo. O registro positivo de outubro de 2020 se aproximou do total encontrado no mês imediatamente anterior, quando 16.923 postos celetistas foram gerados.
“Os destaques foram o Comércio, com 4.758 postos gerados, a Construção, com 3.007 postos, e a Indústria geral, com 2.740 postos. O desempenho evidencia uma boa recuperação da geração de empregos, com tendência à possível reversão das perdas deste ano”, ressalta o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães.
Exceto o segmento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-47 postos) que contabilizou saldo negativo e os Serviços domésticos com saldo nulo, todos os outros setores geraram postos no mês de outubro de 2020. Completam a lista Informação, comunicação e outras atividades (+2.431 postos), Alojamento e alimentação (+1.729 postos), Transporte, armazenagem e correio (+1.402 postos), Outros serviços (+262 postos) e Administração pública (+155 postos).
No somatório de janeiro a outubro de 2020, os resultados foram negativos no estado (-16.950 postos), na região nordestina (-31.823 postos) e no país (-171.139 postos). Quanto ao saldo de emprego acumulado no ano de 2020 na Bahia, enfatiza-se o fechamento de postos de trabalho com carteira assinada na RMS (-18.936 postos) e criação de posições celetistas no interior (+1.986 postos).
Avaliando-se os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado, em outubro de 2020, constata-se ganho de emprego na RMS e no interior. De forma mais precisa, na RMS foram criados 7.731 postos de trabalho no décimo mês do ano e no interior foram geradas 8.706 posições celetistas.
Fonte: Ascom - Seplan
A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa na Bahia vai até o dia 30 de novembro. O estado possui um rebanho com mais de dez milhões de cabeças de gado e há 23 anos é considerado zona livre de febre aftosa. A expectativa é de que, após a vacinação do próximo ano, seja avaliada a possibilidade da retirada da vacina por conta da erradicação da doença em território baiano.
Segundo o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Maurício Bacelar, a previsão é que sejam vacinados 3,5 milhões de animais no estado. “Iremos vacinar todos os bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses. Mais uma vez, a Adab, a Secretaria da Agricultura e o Governo do Estado contam com a colaboração dos produtores para imunizar o rebanho. É importante destacar que a campanha só se encerra após a declaração de todo o rebanho e esse prazo vai até dia 15 de dezembro. A declaração pode ser feita presencialmente nos escritórios da Adab ou em nosso site”, explica.
A agência possui 384 escritórios espalhados pelos 27 territórios de identidade do estado. Além disso, a vacina de 2 ml pode ser comprada pelos produtores rurais em mais de mil pontos de revendas credenciados pela Adab. A avaliação para retirada da vacina dependerá da realização de auditorias e sorologia dos animais.
Recadastramento
A agência ressalta a necessidade de recadastramento dos produtores, que pode ser feita também no momento da declaração dos animais. O recadastramento consiste na atualização dos dados pessoais do produtor, bem como de informações sobre a propriedade. Esta ação somente pode ser realizada de forma presencial.
O secretário estadual da Agricultura, Lucas Costa, pontua a relevância da ação para o setor agropecuário baiano. “Essa vacinação é fundamental para manter os mercados totalmente abertos para a Bahia. Agora vamos buscar a retirada da vacina, provavelmente em 2022. A vacinação ajuda demais já que todos os anos a Bahia vem atingindo todas as metas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura. Os produtores têm abraçado a causa e promovendo sanidade alimentar para a população e, com isso, atingindo mercados atrativos para o setor”, afirma.
Multa
A vacinação é voltada para os animais de 0 a 24 meses. De acordo com a Adab, os bezerros mais jovens são os que melhor reagem à vacinação e não apresentam reações significativas. Os produtores que não realizarem a vacinação pagarão multa no valor de R$ 53 por animal. Informações detalhadas sobre a vacinação contra a febre aftosa estão disponíveis no site da Adab.
