Terça-feira, 12 de Março de 2024
BRASIL

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta 2ª feira (3.jul.2023) a lei que reforça a igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. A proposta foi apresentada pelo próprio presidente em 8 de março deste ano, durante celebração do Dia Internacional da Mulher. Foi então aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado.

No evento, Lula também sancionou a lei que garante, no programa Bolsa Atleta, a manutenção do pagamento a gestantes ou puérperas e a mudança no Estatuto da Advocacia que inclui o assédio moral, o assédio sexual e a discriminação entre as infrações ético-disciplinares na competência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

“Tem governo que faz cumprir a lei e governo que não. Nosso governo vai fazer cumprir, porque nós temos fiscalização, o Ministério do Trabalho, da Mulher, e tudo isso tem que funcionar em beneficio do cumprimento da lei”, discursou Lula.

O presidente defendeu a punição para casos de descumprimento. “A gente pode ter empresário que cumpre e que não cumpre. Neste governo, o empresário que não cumprir vai ter que enfrentar a legislação brasileira”.

Na cerimônia, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse que a aprovação da lei de igualdade salarial é fruto da luta histórica das mulheres. “Nós aguardamos por este dia há pelo menos 80 anos. Em plena 2ª década do século 21, a mulher ainda recebe em média
22% a menos do que o homem. E as mulheres negras recebem menos da metade do salário dos homens brancos.

Essa realidade precisa mudar. E ela muda a partir de hoje”. Segundo Gonçalves, a lei traz uma grande inovação, que é o relatório de transparência, que torna mais eficaz o processo de fiscalização e leva informações necessárias às trabalhadoras sobre as remunerações.

ENTENDA A NOVA LEI

Na teoria, a igualdade salarial entre os sexos já é garantida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas nem sempre é cumprida.

O projeto de lei n° 1085/23 visa a tornar obrigatória a igualdade de remuneração entre homens e mulheres que exercem a mesma tunção e altera a CLT. Com a legislação, em caso de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, a vítima pode pedir indenização por danos morais mesmo depois de o empregador realizar o pagamento.

Além disso, no caso de descumprimento da lei, a multa será de 10 vezes o valor do novo salário devido pelo empregador. Será ainda elevado ao dobro em caso de reincidência.

De acordo com o texto do projeto, serão estabelecidas ainda medidas para garantir o cumprimento da lei: mecanismos de transparência salarial; melhora na fiscalização; canais específicos para denúncias; programas de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho; e incentivo à capacitação e à formação de mulheres para o ingresso, a permanência e a ascensão no mercado de trabalho.

Fonte: As informações são do site Poder 360.



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Terça-feira, 12 de Março de 2024
BRASIL

Foto: Reprodução

O Distrito Federal ultrapassou a marca de 100 mortes por dengue em 2024. De acordo com dados do InfoSaúde, portal de informações da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), atualizado às 15h30 desta segunda-feira (11/3), a capital federal já confirmou 109 mortes pela doença no ano.

Ainda de acordo com o portal, outros 52 óbitos estão em investigação e mais de 137,5 mil casos prováveis já foram registrados.

Com a atualização, o DF ultrapassa a soma dos casos de dengue registrados nos últimos 19 anos na capital federal. Segundo a série histórica, entre 2000 e 2019, foram registrados 125.703 casos da doença.

O DF é a unidade com maior incidência da doença no país. Pelo último boletim epidemiológico, já são mais de 120 mil casos prováveis da doença no DF, sendo um dos locais de maior preocupação para o Ministério da Saúde.

A incidência da doença é alta em 28 regiões administrativas. O ranking, em ordem pelos que mais registraram casos, é: Brazlândia, seguida por Estrutural, Varjão, Sol Nascente/Pôr do Sol, Santa Maria, Ceilândia, São Sebastião, Fercal, Sobradinho I, Gama, Arapoanga, Itapoã, Riacho Fundo I, Candangolândia, Sobradinho II, Taguatinga, Vicente Pires, Guará, Cruzeiro, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Lago Norte, Planaltina, Samambaia, Plano Piloto, Água Quente, Riacho Fundo II, Recanto das Emas e SIA.

