Sábado, 04 de Novembro de 2023
BRASIL

Segundo informações do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, na noite de sexta-feira (3), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no Palácio da Alvorada.

Gadelha destaca que o encontro ocorre alguns dias após o Senado rejeitar a indicação do presidente para a Defensoria Pública da União (DPU). Essa recusa acendeu um alerta no Palácio do Planalto, que, até então, considerava ter uma situação mais tranquila no Senado.

Nos próximos dias, os senadores deverão avaliar dois novos regulamentos importantes feitos por Lula: uma para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e outra para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Da Redação



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Sexta-feira, 03 de Novembro de 2023
BRASIL

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), intensificou acenos e elogios ao presidente Lula (PT) nas últimas semanas, em movimentação que tem chamado a atenção do PT e de aliados da tucana. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

Raquel foi eleita em 2022 no segundo turno, quando não declarou voto na disputa presidencial. Um ano depois do pleito, a gestora tem feito gestos visíveis a Lula.

A publicação relembra que os acenos ocorrem em meio a dificuldades da governadora com o Legislativo no estado. O governo de Raquel tem relação instável com os deputados estaduais, que falam em complicações no diálogo sobre projetos e em pleitos junto a secretários.

Em outubro, Raquel sofreu a mais dura derrota na Assembleia Legislativa, que decidiu, por 30 votos a 10, derrubar vetos dela à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O jornal diz ainda que a governadora tem ido a Brasília todos os meses para conversas com ministros em busca de investimentos e recursos para o estado.

Nas redes sociais, Raquel chegou a evitar citar o nome de Lula em algumas ocasiões, como no lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em agosto, em evento no Rio, quando agradeceu ao governo federal.

Um mês depois, ela mudou o tom em cerimônia de lançamento do PAC em Pernambuco. “Temos a sorte de ter na Presidência o nosso embaixador sentado na cadeira do Palácio do Planalto como presidente da República”, afirmou, em discurso ao lado de ministros de Lula. O petista é pernambucano.

Nas semanas seguintes, em ao menos três ocasiões, Raquel publicou fotos com Lula nas redes sociais. Em uma delas, desejou feliz aniversário ao presidente pelos seus 78 anos, completados no dia 27 de outubro.

O senador Humberto Costa (PT-PE) diz acreditar, “por todos esses sinais”, que há uma aproximação política dela com o governo Lula, mas não vê uma aliança imediata.

“No curto prazo, é pouco provável, até porque a composição política do governo Raquel tem um peso significativo de setores mais à direita e a gestão tem alguns problemas ainda, mas sem dúvidas abre um canal de diálogo mais amplo, embora a gente nunca tenha deixado de tê-lo”, diz ele.

Nos eventos no interior de Pernambuco, a governadora tem citado espontaneamente o presidente Lula e agradecido a postura de ministros perante as demandas do estado.

Os posicionamentos pró-Lula da governadora não têm surpreendido integrantes do PT em Pernambuco. Os petistas afirmam que o passado político de Raquel e sua família é ligado à esquerda.

Isso porque o pai dela, João Lyra Neto, era filiado ao MDB durante a ditadura e já teve passagens por PSB, PT e PDT. Foi vice de Eduardo Campos por mais de sete anos e assumiu o governo de abril e dezembro de 2014. Fernando Lyra (1938-2013), tio de Raquel, foi candidato a vice-presidente na chapa de Leonel Brizola (1922-2004), do PDT, em 1989.

Raquel já disse que votou em Lula nas eleições de 2002 e 2006. Ela foi filiada ao PSB até 2016.

Fonte: Folha de S. Paulo



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Quarta-feira, 01 de Novembro de 2023
BRASIL

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (1º) o tamanho do corte na taxa básica de juros, a Selic. Mesmo com a recente alta do dólar e com os juros altos nos Estados Unidos, o órgão deve reduzir a Selic, atualmente em 12,75% ao ano, para 12,25% ao ano. Esse será o terceiro corte desde agosto, quando a autoridade monetária interrompeu o ciclo de aperto monetário.

Nos comunicados das últimas reuniões, o Copom tinha informado que os diretores do BC e o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, tinham previsto, por unanimidade, cortes de 0,5 ponto percentual nos próximos encontros.

Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve realmente cair 0,5 ponto percentual, embora algumas instituições projetem corte de 0,25 ponto. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre o ano em 11,75% ao ano. Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.

Inflação

Na ata da última reunião, em setembro, o Copom mostrou preocupação com a incerteza no mercado financeiro. O colegiado também apontou riscos de um eventual repique, perto do fim do ano, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial.