Fonte: Ascom - Adab
Desempenho do PIB da Bahia ficou acima do índice nacional
O Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) da economia baiana cresceu 2,3% em 2018. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referência 2010, em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), e mostram que o PIB apresentou, em 2018, valor de R$ 286 bilhões, sendo R$ 251 bilhões Valor Adicionado a preço básico (VA) e de aproximadamente R$ 39 bilhões o Imposto sobre Produto Líquido de Subsídios em 2018.
“O PIB da Bahia, o maior da Região Nordeste, apresentou crescimento acima do nacional, que cresceu 1,8% em 2018. Este resultado foi fruto do controle das finanças públicas do Estado, incentivos setoriais e investimentos estratégicos alavancados pelo Governo do Estado. Nosso destaque foi a agropecuária, que por sinal tem previsão de safra recorde em 2020”, ressaltou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
O PIB per capita baiano foi de R$ 19.324 no ano. Foi a segunda maior renda da região nordeste, atrás apenas de Pernambuco. Desde 2010, o per capita da Bahia ocupou a quarta posição da região. Em âmbito nacional o PIB per capita foi R$ 33.594. A renda per capita do Nordeste, R$ 17.703, encontra-se abaixo da apresentada pela Bahia.
Entre os componentes do PIB pela ótica da produção, o valor adicionado bruto teve variação em volume de 2,5% e os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos cresceram 1,3%. Em termos de participação, o estado representou 4,1% da economia nacional em 2018 e manteve-se na 7ª posição, entre as Unidades da Federação.
A Agropecuária, com crescimento de 15,9% em volume, obteve a maior variação entre os três grupos de atividades que compõem a economia baiana. Como resultado da variação em volume, a participação da Agropecuária no valor adicionado bruto elevou-se, de 6,7%, em 2017, para 7,6%, em 2018.
A Indústria apresentou variação em volume de 0,8%, mas perdeu 1,0p.p. de participação em relação ao total da economia do Estado do Bahia, saindo de 22,5% para 21,5%; em função do ganho relativamente maior da Agropecuária. Entre as atividades industriais, Indústrias extrativas cresceu 10,7%, em função da extração do minério do cobre, e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação cresceu 6,6% em volume, devido ao aumento de geração de energia elétrica.
Já Construção teve queda de 2,8% e Indústrias de transformação cresceu 0,2%. Serviços apresentou crescimento de 1,7% em volume, em 2018, na Bahia, mas manteve participação de 70,8%, em relação ao total da economia do estado. O desempenho em volume observado resultou, sobretudo, de Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares e Transporte Armazenagem e correio, cujas variações foram de 5,3% e 4,8%; respectivamente.
Fonte: Ascom - Seplan
As vendas no comércio varejista baiano cresceram 7,1% em setembro de 2020, na comparação com igual mês do ano anterior. Na análise sazonal, o comércio varejista na Bahia registrou taxa positiva de 0,8% frente a agosto. Devido à influencia da pandemia do Coronavírus, no acumulado do ano a taxa foi negativa em 6,2%. Esses dados, divulgados nesta quarta-feira (11), foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.
"Este resultado evidencia que o setor vem se recuperando, apresentando taxa positiva pelo segundo mês consecutivo na comparação anual, sendo a maior desde dezembro de 2019, e quinto na análise sazonal. Vale destacar que a Bahia gerou 16.923 postos de trabalho com carteira assinada em setembro, o melhor resultado do ano e o maior saldo em setembro da última década na Bahia, impactando positivamente na recuperação da economia. Portanto, são dados que comprovam o esforço do Governo do Estado em empreender medidas que dinamizem o mercado de trabalho, mesmo num cenário adverso”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
Por atividade, em setembro de 2020, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de setembro de 2019, revelam que quatro dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Móveis e eletrodomésticos (51,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (17,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,1%) e Combustíveis e lubrificantes (5,7%).
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou crescimento de 3,9% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 5,9%.
Em relação a Material de construção, as vendas no mês de setembro foram positivas em 30,2%, na comparação com o mesmo mês de 2019. Já o segmento Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 13,9% nas vendas em setembro de 2020, em relação à igual mês do ano anterior.
Fonte: Ascom - Seplan
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