Fonte: As informações são do site Metrópoles.



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Sexta-feira, 08 de Março de 2024
BRASIL

Foto: Marcelo Casal/ Agência Brasil 

Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última quarta-feira (6). Pela segunda vez, a modalidade superou a marca de 170 milhões de transações em 24 horas.

Somente no último dia 6, foram feitas 178,686 milhões de transferências via Pix para usuários finais. A alta demanda não comprometeu o funcionamento do Pix. Segundo o BC, os sistemas funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia.

O recorde anterior tinha sido registrado em 20 de dezembro, com 178,091 milhões de transações num único dia.

Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de fevereiro, 160,83 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 146,95 milhões eram pessoas físicas; e 13,88 milhões, pessoas jurídicas. Em janeiro, segundo os dados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 1,82 trilhão movimentados por mês.

Fonte: Agência Brasil



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Quinta-feira, 07 de Março de 2024
BRASIL

Foto: Agência/AL-BA

O Complexo Eólico Novo Horizonte (BA), primeiro empreendimento no Brasil da Pan American Energy (PAE), empresa global de energia, acaba de iniciar a operação comercial de três dos dez parques que compõem o empreendimento. No fim de 2023, a empresa recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para realização dos testes, contribuindo para o Brasil bater a marca de 1.000 usinas eólicas. Neste mês de fevereiro, os três parques já começaram a rodar comercialmente, antecipando o prazo inicialmente previsto.

Em fase final de construção, com aproximadamente 90% das obras realizadas, mais de 77 aerogeradores montados e sete dos dez parques concluídos, o complexo eólico terá 423 MW de capacidade instalada, energia suficiente para abastecer cerca de 1 milhão de residências brasileiras, números que o colocam entre as usinas eólicas mais importantes do país. A previsão é que as obras dos últimos três parques sejam concluídas em breve e que todo o complexo esteja operando comercialmente em meados de 2024.

“Contamos com uma equipe altamente qualificada, que reuniu em torno de 2,6 mil profissionais no pico das obras. Desde a concepção do projeto e as etapas de engenharia civil, com aquisição e montagem de equipamentos e máquinas, temos adotado as melhores práticas de mercado, contemplando como padrão componentes de última geração, incluindo sistemas de proteção e controle, para fornecer energia limpa e sustentável de forma segura para todos os brasileiros”, destaca Alejandro Catalano, diretor geral da PAE no Brasil.

Sistema de transmissão é energizado

Recentemente, a PAE também concluiu importante etapa para o escoamento da energia gerada pelo complexo, com a energização do sistema de transmissão do empreendimento. As obras para a instalação duraram apenas 10 meses, tempo desafiante diante da grandiosidade do projeto.

O sistema de transmissão compreende uma subestação coletora própria chamada Novo Horizonte, com 79 km de linhas de transmissão (500 kV), além da ampliação de uma subestação já existente, que conecta o complexo ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

O empreendimento, que envolveu R$ 3 bilhões em investimentos (R$ 1,2 bilhão obtidos por meio de empréstimos do BNDES e do Banco do Nordeste), está localizado em seis municípios baianos: Novo Horizonte, Ibitiara, Boninal, Piatã, Brotas de Macaúbas, e Oliveira dos Brejinhos, região central da Bahia, ocupando uma área de 2.700 hectares.

Sobre a PAE

A Pan American Energy é uma companhia energética global, protagonista do desenvolvimento energético da região e com presença em seis países: Argentina, Bolívia, Uruguai, Paraguai, México e Brasil. O grupo conta com mais de 21 mil empregados e fornecedores nos países onde opera. Com mais de 70 anos de experiência na indústria, é o principal produtor, exportador, empregador e investidor privado do setor energético na Argentina, onde, atualmente, tem três parques eólicos em operação. A companhia desenvolve sua atividade também em setores de upstream, midstream, downstream e power, gerando energia elétrica a partir de fontes renováveis e tradicionais.

Fonte: As informações são de assessoria.



