Segunda-feira, 01 de Janeiro de 2024
BRASIL

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O PT vai tentar negociar, durante o recesso Legislativo, a montagem de uma nova formação de blocos parlamentares na Câmara dos Deputados. A informação é da jornalista Roseann Kennedy, na Coluna do Estadão.

De acordo com a publicação, o processo se desenrolará com a ajuda do Palácio do Planalto. A avaliação, nos bastidores, é a de que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia ter criado uma base sólida de apoio na Casa, se tivesse conseguido unir seus aliados mais próximos, como o PSB e o PDT.

Essas legendas, no entanto, integram o chamado “blocão do Lira”, nome informal dado ao grupo composto pelo PP do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), com União Brasil, PDT, PSB, Solidariedade, Avante e Patriota, além da federação PSDB-Cidadania. Trata-se do maior bloco partidário, com 176 deputados.

De acordo com o Estadão, a janela de oportunidade está aberta porque os demais partidos, durante o recesso legislativo, também estão interessados em renegociar os blocos, de olho na eleição para a presidência da Câmara, que ocorrerá em fevereiro de 2025. O líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), é hoje o principal cotado para disputar o comando da Casa com o apoio de Lira, expoente do Centrão.

Pelo lado do PSB e do PDT, as conversas sobre mudança envolvem divergências com outras siglas. É que o União Brasil, o PP e a federação PSDB-Cidadania, por exemplo, costumam impor derrotas ao governo Lula no plenário. A estratégia provoca constrangimento quando o deputado Felipe Carreras (PSB-PE), líder do bloco, orienta a votação em sentido contrário.

Com 144 integrantes, o outro bloco da Câmara reúne MDB, PSD, Republicanos e Podemos. Dessa parceria saíram, até agora, dois pré-candidatos à sucessão de Lira: o líder do PSD, Antônio Brito (BA), e o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP).

Em conversas reservadas, ministros e dirigentes do PT afirmam que essa aliança pode ganhar nova configuração no ano eleitoral de 2024. No atual cenário, o PT de Lula e o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro não participam de nenhum grupo de representação parlamentar.

Fonte: Agência Brasil



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Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2023
BRASIL

Foto: Internet

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça negou, na última sexta-feira (22), um pedido de liminar para anular a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que levou à retirada do dirigente Ednaldo Rodrigues do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no dia 7 de dezembro.

O pedido da medida de urgência feita ao STF, no dia 18 de dezembro, é de autoria do Partido Social Democrático (PSD), que argumentou que a decisão do TJ-RJ teria anulado o termo de ajustamento de conduta estabelecido entre o Ministério Público do RJ (MP-RJ) e a CBF e determinado o afastamento de dirigentes e a nomeação de um interventor alheio às atribuições da CBF. Segundo o PSD, a decisão judicial também coloca em “risco concreto a organização do futebol no país e toda a sua cadeia econômica”.

No entanto, o ministro André Mendonça justificou a sua decisão afirmando que o “processo transcorreu – por mais de seis anos – sem a vigência de qualquer medida de urgência” e que agora não vê caracterizada a presença dos requisitos capazes de justificar a concessão de uma liminar.

Além disso, o magistrado solicitou mais informações ao TJ-RJ, no prazo de dez dias, e pede a manifestação tanto do Advogado-Geral da União como do Procurador-Geral da República sobre o caso.

Destituição de Ednaldo Rodrigues

O TJ-RJ retirou Ednaldo Rodrigues do cargo de presidente da CBF no dia 7 de dezembro, oportunidade na qual informou que “a instituição terá de realizar nova eleição no prazo de 30 dias e, até lá, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva [STJD] ficará responsável pela rotina administrativa da CBF”.

A justificativa para tal decisão foi o fato de a 21ª Câmara de Direito Privado do TJ-RJ julgar, por unanimidade, extinta a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público (MP) contra eleições que teriam sido realizadas irregularmente pela CBF em 2017. Foi após esta Ação Civil Pública que a entidade máxima do futebol brasileiro aceitou assinar em 2022 um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que, entre outras coisas, estabeleceu a realização de uma nova eleição, da qual Ednaldo Rodrigues saiu vencedor.

A decisão de retirar Ednaldo Rodrigues da CBF foi tomada atendendo a um pedido de ex-vices-presidentes da entidade que perderam seus cargos no âmbito do TAC de 2022. Agora, na decisão desta quinta-feira, o TJ-RJ afirma que o TAC assinado entre o MP e a CBF é ilegal.

