Colheita de milho em uma propriedade rural no município de Uibaí – Foto: Central Notícia
A colheita de milho na região de Irecê já começou, e a expectativa é de que sejam colhidas cerca de 1 milhão de sacas, crescimento de mais 80% em relação ao ano passado.
De acordo com a agrônoma do Projeto Bahia Produtiva, do Governo do Estado, Zene Vieira, que acompanha os agricultores, a expectativa é que haja aumento de 80% na produção em relação ao ano passado: “Este ano teremos uma colheita maior do que nos últimos 12 anos. Na região de Irecê, a gente deve ter uma safra de aproximadamente 1 milhão de sacas”.
Segundo apurou a reportagem, a saca do cereal está sendo comercializada por R$ 39 na região.
Com a promessa de ser a maior colheita de milho dos últimos anos, agricultores e agricultoras familiares começaram a colheita do milho no mês passado, seguem até agosto.
Assista ao vídeo gravado pelo o internauta Reinilson Carvalho, que registrou o momento da colheita de milho em uma propriedade rural no município de Uibaí.
Vídeo:
Fonte: Central Notícia
Colheita de cebola em América Dourada, na Região de Irecê
Os preços da cebola caíram em todo o país por a causa da intensificação da colheita na Região de Irecê (BA), Vale do São Francisco (BA/PE), Triângulo Mineiro e início das atividades em Cristalina (GO). Com isso, a oferta nacional do produto se elevou, derrubando os preços.
Segundo o site hfbrasil, no Cerrado, o volume ainda não é expressivo, mas deve aumentar a partir desta segunda quinzena de junho, principalmente por conta da intensificação em São Gotardo (MG).
O aumento da oferta no Vale e em Irecê recuou as cotações em 15,2% e 12,6%, respectivamente, mas ainda fecharam em níveis elevados: R$ 65,75 e R$ 69,5/sc de 20 kg.
Na região, somente João Dourado, América Dourada e Cafarnaum produzem, por ano, mais 35 mil toneladas, ajudando a transformar a Bahia no segundo maior produtor brasileiro de cebola.
Ainda de acordo com o site, nesta semana, atacadistas da Ceagesp registraram predominância de bulbos brasileiros comparado aos internacionais (argentino e europeu), reflexo da intensificação das colheitas domésticas.
Fonte: Central Notícia
Produtores de Ituporanga (SC) relataram maior envio de cebolas catarinenses para o Nordeste, que está praticamente sem o bulbo diante do período de entressafra. Este cenário favoreceu o escoamento de mercadoria de Ituporanga, que fechou as cotações em R$ 0,92/kg nesta semana, reação de 9,2%. Além do baixo volume nordestino, o produto apresenta baixa qualidade, favorecendo a entrada das mercadorias do Sul. A expectativa para março é que as cotações permaneçam nesses patamares até a intensificação da colheita nordestina, em meados de abril.
Produtores baianos devem iniciar a retirada dos bulbos em abril e o pico é esperado para maio. O plantio em Irecê (BA) deu uma reduzida nesta semana (24 a 28/02) devido ao receio de produtores em competir com o Cerrado (Triângulo Mineiro e Cristalina/GO). No Vale do São Francisco (BA/PE), o volume também segue insuficiente para o abastecimento local, tornando-se necessária a compra dos bulbos do Sul.
Fonte: Hf Brasil/ Irecê Agrícola
2 mil sacas de cebola foram para o lixo – Foto: Montagem/CN
Um produtor do município de Cafarnaum, na região de Irecê, plantou e colheu, mas não conseguiu comercializar uma lavoura de cebolas.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, um produtor que preferiu não ter o nome divulgado, descartou milhares de cabeças de cebolas que ficaram espalhadas pelo chão nas imediações de um ‘lixão’ da cidade. No áudio, o irrigante reclama do custo para se produzir uma tarefa da hortaliça e o preço baixo para comercialização, que está em torno de R$ 3 a R$ 4 reais a saca de 20 quilos.
O Central Notícia entrou em contato com fontes ligadas ao setor agrícola em Cafarnaum, que confirmaram que o quilo de cebola realmente caiu muito nos últimos dias. “ Aqui existem muitos pequenos, médios e grandes produtores e as áreas cultivadas só vêm aumentando a cada ano. Por outro lado, têm muitos atravessadores. Muita cebola no mercado, a tendência do preço é cair mesmo. Aqui em Cafarnaum é comum o descarte de caminhões de cebola quando o preço não compensa”, disse Leandro Barreto.
No vídeo, que possivelmente foi divulgado há cerca de uma semana, 2000 sacas do produto foram para o mato, ou seja, 40 toneladas.