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Quarta-feira, 06 de Março de 2024
BRASIL

Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve redução de 3,8% para 3,76% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta terça-feira (15), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a projeção da inflação permaneceu em 3,51%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.

Em janeiro, pressionada pela alta dos alimentos, a inflação do país foi 0,42%, abaixo do apurado em dezembro, de 0,56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o IPCA soma 4,51%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 11,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela quinta vez consecutiva, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. A segunda reunião do ano do Copom está marcada para 19 e 20 de março.

Em comunicado, o Copom indicou que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista “necessária para o processo desinflacionário”. O órgão informou que a interrupção dos cortes dependerá do cenário econômico “de maior prazo”.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 8,5% ao ano e se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Já a projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 1,75% para 1,77%. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro projeta expansão do PIB também em 2%, para os dois anos.

No ano passado, a economia brasileira cresceu 2,9%, de acordo com o IBGE. Em 2022, o PIB havia sido 3%. A alta em 2023 foi puxada pelo crescimento recorde de 15,1% do setor agropecuário, o maior avanço desde o início da série histórica da pesquisa, em 1995. Também apresentaram aumentos os setores da indústria (1,6%) e de serviços (2,4%).

No caso do dólar, a previsão de cotação está em R$ 4,93 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5.

Fonte: Agência Brasil



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Terça-feira, 05 de Março de 2024
BRASIL

Foto: Ricardo Stuckert / PR

De acordo com uma reportagem do Metrópoles, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta segunda-feira (4), não se opor ao trabalho do comércio aos domingos e feriados, mas disse ser necessário a criação de uma “nova categoria” com jornada e direitos diferenciados.

“Eu não sou contra trabalhador do comércio trabalhar de domingo. Muita gente só pode ir fazer compra no final de semana ou depois das 19h, 20h. Então, é normal ter uma nova modalidade de trabalho, que o trabalhador de comércio possa atender”, afirmou Lula, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

O Metrópoles aponta que o mandatário do país ainda afirmou que isso não siginifica obrigar o trabalhador a desempenhar atividades “todo sábado e domingo”. “Se você tem no setor hospitalar gente que trabalha como plantonista, a gente pode criar uma categoria dos comerciários para atender à demanda de usuário que quer ir no feriado prolongado, no fim de semana”, defendeu.

Ainda segundo o Metrópoles, na última semana, o governo adiou a decisão com relação ao trabalho do comércio aos domingos e feriados. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou que a portaria que tratará do assunto será debatida por mais 90 dias.

Agora, a Mesa Nacional de Negociação tripartite — que reúne governo, empregadores e empregados — tem 90 dias para dialogar e chegar a um acordo de como a determinação legal vai ocorrer. O governo tem defendido que o trabalho aos domingos e feriados deve ser decidido em convenção de trabalho e respeitar a legislação municipal, como diz a legislação federal, acrescenta o Metrópoles.

Fonte: Do site Bahia.ba



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Segunda-feira, 04 de Março de 2024
BRASIL

Foto: Ba.ba

O senador Jaques Wagner (PT), líder do governo no Senado, afirmou nesta segunda-feira (4) que, se aprovada neste ano, a reeleição para presidente, prefeito e governador poderá valer a partir de 2023.

O formato em discussão estabelece mandato de cinco anos consta e consta em três PECs (propostas de emenda à Constituição) em análise na Casa.

“Essa PEC, eu diria, tende a ser uma unanimidade. Acho que é um reconhecimento geral que a reeleição não foi um bom instituto para a política brasileira. Evidentemente que tem que se ver como é que você reintroduz a reeleição, pra você não ofender direitos ou expectativa de direitos. A tendência dos debates que a gente tem tido é jogar ela pra 2030”, declarou Wagner a jornalistas durante a inauguração Hospital Ortopédico do Estado, no Cabula, em Salvador.

“Há uma tese também da coincidência de todas as eleições, de vereador à de presidente da República, com a qual eu sou amplamente favorável. Não dá pra, de 2 em 2 anos ter eleição. Então que está se conformando são 5 anos de mandato, sem reeleição, podendo ou não ter coincidência de todas as eleições em um dia só”, avalia o senador.

