A Associação Comunitária de Tiririca, localizada no município de Itaguaçu, na região de Irecê, está fazendo história com a produção do biscoito avoador, conquistando o mercado local e o da região. O empreendimento é impulsionado pelos investimentos da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) na agroindústria, onde um grupo de mulheres trabalha para produzir essas delícias que caíram no gosto de todas as pessoas que consomem.
Os biscoitos se destacam não apenas pelo sabor excepcional, mas também pela história de perseverança e superação por trás deles. As agricultoras que lideram essa iniciativa não produzem apenas os biscoitos, mas também cultivam a mandioca e preparam o polvilho, ingredientes essenciais para a produção.
"A gente trabalhava em um espaço que nos foi doado, mas que não tinha estrutura. Com o apoio da CAR, reformamos esse espaço proporcionando trabalho para 23 mulheres. Antes, a gente não produzia nada. A associação existia, mas não tínhamos um trabalho. Agora, estamos produzindo e muitas aprenderam um ofício e estão ganhando seu dinheirinho”, compartilha Vaneide Pires dos Santos.
As agricultoras também participaram de um curso de Culinária Derivados de Mandioca, promovido pelo projeto da CAR, via projeto Bahia Produtiva, aprimorando ainda mais as suas habilidades.
Janete de Jesus Oliveira acrescenta: "Tínhamos uma associação sem estrutura, mas avançamos a partir desse investimento. Hoje, produzimos cerca de 40 quilos por semana e a expectativa é de aumentar cada vez mais”.
A produção de biscoito avoador é oferecida em uma variedade de sabores, incluindo os tradicionais, de erva doce e cebola. Atualmente, são produzidos pacotes de 100 gramas para atender à demanda de estabelecimentos comerciais de Itaguaçu, Rio Verde e Xique-Xique.
Os produtos também são vendidos em pacotes de 40 gramas para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) municipal, para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Da agroindústria, o avoador vai direto para a prateleira do Mercado Comercial Rafael de Itaguaçu, aonde chegam fresquinhos. O proprietário, Rafael de Carvalho, destaca a importância de comprar produtos locais: "É importante comprar o que a comunidade produz, pois o dinheiro circula aqui mesmo no nosso município”.
A CAR tem sido uma aliada essencial para fomentar o empreendedorismo no meio rural e capacitar agricultores e agricultoras e suas organizações produtivas para coordenar e operar as agroindústrias de forma sustentável e competitiva. Essa ação gera emprego e renda local, fortalecendo a economia das regiões rurais. Até dezembro de 2023, serão mais de 400 agroindústrias construídas ou requalificadas pela CAR.
Fonte: Ascom - CAR
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O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar hoje (13) os primeiros réus acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. A sessão de julgamento deve começar às 9h30.
Nove meses após os atos de depredação dos prédios sede dos três poderes, a Corte leva a julgamento os réus Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar, Moacir José dos Santos e Matheus Lima de Carvalho Lázaro.
Eles foram presos no dia dos ataques e respondem pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de golpe de Estado, associação criminosa armada e dano contra o patrimônio público, com uso de substância inflamável. Somadas, as penas podem chegar a 30 anos de prisão.
Cada réu será julgado individualmente. A sessão vai começar com a manifestação do relator das ações penais, ministro Alexandre de Moraes, que fará a leitura do resumo de cada processo. O ministro revisor, Nunes Marques, também poderá falar sobre o resumo do processo.
Em seguida, a Procuradoria-Geral da República (PGR) falará pela acusação, e os advogados dos acusados terão uma hora para apresentar a defesa.
Após as manifestações, a votação será iniciada. Além de Moraes e Marques, nove ministros devem votar.
Acusados
A primeira ação penal prevista para julgamento é do réu Aécio Lúcio Costa Pereira, morador de Diadema, em São Paulo. De acordo com a denúncia apresentada pela PGR, o acusado participou da depredação do Congresso Nacional, quebrando vidraças, portas de vidro, obras de arte, equipamentos de segurança, e usando substância inflamável para colocar fogo no tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados.
Durante os atos, ele postou um vídeo nas redes sociais enquanto invadia o plenário do Senado, onde foi preso pela Polícia Legislativa.
No Supremo, os advogados de Aécio defenderam a absolvição. Segundo a defesa, as acusações foram feitas de forma genérica e não imputaram de maneira individualizada conduta do réu.