Histórico

Na ação civil pública de 2017, o MP sustenta que a CBF fez uma “manobra” para aprovar um novo estatuto na assembleia de 23 de março daquele ano, “sem respeitar a convocação obrigatória dos representantes dos clubes da Série A”, o que estaria em desacordo com a Lei Pelé. O estatuto votado, segundo o Ministério Público fluminense, teria “critério diferenciado de valoração de votos, que impede os clubes de constituírem maioria nas eleições”.

As 27 federações, únicas a participarem daquela reunião, tiveram o peso dos votos triplicado, podendo chegar a 81 sufrágios juntas. Os 20 clubes da primeira divisão (peso dois) e os 20 da segunda divisão (peso um) atingiriam somente 60 votos. Em 2018, baseado no estatuto aprovado em março, Rogério Caboclo foi eleito presidente da CBF, em pleito questionado pelo MP-RJ. O dirigente, porém, foi suspenso do cargo definitivamente em 24 de fevereiro de 2022, devido à acusação de assédio sexual que já o tinha afastado em setembro de 2021.

No dia 25 de fevereiro de 2022, o próprio juiz Mário Cunha Olinto Filho suspendeu o processo que apura a eleição de 2018, atendendo a uma solicitação da CBF e do Ministério Público fluminense. Segundo o TJ-RJ, o requerimento foi peticionado após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar intervenção na entidade, o que levou a Federação Internacional de Futebol (Fifa) a pedir “uma explicação legal detalhada sobre as consequências específicas da referida decisão”. A Fifa estabelece que as associações filiadas devem ser administradas “de forma independente e sem influência indevida de terceiros”, sob pena de sanções – como a exclusão da Copa do Mundo.

Fonte: Agência Brasil



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Terça-feira, 26 de Dezembro de 2023
BRASIL

O número de brasileiros que se reconhecem como pardos no Censo 2022 superou o de brancos pela primeira vez desde 1991, quando o levantamento adotou cinco opções de cor ou raça. No ano passado, 92,1 milhões de pessoas se reconheciam pardas, enquanto 88,3 milhões, brancas, segundo os dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os recenseamentos de 2010 e 2022, a população branca caiu de 47,7% para 43,5%, deixando de ser majoritária. Por outro lado, os pardos aumentaram a participação de 43,1% para 45,3%.

O número de pessoas pretas saltou de 7,6% para 10,2%. Em 2022 eram 20,7 milhões de pessoas. A população indígena também aumentou a participação no total de habitantes do país, de 0,4% para 0,6%, alcançando 1,7 milhão. Além da população branca, a amarela também apresentou recuo, de 1,1% para 0,4%, somando 850 mil pessoas.

Critérios das categorias

Desde 1991, o IBGE tem como padrão agrupar as pessoas em cinco categorias, de acordo com a raça ou cor: branca, preta, amarela (de origem oriental), parda (inclui quem se identifica com a mistura de duas ou mais cores, exceto amarela) e indígena. A coleta de dados é feita por meio de autodeclaração.

“É uma percepção que a pessoa tem dela mesma. As pessoas usam a questão da cor da pele, da aparência, questões socioeconômicas”, explica o pesquisador do IBGE Leonardo Athias. O instituto explica que utiliza o conceito de raça como categoria socialmente construída na interação social, e não como conceito biológico.

Outra ressalva feita pelo estudo é que a população indígena no recenseamento é composta pelas pessoas que se declaram indígenas no quesito de cor ou raça – independentemente de viverem em terra indígena – e também pelas que se consideram indígenas, mesmo se identificando com outra das quatro cores.

Por exemplo, uma pessoa parda que mora em um território indígena e se considera parte da comunidade. Assim, enquanto o Censo identifica 0,6% da população (1,2 milhão) como sendo da raça indígena, a população indígena é estimada em 0,8% (1,7 milhão).

Censo de 1872 também mostrou maior proporção de pardos

Quando o primeiro Censo foi realizado, em 1872, a população parda (38,3%) era levemente superior à branca (38,1%). Ao longo das décadas, a população branca foi se tornando majoritária até alcançar o pico de 63,5% em 1940 e entrar em tendência decrescente.

Também em 1940, os pardos atingiram a menor participação, 21,2%. Desde então, seguiram trajetória de crescimento até virarem majoritários em 2022 – apesar de recuo entre 1991 e 2000. A população preta somava 19,7% dos habitantes em 1872 e apresentou seguidas perdas de participação até 1991, quando chegou à menor marca, 5%. Desde então, mais que dobrou até o Censo 2022, 10,2%.