A reportagem conversou, também, com compradores de cebola, em Irecê. Alguns disseram que o preço da saca de 20 quilos está oscilando entre R$ 8 e R$ 12 reais, mas isso depende da qualidade da cebola. Se o produto for ruim, nem comprador o irrigante vai encontrar.
Fonte: Central Notícia
Um pedido de apoio para os agricultores da lavoura de mamão em Utinga, município da Chapada Diamantina, foi feito na última terça-feira (16) à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) pela Secretaria Municipal de Agricultura (SMA). As informações dão conta de que as plantações estão sofrendo com uma doença chamada ‘mosaico do mamão’, ou mancha anelar. Essa doença é uma das mais sérias do mamoeiro. É causado por um vírus e é transmitido pelo pulgão, inseto que se instala nas ervas daninhas que crescem em volta dos pés.
O pulgão carrega o vírus causador do mosaico e quando pica o mamoeiro doente, ele adquire o vírus, vai para outras plantas e transmite para os pés sadios. Os primeiros sintomas aparecem nas folhas, que começam a ficar deformadas, com manchas mais claras, por isso o nome de mosaico. Outro sintoma aparece no talo, tipo uma estria, e nos frutos, em formato de anel. Às vezes, os frutos estão aparentemente saudáveis, mas a lavoura já está comprometida. Quando o mosaico é detectado, não tem jeito, a única solução é cortar as árvores.
Segundo a SMA, o mamão tem sido um produto forte na agricultura local. “O cuidado da secretaria é no sentido de dar o maior suporte possível aos nossos produtores rurais”, afirmou o órgão em nota. O pedido é que a Adab possa ir aos locais com suspeita da doença, verificar e tomar as providências cabíveis. Inclusive a administração municipal do prefeito Joyuson vieira (PSL) disponibilizou, de imediato, veículos, combustível e o que mais for preciso para essa verificação. Os agricultores de Utinga aguardam a posição da Adab.
Fonte: Com informações do Jornal da Chapada
O produtor de acerola do interior de Pernambuco gastou em média R$ 5 mil por hectare para implantar a fruta na última safra 2018/2019. O levantamento foi realizado pelo Sindicato dos Agricultores Familiares de Petrolina (Sintraf). Em termos mais usuais, o agricultor teve que produzir pelo menos 250 caixas por hectare na média para cobrir os custos com o fruto.
Levando em consideração o preço médio de R$ 20 por caixa, a mão-de-obra de R$ 9 por cada colheita, o custo da irrigação e os tratos culturais (adubação, capinação e fertilização), a entidade calcula que o produtor tirou uma rentabilidade de 4,00 caixas por hectare.
“Anos atrás, o cultivo de acerola em Petrolina trazia um retorno [comercial] mais satisfatório porque tinha um baixo custo de produção. Porém, de uns tempos para cá houve uma alta da mão-de-obra, uma baixa procura pela fruta, uma redução de preços e, consequentemente, a diminuição dos lucros para o agricultor”, avalia o levantamento.
Números causaram um efeito dominó
Segundo a presidente do Sintraf, Isália Damacena, a entidade prevê uma melhora com relação aos preços das próximas safras, no entanto, pelo motivo errado: recentemente muitos produtores erradicaram suas áreas de acerola, o que também reduzirá em breve a disponibilidade da fruta.
“Estimamos que até o início do ano passado, 3.422 agricultores familiares produziam acerola no município, desde os projetos irrigados Nilo Coelho, Maria Tereza e Bebedouro até as áreas de sequeiro como Pontal Perenizado e assentamentos. Mas de lá para cá, tivemos uma média de 500 pessoas migrando para outras culturas”, diz Isália.
O levantamento explica que para um produtor de acerola cobrir seu investimento ele leva pelo menos um ano e meio, e para conseguir uma rentabilidade terá de cuidar da plantação por três anos. Após a colheita, o fruticultor comercializa seu produto para as feiras livres, alimentação escolar, bem como atravessadores, que distribuem o grosso da produção petrolinense para capitais a exemplo de Fortaleza, Teresina, Aracaju e Salvador, além de cidades como Feira de Santana, Ubatã, Ibirataia, Novas Flores e Ilhéus.
“São bons mercados que se chegarmos a perdê-los, trarão ainda mais prejuízos para a cultura da acerola em Petrolina”, alerta a sindicalista. A ideia do Sintraf agora é utilizar esses dados para reivindicar políticas públicas de fomento junto a autoridades do Vale do São Francisco e pleitear assistência técnica e descontos de tarifas para os agricultores familiares diante das instituições federais, estaduais e do município.
