Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2020
Agricultura

2 mil sacas de cebola foram para o lixo – Foto: Montagem/CN

Um produtor do município de Cafarnaum, na região de Irecê, plantou e colheu, mas não conseguiu comercializar uma lavoura de cebolas.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, um produtor que preferiu não ter o nome divulgado, descartou milhares de cabeças de cebolas que ficaram espalhadas pelo chão nas imediações de um ‘lixão’ da cidade. No áudio, o irrigante reclama do custo para se produzir uma tarefa da hortaliça e o preço baixo para comercialização, que está em torno de R$ 3 a R$ 4 reais a saca de 20 quilos.

O Central Notícia entrou em contato com fontes ligadas ao setor agrícola em Cafarnaum, que confirmaram que o quilo de cebola realmente caiu muito nos últimos dias. “ Aqui existem muitos pequenos, médios e grandes produtores e as áreas cultivadas só vêm aumentando a cada ano. Por outro lado, têm muitos atravessadores. Muita cebola no mercado, a tendência do preço é cair mesmo. Aqui em Cafarnaum é comum o descarte de caminhões de cebola quando o preço não compensa”, disse Leandro Barreto.

No vídeo, que possivelmente foi divulgado há cerca de uma semana, 2000 sacas do produto foram para o mato, ou seja, 40 toneladas.

A reportagem conversou, também, com compradores de cebola, em Irecê. Alguns disseram que o preço da saca de 20 quilos está oscilando entre R$ 8 e R$ 12 reais, mas isso depende da qualidade da cebola. Se o produto for ruim, nem comprador o irrigante vai encontrar.

Veja outras informações da região no Central Notícia

Fonte: Central Notícia



Compartilhar no Whatsapp



Sexta-feira, 19 de Julho de 2019
Agricultura

Um pedido de apoio para os agricultores da lavoura de mamão em Utinga, município da Chapada Diamantina, foi feito na última terça-feira (16) à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) pela Secretaria Municipal de Agricultura (SMA). As informações dão conta de que as plantações estão sofrendo com uma doença chamada ‘mosaico do mamão’, ou mancha anelar. Essa doença é uma das mais sérias do mamoeiro. É causado por um vírus e é transmitido pelo pulgão, inseto que se instala nas ervas daninhas que crescem em volta dos pés.

O pulgão carrega o vírus causador do mosaico e quando pica o mamoeiro doente, ele adquire o vírus, vai para outras plantas e transmite para os pés sadios. Os primeiros sintomas aparecem nas folhas, que começam a ficar deformadas, com manchas mais claras, por isso o nome de mosaico. Outro sintoma aparece no talo, tipo uma estria, e nos frutos, em formato de anel. Às vezes, os frutos estão aparentemente saudáveis, mas a lavoura já está comprometida. Quando o mosaico é detectado, não tem jeito, a única solução é cortar as árvores.

Segundo a SMA, o mamão tem sido um produto forte na agricultura local. “O cuidado da secretaria é no sentido de dar o maior suporte possível aos nossos produtores rurais”, afirmou o órgão em nota. O pedido é que a Adab possa ir aos locais com suspeita da doença, verificar e tomar as providências cabíveis. Inclusive a administração municipal do prefeito Joyuson vieira (PSL) disponibilizou, de imediato, veículos, combustível e o que mais for preciso para essa verificação. Os agricultores de Utinga aguardam a posição da Adab.

Fonte: Com informações do Jornal da Chapada



Compartilhar no Whatsapp



Segunda-feira, 15 de Julho de 2019
Agricultura

O produtor de acerola do interior de Pernambuco gastou em média R$ 5 mil por hectare para implantar a fruta na última safra 2018/2019. O levantamento foi realizado pelo Sindicato dos Agricultores Familiares de Petrolina (Sintraf). Em termos mais usuais, o agricultor teve que produzir pelo menos 250 caixas por hectare na média para cobrir os custos com o fruto.

Levando em consideração o preço médio de R$ 20 por caixa, a mão-de-obra de R$ 9 por cada colheita, o custo da irrigação e os tratos culturais (adubação, capinação e fertilização), a entidade calcula que o produtor tirou uma rentabilidade de 4,00 caixas por hectare.

“Anos atrás, o cultivo de acerola em Petrolina trazia um retorno [comercial] mais satisfatório porque tinha um baixo custo de produção. Porém, de uns tempos para cá houve uma alta da mão-de-obra, uma baixa procura pela fruta, uma redução de preços e, consequentemente, a diminuição dos lucros para o agricultor”, avalia o levantamento.

Números causaram um efeito dominó

Segundo a presidente do Sintraf, Isália Damacena, a entidade prevê uma melhora com relação aos preços das próximas safras, no entanto, pelo motivo errado: recentemente muitos produtores erradicaram suas áreas de acerola, o que também reduzirá em breve a disponibilidade da fruta.

