Sexta-feira, 17 de Dezembro de 2021
MUNDO

O jogo do Leicester City contra o Tottenham Hotspur pelo Campeonato Inglês nesta quinta-feira (16) e o confronto entre o Manchester United e Brighton & Hove Albion no próximo sábado (18) foram adiados, conforme casos crescentes do novo coronavírus (covid-19) ameaçam a temporada.

Os anúncios desta quinta-feira da liga inglesa significam que cinco jogos marcados para a semana passada não foram realizados, embora a liga diga que planeja continuar com o calendário atual.

“Embora reconheçamos que vários clubes estão enfrentando surtos de covid-19, é intenção da liga continuar seu calendário de jogos onde for possível com segurança”, disse o órgão em um comunicado confirmando o adiamento do jogo do United.

“A saúde e o bem-estar de todos os envolvidos continuam sendo nossa prioridade”, diz a nota.

Mais cedo, o técnico do Brentford, Thomas Frank, pediu que todos os jogos do Campeonato Inglês na próxima semana fossem adiados para permitir que os clubes recuperassem suas equipes desfalcadas.

O Tottenham, que relatou 13 casos positivos para covid-19 entre jogadores e funcionários, teve dois jogos pela liga inglesa adiados após a viagem da semana passada a Brighton também ter sido cancelada.

O United já teve dois jogos adiados depois que sua viagem a Brentford na terça-feira (14) foi cancelada após seu campo de treinamento ser fechado devido a um surto de covid-19.

A Premier League disse que a decisão de adiar veio após o Leicester relatar mais casos de coronavírus.

Em meados de outubro, o órgão divulgou dados sobre as taxas de vacinação entre jogadores, dizendo que 81% dos atletas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, e 68% já estavam com o esquema vacinal completo, com duas doses.

Fonte: Agência Reuters



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Quarta-feira, 17 de Novembro de 2021
MUNDO

O próximo eclipse lunar, que acontecerá no dia 19 de novembro, próxima sexta-feira, e terá mais de três horas de duração, será o mais longo do século e o último de 2021. O fenômeno esconderá 97% do satélite natural.

No Brasil, o fenômeno poderá ser visto por cerca de 2h, mas fatores como as condições climáticas das regiões podem influenciar na observação. Em Salvador, a previsão é que ele aconteça entre 3h02 e 4h51, atingindo o seu ápice às 4h47.

Fonte: Com informações do Alô Alô Bahia



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Sexta-feira, 12 de Novembro de 2021
MUNDO

A Alemanha vive “uma pandemia dos não vacinados”, foi dessa maneira que o ministro da Saúde, Jens Spahn, classificou a atual situação do país, que nas últimas 24 horas registrou 50 mil novos casos e vive uma nova onda do coronavírus.

Essa é a primeira vez que o país ultrapassa a marca de 50 mil casos em um único dia. Anteriormente, o maior registro tinha sido de 45.333 novas infecções, registradas em 7 de janeiro.

Apesar do alto número de internados, o número de mortes está baixo, o que está relacionado à vacinação.

De acordo com o ministério de saúde alemão, 69% da população recebeu, pelo menos, uma dose, e 66% estão completamente imunizados.

Pandemia: Alemanha impõe restrições aos não vacinados

Apesar da alta taxa de pessoas vacinadas, a Alemanha conta com um alto contingente de sujeitos não imunizados: 11% da população, índice que é apenas inferior ao da Rússia e dos Estados Unidos, duas nações que também enfrentam a chamada pandemia dos não vacinados.

Por causa disso, o vírus não para de circular e, dessa maneira, acaba por provocar novas ondas de contágio.

Neste momento, o governo de Angela Merkel estuda reverter algumas medidas de relaxamento e proibir que as pessoas não vacinadas frequentem locais públicos, mesmo que apresentem testes com resultado negativo.

Os não vacinados não poderão frequentar restaurantes sem espaços a céu aberto, bares, ginásios e cabeleireiros.

Em declaração realizada nesta quarta-feira (11), Angela Merkel afirmou que a situação no país é “dramática” e que a “pandemia volta a alastrar-se de forma espetacular”.

Não vacinados representam 99% dos mortos por covid nos EUA

A “pandemia dos não vacinados”, também é dessa maneira que o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos EUA classifica a atual etapa de combate ao vírus, visto que 99% das mortes pela Covid-19, neste momento, são de pessoas não vacinadas. Além de serem maioria na causa de mortes, as pessoas que não se vacinaram são também maioria dos internados: 94%.