O Copom avaliou que parte da incerteza observada nos mercados, com reflexo nas expectativas de inflação, está em torno da capacidade do governo de executar as medidas de receita e despesas compatíveis com o arcabouço fiscal. No mercado internacional, a perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos e a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas dificultam a tarefa do BC de baixar os juros em 0,5 ponto.

Para o BC, a redução das expectativas da inflação virá por meio de “uma atuação firme, em consonância com o objetivo de fortalecer a credibilidade e a reputação tanto das instituições quanto dos arcabouços econômicos”. Com a forte desaceleração dos índices de preços nos últimos meses, as expectativas de inflação têm caído.

Segundo o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2023 passou de 4,65% para 4,63%. Isso representa inflação dentro do intervalo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de até 4,75% para este ano.

Em setembro, puxado pela gasolina, o IPCA ficou em 0,26%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a pressão dos combustíveis, o indicador ficou dentro das expectativas do boletim Focus. Com o resultado, o indicador acumulou alta de 3,5% no ano e de 5,19% nos últimos 12 meses.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta

Para 2023, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Para 2024 e 2025, as metas são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância. A meta para 2026 será definida neste mês.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2023 em 5%, o que indica a possibilidade de leve estouro da meta de inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de dezembro.

Fonte: Agência Brasil



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Segunda-feira, 30 de Outubro de 2023
BRASIL

A bancada feminina de apoio ao governo Lula (PT) criticou as trocas feitas pelo Palácio do Planalto, após a terceira demissão de outra mulher entre o alto escalão da gestão petista. O mandatário decidiu por demitir a economista Rita Serrano da presidência da Caixa para abrir espaço para Carlos Vieira Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Em dez meses de governo, Lula já demitiu três mulheres do alto escalão para substituir por homens. Antes da então presidente da Caixa, a gestão já demitiu as ministras do Turismo e do Esporte, Daniela Carneiro e Ana Moser, respectivamente. No lugar, foram colocados dois parlamentares homens do União Brasil e PP. Segundo o governo, as trocas estão relacionadas a aquisição de mais apoio no Congresso.

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), a demissão da presidente da Caixa “é lamentável” e enfraquece uma das promessas de campanha do presidente Lula, a de aumentar a representatividade feminina no governo.

“Partidos que até ontem estavam com Bolsonaro estarão em postos chave do governo, como um banco público, responsável por projetos sociais. Vai na contramão da política que queremos, fortalece o fisiologismo e enfraquece a paridade de gênero na política e no alto escalão, pauta pela qual lutamos há tanto tempo”, afirmou.

O governo Lula ainda conta com nove mulheres à frente nas pastas da Esplanada. São elas:

Cida Gonçalves (Mulheres);

Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação);

Sonia Guajajara (Povos Indígenas);

Anielle Franco (Igualdade Racial);

Nísia Trindade (Saúde);

Margareth Menezes (Cultura);

Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos);

Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima);

Simone Tebet (Planejamento).

Fonte: Do site Bahia.ba



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Sexta-feira, 27 de Outubro de 2023
BRASIL

O Projeto de Lei 5008/2023 busca liberar a produção e a venda dos cigarros eletrônicos no Brasil. Em nota divulgada nesta quinta-feira (26) a Associação Médica Brasileira (AMB) se posicionou de forma contrária ao projeto. A senadora Soraya Thronicke (Podemos - MS) apresentou o PL no dia 17 de outubro.

Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes e pods, têm a importação, venda e propaganda proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. Apesar disso, o uso do aparelho em si não é ilegal.

Um levantamento recente do instituto de Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) aponta que 2,2 milhões de adultos no Brasil usam cigarro eletrônico. Soraya cita no projeto de lei esse cenário de alto consumo em meio ao desconhecimento sobre o conteúdo e a segurança dos produtos que circulam no país como um dos motivos para regulamentar os aparelhos.

Uma possível regulamentação do produto já foi discutida por especialistas, mas a decisão da Anvisa foi pela manutenção da proibição, ressaltando os riscos elevados para saúde envolvidos nos dispositivos. O presidente da agência disse, em entrevista ao GLOBO, que pretende abrir uma consulta pública sobre o tema em breve.

Em nota divulgada pela AMB, "a cada pod do cigarro eletrônico no formato de pendrive contém 0,7 ml de e-líquido com nicotina, possibilitando 200 tragadas. Similar, portanto, ao número de tragadas de um fumante de 20 cigarros convencionais".

Fonte: Metro1



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Quinta-feira, 26 de Outubro de 2023
BRASIL

Os dois primeiros indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para vagas de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foram aprovados em plenário do Senado Federal, nesta quarta-feira (25).

Daniela Rodrigues Teixeira foi indicada para a vaga da advocacia, antes ocupada pelo ministro Felix Fischer, que se aposentou em 2022. No plenário do Senado, ela recebeu 68 votos favoráveis e cinco contrários.