O pesquisador Leonardo Athias explica que as mudanças no perfil da população não ocorrem apenas pela questão demográfica, ou seja, nascimento ou morte de pessoas, mas também por outros fenômenos.

“Essas variações têm a ver com a percepção. Cor ou raça é uma percepção que as pessoas têm de si mesmas. É um processo relacional, tem a ver com contexto socioeconômicos, contextos das relações interraciais. É sempre importante a gente frisar a multidimensionalidade do fenômeno”, contextualiza.

“Mostra toda essa diversidade, variabilidade no tempo, no espaço, em relação ao pertencimento racial no Brasil”, completa.

2010 a 2022

Ao analisar a tendência mais recente no perfil étnico-racial da população brasileira, entre os recenseamentos de 2010 e 2022, a população preta apresenta 42,3% de crescimento proporcional, seguida pela parda (11,9%). A indígena teve a maior evolução percentual, 89%, sendo que na região da Amazônia Legal o crescimento foi de 100%. Para efeito de comparação, a população brasileira como um todo cresceu 6,5%. Brancos (-3,1%) e amarelos (-59,2%) apresentaram quedas.

Norte tem maior proporção de pardos

Os dados do IBGE apresentam recortes por regiões, estados e municípios. No Sul e no Sudeste, a população branca é majoritária, chegando a 72,6% no Sul.

Já o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste têm maioria parda, com destaque para o Norte, com proporção de 67,2%.

Entre os estados, o Rio Grande do Sul apresenta a maior proporção de brancos, 78,4%. O Pará tem o maior índice de pardos, 69,9%.

A Bahia é o estado com maior percentual de pretos, 22,4%. Roraima tem a maior participação de indígenas (14,1%), e São Paulo é onde os amarelos são mais numerosos – 1,2% dos habitantes do estado.

Municípios baianos possuem maioria de pretos

A região Sul, São Paulo e a parte sul de Minas Gerais é onde existem mais municípios com população predominantemente branca. As cidades com maior participação de brancos entre seus habitantes são as gaúchas Morrinhos do Sul e Forquetinha, com 97,4% e 97,2% respectivamente.

As demais regiões do país são compostas por municípios com população de maioria parda, com exceções, principalmente, em áreas de fronteira na região Norte e n sudeste do Pará, onde se destacam indígenas.

“Tem uma concentração no norte de Roraima, mas também no Vale do Rio Negro e o Alto Solimões”, exemplifica o pesquisador do IBGE Fernando Damasco.

Uiramutã, em Roraima; e Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas, são os municípios com maior participação de indígenas entre os habitantes, 96,6% e 96,2%.

Em todos os 5.570 municípios brasileiros, apenas nove têm população majoritariamente preta. São oito na Bahia (Antônio Cardoso, Cachoeira, Conceição da Feira, Ouriçangas, Pedrão, Santo Amaro, São Francisco do Conde e São Gonçalo dos Campos) e um no Maranhão – Serrano do Maranhão, com 58,5%.

Em valores absolutos, os municípios com mais pretos são, na ordem, São Paulo (1,16 milhão), Rio de Janeiro (968 mil) e Salvador (825 mil). Entre as dez cidades com mais população preta absoluta, a única que não é capital é a baiana Feira de Santana, com 180 mil pessoas.

Idade

Os dados coletados pelos recenseadores revelam que entre 2010 e 2022, a presença de pardos cresceu em todos os grupos de idade pesquisados. Por outro lado, a população branca teve redução em todas as faixas etárias.

O IBGE apresenta ainda o índice de envelhecimento – número de pessoas com 60 anos ou mais em relação a um grupo de 100 pessoas de até 14 anos. Quanto maior o indicador, mais envelhecida é a população.

Enquanto no Brasil como um todo a relação é de 80 idosos para cada 100 jovens, a população amarela apresenta 256,5 para cada 100 jovens. Em seguida aparecem os pretos, com indicador de 108,3. Brancos (98), pardos (60,6) e indígenas (35,6) completam a sequência.

Sexo

O Censo 2022 faz também uma relação entre cor e sexo. O Brasil tem 94,2 homens para cada 100 mulheres. Entre a população preta, essa relação se inverte, sendo 103,9 homens para cada 100 mulheres.