De acordo com reportagem do New York Times, alguns desses pacientes se recusam até a acreditar que estão com Covid-19, mesmo com os resultados dos exames e a confirmação dos médicos.

Além disso, o levantamento do NYT também revela que alguns desses pacientes se arrependem de não terem tomado a vacina e, depois que se curam, compartilham as suas experiências nas redes e em programas de TV.

“Eles choram. E dizem que não sabiam. Eles achavam que era um hoax. Eles achavam que era político. Achavam que era ‘apenas uma gripe’. Eles gostariam de poder voltar atrás. Mas não podem. Então me agradecem e vão se vacinar. E eu volto ao consultório, faço a notificação da morte e faço uma oração para que essa perda salve mais vidas”, relata a médica Brytney Cobia ao NYT.

Fonte: Com informações do g1 e Gazeta do Povo



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Terça-feira, 02 de Novembro de 2021
MUNDO

12% são de brasileiros, aproximadamente 607 mil, embora o país tenha somente 2,68% da população mundial - Foto: Prefeitura Municipal de Maringá

Dados da Universidade Johns Hopkins, dos EUA, mostraram que o mundo ultrapassou a marcar de 5 milhões de mortos pela Covid-19, a Síndrome Respiratória Aguda Grave surgida na China em dezembro de 2019, provocada por um novo tipo de coronavírus, o Sars-Cov-2. A quantidade de óbitos é maior que a população da Irlanda, na Europa, ou da Libéria, na África, por exemplo.

Desse total de pessoas que perderam a vida, 12% são de brasileiros, aproximadamente 607 mil, embora o país tenha somente 2,68% da população mundial, o que mostra a desproporção de mortes na nação que é lembrada planeta afora pelo negacionismo de seu líder, pelas reiteradas recusas em fechar contratos com as farmacêuticas produtoras de imunizantes e pelas cenas caóticas registradas em várias cidades.

O número foi atingido 117 dias após a marca dos 4 milhões de mortos ter sido ultrapassada e, atualmente, os casos crescem em 5% do ponto de vista global, principalmente na Europa (14%) e Ásia (13%), continentes que conseguiram debelar primeiro as duas grandes ondas de contaminação. A África registra o ritmo de queda mais intenso (21%), em que pese a lentidão da vacinação por lá.

Hoje, a Rússia é a grande preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de outras autoridades internacionais da área, já que o número de contaminações e mortes por lá vem crescendo em forte marcha, muito por causa da recusa da população em se vacinar.

Fonte: Revista Fórum



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Segunda-feira, 01 de Novembro de 2021
MUNDO

"É hora de agir, e agir juntos" contra as mudanças climáticas, a pandemia e a pobreza, exortou o papa Francisco em um texto divulgado nesse domingo (31) pelo jornal italiano Il Corriere della Sera.

O texto faz parte do prefácio de um livro que será lançado em 12 de novembro com as reflexões e informes sobre a recepção da encíclica "Laudato si" de Francisco dedicada à defesa do meio ambiente.

É também uma mensagem aos líderes do G20 reunidos em Roma neste domingo, véspera da importante conferência sobre as mudanças climáticas em Glasgow (Reino Unido), que começa oficialmente na segunda-feira.

"Há uma crise ecológica, representada pelo 'grito da terra', e uma crise social, representada pelo 'grito dos pobres', que se tornaram mortais por uma crise sanitária: a pandemia de covid-19", adverte o papa Francisco.

"No entanto, não esqueçamos que as crises também são janelas de oportunidades: são ocasiões para reconhecer e aprender com os erros do passado", escreve.

"É hora de pensar grande, de repensar nossas prioridades (...) e de reprogramar nosso futuro. É hora de agir, de agir juntos, é hora", conclui o líder dos 1,3 bilhão de católicos.

O livro, que será eletrônico e publicado por ocasião da COP26, poderá ser baixado gratuitamente a partir do dia 12 de novembro no site do "Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral" do Vaticano, promotor da publicação.

Fonte: G1



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Domingo, 31 de Outubro de 2021
MUNDO

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não deixou por menos a sua fama internacional e, durante conversa com líderes de outros países que participam do G20, encontro que reúne as 20 maiores economias do mundo, falou diversas mentiras sobre a situação do Brasil.

Em uma roda de conversa com Recerp Erdogan, primeiro-ministro da Turquia, e o vencedor das eleições e futuro primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, que abandonou a conversa, afirmou, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de Carlos França, Itamaraty, que a economia do Brasil está bem.