“Teríamos cinco anos sem disputa política, podendo cuidar da gestão. E não vejo ninguém contra, não.”

Na semana passada, o senador expôs um racha no partido ao rebater uma fala da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que já classificou a ideia como “oportunista”, segundo o jornal O Globo.

“Por que é oportunista? Na proposta que está apresentada só os eleitos em 2030 ou em 2028 na eleição municipal, só esses estariam cerceados com o mandato de 5 anos. Quem se eleger em 2024 ou 2026 teria o direito de se eleger em 2028 ou 2030. Não está ceifando ninguém”, reagiu Wagner.

Fonte: Do site Bahia.ba



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Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2024
BRASIL

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou a manifestação pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo (25/2), como um ato “em defesa do golpe”. Em entrevista ao programa É Notícia, da RedeTV!, o petista reconheceu, porém, que a mobilização foi “grande”.

“Eles fizeram uma manifestação grande em São Paulo. Mesmo quem não quiser acreditar, é só ver a imagem. Como as pessoas chegaram lá, ‘é’ outros 500”, disse Lula, na entrevista que foi ao ar na noite desta terça-feira (27/2).

“Foi uma manifestação em defesa do golpe. É importante ficar atento porque essa gente está demonstrando que não está para brincadeira. Não só no Brasil, no mundo inteiro”, afirmou Lula.

Lula também comentou o pedido de anistia em relação aos presos do 8 de janeiro, feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o ato.

“Eles nem foram julgados ainda. Eles estão presos como garantia da paz e da ordem deste país. Ainda não descobriu quem mandou, financiou, porque houve uma tentativa de golpe”, pontuou o presidente.

“Como alguém começa a pedir anistia sem nem ser julgado? Tem que terminar o processo. As pessoas têm que ser ouvidas. O cidadão tá pedindo anistia antecipada”, criticou o petista, em referência a Bolsonaro.

Reações à manifestação

O governo Lula tem evitado comentar a manifestação bolsonarista do fim de semana. O presidente chegou a ser questionado sobre o ato em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (26/2), mas não respondeu.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, foi evasivo e disse: “Quem tem que fazer avaliação são eles”.

Já o chefe da Casa Civil, Rui Costa, por sua vez, afirmou que, “diante do que tinham divulgado e da força que tiveram no passado”, não tem surpresa.

“Surpresa se refere apenas ao conteúdo, à confissão dos crimes praticados. O Brasil inteiro ficou surpreso. Pela primeira vez na história, pessoas que cometeram eventos criminosos chamam evento em praça pública e, na praça pública, em frente à multidão, confessam o crime e vão além disso. Pedem perdão, anistia pelos crimes cometidos”, disse Costa.

Fonte: Metrópoles



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Sexta-feira, 23 de Fevereiro de 2024
BRASIL

Bolsonaro sai de casa em Brasília para depor na Polícia Federal — Foto: Adriano Machado/Reuters

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu à sede da Polícia Federal em Brasília nesta quinta-feira (22), mas ficou em silêncio diante dos investigadores que apuram uma suposta tentativa de golpe de Estado.

A informação de que o ex-presidente ficou em silêncio foi divulgada pelo advogado Fabio Wajngarten. Bolsonaro ficou menos de meia hora na sede da PF.

Em entrevista, Wajngarten disse que o ex-presidente "nunca foi simpático a qualquer tipo de movimento golpista".

"Esse silêncio [no depoimento] quero deixar claro que não é simplesmente o uso do exercício constitucional do silêncio, mas uma estratégia baseada no fato de que a defesa não teve acesso a todos os elementos por quais está sendo imputada ao presidente a prática de certos delitos", afirmou o advogado.

Wajngarten disse que a falta de acesso à delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e a mídias obtidas em celulares apreendidos de investigados "impedem que a defesa tenha um mínimo de conhecimento de por quais elementos o presidente é hoje convocado ao depoimento".