Fonte: Com informações do Jornalista Jacó Viana
O Território Chapada Diamantina cada vez mais é reconhecido como um espaço com diversas possibilidades de produção de produtos saudáveis e sustentáveis, como café, morango, uva, vinhos, lúpulo e óleos essenciais. Para verificar a possibilidade de alianças produtivas entre a agricultura familiar da Bahia com o setor privado, gestores da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) visitaram empreendimentos produtivos no município de Morro do Chapéu, no último fim de semana.
O titular da SDR, Josias Gomes, afirmou que ficou surpreso com a diversidade de produtos cultivados na região. “Queremos levar esses exemplos pra que outros produtores da Bahia possam produzir com a mesma qualidade. O Governo da Bahia é parceiro dos agricultores e Morro do Chapéu mostra que possui alternativas importantes para fortalecer a economia do estado”.
A equipe contou com presença do chefe de gabinete da SDR, Jeandro Ribeiro, do assessor Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Ivan Fontes, do superintendente da Agricultura Familiar (Suaf), Ademilson da Rocha (Tiziu) e do diretor da Superintendência Baiana de Assistência Técnica (Bahiater), Márcio Hirata.
A programação contou com uma visita à plantação de morangos e tomates do Sítio Arcanjo, de lúpulo, de insumos para óleos essenciais e a um produtor de queijos. O Governo do Estado só por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela CAR/SD, está investindo R$9,5 milhões no Território Chapada Diamantina. São 1.242 famílias beneficiadas com investimentos em 30 empreendimentos em diversas cadeias produtivas.
Para o assessor da CAR, Ivan Fontes, a visita a essas unidades deixa a convicção de que é necessário criar arranjos institucionais: “Esses arranjos vão ajudar a potencializar essas atividades produtivas, articulando assistência técnica, crédito, acesso a mercados, dentre outras demandas”.
Fonte: As informações são da SDR
Em Irecê, no centro norte baiano, o tomate rasteiro para mesa – cultivado na região –foi comercializado, entre março e maio deste ano, a R$ 68,53/cx de 30 kg, alta de 176% frente a 2018 (quando foi negociado a R$ 24,82/cx), conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
De acordo com agentes do setor, este cenário reflete a menor oferta de frutos na região de Irecê.
Ainda segundo o Cepea, a elevada incidência de traça, os produtores estão com dificuldades na produção: a produtividade está entre 200 a 250 cxs/mil pés, valores considerados baixos, se comparados às 300 cxs/mil pés que a maioria colhe normalmente.
O tomate rasteiro para mesa, cultivado em Irecê (BA), foi comercializado, entre março e maio deste ano, a R$ 68,53/cx de 30 kg, alta de 176% frente a 2018 (quando foi negociado a R$ 24,82/cx). Diante disso, alguns tomaticultores têm migrado para outras culturas, como a cebola – fato confirmado pelas revendas, as quais comercializaram menos sementes.
Embora seja cultivado durante todo o ano, os produtores locais não acreditam que possa haver uma compensação de área nos demais meses deste ano.
Fonte: Central Notícia
O preço da cebola em Irecê (BA) teve alta expressiva nesta semana em decorrência da melhora da qualidade. Após os problemas de produção no início da safra (abril), o índice de descarte se manteve baixo nos últimos dias, já que as chuvas cessaram na região e reduziram a incidência de fungos e bactérias.
A cebola foi negociada por R$ 1,58/kg, aumento expressivo de 55,4% frente à semana passada. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, o aumento da colheita nas demais regiões produtoras, como MG e GO, pode limitar as cotações.
Por outro lado, há uma expectativa de redução do volume ofertado no Nordeste a partir de meados de junho. O plantio da safra do segundo semestre se iniciou em maio e, segundo produtores, o clima está sendo favorável ao semeio.
Fonte: As informações são do site HF Brasil
Colheita de cebola em América Dourada, na Região de Irecê (Foto: Gabriel Dantas)
No mês passado houve redução significativa da oferta nacional de cebola, fator que refletiu positivamente nas cotações da hortaliça.
De acordo com informações do site hf brasil, preço médio, em março, foi 23,7% superior em relação a fevereiro, na região de Irecê. O cenário, por sua vez, foi motivado pela redução dos estoques da safra 2018/19 em Ituporanga e Lebon Régis (SC), com previsão de encerramento em abril.
Ainda conforme a publicação, a colheita em Irecê estava prevista para se iniciar em março – mas, devido às chuvas, o ritmo das atividades foi afetado desde o dia 24 de março. O regime de precipitações se intensificou por influência da tempestade Iba, a qual se formou sobre o mar e afetou diversas regiões do País.
Quanto à qualidade dos bulbos, vale lembrar que a variedade híbrida não resiste a altos índices de umidade. Logo, além das cebolas que já foram afetadas, cebolicultores estão receosos em relação à qualidade da hortaliça no futuro.
Fonte: Central Notícia
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