Em seguida, Thiago de Assis Mathar, de São José do Rio Preto (SP), vai a julgamento. Acusado de participar da depredação do Palácio do Planalto, Mathar foi preso pela Polícia Militar dentro do prédio. Ele é defendido pela Defensoria Pública da União (DPU). Segundo a DPU, a acusação deve ser rejeitada por ser genérica e não descrever a suposta conduta criminosa do réu.
Moacir José dos Santos, de Foz do Iguaçu (PR), também será julgado pelos ministros. Ele foi preso pela Polícia Militar no Palácio do Planalto e também responde pela depredação do local. A Defensoria Pública também defendeu a absolvição e afirmou que não houve individualização da conduta.
A última ação penal pautada para julgamento é do réu Matheus Lima de Carvalho Lázaro, morador de Apucarana (PR). No dia dos ataques, ele foi preso na Esplanada dos Ministérios portando um canivete, além de uma bandeira do Brasil e camisa do Brasil.
Ao Supremo, a defesa defendeu a absolvição de Matheus e argumentou que não há provas da participação do investigado na depredação de prédios públicos.
Se não for possível concluir o julgamento dos acusados, a Corte também marcou uma sessão extra para quinta-feira (14) para finalizar a análise dos casos.
Desde o início das investigações, 1,3 mil investigados se tornaram réus na Corte. No mês passado, Alexandre de Moraes autorizou a PGR a propor acordos de não persecução penal para cerca de mil investigados que estavam no acampamento montado em frente ao quartel do Exército, em Brasília, e não participaram da depredação de prédios públicos.
Pelo acordo de não persecução penal (ANPP), acusados de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima de quatro anos podem confessar os crimes em troca de medidas diversas da prisão, como reparação do dano provocado, entrega dos bens que são frutos do crime, pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade.
Fonte: Agência Brasil
Prefeitos se unem em encontro na capital para discutir o FPM
Na tarde dessa segunda-feira (11), prefeitos de alguns municípios da região de Irecê se reuniram na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador, para discutir estratégias e ações emergenciais para enfrentar a crise financeira que assola as administrações municipais. A principal causa de preocupação é a queda acentuada nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) nos últimos meses.
Com a diminuição significativa das receitas provenientes do FPM, os prefeitos têm enfrentado desafios para manter os serviços públicos em pleno funcionamento.
Ao todo, cerca de 130 prefeitos baianos participaram da reunião. Da região, Orlando (Barro Alto), Elmo (Irecê), Robertão (Presidente Dutra), Reinaldinho (Xique-Xique), Tacinho (Jussara), Robério (Gentio do Ouro), Márcio (Lapão), Iko (Central), Joelson (América Dourada), entre outros gestores.
Durante o encontro, ficou decidido que nos próximos dias 3 e 4 de outubro ocorrerá uma grande mobilização, em Brasília, a fim de viabilizar uma série de medidas para lidar com a situação, incluindo a queda do FPM.
Veja mais informações da região no Central Notícia.
Fonte: Da Redação
Projeto foi apresentado no auditório do DIPIM, em Mirorós.
Aproximadamente 12 mil espécies de mudas nativas serão plantadas nas margens da Barragem de Mirorós. A ação está prevista no projeto de recuperação da mata ciliar do Rio Verde que será implementado pela Embasa para revitalizar 4 km da área de proteção ambiental que margeia a barragem. Todo o escopo do projeto foi apresentado na manhã desta terça-feira (12), às 09h30, no auditório do DIPIM (Distrito do Perímetro Irrigado de Mirorós), na localidade de Mirorós, em Ibipeba.
O investimento será de R$ 1,3 milhão com recursos próprios da empresa e será realizado em dois anos a partir da ordem de serviço. Além do plantio de mudas, a empresa vencedora da licitação fará a manutenção das espécies semeadas e vai monitorar o crescimento delas, ficando também responsável pela retirada das plantas aquáticas e de estruturas que obstruam a passagem da água no leito do rio Verde.
Na fase inicial, a Embasa vai recuperar 58,7 mil metros quadrados em cada margem da barragem de Mirorós – um total de 117 mil metros quadrados de área replantada, equivalendo a 11,7 hectares. Dentre as espécies que serão plantadas nessa área, estão aroeira, jatobá, angico, tamboril, umburana, sucupira, mulungu, e outras plantas frutíferas como goiabeira, umbuzeiro, mangueira e cajueiro.
A Embasa espera, com esse investimento, manter o equilíbrio do volume de escoamento do Rio Verde. Outros resultados positivos do projeto consistem em aumentar a vazão do manancial, melhorar a disponibilidade hídrica e manter a qualidade da água.