Em nota, a defesa do ex-presidente disse ainda que Bolsonaro não abre mão de prestar depoimento, o que fará assim que "seja garantido o acesso" solicitado. "Não sendo demais lembrar que jamais se furtou ao comparecimento perante a autoridade policial quando intimado", diz o comunicado.

Bolsonaro chega à PF para depoimento — Foto: Luis Nova/AP

Outros investigados

Além do ex-presidente, outros investigados compareceram à PF para prestar depoimento. Entre eles:

o ex-ministro e candidato a vice-presidente pelo PL nas eleições de 2022, Walter Souza Braga Netto

o presidente do PL, Valdemar Costa Neto

o ex-ministro de Segurança Institucional general Augusto Heleno

o ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência Mário Fernandes

o oficial do Exército Ronald Ferreira de Araújo Junior

e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier

ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira

o ex-ministro da Justiça Anderson Torres

A TV Globo apurou que, além de Bolsonaro, também ficaram em silêncio o general Augusto Heleno, Mario Fernandes, Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira, Braga Netto, Ronald Ferreira Junior.

Anderson Torres teria respondido a questionamentos, segundo apurou a GloboNews.

Por estratégia da PF, todos investigados tinham de depor ao mesmo tempo. Assim, a polícia tenta evitar que haja combinação de versões.

Os depoimentos fazem parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas. De acordo com as investigações, Bolsonaro e aliados se organizaram para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Parte da investigação envolve a realização de uma reunião ministerial em 5 de julho de 2022. Nela, Bolsonaro diz a ministros que eles não poderiam esperar o resultado da eleição para agir. Os advogados do presidente afirmam, no entanto, que ex-presidente nunca pensou em golpe.

Também foram chamados a depor:

Marcelo Costa Câmara (coronel do Exército)

Tércio Arnaud (ex-assessor de Bolsonaro)

Cleverson Ney Magalhães (coronel do Exército)

Bernardo Romão Correia Neto (coronel do Exército)

Bernardo Ferreira de Araújo Júnior.

Além disso, foram marcados depoimentos em outras cidades do país:

Rio de Janeiro: Hélio Ferreira Lima, ⁠Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, ⁠Ailton Gonçalves Moraes de Barros e ⁠Rafael Martins Oliveira;

São Paulo: Amauri Feres Saad e ⁠José Eduardo de Oliveira;

Paraná: Filipe Garcia Martins;

Minas Gerais: Éder Balbino;

Mato Grosso do Sul: Laércio Virgílio;

Espírito Santo: Ângelo Martins Denicoli;

Ceará: Estevam Theophilo (esse depoimento é o único marcado para sexta-feira).

Silêncio de Bolsonaro

A defesa do ex-presidente já tinha informado que ele ficaria calado no depoimento. Nos últimos dias, os advogados pediram duas vezes acesso aos autos da investigação.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou o acesso aos mandados da operação.

Os advogados do ex-presidente pediram, então, acesso às mídias digitais, como telefones, computadores, e à delação do ex-ajudante ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, mas Moraes não autorizou.

Nesta quarta, a defesa solicitou novamente acesso ao conteúdo das mídias. A alegação é de que é necessário "garantir a paridade de armas no procedimento investigativo".

Reunião ministerial

Entre as provas usadas para embasar a investigação está a gravação de uma reunião de Bolsonaro, ministros e militares em julho de 2022, quando ele ainda era presidente.

Segundo a Polícia Federal, o então presidente da República exigiu que seus ministros -- "em total desvio de finalidade das funções do cargo" – deveriam promover e replicar, em cada uma de suas respectivas áreas, todas as desinformações e notícias fraudulentas quanto à lisura do sistema de votação, com uso da estrutura do Estado brasileiro para "fins ilícitos e dissociados do interesse público".

Ainda de acordo com o documento da Polícia Federal, na reunião gravada, o então ministro chefe do GSI, general Augusto Heleno, afirmou que conversou com o diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para infiltrar agentes nas campanhas eleitorais, mas adverte do risco de se identificarem os agentes infiltrados.

Nesse momento, Bolsonaro -- possivelmente verificando o risco em evidenciar os atos praticados por servidores da Abin, segundo a PF -- interrompe a fala do ministro, determinando que ele não prossiga em sua observação, e que posteriormente "conversem em particular" sobre o que a Abin estaria fazendo.