José Afrânio Vilela, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), também teve nome aprovado com 68 votos favoráveis. Ele substituirá o ministro Jorge Mussi, aposentado em janeiro. Os parlamentares ainda deliberam sobre a indicação do último indicado: Teodoro Silva Santos, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).

Os nomes foram aprovados, mais cedo, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa Alta. Para ter o nome aprovado, os indicados precisavam ter o apoio de, no mínimo, 41 dos 81 senadores.

Conheça os indicados ao STJ:

Daniela Rodrigues Teixeira – Daniela Teixeira tem 51 anos e é a primeira representante do Distrito Federal a compor uma lista tríplice com indicação de nomes à Corte. A advogada tem ampla atuação junto às Cortes Superiores e extenso currículo no meio jurídico.

Formada em direito pela Universidade de Brasília (UnB), tem mestrado em direito penal pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e pós-graduação em direito econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A advogada atua em processos perante o STJ e o Supremo Tribunal Federal (STF). Ela foi conselheira federal da OAB e vice-presidente da OAB-DF.

José Afrânio Vilela

José Afrânio Vilela – Tem 62 anos. Formado em direito pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e com pós-graduação em gestão judiciária pela Universidade de Brasília (UnB).

Foi desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais pela carreira de juiz do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais, com assento na 2ª Câmara Cível (direito público), além de ser Gestor e Representante do Núcleo de Gerenciamento de Precedentes – NUGEP. Integra, ainda, a Comissão de Organização e Divisão Judiciárias e a 1ª Seção Cível do TJMG.

Teodoro Silva Santos

Teodoro Silva Santos – Formado em direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor), com doutorado em direito constitucional. Neste ano, faz estágio pós-doutoral na Universidade do Minho, em Braga (Portugal).

Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará. É bacharel em ciências jurídicas pela Universidade de Fortaleza (Unifor), tem especialização em Direito Processual Penal pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e em Direito Constitucional pela Unifor, além de mestrado em Direito Constitucional pela mesma instituição.

Fonte: Do site Bahia.ba



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Quarta-feira, 25 de Outubro de 2023
BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (24) uma lei que garante compensação a estados e municípios pela perda de arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias ou Serviços (ICMS). O acordo firmado entre governo federal, Congresso Nacional, estados e municípios estabelece uma compensação da União aos estados de R$ 26,9 bilhões até 2026. Os municípios ficarão com cerca de R$ 6 bilhões. O objetivo do acordo é recompor as receitas dos entes federativos, que sofreram queda na arrecadação, em função da desoneração dos combustíveis aprovada durante o governo Bolsonaro.

Assim, para tentar conter a elevação dos preços dos derivados de petróleo, a gestão anterior patrocinou a aprovação de outra lei que limitou a 17% a alíquota do ICMS sobre energia elétrica, combustíveis, gás natural, comunicações e transportes coletivos. A proposta eleitoreira vigorou entre junho e dezembro do ano passado.

A legislação, no entanto, determinava a compensação aos estados, mas Bolsonaro vetou o dispositivo. Depois o Congresso derrubou o veto e o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), que aprovou o acordo entre União e Estados. Esse acordo, porém, se refere somente às perdas do tributo na venda de combustíveis.

Lula promete antecipar compensações do ICMS

Nesse sentido, dos R$ 27 bilhões de compensação do ICMS, o governo Lula promete antecipar, do ano que vem para este ano, o pagamento de R$ 10 bilhões. “Vamos aumentar a transferência aos fundos de participação de estados e municípios para recuperar as perdas de arrecadação em 2023. Com isso, vamos assegurar que nenhum município perderá nada de arrecadação em relação a 2022”, comemorou o presidente, em postagem nas redes sociais.

“Isso significa que vamos garantir aos municípios a mesma quantidade de dinheiro. Aos estados, vamos garantir a recomposição das perdas de arrecadação dos meses de julho e agosto de 2023”, acrescentou.

Para o presidente, o esforço de articulação demonstra o compromisso do governo em promover o crescimento da economia. Ao mesmo tempo, equilibrando a distribuição de recursos e aliviando as dificuldades fiscais dos municípios e estados.

“E o principal: mais recursos para a continuidade da prestação de serviços públicos essenciais à população brasileira. Isso significa democracia. Municípios, estados e União trabalhando junto para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, resumiu.

Fonte: Rede Brasil



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Sexta-feira, 20 de Outubro de 2023
BRASIL

Em novo levantamento, a rede MapBiomas constatou que, entre 1985 e 2022, houve redução de 15% da área ocupada por florestas naturais no país, passando de 581,6 milhões de hectares para 494,1 milhões de hectares.