A barragem de Mirorós é um manancial utilizado para diversos usos, como a irrigação, a manutenção do curso do rio Verde e o abastecimento público de água potável, prestado pela Embasa desde 1994.
Esta é uma das captações do Sistema Integrado de Abastecimento de Água de Irecê, que abastece 16 municípios da microrregião, uma população estimada em 390 mil pessoas.
Mata ciliar - Também conhecida como mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária, as matas ciliares, são assim chamadas devido à semelhança com os cílios dos olhos. Elas exercem um papel fundamental na proteção dos rios, promovendo a infiltração de grande volume de água no solo e o aparecimento de nascentes, evitando o assoreamento do leito do rio devido a erosão ou desbarrancamento e preservando o equilíbrio ecológico entre fauna e flora, contribuindo para evitar o desaparecimento de espécies.
Fonte: Ascom - Embasa/Irecê
Com intuito de traçar estratégias e buscar caminhos para enfrentar queda sequencial no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), mais de 130 prefeitos baianos participaram da reunião emergencial que ocorreu no auditório da União dos Municípios da Bahia (UPB), na tarde desta segunda-feira (11). O primeiro repasse do mês de setembro teve uma queda de quase 30%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. O FPM menor tem reflexo direto na prestação de serviços à população e na execução de políticas públicas para os munícipes.
No encontro, ficou definido que nos dias 3 e 4 ocorrerá uma grande mobilização, em Brasília, para viabilizar pautas municipalistas, incluindo a queda do FPM. “Infelizmente a angústia de prefeitos e prefeitas é grande porque não estão conseguindo honrar os compromissos. Ao todo 58% dos municípios baianos estão no vermelho, sem perspectivas de resolver os problemas de imediato. Nós não podemos, de forma nenhuma, aceitar que esses problemas cheguem à ponta da forma que está chegando”, destacou o presidente da UPB, prefeito Quinho de Belo Campo.
A situação dos municípios no Nordeste segue crítica como na Bahia, onde mais de 80% dos municípios são de pequeno porte e dependem das transferências da União. Segundo o vice-presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) e prefeito de Jaguaribara, Joacy Alves Júnior, já há prefeituras que não conseguem pagar a folha de pessoal em dia. “Essa dificuldade enfrentada por vocês é reflexo do que enfrenta a maioria dos municípios nordestinos. A gente veio se irmanar com a UPB nessa luta que é de interesse relevante de todo o municipalismo, principalmente do Norte e Nordeste”, refletiu o gestor que atendeu o convite da UPB para reforçar o movimento regionalmente.
“Estamos em um momento de encruzilhada para as gestões municipais. A estratégia correta para alcançarmos os resultados é a que a gente já vem fazendo, mas de maneira intensificada. A solução dos nossos problemas está no debate com o Congresso Nacional porque há uma inclinação dos líderes partidários em nos ajudar. É em Brasília que está o recurso e a solução, com a compensação necessária para a crise financeira”, afirmou o vice-presidente institucional da UPB e prefeito de Amargosa, Julio Pinheiro.
Além da mobilização em Brasília nos dias 3 e 4 de outubro, também estão entre os encaminhamentos da reunião emergencial: reforçar a luta pela aprovação da redução da alíquota do INSS e buscar apoio junto ao Congresso Nacional para pressionar o governo federal a liberar o Apoio Financeiro aos Municípios (AFM), em caráter de emergência.
O presidente da Federação dos Consórcios Públicos da Bahia (FECBAHIA) e prefeito de Castro Alves, Thiancle Araújo, também defendeu a intensificação da luta dos prefeitos e prefeitas em Brasília. “Precisamos buscar soluções e caminhos que nos levem a encontrar saídas para essa crise financeira que atinge as prefeituras”, disse. O gestor também destacou a dedicação e cuidado de todos os gestores que fazem parte da UPB, uma vez que muitos municípios estão distantes da capital, o que exige esforço para o deslocamento.
Também fizeram parte da mesa os diretores da UPB José Moreira Carvalho Neto, prefeito de Itapicurú, e Reinaldo Góes, prefeito de Iuiú, e as conselheiras Monalisa Tavares, prefeita Ibicaraí, e Jailma Dantas, de Banzaé, além do também conselheiro da instituição, Danilo Sales, prefeito de Várzea da Roça.
Fonte: Com informações da UPB
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