“Está tudo bem [no Brasil]. A economia está voltando bem forte. A mídia como sempre atacando. Estamos resistindo bem”, declarou Bolsonaro.

Em outro momento, é questionado sobre os grupos opositores. O presidente, aos risos, responde que “não é fácil ser chefe de Estado em qualquer lugar do mundo”.

Em seguida a Petrobras vira pauta da conversa. “A Petrobras é um problema. Mas, nós estamos quebrando monopólio, uma reação muito grande. Até pouco tempo era uma empresa de um partido político (referindo-se ao PT)”, mente Bolsonaro.

Posteriormente, os jornalistas perguntam sobre a eleição de 2022. “Eu estou bem, eu tenho um apoio popular muito grande. Temos uma boa equipe de ministros. Não aceitei indicação de ninguém, fui eu que botei todo mundo e prestigiei as Foças Armadas, 1/3 dos ministros são militares”, afirma Bolsonaro.

Fonte: Agência Brasil



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Sexta-feira, 29 de Outubro de 2021
MUNDO

Meta: novo nome do Facebook vai somente para a empresa-mãe, e não para a rede social (Facebook Reality Labs/Captura de tela/Reprodução)

Durante o evento Facebook Connect nesta quinta-feira, 28, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou que agora a companhia passará a se chamar Meta.

A alteração será no nome da empresa-mãe, o que significa que a rede social continuará com o mesmo nome. Ela é dona não só do Facebook, como também do Instagram e WhatsApp. O Google fez a mesma coisa em 2005, quando se reorganizou em uma holding chamada Alphabet.

A mudança vem como parte da concentração em volta do metaverso, conceito que vem sendo falado pelo CEO desde julho. O grupo vem investindo fortemente em realidade virtual e realidade aumentada, especialmente com a subsidiária Oculus.

No evento, Zuckerberg explicou que o nome Facebook não abrange totalmente tudo o que a empresa faz. “No momento, nossa marca está intimamente ligada a um produto”, disse. “Mas, com o tempo, espero que sejamos vistos como uma empresa metaverso.”

Recentemente, o Facebook vem sendo alvo de críticas por conta de documentos internos vazados pela ex-funcionária, Frances Haugen. O conteúdo divulgado indica que a rede social priorizou lucro em detrimento do público e que sabia, por exemplo, que o Instagram era prejudicial para mulheres jovens e adolescentes.

Em meio ao escândalo, a companhia divulgou o balanço do último trimestre nesta segunda-feira, 25, e mostrou resultados abaixo do esperado.

Fonte: Revista Exame



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Sexta-feira, 29 de Outubro de 2021
MUNDO

O presidente Jair Bolsonaro desembarca nesta sexta-feira (29), por volta das 7h30 no horário de Brasília (12h30 no horário local), em Roma, capital da Itália, onde participa no fim de semana da Cúpula de Líderes do G20, o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo.

O único compromisso do dia para Bolsonaro é uma audiência com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio do Quirinal. Na Itália, cujo sistema de governo é parlamentarista, o presidente é o chefe de Estado. Já a chefia de governo é exercida pelo primeiro-ministro, posto atualmente ocupado por Mario Draghi.

A comitiva presidencial é integrada pelos ministros Carlos França (Relações Exteriores) e Paulo Guedes (Economia). No sábado (30) e domingo (31), o presidente brasileiro participa das atividades do G20, onde deve ter outros encontros bilaterais com autoridades estrangeiras, além de reuniões internas.

O encontro dos principais líderes globais deve ter como temas centrais o enfrentamento à pandemia e a situação climática do planeta. Do lado brasileiro, estarão em pauta assuntos como saúde, tecnologia e meio ambiente, segundo informou o Palácio do Itamaraty.

Após o encontro do G20, o cronograma de Bolsonaro na Itália inclui viagem até a província de Pádua, onde está prevista uma cerimônia de entrega do título de cidadão honorário do município de Anguillara Veneta, seguida de um almoço oferecido pela prefeita da cidade, Alessandra Buoso. Ela é integrante do partido de direita italiano A Liga. Esta região também é tida como local de origem da família do presidente brasileiro, de onde seu bisavô paterno teria emigrado para o Brasil.

Já na terça-feira (2), o compromisso de Bolsonaro é na província de Pistoia, onde participará de um cerimônia em memória dos pracinhas brasileiros que lutaram pelas Forças Armadas brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial. A cerimônia ocorrerá no Monumento Votivo Militar Brasileiro.