O principal fator de devastação foi a apropriação da agropecuária, e os últimos cinco anos aceleraram o processo de desmate, respondendo por 11% dos 87,6 milhões de hectares perdidos, revela a Coleção 8 do Mapeamento Anual da Cobertura e Uso da Terra no Brasil. Segundo o trabalho, os biomas que mais viram florestas sumirem nesse período foram a Amazônia (13%) e o Cerrado (27%).

O mapeamento considera diversos tipos de cobertura arbórea: formações florestais, savanas, florestas alagáveis, mangue e restinga. De acordo com o MapBiomas, esses ecossistemas ocupam 58% do território nacional. Quando todos são considerados,  a Amazônia (78%) e a Caatinga (54%) aparecem como os biomas com maior proporção de florestas naturais em 2022.

O MapBiomas observou, ainda, que dois terços da área destruída, ou seja, 58 milhões de hectares, foram de formações florestais, que são áreas de vegetação com predomínio de espécies arbóreas e dossel contínuo como as florestas que prevalecem na Amazônia e na Mata Atlântica. A diminuição das formações florestais foi de 14% nos 38 anos analisados. O Pampa foi o único em que o patamar se manteve estável, mesmo com o passar dos anos.

Pelos cálculos da organização, quase todo o desflorestamento (95%) se deu como consequência do avanço da agropecuária, que implica tanto a transformação de floresta em pastagens como a utilização das áreas para cultivo agrícola. Nas duas primeiras décadas do período sob análise, registrou-se aumento da perda de florestas, seguido de período de redução da área desmatada a partir de 2006.

As florestas alagáveis também fazem parte da paisagem da Amazônia e passaram a ser monitoradas pelo MapBiomas neste ano. Tais florestas são caracterizadas por se formar nas proximidades de cursos d’água. Nesse caso, no intervalo de quase 40 anos, foram perdidos 430 mil hectares de florestas, que ocupavam 18,8 milhões de hectares ou 4,4% do bioma em 2022.

Fonte: Agência Brasil



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Quinta-feira, 19 de Outubro de 2023
BRASIL

Após a derrota para Lula (PT) em 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem tido uma relação de altos e baixos com seu ex-ministro e hoje governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Depois de ter sido vaiado e xingado por bolsonaristas em evento do PL por apoiar a reforma tributária, Tarcísio tem sido alvo de críticas veladas do próprio Bolsonaro.

Conforme Bela Megale em sua coluna no O Globo, nos bastidores o ex-presidente tem duas grandes queixas em relação ao “pupilo”. A primeira delas, na visão de Bolsonaro, é que o governador mantém muitos nomes da gestão do antecessor João Doria na máquina estatal. Ele defende que estes quadros sejam demitidos e substituídos por indicações dos bolsonaristas.

Segundo a publicação, Bolsonaro diz não ter feito qualquer pedido de nomeação, mas tem conhecimento de que Tarcísio não tem atendido às demandas de aliados e de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A segunda queixa do ex-presidente, de acordo com a coluna, é com o nome escolhido pelo governador como seu braço direito. Para Bolsonaro, o secretário da Casa Civil, Arthur Lima, tem um perfil muito técnico para o cargo.

Ele chegou a comparar com sua gestão na Presidência da República, lembrando que seu seu governo “só ganhou tração” quando o senador Ciro Nogueira (PP-SE), um “cacique do centrão”, foi nomeado ministro da Casa Civil.

Fonte: Do site Bahia.ba



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Segunda-feira, 16 de Outubro de 2023
BRASIL

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,86% para 4,75% neste ano.

A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (16), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,88%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para este ano está no limite do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é de 67%.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em setembro, o aumento de preços da gasolina pressionou o resultado da inflação. O IPCA ficou em 0,26%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual ficou acima da taxa de agosto, que teve alta de 0,23%.

A inflação acumulada este ano atingiu 3,50%. Nos últimos 12 meses, ela está em 5,19%, ficando acima dos 4,61% dos 12 meses imediatamente anteriores.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros - a Selic - definida em 12,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela segunda vez no semestre, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas.

Ainda assim, em ata da última reunião, o Copom reforçou a necessidade de se manter uma política monetária ainda contracionista para que se consolide a convergência da inflação para a meta em 2024 e 2025 e a ancoragem das expectativas. As incertezas nos mercados e as expectativas de inflação acima da meta preocupam o BC e são fatores que impactam a decisão sobre a taxa básica de juros.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano para os dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,92%, a mesma as últimas três semanas.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.

Por fim, a previsão para a cotação do dólar está em R$ 5 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,05.

Fonte: Agência Brasil



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