“Estimamos que até o início do ano passado, 3.422 agricultores familiares produziam acerola no município, desde os projetos irrigados Nilo Coelho, Maria Tereza e Bebedouro até as áreas de sequeiro como Pontal Perenizado e assentamentos. Mas de lá para cá, tivemos uma média de 500 pessoas migrando para outras culturas”, diz Isália.

O levantamento explica que para um produtor de acerola cobrir seu investimento ele leva pelo menos um ano e meio, e para conseguir uma rentabilidade terá de cuidar da plantação por três anos. Após a colheita, o fruticultor comercializa seu produto para as feiras livres, alimentação escolar, bem como atravessadores, que distribuem o grosso da produção petrolinense para capitais a exemplo de Fortaleza, Teresina, Aracaju e Salvador, além de cidades como Feira de Santana, Ubatã, Ibirataia, Novas Flores e Ilhéus.

“São bons mercados que se chegarmos a perdê-los, trarão ainda mais prejuízos para a cultura da acerola em Petrolina”, alerta a sindicalista. A ideia do Sintraf agora é utilizar esses dados para reivindicar políticas públicas de fomento junto a autoridades do Vale do São Francisco e pleitear assistência técnica e descontos de tarifas para os agricultores familiares diante das instituições federais, estaduais e do município.

Fonte: Com informações do Jornalista Jacó Viana



Compartilhar no Whatsapp



Terça-feira, 09 de Julho de 2019
Agricultura

O Território Chapada Diamantina cada vez mais é reconhecido como um espaço com diversas possibilidades de produção de produtos saudáveis e sustentáveis, como café, morango, uva, vinhos, lúpulo e óleos essenciais. Para verificar a possibilidade de alianças produtivas entre a agricultura familiar da Bahia com o setor privado, gestores da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) visitaram empreendimentos produtivos no município de Morro do Chapéu, no último fim de semana.

O titular da SDR, Josias Gomes, afirmou que ficou surpreso com a diversidade de produtos cultivados na região. “Queremos levar esses exemplos pra que outros produtores da Bahia possam produzir com a mesma qualidade. O Governo da Bahia é parceiro dos agricultores e Morro do Chapéu mostra que possui alternativas importantes para fortalecer a economia do estado”.

A equipe contou com presença do chefe de gabinete da SDR, Jeandro Ribeiro, do assessor Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Ivan Fontes, do superintendente da Agricultura Familiar (Suaf), Ademilson da Rocha (Tiziu) e do diretor da Superintendência Baiana de Assistência Técnica (Bahiater), Márcio Hirata.

A programação contou com uma visita à plantação de morangos e tomates do Sítio Arcanjo, de lúpulo, de insumos para óleos essenciais e a um produtor de queijos. O Governo do Estado só por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela CAR/SD, está investindo R$9,5 milhões no Território Chapada Diamantina. São 1.242 famílias beneficiadas com investimentos em 30 empreendimentos em diversas cadeias produtivas.

Para o assessor da CAR, Ivan Fontes, a visita a essas unidades deixa a convicção de que é necessário criar arranjos institucionais: “Esses arranjos vão ajudar a potencializar essas atividades produtivas, articulando assistência técnica, crédito, acesso a mercados, dentre outras demandas”.

Fonte: As informações são da SDR



Compartilhar no Whatsapp



Domingo, 09 de Junho de 2019
Agricultura

Em Irecê, no centro norte baiano, o tomate rasteiro para mesa – cultivado na região –foi comercializado, entre março e maio deste ano, a R$ 68,53/cx de 30 kg, alta de 176% frente a 2018 (quando foi negociado a R$ 24,82/cx), conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De acordo com agentes do setor, este cenário reflete a menor oferta de frutos na região de Irecê.

Ainda segundo o Cepea, a elevada incidência de traça, os produtores estão com dificuldades na produção: a produtividade está entre 200 a 250 cxs/mil pés, valores considerados baixos, se comparados às 300 cxs/mil pés que a maioria colhe normalmente.

O tomate rasteiro para mesa, cultivado em Irecê (BA), foi comercializado, entre março e maio deste ano, a R$ 68,53/cx de 30 kg, alta de 176% frente a 2018 (quando foi negociado a R$ 24,82/cx). Diante disso, alguns tomaticultores têm migrado para outras culturas, como a cebola – fato confirmado pelas revendas, as quais comercializaram menos sementes.

Embora seja cultivado durante todo o ano, os produtores locais não acreditam que possa haver uma compensação de área nos demais meses deste ano.

Fonte: Central Notícia



Compartilhar no Whatsapp



Terça-feira, 04 de Junho de 2019
Agricultura

O preço da cebola em Irecê (BA) teve alta expressiva nesta semana em decorrência da melhora da qualidade. Após os problemas de produção no início da safra (abril), o índice de descarte se manteve baixo nos últimos dias, já que as chuvas cessaram na região e reduziram a incidência de fungos e bactérias.

A cebola foi negociada por R$ 1,58/kg, aumento expressivo de 55,4% frente à semana passada. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, o aumento da colheita nas demais regiões produtoras, como MG e GO, pode limitar as cotações.