A previsão é que, depois deste compromisso, Bolsonaro retorne da Itália para o Brasil, onde deve chegar já na madrugada de quarta-feira (3).

Sobre o G20

O G20 foi criado em 1999, em resposta às crises financeiras dos anos 1990. Foi concebido inicialmente como um fórum de diálogo econômico entre ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. Com a eclosão da crise financeira global de 2008, o nível de participação das autoridades foi elevado para chefes de estado e de governo e passou a incluir de maneira central as chancelarias e, gradualmente, outros ministérios setoriais, além do Ministério da Economia ou equivalente dos países integrantes.

Os membros permanentes são: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.

Além dos 20 membros, também participarão dos trabalhos do grupo este ano, como convidados da presidência italiana a Espanha, os Países Baixos e Singapura, além de Ruanda, representando a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África; a República Democrática do Congo, representando a União Africana; e Brunei, representando a Associação de Nações do Sudeste Asiático.

Com presidência rotativa, o G20 será liderado no ano que vem pela Indonésia, sede da próxima cúpula, em 2022.

De acordo com dados oficiais, os países do Grupo representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e riquezas) global, além de 75% das exportações, cerca de 70% dos investimentos diretos estrangeiros e 60% da população mundial.

Fonte: Agência Brasil



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Terça-feira, 05 de Outubro de 2021
MUNDO

Mais de 5 bilhões de pessoas poderão ter dificuldade de acesso à água em 2050, alertou hoje (5) a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

Em 2018, já eram 3,6 bilhões que não tinham acesso suficiente à água por pelo menos um mês, segundo novo relatório da organização.

A OMM insistiu ainda no fato de, nos últimos 20 anos, o armazenamento de água no solo ter diminuído um centímetro por ano, tendo em conta a superfície, o subsolo, mas também a umidade do solo, neve e o gelo.

As perdas mais significativas ocorrem na Antártica e na Groenlândia, mas "muitas áreas densamente povoadas, localizadas em latitudes mais baixas, estão sofrendo perdas significativas em lugares que geralmente fornecem abastecimento de água", disse a OMM.

Essas perdas têm "consequências importantes para a segurança hídrica", destacou a organização, sobretudo porque "a água doce utilizável e disponível representa apenas 0,5% da água presente na Terra".

Ao mesmo tempo, os riscos relacionados à água aumentaram nas últimas duas décadas.

Desde 2000, o número de desastres relacionados às inundações aumentou em 134%, em comparação com as duas décadas anteriores, mas o número e a duração das secas também aumentaram 29% no mesmo período.

A maioria das mortes e danos econômicos causados pelas inundações ocorre na Ásia e a maioria dos problemas provocados pela seca, na África.

Para a OMM, é essencial investir tanto em sistemas que permitam melhor gestão dos recursos quanto em sistemas de alerta precoce.

"Esses serviços, sistemas e investimentos ainda não são suficientes", observou a organização.

Cerca de 60% dos serviços meteorológicos e hídricos nacionais - responsáveis pelo fornecimento de informações e alertas às autoridades e ao público em geral - "não dispõem de toda a capacidade necessária para prestar serviços climáticos ao setor das águas".

A organização afirmou que em cerca de 40% dos países-membros "não há coleta de dados sobre as variáveis hídricas básicas" e em "67% deles não há dados hídricos disponíveis".

Os sistemas de previsão e de alerta para a seca são inexistentes ou inadequados em pouco mais da metade dos países. Em um terço dos países-membros, os sistemas de previsão e alerta para enchentes de rios também são inexistentes ou inadequados.

Fonte: RTP - Genebra



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Sexta-feira, 01 de Outubro de 2021
MUNDO

Pelo menos um sintoma de longo prazo foi encontrado em 37% dos pacientes que tiveram Covid-19, de três a seis meses após serem infectados pelo coronavírus, mostrou um estudo da Universidade de Oxford e do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde do Reino Unido (NIHR) divulgado na última quarta-feira (29). O estudo foi publicado na revista PLOS Medicine.

“Os resultados confirmam que uma proporção significativa de pessoas, de todas as idades, pode ser afetada por uma série de sintomas e dificuldades nos seis meses após a infecção por Covid-19”, disse o pesquisador clínico acadêmico do NIHR, Max Taquet.

Mais de um terço dos pacientes foi diagnosticado com pelo menos um dos sintomas da Covid longa entre três e seis meses após a Covid-19, relata o estudo.