Pardos (96,4) e indígenas (97,1) também apresentam razão de sexo acima da média nacional. Entre brancos e amarelos o indicador é de 89,9 e 89,2, respectivamente.

Fonte: CNN Brasil



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Domingo, 24 de Dezembro de 2023
BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta quinta-feira (21) uma lei que torna feriado nacional o dia de Zumbi e da Consciência Negra, em 20 de novembro. A data já era feriado em seis estados e muitos municípios brasileiros.

A lei sancionada deve ser publicada na edição desta sexta-feira (22) no Diário Oficial da União. Celebrada no dia 20 de novembro, a data é em alusão à morte de Zumbi dos Palmares, que era líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores do período do Brasil colonial.

O projeto de lei foi aprovado pela Câmara de Deputados, em uma pauta que era prioridade da recém-criada bancada negra da Casa. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) orientou, na ocasião, o voto favorável pelo governo afirmando que o Executivo reconhece historicamente que Zumbi dos Palmares "foi um dos maiores democratas que nós encontramos na luta de um povo por sua liberdade".

Fonte: Metro 1



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Sábado, 23 de Dezembro de 2023
BRASIL

Foto: Marcelo Camargo

A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer foram instituídos pelo governo nessa terça-feira (19). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 14.758, de 19 de dezembro de 2023, em decreto publicado no Diário Oficial da União. O decreto também altera a Lei Orgânica da Saúde, nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.

A diminuição da incidência dos diversos tipos de câncer e a garantia do acesso das pessoas com a doença ao cuidado integral estão entre os objetivos da nova lei, que busca ainda reduzir a mortalidade e incapacidade das pessoas afetadas.

De acordo com o Ministério da Saúde, são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. As informações são da publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil.

Cuidado integral

A prevenção, o rastreamento, a detecção precoce, o diagnóstico, tratamento, a reabilitação e os cuidados paliativos do paciente, bem como o apoio psicológico oferecido ao doente e a seus familiares, fazem parte do cuidado integral da política de prevenção e controle da doença no âmbito do SUS, destaca o texto da lei.

Programa de navegação

O Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer, definido também no decreto consiste na busca ativa e no acompanhamento individual, diagnóstico e tratamento, na identificação e superação de barreiras que possam prejudicar as medidas de prevenção e controle da doença, de forma a aumentar os índices de diagnóstico precoce e a reduzir a morbimortalidade associada.

“A navegação da pessoa com diagnóstico de câncer deve ser efetivada mediante articulação dos componentes da atenção básica, da atenção domiciliar, da atenção especializada e dos sistemas de apoio, de regulação, logísticos e de governança, nos termos do regulamento”, acrescenta o texto da lei, que entra em vigor 180 dias após sua publicação no Diário Oficial.

Fonte: Agência Brasil



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Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2023
BRASIL

A presidente do Partidos dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann (PT), teceu críticas à ideia defendida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), de extinguir a reeleição para presidente da República.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), Gleisi classificou a proposta como “oportunidade”, além de representar um “retrocesso na representação democrática da maioria da população”.

“Mesmo que seja para valer só a partir de 2030, a proposta para acabar com a reeleição de presidentes é oportunista e representa um retrocesso na representação democrática da maioria da população. Quando os tucanos criaram a regra da reeleição, em benefício próprio, as tais elites apoiaram e aplaudiram. Quando presidentes do PT foram reeleitos, aí a reeleição virou problema.”, disse a presidente na plataforma.

“Desde o golpe contra Dilma, os poderes da presidência vêm sendo reduzidos e até usurpados pelo Congresso, especialmente na execução do Orçamento, que favorece a reeleição da maioria conservadora, em detrimento dos interesses do país”, completou.

O presidente do Senado, recentemente, afirmou que pretende debater a instituição de mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Pacheco destacou ainda que outro possível tema a ser pautado na Casa será a reeleição para presidente da República.

“Vamos discutir a instituição da reeleição no Brasil, a coincidência de eleições, eventualmente passar mandatos de quatro para cinco anos sem reeleição. São ideias postas que atingem o Poder Executivo, mas que também não são uma afronta. São reflexões e deliberações, que é papel do Congresso fazer”, aponta Pacheco.

Em 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em seu segundo mandato, chegou a defender o fim da reeleição. Em 2022, na campanha eleitoral, o petista chegou a indicar que não se candidataria para um quarto mandato.

Fonte: Do site Bahia.ba



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Domingo, 17 de Dezembro de 2023
BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou, nessa sexta-feira (15), Paulo Gonet como novo procurador-geral da República (PGR).