Por outro lado, há uma expectativa de redução do volume ofertado no Nordeste a partir de meados de junho. O plantio da safra do segundo semestre se iniciou em maio e, segundo produtores, o clima está sendo favorável ao semeio.

Fonte: As informações são do site HF Brasil



Compartilhar no Whatsapp



Terça-feira, 09 de Abril de 2019
Agricultura

Colheita de cebola em América Dourada, na Região de Irecê (Foto: Gabriel Dantas)

No mês passado houve redução significativa da oferta nacional de cebola, fator que refletiu positivamente nas cotações da hortaliça.

De acordo com informações do site hf brasil, preço médio, em março, foi 23,7% superior em relação a fevereiro, na região de Irecê. O cenário, por sua vez, foi motivado pela redução dos estoques da safra 2018/19 em Ituporanga e Lebon Régis (SC), com previsão de encerramento em abril.

Ainda conforme a publicação, a colheita em Irecê estava prevista para se iniciar em março – mas, devido às chuvas, o ritmo das atividades foi afetado desde o dia 24 de março. O regime de precipitações se intensificou por influência da tempestade Iba, a qual se formou sobre o mar e afetou diversas regiões do País.

Quanto à qualidade dos bulbos, vale lembrar que a variedade híbrida não resiste a altos índices de umidade. Logo, além das cebolas que já foram afetadas, cebolicultores estão receosos em relação à qualidade da hortaliça no futuro.

Fonte: Central Notícia



Compartilhar no Whatsapp



Sexta-feira, 01 de Março de 2019
Agricultura

No final do mês de fevereiro de 2019, o baixo volume de tomates rasteiros nas praças nordestinas favoreceu as cotações em Irecê (BA). Na parcial de fevereiro (1º a 22/02), o tomate foi comercializado à média de R$ 38,30/cx, alta de 121% frente a janeiro, quando as cotações estavam em R$ 17,30/cx.

O motivo da oferta reduzida é que, além de o Agreste Pernambucano ainda estar no início da colheita, as roças de Irecê tiveram significativas perdas de produtividade, devido ao clima seco. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), as chuvas de janeiro acumularam apenas 25,4 mm, valor 78% menor que a normal climatológica da região (de 117,2 mm).

A baixa umidade, atrelada às altas temperaturas, prejudicou o desenvolvimento das plantas e favoreceu a incidência de traça-do-tomateiro. Segundo colaboradores, as produtividades médias atuais são de 200 cxs/mil plantas, quando o normal para a região seria de 250 cxs/mil plantas. Além disso, na semana passada (18 a 22/02), as chuvas interromperam as atividades de colheita em alguns dias, favorecendo ainda mais as cotações, as quais ficaram na média de R$ 47,75/cx – 15,81% superiores às da semana passada.

Fonte: Da redação com informações do Cepea



Compartilhar no Whatsapp



Sábado, 23 de Fevereiro de 2019
Agricultura

A colheita de cebolas teve início na região de Irecê e no Vale do São Francisco (BA/PE) na semana passada (18 a 22/02). Até o momento, a procura pela hortaliça é alta, já que a qualidade dos bulbos está satisfatória nessas praças.

Durante o plantio, o clima foi propício (regime de chuvas favorável) ao bom desenvolvimento dos bulbos. Assim, os pedidos de compradores nordestinos por outros estados se reduziram, afetando as vendas dos cebolicultores do Sul.

Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, as cebolas baianas já estão sendo encomendadas pelo Ceagesp, dado sua boa qualidade.

A média dos preços ao produtor, em Irecê, ficou em R$ 1,38/kg na semana passada. Para as próximas semanas, é esperado aumento do volume ofertado na região baiana, podendo gerar queda nas cotações nacionais.

Fonte: Central Notícia com informações do Cultura & Realidade



Compartilhar no Whatsapp



Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2019
Agricultura

A primeira operação do ano para remoção de milho dos estoques do governo federal para atender pequenos criadores de animais será realizada no próximo mês (4/2), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). São 13,2 mil toneladas destinadas a estados das regiões Norte e Nordeste.

O grão está estocado em armazéns localizados em municípios de Mato Grosso e será distribuído para unidades da Conab em Maceió e Palmeira dos Índios/AL (1.700 t), Manaus/AM e Boa Vista/RR (700 t), Iguatu, Maracanaú, Russas, Sobral e Tauá/CE (4.620 t), Campo Maior, Parnaíba e Teresina/PI (4.862 t) e Natal e João Câmara/RN (1.400 t).

Para habilitação, o proponente deve cumprir o Regulamento para Contratação de Serviços de Transportes da Conab e instruções do aviso. Os embarques deverão iniciar em 48 horas após a convocação realizada pela Conab e os embarques diários nas unidades onde estão estocados os grãos deverão ser realizados em quantidades compatíveis com as capacidades diárias de recepção nas unidades de destino.

O edital do Aviso de Frete Nº 008/2019 já está disponível no site da Conab, devendo ser observado o cronograma e demais instruções nele contidas.

Fonte: Conab



Compartilhar no Whatsapp