O então ministro do GSI afirmou de forma categórica que deveriam agir contra determinadas instituições e pessoas. E que uma virada de mesa deveria ocorrer antes das eleições.

"Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa, é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa, é antes das eleições. Depois das eleições, será muito difícil que tenhamos alguma nova perspectiva", disse Heleno.

Em outro momento da reunião, Bolsonaro afirmou que "o plano B, tem que botar em prática agora".

"Só pra gente prestar atenção. [...] A fotografia que pintar no dia 2 de outubro acabou, porra! Quer mais claro do que isso? Nós estamos fazendo a coisa certa, mas o plano B tem que botar em prática agora", afirmou Bolsonaro na ocasião.

Fonte: G1



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Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2024
BRASIL

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com a retomada das aulas na rede pública após o carnaval, os ministérios da Saúde e da Educação iniciaram nesta terça-feira (21) uma campanha de mobilização contra a dengue nas escolas.

A proposta é ampliar o combate ao mosquito Aedes aegypti e conscientizar a população sobre o aumento dos casos de dengue no país. A ação faz parte do Programa Saúde na Escola, reestruturado no ano passado.

Ao todo, serão 20 semanas de atividades em meio à comunidade escolar. A expectativa é de que 25 milhões de estudantes sejam orientados sobre o combate a arboviroses em mais de 102 mil instituições públicas de ensino.

Ao longo dos próximos meses, as escolas vão realizar atividades lúdicas sobre o tema, com gincanas, teatros educativos, oficinas criativas, palestras, murais da prevenção e concursos para engajar crianças, adolescentes e jovens no combate à dengue. O programa vai divulgar ainda guias educativos, podcasts, vídeos e lives com especialistas.

“Para que a gente possa, juntos, enfrentar algo que é grave e que afeta a vida das pessoas que é o problema da dengue”, destacou o ministro da Educação, Camilo Santana, durante o lançamento da ação em uma escola na região administrativa de Ceilândia, a 35 quilômetros do centro de Brasília.

“Essas ações precisam começar nas escolas”, completou, ao citar que “a força de mobilização dessa turma é muito forte”.

Problema histórico

“A dengue preocupa muito. É uma doença que nos afeta há mais de 40 anos. É um problema histórico no Brasil e em toda a América Latina”, avaliou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

“Este ano, temos vários sorotipos da dengue circulando, o que aumenta o número de casos, além do aumento do mosquito com as mudanças climáticas, calor excessivo, mudança nas chuvas e tudo o que estamos vivendo.”

“As causas são conhecidas. O que precisamos fazer é mostrar que somos capazes de enfrentar esse desafio e vencer, com essa grande mobilização nacional”, reforçou Nísia.

Segundo a ministra, a pasta reuniu nesta segunda-feira (20) mais de 4 mil agentes de endemias e agentes comunitários de saúde para discutir ações emergenciais para combate à doença. “Falo que os agentes são mensageiros da saúde, mas eles são, sobretudo, agentes. Levam a mensagem, mas estão atuando junto conosco.”

Dados do 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e do Levantamento de Índice Amostral (LIA) mostram que 75% dos criadouros do mosquito estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção.

Vacinação

Durante o evento, Nísia lembrou que crianças de 10 e 11 anos já podem ser imunizadas contra a dengue em algumas localidades do país onde a vacinação foi iniciada. Ao todo, 521 municípios foram selecionados pela pasta para receber as doses e distribuí-las entre crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos ao longo de todo o ano de 2024.

“Para as crianças que estão sendo vacinadas neste momento contra a dengue, estamos falando com os responsáveis e com toda a sociedade para que nós atualizemos a caderneta de vacinação das nossas crianças.”

“Não é só a dengue”, disse. “Temos muitas doenças que as vacinas evitam. Junto com o ministro Camilo, vamos estar em uma ação também de campanha pela vacinação e as escolas fazem parte desse trabalho”, concluiu.

Fonte: Ministério da Saúde



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