Sintomas mais comuns da Covid longa

Os sintomas mais comuns detectados na pesquisa incluem problemas respiratórios, fadiga, dor e ansiedade e foram ligeiramente mais comuns entre as mulheres, disse a Universidade de Oxford depois de investigar os sintomas em mais de 270 mil pessoas em recuperação da Covid-19.

A pesquisa também identificou que alguns sintomas eram mais comuns conforme o sexo e a idade. Por exemplo, pessoas mais velhas e homens tinham mais dificuldades respiratórias e problemas cognitivos, enquanto jovens e mulheres tinham mais dores de cabeça, sintomas abdominais e ansiedade ou depressão.

Os pesquisadores também identificaram que pacientes internados com Covid em hospitais eram mais propensos a sofrer problemas cognitivos, como névoa cerebral e fadiga, em comparação com pessoas que não precisaram ser internadas.

Pessoas que não precisaram de cuidados hospitalares foram mais propensas a ter dores de cabeça do que aquelas que foram hospitalizadas. Porém, muitos pacientes tiveram mais de um sintoma de Covid longa, disseram os pesquisadores.

“Esses dados complementam as descobertas de pesquisas de autorrelato e mostram que os médicos estão diagnosticando pacientes com esses sintomas. Precisamos de serviços configurados apropriadamente para lidar com as necessidades clínicas atuais e futuras”, disse Taquet.

O estudo também analisou os mesmos sintomas em pessoas que estavam se recuperando da gripe. Isso porque pessoas que contraem a gripe podem ter sintomas prolongados semelhantes aos observados em alguns pacientes com Covid longa, sugere o estudo, mas os sintomas duradouros ocorrem em uma extensão muito menor naqueles que tiveram gripe.

Os sintomas associados a Covid longa foram 50% mais comuns entre aqueles que tiveram Covid em comparação com aqueles que tiveram gripe, estimam os pesquisadores.

“Precisamos identificar os mecanismos subjacentes aos diversos sintomas que podem afetar os sobreviventes”, disse o professor da Universidade de Oxford Paul Harrison, que chefiou o estudo. “Esta informação será essencial se as consequências de longo prazo de Covid-19 para a saúde forem evitadas ou tratadas de forma eficaz”, acrescentou Harrison.

O que é a Covid longa

Uma série de sintomas e sequelas relatados pelo menos depois de três a quatro semanas após o diagnóstico de Covid é caracterizada como Covid Longa ou síndrome pós-Covid. Apesar de a Covid ser causada por um vírus respiratório, o Sars-CoV-2, pesquisas mostram que a doença pode afetar quase todos os sistemas orgânicos do corpo.

Uma pesquisa publicada pela Nature avaliou 379 diagnósticos de doenças possivelmente relacionadas à Covid-19 nos Estados Unidos, que envolvem os sistemas respiratórios, cardíaco, nervoso, circulatório, gastrointestinal e musculoesquelético, além de alterações na pele, rins e no cérebro.

Há ainda a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), diagnosticada quando surgem alterações fisiológicas após o diagnóstico de Covid. Considerada muito rara, porém grave, ela foi descoberta em crianças e adolescentes e tem como sintomas principais manchas pelo corpo, olhos vermelhos, barriga inchada, febre e vômitos, podendo avançar para insuficiência respiratória e alterações cardíacas.

Tanto na Covid longa em adultos, quanto na SIM-P em crianças e adolescentes, o tratamento costuma ser feito para tratar as sequelas. No caso da SIM-P, em especial, a criança e o adolescente geralmente precisam de um tratamento intensivo com suporte hospitalar, porque a inflamação pode atingir diferentes órgãos.

No entanto, ainda é um mistério para a ciência porque algumas pessoas que contraíram Covid-19 desenvolvem as sequelas enquanto outras não.

Um estudo mais recente publicado no periódico científico The Lancet mostrou que as vacinas reduziram pela metade as chances de sintomas relacionados à Covid-19 longa. A análise considerou pessoas vacinadas com as duas doses dos imunizantes disponíveis no Reino Unido, onde foi feita a pesquisa, incluindo a Pfizer, AstraZeneca e Moderna.

Segundo o estudo, após a imunização completa, as chances de hospitalização foram reduzidas em mais de dois terços. Além disso, as pessoas vacinadas apresentaram quase duas vezes mais probabilidade de desenvolver quadros assintomáticos do que as não completamente vacinadas.

Fonte: CNN Brasil



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