Domingo, 09 de Dezembro de 2018
Agricultura

A chuva tanto pedida pelos agricultores veio, mas, choveu demais. Na zona rural de Petrolina, no interior de Pernambuco, produtores de uva calculam os prejuízos, que, em seis dias de precipitação, já chegam a R$ 7 milhões e uma perda de 650 toneladas da fruta. Os pomares estão molhados, trabalhadores parados e os produtos perecendo.

Segundo cálculos do Sindicato dos Produtores Rurais do município (SPR), feitos a partir dos relatos dos fruticultores, há a estimativa de que 35% da produção de uva que estava pronta para colheita tenha sido comprometida com a chuva, que registrou uma média de 90 milímetros nas regiões de fazendas. “A maioria das variedades de uva não suporta tanta água”, comenta o gerente executivo da entidade, Flávio Diniz.

Flávio explica que os prejuízos dos últimos seis dias se concentram nas frutas que seriam colhidas para o consumo interno durante o Natal. Mas as consequências podem se estender para o próximo ano. “Os produtores já vêm se preparando há algum tempo para a safra 2019.1, só que a uva tem um ciclo, ela obedece a tratos culturais. E por conta da chuva poderá existir uma redução de produtividade”.

No Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, a Fazenda Ara Agrícola cultiva 175 hectares de uva de mesa e, nesse período de chuva, tinha 14 mil quilos da fruta para serem colhidos. De acordo com o gerente de campo da propriedade, Ivan Lopes, lá as perdas alcançam 40%. “A maioria era da variedade Crimson, um tipo de uva que não aguenta chuva, então elas apodreceram e nós estamos com uma perda aí de no mínimo R$ 50 mil”, disse. Na Ara Agrícola, apenas 20% do planejamento para esta semana foram executados.

“Quando contamos a diária com a mão de obra parada o prejuízo cresce mais ainda. O trabalhador rural não pode trabalhar durante a chuva; quando ela passa, eles também não podem entrar na área de plantação porque ela está molhada, e tudo isso só vai se acumulando”, afirmou Ivan.

 Enquanto isso, o gerente do SPR, Flávio Diniz, conta que os prejuízos na região só não são maiores porque os produtores já haviam colhido a maior parte da produção e começaram a tomar as providências para minimizar os prejuízos. “Eles vão agora se preocupar com um novo planejamento para atender as demandas da fruta em 2019, por conta desse período chuvoso”, finalizou ele.

Fonte: CLAS Comunicação & Marketing



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Segunda-feira, 24 de Setembro de 2018
Agricultura

A mamona é uma planta originária da Ásia meridional. Seu nome científico é Ricinus communis L. e faz parte da família das Euphorbiaceae. No Brasil, pode ser conhecida como mamoneira, rícino, carrapateira, bafureira, baga e palma-criste. Já na Inglaterra e nos Estados Unidos é denominada como "castor bean" e "castor seed". Trata-se de uma planta arbustiva com diferentes colorações de caule, folhas e cachos. Os frutos apresentam espinhos e as sementes possuem tamanhos, formatos e cores diferentes. Ela ainda é caracterizada como tóxica, devido à presença da proteína ricina, que mesmo em pequenas doses é mortal.

Mundialmente, o cultivo da mamona é destinado à extração do óleo da semente que é o mais importante constituinte da semente de mamona. Este também é conhecido como óleo de rícino que tem coloração de incolor a amarelo-dourado, espesso, oleoso, inodoro e insolúvel em água, mas solúvel em solventes orgânicos.

Fonte: Central Notícia com informações do Irecê Agrícola



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Segunda-feira, 10 de Setembro de 2018
Agricultura

Muito produtiva e de alto valor nutritivo, a alfafa (Medicago sativa) é uma das forrageiras mais indicadas para a engorda de animais. Aqui, o cultivo da planta tem como destino principal a produção de feno, que tem elevado valor comercial. Também é fornecida como silagem, alimento exclusivo a pasto ou como complemento na forma verde picada para a dieta de bovinos, equinos e caprinos.