O nome de Gonet foi aprovado pelo Senado nesta quarta-feira (13) e publicado no Diário Oficial da União nesta sexta. Ele assume o cargo no lugar do baiano Augusto Aras, que foi indicado ao posto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A posse de Gonet está marcada para segunda-feira(18), com presença de Lula. Gonet já atuou como subprocurador-geral, diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União e como vice procurador-geral eleitoral juntamente com Aras.

Fonte: Metro1



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Sábado, 16 de Dezembro de 2023
BRASIL

O senador Sergio Moro (União-PR) e o ministro da Justiça Flávio Dino foram flagrados se abraçando e aos risos durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na última quarta-feira (13). A cena chamou a atenção porque os dois são ferrenhos críticos um do outro.

A iniciativa de ir até a mesa da comissão cumprimentar Dino foi do senador. Segundo apurou a CNN, Dino não perdeu a oportunidade de, ao pé do ouvido, perguntar a Moro qual seria o seu voto dele. O ex-juiz federal riu e não respondeu. Mais tarde, durante seu momento de inquirir os indicados, Moro comentou a repercussão das fotos e afirmou que enxerga o ato como um “dever de cordialidade, civilidade”.

“Vossa excelência me perguntou algo, eu achei graça e dei uma risada. Tiraram várias fotos, já está viralizando, como se isso representasse minha posição. Eu sempre deixei muito claro: eu tenho diferenças com o atual governo, e vossa excelência faz parte do atual governo, tenho diferenças profundas. Tenho sido um crítico, inclusive, da gestão de vossa excelência, mas não perderei a civilidade e acho que esse país precisa disso para que nós possamos diminuir a polarização”, afirmou.

Dino e Gonet foram indicados ao STF e à PGR pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após passarem pela CCJ, o nome dos dois seguem para análise do plenário, onde precisam de ao menos 41 votos

Fonte: CNN Brasil



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Terça-feira, 12 de Dezembro de 2023
BRASIL

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O governo federal anunciou a prorrogação do programa Desenrola Brasil, que renegocia dívidas de brasileiros, para  31 de março de 2024. A Medida Provisória foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (12).

Antes da medida ser assinada, o prazo estava definido para encerrar no final deste ano. Ainda nesta data, uma portaria do Ministério da Fazenda alterou regras para acesso ao sistema através da platafaforma gov.br. Entre as mudanças estão que contas de nível ouro ou prata podem renegociar o pagamento à vista ou parcelado, e contas de nível bronze podem apenas através do pagamento à vista.

O programa Desenrola tem como objetivo a renegociação de dívidas de até R$5 mil, pagas em até 60 parcelas, com juros de 1,99% ao mês. Dívidas que ultrapassem esse valor e vão até os R$20 mil também podem ser renegociadas, desde que o pagamento seja à vista.

Fonte: Metro 1



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Terça-feira, 12 de Dezembro de 2023
BRASIL

Um jogo de futebol realizado no Paraná terminou em tragédia. Um raio atingiu o campo no município de Santo Antônio da Platina, onde uma partida acontecia válida pela Copa Regional de Futebol Amador.

O saldo: um jogador morreu e quatro ficaram feridos. Um torcedor fez o registro das arquibancadas que mostrou os atletas recebendo o primeiro atendimento após a queda do raio. O jogo era entre a equipe local e a da cidade de Japira.

Chovia muito na hora do jogo e o raio caiu no gramado do Estádio Municipal José Eleutério da Silva. O jogador Caio Henrique, de apenas 23 anos, morreu e outros quatro ficaram feridos. A vítima fatal chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

Marcos Noveli Ferreira, diretor municipal de esportes, declarou que o incidente aconteceu por volta das 17h30. Ele relatou, ainda, que todos foram encaminhados para o pronto-socorro da cidade. Os jogadores feridos continuam internados com queimaduras no corpo.

Prefeitura divulga nota

A prefeitura de Santo Antônio da Platina divulgou uma nota para lamentar o episódio.

“O município de Santo Antônio da Platina se solidariza com as famílias, com a equipe de futebol e com toda cidade de Japira. Queremos também dizer que estamos empenhando todos os esforços para que os atingidos tenham o melhor atendimento possível, pois diante de tamanha tragédia, provocada pela natureza, entendemos que é o que nos cabe fazer”, destacou a administração municipal.

Fonte: Revista Fórum



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