A alfafa ainda é fonte natural de proteínas, minerais, carboidratos e vitaminas, usados na fórmula de rações para animais de estimação – mas não é exclusiva para criações. A planta tem utilização na indústria cosmética, com adoção de seu extrato na composição de cremes para redução de rugas, melhoria da pele e maciez dos cabelos, e na farmacêutica, na elaboração de medicamento para combate de distúrbios estomacais.

Com muitos benefícios à saúde, o broto da alfafa vem sendo apreciado como ingrediente de diversas receitas culinárias. Cru ou no preparo de diferentes pratos e bebidas, tem sabor leve e é muito nutritivo. O broto pode ser cultivado em sistema hidropônico, utilizando pouco espaço e demandando baixo investimento em equipamentos, sendo uma ótima alternativa para pequenos empreendimentos.

Como volumoso, o feno de alfafa é um produto com comércio garantido para quem tem disponível um espaço de terra para plantar e lucrar. Por ser de alta qualidade, ao ser adicionado nas refeições de rebanhos possibilita diminuir a quantidade de concentrado, em especial o farelo de soja, reduzindo os custos de produção. Quando fornecido aos animais em sistemas intensivos de produção de leite a pasto, apresenta muitas características favoráveis a sua recomendação.

Oriunda da Ásia, principalmente do Irã e do Afeganistão, a alfafa encontrou seu hábitat natural nas terras férteis da Europa e dos Estados Unidos, onde recebeu muitos recursos em pesquisa. Na América Latina, a cultura destaca-se na Argentina, Chile, Uruguai e, mais recentemente, no Brasil, podendo ser plantada na maior parte do território nacional, desde que seja irrigada e o solo bem drenado.

Os tratos culturais e o manejo, contudo, são importantes na persistência da plantação, definindo se é viável economicamente mantê-la por mais tempo, cuja vida útil é de três a cinco anos. O mais indicado para a alfafa tem sido o cultivo rotacionado, intercalando a cada ciclo de produção com uma gramínea, usualmente o milho.

Fonte: Irecê Agrícola



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Terça-feira, 04 de Setembro de 2018
Agricultura

A área é cultivada na localidade de Recife, no município de jussara, região de Irecê (Foto: Irecê Agrícola)

Pequenos agricultores do Sertão da Bahia apostaram no maracujá como fonte de renda e estão felizes com o resultado.

Entre ramos e folhas, o maracujá está pronto para ser colhido. A fruta é a principal fonte de renda, ainda de uma quantidade limitada de pequenos produtores da localidade de Recife, zona rural do município de Jussara, na região de Irecê.

O maracujá precisa de água pelo menos duas vezes por semana. Quando o período de chuva na região é satisfatório, a irrigação é natural, com água da chuva. Mas, habitualmente os agricultores precisam usar um sistema artificial que construíram para garantir a produtividade da lavoura.

A propriedade de João Marcos Nunes de Figueiredo, 22 anos, comporta em torno de 4 mil plantas, totalizando mais ou menos 1200 plantas por hectare em espaçamento de 3 m entre linhas e 3 m entre plantas (3m x 3m). As informações foram repassadas ao Central Notícia pelo Engenheiro Agrônomo Adle Mendes Novaes.

A irrigação da área é localizada, em forma de gotejamento e a água advinda de poço semi-artesiano, através do conjunto motor/bomba é bombeada até a área da irrigação para lavoura.

São colhidas até quatro safras no manejo do produtor, com uma média de produção de 2500 caixas de 16 kg na safra, totalizando 10 mil caixas no ano.

Cerca de 80% da produção é escoada para o Vale do São Francisco, Juazeiro/Petrolina e,  os outros 20% ficam nas feiras e quitandas da região de Irecê.

Toda área é acompanhada pelo  Engenheiro Agrônomo Adle Mendes Novaes, da empresa Biolchim, que dá o suporte de assistência técnica.

De acordo com Adle Mendes, na região de Irecê, o cultivo do maracujá gigante amarelo, em média grande escala ainda é pouco, porém, há uma outra área de tamanho expressivo, também em Jussara. A perspectiva é aumentar o tamanho da área no próximo semestre.

Fonte: Central Notícia



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